De Neuburn a Enari pt.1

Previously: Depois de quase morrerem várias vezes em menos de 24h, Cidália consegue escapar de Azabantul com ajuda de Lavínia, que os teletransportou. Infelizmente, fisicamemte abalada e quase inconsciente, o feitiço não funcionou como o esperado e eles foram parar no meio de uma floresta, não sabem qual. Darieth ainda está inconsciente, e um ataque do femoriano a deixou completamente deformada, ela ainda não sabe disso. Ília confrontou Cinábria, que revelou parte de sua condição e seu passado.
 
Now:
Cidália e Lavínia reaparecem no mundo acima de um lago em um bosque. Darieth, desacordada, afunda, mas Ília a encontra e com dificuldades a leva para cima, retirando ela da água com ajuda de Yarissa.
 
Ília nota uma trilha, não muito à frente de onde estão. Yarissa reconhece o lugar, um bosque, Neuburn, a menos de um dia de caminhada de Enari, mas como estão todos acabados, Darieth inconsciente e Lavínia quase sem forças, decidem descansar por ali.
 
Ília pega um cristal de Lavínia para realizar o ritual da Leomounds tiny hut enquanto os outros pegam coisas para montar acampamento.
 
O tempo está frio, é começo de inverno.
 
Ília deixa Lavínia com o talismã anão que tinha colocado nela enquanto inconsciente e pede, em troca, que Lavínia lhe traga presentes caso encontre algo interessante em Azabantul.
 
Lavínia pergunta novamente pq Mersa pediu a eles que a encontrassem. Ília diz que quem falou diretamente com ela foi Darieth e não sabia mais do que já tinha sido dito: que ela saberia o que fazer.
 
Lavínia diz que não pode entrar em Enari, mas não diz por quê. Também diz que o coma de sua irmã passaria e talvez ela já estivesse acordada.
 
Ília recorda as informações que tem sobre as bruxas de Izalith e seu mito de fundação. Na ocasião em que Alaya se separou de Mythara, a primeira bruxa de Izalith tentou usurpar o direito à magia e alterar a forma como ela se manifestava no mundo, um novo tipo de magia. Isso deu errado e a magia paroude existir por um momento no mundo, milhares de anos atrás, causando a queda de muitas ilhas suspensas e a morte de muitos povos. Na tentativa de corrigir isso, a bruxa começou a dar a luz, através de magia, a filhas, são 11 ao total, todas de beleza excepcional, mas guardam uma das falhas da magia. Cada uma é especialista em um tipo de magia. Dizem que vivem várias vidas, mas assim como pessoas normais, não conseguem recordar de tudo o que passaram, apenas parte, enquanto sua mãe lembra de tudo. Hoje são reconhecidas como o grupo de maior poder arcanista. (Mais informações aqui: https://www.worldanvil.com/w/ilienel-neverrmore/a/bruxas-de-izalith-article).
 
Lavínia pergunta que notícias eles têm da situação no mundo. Ília lhe diz que não se tem notícias de Nádia, nem de muitos lugares, mas sabe-se que o Reino Enumiano parece ser o mais afetado, com ataques em muitos lugares, como a própria Enari. Também ouviram notícias do ducado de Oreia, que perdeu parte da família real, inclusive o rei, pai de Ered Ilwin, paladino, que foi até sua terra natal descobrir mais sobre o assunto..
 
Lavínia diz que soube parcialmente do que houve em Enari e que a coroa declarou Rona Melville como traidora. Também escutou que O Véu de Orion foi comprometido (como Ília e Abacaxi já sabiam), tendo sido infiltrado por cultistas, que Ília diz saber serem os dos 100 olhos. Ainda assim, o Véu foi acionado para buscar Rona, segundo Mersa informou à Lavínia.
 
A bruxa sugere que eles vão até Nádia buscar a pena enquanto ela segue para destruir mais dos círculos de invocação que estão ativos e trazendo demônios à terra. Ela disse que deixou o Monastério da ordem Iliric avisado de que Cidália iria até lá e que deveriam buscar uma de suas clérigas, Yannahtari Altassur. A viagem até Nádia é longa e Ília sugere que talvez, caso Enari tenha reestabelecido suas rotas marítimas, eles pudessem pegar um barco, isso cortaria parte do tempo, ideia que Lavínia acredita ser boa e sugere que retomem a rota por terra em Fei Niveris. Ília apenas ouviu falar da cidade e sabe que é uma província de cultura Notumbriana, da qual também não tem muito conhecimento.
 
Darieth finalmente acorda, sua deformação regrediu e ficou apenas um aro cinzento na íris.
 
Ela, Yarissa, Ília e Lavínia brincam de um jogo de verdades ou mentiras que no final foi só um momento de perguntas porque todo mundo estava perguntando fora de ordem (especialmente Lavínia) e ninguém pagava prenda quando era pego na mentira.
 
Ília começa perguntando a Darieth se ela quer beijar Dede e a caçadora fica extremamente sem graça. Primeiro diz que sim, depois que não e no fim que não sabe. Claramente confusa. Infelizmente, Aredhel estava se isolando no momento e não escutou isso. Uma pena, de fato. Eyah e Cinábria discutiam temperos enquanto Abacaxi brincava com Abacatinho e também não ouviram a conversa.
 
Darieth pergunta a Yarissa porque ela tinha decido seguir viagem com a gente. Yarissa fala que escutou que nós estávamos procurando uma bruxa. Ela teve esperanças de que a bruxa fosse sua mãe, Eleonor, mas não era, era Lavínia. Sua única pista é um livro, que ela mostra a Lavínia. A bruxa descobre, aparentemente, quem é a entidade de quem Yarissa têm emprestado poder, mas diz que não pode revelar seu nome, pois ele se materializaria e talvez a vida de Yarissa se complicasse mais ainda, já que a jovem disse que fez um pacto sem querer, ao folhear o livro e cortar um dos dedos nas folhas. Ela diz apenas que ele não é do plano material.
 
Dede sai de seu isolamento e resolve participar da brincadeira também. Lavínia lhe pergunta como ela e Darieth se conheceram. Dede responde que foi numa taverna. Ela precisava de ajuda com a tradução de algumas línguas e Darieth a ajudou. Ília notou que Aredhel escondia alguma coisa sobre seu passado, as circustâncias de sua vida até conhecer Dada, talvez (Só Ília sabe disso).
 
Aredhel pergunta a Ília por que ela lutava, por que ela estava naquela missão com elas. Ília diz que elas que estávam numa missão com Ília, que já vinha perseguindo aquilo faz um tempo. Mas que continuava ali pela aventura. Lavínia parece notar algo na resposta de Ília e sorri empaticamente.
 
Ília, similarmente, pergunta a Dada o que a motiva a lutar. Dada diz que luta apenas pelo dever, que ela não faz nada na vida além de cumprir o dever dela. Ília brinca, dizendo que aquela noite na taverna não tinha sido nada de dever. Isso leva a uma conversa sobre experiências sexuais e amor e todas descobrem que Yarissa também não teve contato nenhum com essa vida, apenas uma vez "num túnel escuro", mas ninguém entende muito bem o que ela quis dizer com isso. O veredito foi, considerando a idade das duas, de que Issa é mais avançada do que Dada.
 
Yarissa pergunta a Lavínia qual o maior fracasso da mulher. Ela diz que com certeza foi não ter recuperado que queria em Azabantul. Ília pergunta o que ela queria recuperar exatamente e Lavínia explica quer era a underforge, capaz de transformar éter em coisas materiais, utilizada no passado para criar muitas relíquias. Yarissa pergunta a ela o que ela pretendia fazer com a forja, mas Lavínia não responde direito. (apenas) Ília, percebe certa tristeza na expressão dela.
 
Lavínia pergunta algo a Aredhel, mas apenas Aredhel sabe o que.
 
Aredhel pergunta a Ília como ela aprendeu a "abrir cofres" tão bem. Ília ri, e diz que não sabe responder aquilo, que devia ser um dom. Darieth nota que Aredhel não estava realmente falando de abrir cofres.
 
A noite segue e o grupo descansa, seguindo viagem no dia seguinte, até Enari. No caminho, Ília chamada Dada para conversar enquanto Issa parece catar itens aleatórios como penas de corujas.
O grupo encontra um mercador curioso, que faz uma troca com Yarissa: uma pedra da lua por um anel mágico que ele tinha. A caminhada continua e Cidália avista crianças brincando. Eyah corre para brincar com eles e as crianças se assustam, mas Ília, Darieth e Yarissa conseguem acalmá-los.
 
Um dos meninos conversa com elas, Luandi, e disse que o pai disse que viajantes estão tendo problemas e que eles como meio-elfos precisam se proteger, pois os humanos não gostam deles. O menino também diz que seu primo, Radva, sumiu e isso levanta os cabelos da nuca de Ília. Crianças estão sumindo em todos os lugares pelos quais ela tem passado. Ília pede para falar com o pai ou a mãe dele.
 
Um homem os recebe na vila em que chegam, é um lugar pequeno no meio do bosque. Ele também é meio-elfo, assim como todos aqui, mas eles mantém uma semelhança maior com os elfos. Seu nome é Aldir. O grupo consegue convencê-lo de que não desejam seu mal e querem ajudar a descobriu quem levou a criança. O homem diz que isso aconteceu dois ou três dias atrás numa pedra branca cerca de 15min dali e que a pessoa que o levou tinha aparência humana, definitivamente. Ele também conta que não pode dar muito pela ajuda deles, afinal, estão perto do inverno e muitos da vila estão doentes. Ília oferece que Darieth e Cinábria talvez possam ajudar.
 
Enquanto Cinábria, Darieth e Abacaxi investigam os doentes, Ília vai com Eyah, Yarissa e Aredhel à pedra.
 
Darieth rapidamente descobre que não se trata de uma doença natural, mas uma espécie de maldição ínfera, tal qual a que a população de Enari estava sofrendo, o que indica a presença de ínferos na região. O que a cidade precisa é de um clérigo. Para apaziguar a situação, ela e Cinábria produzem infusões de água benta para reduzir os efeitos daquilo nas pessoas.
 
No outro caminho, Ília explica às colegas toda sua experiência com o culto dos 100 olhos, desde Bjerk e Beisf à Enari. Eventualmente o grupo alcança a pedra e encontra rastros que levam a uma trilha. Passos se aproximam e o grupo se esconde, infelizmente, Issa não faz isso muito bem e é notada pelos que passam. Ília reconhece as máscaras do culto, são cerca de 10 pessoas. Uma delas, como Ília reconhece, usa trajes de sacerdócio.
 
A partir daí, tudo fica confuso para Ília, que passa a entender metade da conversa. O sacerdote pede que vão embora dali e mata a criança na frente delas. Surge então um diabo atrás dele, uma figura humanóide, com a pele parda e escamosa como couro. Chifres de bode longos e asas velhas e gastas. Não pareceu nenhum pouco afetado pela luz diurna. Ele carrega uma foice.
 
Yarissa pede que Lavínia chame os demais membros de Cidália. E, mentalmente, Lavínia os chama. Darieth e os outros saem correndo na direção da pedra branca.
 
Em infernal, ele conversa com Yarissa, Ília sabe apenas que ele sente que o desafiamos. Todos os cultistas são mortos, Ília não entende bem o porquê. Depois de um tempo, Yarissa pergunta o que fazer e explica que ele quer fazer um contrato com ela, em troca disso, ele matou seus antigos contratantes (os cultistas) e diz que lhe dará poder e deixará todos ali vivos. A criatura passa a conversar em comum e ele e Yarissa conversam mais sobre o possível pacto. Ele diz que deseja muito a alma dela e que matou seus antigos contratantes como uma prova de amor. Darieth e os outros chegam.
 
No final das contas, Yarissa aceita o contrato e assina um pergaminho mágico criado por ele. Satisfeito, ele diz que dará a ela um presente. Radva, a criança, volta à vida e, ao retornarem à cidade, descobre que todos estão saudáveis novamente e os habitantes acreditam inicialmente que foi o tratamento de Darieth que fez aquilo. A caçadora diz que quem os salvou foi, na verdade, Yarissa.
 
Ília se veste como o sacerdote e continua a trilha, encontrando o esconderijo do culto, parece pequeno, não cabe muito mais gente do que eles já encontraram e aquelas pessoas estão mortas. Ela não entra, decide voltar para chamar o grupo para ir com ela.
 
End.
 
Itens:
+ Robes e máscara de jade de sacerdote do culto dos 100 olhos. (Ília).