A Cidadela sem Sol
Prólogo
Björn, um Clérigo Humano, recebeu uma visão de seu deus Aléxios em que perto de uma vila chamada Carvalhal há uma cidadela perdida e que deveria ir para lá investigar um misterioso caso que a vila tinha envolvendo Goblins. Juntamente com outros quatro aventureiros Vorgathh, um Paladino Draconato, Kairon, o Bruxo Tiefling, Lórien, a Druida Elfo da Floresta e Lior, a Barda Halfling, chegaram até a vila e descobriram que a tribo goblin que infesta as ruínas próximas, chamada de Cidadela Sem Sol, embora ninguém saiba por que, vende um único pedaço de fruta mágica para o maior lance em Carvalhal uma vez a cada solstício de verão.
Eles têm feito isso nos últimos doze anos. Normalmente, a fruta é vendida por cerca de 50 PO, que é tudo o que os habitantes da vila conseguem juntar para pagar a um goblin. A fruta, aparentemente uma maçã de cor perfeita, cura quem sofre de alguma doença ou outro mal. Às vezes, plantam as sementes do centro de cada fruta, na esperança de gerar uma macieira encantada. Quando as sementes germinam na estação adequada, elas produzem uma massa de galhos retorcidos. Não muito depois de as mudas atingirem 60 centímetros de altura, elas são roubadas — sempre. Os habitantes da vila presumem que os goblins enviam ladrões para garantir o monopólio de frutas encantadas.
Sessão 1 - A chegada na Cidadela
Seguindo as instruções recebidas pelos habitantes da vila chegaram até uma ravina onde tinha uma pequena plataforma com uma corda pendurada onde descia para dentro da ravina. Após analisarem a corda perceberam que ela teria sido colocada ali recentemente, ao começarem a descer se depararam com 3 ratos gigantes e rapidamente lidaram com eles. Ao analisarem onde estavam viram que estavam em um mirante, havia pequenos restos de uma fogueira de, a mais ou menos, 1 semana com várias pegadas de humanoides, fazendo-os acreditar que é o caminho centro para os goblins e lá também havia uma escadaria que descia para dentro da escuridão.
Descendo as escadas chegaram a um pequeno cercado, onde havia a entrada para a cidadela. Rapidamente Björn e Lórien avistaram uma armadilha no chão onde impediram Vorgathh de cair em um buraco onde havia outro rato gigante. Com cuidado passaram a armadilha e adentraram na cidadela, rapidamente viram os cadáveres de 4 goblins, confirmando assim que estavam seguindo o caminho certo. Ao analisarem os cadáveres viram uma inscrição em dracônico que dizia Ashardalon, onde lembraram ser sobre um antigo dragão vermelho que havia incendiado uma floresta em uma região próxima. Ao fazerem uma breve exploração na sala que chegaram encontraram 2 caminhos para seguir. No primeiro deles encontraram uma porta onde havia uma fechadura de dragão e decidiram ir por outro caminho até encontrar a chave e depois voltar para aquele caminho.
Ao seguir o outro caminho encontraram com um kobold jovem com marcas de arranhão em seu corpo que estava chorando, ao acalmá-lo e conversar com ele descobriram que seu nome é Meepo e estava de vigia quando os goblins roubaram Calcryx, a dragonesa de seu clã. O grupo de aventureiros decide ajudar Meepo a recuperar Calcryx, com isso Meepo guia os aventureiros para Yusdrayl, a líder do clã de kobolds, durante o caminho ele gritou uma palavra em dracônico, o qual Vorgathh traduziu para o grupo que significava "coceguinhas". O grupo segue um corredor cheio e chega a frente de um altar quebrado e um trono feito com as partes quebradas do altar e nele está uma kobold sentada, e ao seu lado dois kobolds bem armados.
Sessão 2 - Calcryx, a Dragonesa
Chegando perto do trono, perceberam que havia mais um humano e um draconato encostado na parede ao lado, Jorge, um Bárbaro Humano e Durkosh, o Draconato. Durkosh se aproxima de Vorgathh e Kairon e em uma conversa rápida os convence em ajudar em uma missão paralela, assim os 3 saíram de dentro da cidadela. Com Jorge se juntando ao grupo e Vorgathh e Kairon se retirando, o grupo se encontra com Yusdrayl e negocia o resgate de Calcryx que foi roubada pelos goblins e são guiados pelo Meepo pelos corredores da cidadela até se aproximarem da parte que é do domínio dos goblins, durante a despedida do Meepo ao grupo Björn o convida a se juntar a procura por Calcryx e Meepo aceita.
A procura começa e o grupo já encontra algo misterioso, uma fonte com sua borda em semicírculo encostada na parede e uma estátua de dragão no centro, com uma análise da Lórien, ela logo percebe resquícios de magias na fonte, mas nada além disso. Enquanto isso acontecia, Björn começa analisar uma porta na lateral da sala, mas ao tentar abrir a porta, que estava trancada, acionou uma armadilha e por centímetros uma foice passa e não decepa seu braço. O grupo segue por um corredor e avistam várias portas entreabertas em seu caminho. Jorge da um passo a frente para analisar as portas, percebendo que eram celas de prisão e é atacado por um rato gigante, rapidamente Lior mata o rato e Björn com o auxílio de seu deus percebe a presença de outro rato em outra cela, com a Lórien fazendo a linha de frente, Lior rapidamente mata o rato com sua rapieira enquanto fala "eu não aguento mais matar ratos". No fim do corredor avistam mais uma fonte, bem semelhante a vista anteriormente, ao analisar esta nova fonte perceberam uma frase escrita em dracônico a qual dizia "que haja morte" ao verem essa frase escondida, Jorge retorna ver se também á uma frase na primeira fonte e viu a seguinte frase: "Que haja fogo". Após isso decidem explorar uma sala atrás da fonte e ao abrir a porta Jorge, num rápido relance visualiza 3 ratos gigantes e uma rata fêmea de mais de 2 metros de comprimento e quase tem seu braço mastigado para fora de seu corpo com o avanço da rata em sua direção, e entrando em fúria arranca a cabeça da rata com seu machado durante a luta contra os outros 3 ratos gigantes, Meepo e Jorge são derrubados em estado de quase morte, Lior realiza uma canção do sono e coloca os ratos para dormir e Björn rapidamente estabiliza o estado vital daqueles que foram derrubados enquanto os outros ratos são mortos um a um e o grupo aproveita a sala fechada que estava para realizar um descanso e se recuperar das lutas enfrentadas nesse primeiro dia de exploração.
No dia seguinte, adentraram mais a fundo do território dos goblins, explorando as salas, encontraram uma prisão improvisada onde resgataram 3 kobolds que retornaram para a vila dos kobolds para contar o ocorrido para Yusdrayl e também um gnomo chamado Erky Lenhas, entregaram alguns equipamentos para ele e ele se resolveu ajudar os aventureiros em sua busca. Realizando confrontos rápidos com os goblins chegaram em uma encruzilhada onde seguindo em uma porta estariam no meio da vila dos goblins, por um outro caminho chegavam em uma porta onde parecia dar em uma sala redonda "uma torre da cidadela" sugeriu Björn, ou arrombavam uma porta fechada que encontraram a qual Jorge falou "Aqui dentro ou tem alguma criatura forte, ou algum tesouro para todas as entradas para essa sala estarem trancadas". Depois de discutirem seus planos decidiram arrombar a porta, e logo viram uma sala com tesouros nela e ao adentrarem na porta são rapidamente surpreendidos por Calcryx, a dragonesa.
Sem sucesso nos diálogos, Jorge, entrando em fúria, fere gravemente Calcryx utilizando seu machado, Lórien assume a forma de tigre avança em direção dela. mas com os olhares fixos para Meepo e ignorando os danos causados em si mesma, Calcryx se posiciona e sopra uma baforada gélida em direção ao grupo, e, infelizmente, Lior, Jorge e Meepo acabaram sendo congelados por Calcryx. Björn, Erky Lenhas e Lórien conseguem nocautear a dragonesa sem muito esforço logo em seguida e levam seu corpo desacordado para Yusdrayl. Após detalhar o ocorrido para a líder do clã dos Kobolds, ela os declara amigos do clã com livre passagem pelas áreas dos Kobolds da cidadela e também entrega as recompensas combinadas no dia anterior aos sobreviventes do grupo. A quais foram 50 peças de ouro, uma chave com o formato de um dragão e 2 pergaminhos contendo as magias Armadura Arcana e Arrombar.
Os sobreviventes do grupo decidem se retirar da cidadela por um momento para se recuperarem dos danos físicos e mentais ocorridos e se reequiparem para a próxima parte de sua jornada.
Sessão 3 - Belak, o Proscrito
Após um dia de descanso e recuperação, Lórien e Björn se encontram em uma taverna com outras pessoas que estavam interessadas na Cidadela sem Sol e que se propuseram ajudar a completar a investigação na cidadela, Nyxara, uma Barda Tiefling e Toretto, um Patrulheiro Halfling com seu leal companheiro Opala, um grande cachorro. Após um tempo de conversa e planejamento, os novos integrantes do grupo explicam que seus objetivos são encontrar os dois filhos de Kerowyn Huclere, Telgen Huclere e Sharwyn Huclere, por 125 peças de ouro por cada anel dos filhos que recuperassem e o dobro caso o dono do anel estivesse vivo e com saúde.
O grupo retornando a Cidadela, começa por explorar uma sala secreta encontrada no início da cidadela por Opala, onde enfrentaram três esqueletos e recuperaram três flechas mágicas. E seguindo o caminho da porta com fechadura de dragão que aviam encontrado no início de sua jornada, agora com a chave. Seguem por um corredor onde haviam cristais mágicos quebrados na área norte e somente um inteiro na área sul, o grupo percebendo que o cristal que estava inteiro soava uma leve melodia, e ao ouvir com atenção, Nyxara não resistiu ao som e por um encanto começou a correr para fora da cidadela onde Björn a segura, enquanto Lórien destruiu o cristal com uma flecha e assim o encanto sobre Nyxara acabou. Na sessão seguinte do corredor, o grupo percebe uma armadilha de pressão no chão onde debateram se deveriam tentar pular por cima da armadilha ou tentar uma outra forma de passar pelo corredor, e, nesse meio tempo, perceberam que poderiam por uma pedra por baixo da placa de pressão para impedir que a armadilha se ativasse. Na sala seguinte ao corredor, encontram na área norte da sala uma grande estátua de um dragão e ao se aproximarem a estátua falou "Chegamos ao anoitecer sem sermos buscados; desaparecemos ao amanhecer sem sermos roubados. O que nós somos?", o grupo começou a debater o que deveriam fazer com essa informação e nesse debate Nyxara falou em voz alta a resposta do enigma "Estrelas" e com isso uma porta secreta abriu na área oeste da sala, onde rapidamente viram uma grande sala com 5 estátuas, 3 na área norte e 2 na sul e um espaço vazio onde deveria estar uma sexta estátua, na ponta oeste da sala uma grande porta, porém antes dela um fosso de estacas impedindo a passagem segura do grupo.
Enquanto investigavam a sala, perceberam um Quasit escondido onde deveria estar a sexta estátua, o grupo começa discutir como se aproximar e decide tentar conversar com ele, porém em um pequeno debate percebem que não sabem qual idioma um Quasit se comunica, até que decidem falar em infernal com o monstro, então Nyxara tentando seduzi-lo em infernal disse "Veja bem meu querido, nós somos praticamente parecidos, não seria um desperdício atacar alguém como eu?". Em resposta, o Quasit com uma cara de confuso fala em comum "eu não te entendo, ta maluca? Não falo infernal e estava ouvindo tudo que vocês discutiam" e começa a se preparar para um combate, e, como se por instinto, Opala correu em direção do Quasit quase o matando com uma mordida, e quando foi atingido, o Quasit ficou invisível e falou "Você quebrou o vínculo. Minha vigia sobre o sacerdote do dragão acabou!" e se afastou do grupo. Após esse combate, Lórien encontra uma pequena porta que levava a um caminho secreto que contornava o fosso e levava a sala do outro lado do fosso.
Esta sala era uma sala diferente das anteriores, o chão e as paredes era decorado com ladrilhos de mármore, em cada um dos cantos da sala haviam tochas com chamas verdes que incrivelmente continuavam acesas a não se sabe quanto tempo, e no centro da sala um grande sarcófago de mármore, esculpido com imagens de dragão e seis travas de ferro que prendiam a tampa do caixão. O grupo começou a debater se deveria ou não abrir o caixão e neste tempo começaram a ouvir risadas, Björn percebendo que o Quasit ainda estava por perto falou "é o corno da sala de antes que está invisível", neste momento a risada parou e em um próximo momento ao checar seu equipamento, Björn percebeu a ausência de algumas moedas de ouro de sua bolsa e veio em sua mente a seguinte mensagem "foi por ter me chamado de corno" seguidas de mais risadas. Após o debate, o grupo decide abrir ele e descobriram que ali repousava um troll enfraquecido por magia e travaram naquela câmara uma longa batalha contra ele e finalizando em vitória recuperaram alguns itens ornamentais de rituais e pergaminhos (Comando, Curar Ferimentos de 2º círculo, Infligir Ferimentos de 2º círculo e Raio Guiador de 2º círculo) do caixão, e para ter um repouso tranquilo se dirigem novamente para o acampamento dos kobolds, onde conversaram com Yusdrayl e discutiram os planos para seguir em frente. Yusdrayl conta ao grupo sobre Belak um homem que chegou a aproximadamente 12 anos na cidadela e controla os goblins através do medo, fazendo-os levarem os frutos para a superfície e vender os mesmos.
Após o descanso, o grupo se dirige ao ponto final de sua exploração no dia anterior, onde viram que os corpos congelados pela Calcryx não estavam mais lá, recuperaram alguns tesouros guardados por ela em sua sala e seguiram adiante em sua busca pelo fruto e em busca de encontrar os aventureiros perdidos dentro da cidadela, até que chegam a sala de Durnn, o hobgoblin chefe da Tribo Durbuluk, ele estava acompanhado de outros 3 hobgoblins, seu inço-ramo praga de estimação e Grenl a sacerdotiza da tribo, e devido a ameaças realizadas por Durnn a batalha começa, uma batalha feroz onde Toretto veio a falecer com uma magia da Grenl que necrosou sua pele. Opala ficou completamente furioso com a morte de seu mestre e se não fosse por Nyxara, o grande cachorro teria se tornado contra o resto do grupo, enquanto o grupo se recupera da batalha, uma aparição inesperada chega ao grupo, Kairon retorna aos seus antigos companheiros detalhando coisas que haviam acontecido com ele e Vorgathh.
Quando ficaram prontos para continuar e agora juntos com Kairon, o grupo desce por um duto onde leva ao andar abaixo do que estavam da cidadela, lutam contra alguns esqueletos e inço-ramo pragas e, em seguida, encontram um grande laboratório com 6 salas pequenas ao redor, investigando encontram alguns goblins trabalhando e que inicialmente não perceberam a presença do grupo. O grupo decide conversar com um dos goblins que estava trabalhando por ali e fala que querem se encontrar com Belak, o goblin pede ao grupo para aguardar um tempo e entra por uma das portas, uns minutos depois retorna junto com uma bugursa que esta trajando vestes de jardineira, esta fala que vai levar o grupo ao encontro de seu mestre. O grupo segue a bugursa cidadela a dentro, passando por vários jardins e salas com outros goblins trabalhando e de patrulha até que chegam a uma grande área, com algumas pequenas árvores mortas e arbustos, e no sul dessa área tem uma grande árvore, a Árvore Gulthias, que também aparenta estar morta, na sua frente tem 3 pessoas, no centro Belak que está olhando para a árvore, com um capuz cobrindo sua cabeça, a sua direita uma jovem, Sharwyn Huclere, com roupas de mago, em sua mão um anel com o símbolo dos Huclere, sua pele está com cascas de árvore, em sua esquerda tem um homem, Ser Braford, usando armaduras de cavaleiro, o que é possível ver de sua pele também está com cascas, com uma espada e um grande escudo. Sem se virar Belak cumprimenta o grupo e fala "estava esperando por vocês", quando confrontado de seus planos e sobre a árvore, ele mostra grande apreço pela árvore e conta a história da mesma ao grupo e fala que seu intuito é fazer a árvore se reproduzir e espalhar o terror que ela traz ao mundo, por fim, oferece uma oportunidade ao grupo de se unir a eles como servos calados em estado controlado pela árvore, semelhante aos 2 ao seu lado, no momento que o grupo nega o combate se inicia. Uma longa batalha acontece e utilizando de boas estratégias o grupo derrota Belak, matando-o junto com os seus servos, goblins e alguns inço-ramos que estavam nesta área. após o combate o grupo decidiu queimar a árvore, recolhendo todos os espólios e os anéis dos Hucleres, decidem retornar a Carvalhal, onde conversam com Kerowyn Huclere e explicam o ocorrido a ela, ela realiza o pagamento ao grupo e se retira em luto.
Neste momento o grupo começa a preparar um funeral para Toretto, Jorge e Lior que faleceram durante a resolução do mistério da Cidadela sem Sol.