Previously: Cidália tem um encontro inusitado e acabam quase perdendo uma batalha. Ília briga com Yarissa e Abacaxi. Yarissa se afunda na tristeza.
Now:
Cinábria identifica a pérola recuperada por Leho. Ela é um componente arcano que pode ser usado como substituto coringa. Leho diz que ela valia cerca de 5000 GP. Leho troca a pérola por veneno.
A nevasca piora. O grupo é levado pelo acaso até uma caverna, junto a um cemitério. Lá damos de cara com um dracônato e outro cara, as pessoas resolvem levar a carroça pra dentro da caverna, apesar de Ília não achar uma boa ideia. A carroça cai num buraco, quebra, e muita gente se machuca. Começa uma briga com Yetis. Yarissa quase é morta por um deles, mas Ília chega dos céus para salvá-la e a tiefling começa a chorar.
A luta segue e Louise quase atravessa o portal para Shadowfell. No fim, o dracônato foge. O grupo descobre que eles são membros da Ovelha Negra. Ília acha um diário com informações sobre os negócios e sobre um caminho seguindo o rio que levaria até o Forte.
Abacaxi identifica os itens que achou com o bandido morto.
Ília compartilha as informações que tinha conseguido com Effrik. Cinábria diz que não conhece nenhuma Jade, mas que o Barão a está procurando por vários nomes também, apesar de Jade não ser nenhum deles.
Depois de muito esforço, Ília pede desculpas por ter colocado todos em perigo com uma decisão tomada sem consultá-los. Mas avisa que não teria feito outra escolha.
Cinábria pergunta a ela o que ela tinha visto para ficar tão alterada depois da magia de Yarissa.
"Foi horrível, Cinábria. O corpo dos meus companheiros sangrando na minha frente. Os meus pais de gargantas rasgadas e olhos vazios. A voz dela escapando sem som dos lábios... " O grupo vê Ília franzir as sobrancelhas. "Dadá morta, vocês mortos. A neve era sangue na minha vista. Tudo vermelho, tudo vazio, tudo morto... Eu senti a morte de todos vocês, foi terrível." Lágrimas não caem, mas ficam como cortinas nos olhos dela.
Marcon tenta consolar Ília com palavras de conforto. Também tenta apaziguar a situação e diz que ela não precisa se culpar pelas decisões que tomou. Louise dá um abraço em Ília para confortá-la. A ladina recebe com um sorriso a gentileza surpresa.
Yarissa sente o peso das palavras em seu coração. Pede desculpas timidamente e chora. Leho fala que ela não devia pedir desculpas, só melhorar para não fazer nada assim novamente. Yarissa resolve se afastar do grupo.
Cinábria vai atrás dela, mas a tiefling não está muito para conversas. Ela rasga uma carta que escrevia em seu caderno, joga em Cinábria e se afasta novamente.
Cinábria lê a carta, escrita no verso de um desenho de Ília e dedé diante do sol poente de Nádia, no dia em que elas tinham ido ao túmulo da primeira que morreu na cidade. A carta lia:
"Procurei muitas maneiras de me desculpar, mas nenhuma pareceu suficiente. Eu queria expressar a angústia que me consome, mas não é possível. E na verdade, ao pensar sobre isso, percebi que não devo pedir desculpas. Não há perdão. Pedir que você me perdoasse seria um ato egoísta e inclemente.
Sei bem que te magoei e a fiz passar por um tremendo desespero e que você se sente traída. Eu sinto por ter falhado com você e com os outros, ainda mais sabendo que vocês sempre fazem de tudo para me fazer feliz. Pela minha falta de controle e maturidade pus a todos em risco. Ainda mais depois de você ter pontuado essas falhas.
Se estou escrevendo esta carta em vez de falar com você cara a cara, não é porque eu quero me esconder; É porque estou tão confusa que as palavras não sairiam inteligíveis de minha boca e o raciocínio para me comunicar parece perdido em algum lugar muito distante.
Portanto, hoje estou escrevendo para reconhecer meu grande erro, a falha que me arrependo pelo resto dos meus dias. Não falo só dessa última irremissível falha. Mas desde o maldito dia que entrei no porão de minha casa. O maldito dia que fucei onde não deveria. Essa impulsividade fez com que eu me perdesse. Gostaria de poder viajar para o passado para evitar aquele momento de fraqueza.
Eu sei que não há como justificar tal ato, então não tentarei fazê-lo. Não sei por que aconteceu, nem o que me levou a isso. Mas foi uma traição que você não merece. Sua confiança é algo que não mereço agora. Eu disse que gostaria de ficar com o tomo para barganhar com o demônio que consumiu minha alma. Mas já não o quero. Não quero barganhar com esse desgraçado. Se eu fiz o pacto para nos proteger a caminho de Enari, continuar nesse caminho agora não faz mais sentido, pois não estou mais nos protegendo."
A drúida decide deixar a moça em paz, mas quando olha pra ela, vê uma coisa perturbadora: poderes infernais ao seu redor, quase que tentando levá-la embora. Cinábria pede que Yarissa não fuja e que fale com ela quando estiver pronta. Então ela retorna para onde Ília, Leho e Louise conversavam sobre Yarissa e jogavam dados.
Leho tentou trapacear e perdeu, fumando o cachimbo de Louise e ficando doidão. Ele enfia a cara na neve para se esconder dos peixes cor-de-rosa.
Cinábria pergunta se pode dar um abraço em Ília.
End.
Inventário:
+ 8GP (Ília)
+ Diário do Bandido (Ília)
+ Espada longa que tem poison spray (Abacaxi)
+ Machadinha que nunca cai da sua mão (Abacaxi)