Into Azabantul pt. 6 by Ília | World Anvil

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16th of Selaria 230 3E

Into Azabantul pt. 6

by Ília Raich

Previously: Cidália chegou à cidade de Azabantul, mas, na tentativa de entrá-la, acabou presa num mausoléu anão. Aredhel ficou pistola, como sempre.
 
Now: Um dos fantasmas conversa com o grupo, perguntando quem somos nós e porque cobiçamos o seu tesouro. Darieth, Ília e Eyah conversam com ele na tentativa de apaziguar a situação e conseguir a liberdade sem terem que enfrentar fantasmas. Henridur Dramaforge aparece e intercede em nosso favor, fazendo com que o fantasma dê a chance de entretermo-los de alguma forma em troca da nossa liberdade. Ília toca e canta uma cantiga anã que lhe foi ensinada quando mais jovem,"O Tubarão" (Ver entrada própria).
 
Satisfeito com a apresentação, o anão deixa que saiam sem levar item algum, mas propõe uma charada em troca de um desses tesouros: "Você está preso e apenas suas últimas podem salvar sua vida. Se você disser a verdade, morrerá queimado. Mas se mentir, da mesma forma morrerá, mas enforcado. O que você falaria para salvar sua vida".
 
A maioria do grupo deseja responder que permaneceria calado, mas Ília toma a frente e diz "eu falaria que morreria enforcada". O anão parece entretido, mas pede que Ília explique porque falaria isso. "Se eu disser que morreria enforcada, e eu morresse, estaria falando a verdade, mas desta forma eu precisaria morrer queimada, já que a pena de falar a verdade é a morte por fogo. Mas se eu morresse queimada, o que falei seria mentira e assim precisaria ser enforcada, não queimada. Então cria-se um paradoxo que me impede de morrer".
 
O anão permite então que levem um tesouro. Ília pergunta qual daqueles tesouros os ajudaria a sair dali, afinal, ele não os queria ali, e Cidália não desejava ficar também, seria bom para todos se ele os ajudasse a sair. O anão fala então de 3 itens mágicos: um escudo, uma corda e um pó mágico. A corda é quase infinita e parece a melhor opção, mas ao demonstrarem interesse por ela, o anão diz então que não lhes daria o objeto, apenas ouro, como uma lição de quem nem sempre se pode ter tudo o que quer. Darieth e Eyah tentam barganhar a corda, mas o anão não parece tão inclinado a dar mais nada de seu tesouro até que Ília propõe que eles selem a passagem até o mausoléu, assim eles não receberiam outras visitas inesperadas. O anão, contente com a proposta, oferece corda e ouro, mas avisa que se não cumprirem com o acordo, serão amaldiçoados.
 
Na saída, Ília repara o que não tinha visto antes, os sensores que ativaram as armadilhas do corredor. Sem saber como desativá-los, ela conversa com o grupo e Yarissa consegue usar um feitiço para remover a magia deles, inutilizando-os. Do outro lado do corredor, Aredhel consegue desativar uma placa de pressão também das armadilhas.
Cidália se prepara então para demolir o lugar. Yarissa encontra pontos de fragilidade na estrutura e com ajuda de Ília elas lançam suas rajadas místicas para quebrar lugares específicos do teto antes de Eyah dar o golpe final. Quando o grupo sai do corredor, Eyah ataca com toda sua força e a estrutura fragilizada começa a desabar.
 
O grupo percebe que todo o complexo desabaria e é forçado a pular nas cordas que tinham deixado amarradas sem saber se elas aguentariam o peso. Cinábria pula meio sem jeito e Ília tenta segurá-la, mas quase falha, segurando Cinábria pela gola da roupa apenas o suficiente para que a druida consiga pegar na corda, não sem antes bater na parede e quebrar o nariz.
 
A corda começa a ceder e Yarissa grita para que Ília use a corda mágica. Na mente da Ladina, uma voz familiar lhe ensina o comando e ao dizer as palavras, a corda se atira magicamente para o teto e se agarra a ele sozinha. O grupo pula para ela e consegue descer em segurança. Ília retorna para pegar as cordas normais e depois de algumas tentativas, consegue fazer a corda mágica se soltar e voltar ao normal.
 
Cidália alcança então o Vale Lazuli, um grande campo de gramíneas azuladas que antecede a vila de Azabantul. De um lado, parte da cidade está completamente desabada e Darieth e Eyah percebem movimentação por lá. Do outro, uma parte fortificada da cidade, que Lavínia acredita ser onde se encontra o cristal capaz de transportá-los para fora dali, mas antes de seguirem viagem, o grupo decide fazer um descanso, pois estão muito cansados e feridos.
 
Lavínia diz que antes de saírem, ela precisa da ajuda deles para encontrar o que estava procurando em Azabantul, oferecendo a ajuda dela em troca de uma nova ajuda do grupo. Ília não fica contente com a proposta, e argumenta que eles já salvaram a vida dela então ela já lhes devia alguma coisa e não o contrário. Yarissa propõe que Lavínia as ensine rituais mágicos em troca da ajuda já prestada e Lavínia aceita.
 
Para Ília, a feiticeira ensina dois rituais, um é o Leomound's Tiny Hut, com o qual ela consegue produzir um domo, uma espécie de cabana mágica, que protege o grupo das intempéries e de aproximações indesejadas e também um ritual de identificar itens mágicos. Para Yarissa ensinou silence e Feign Death. Enquanto as bruxas aprendem seus novos rituais, o grupo descansa e se recupera com auxílio médico de Darieth.
 
Ília invoca a pequena cabana mágica com ajuda de Lavínia e o grupo se protege dentro dela, invisíveis para o lado de fora. Lá, Ília prepara um chá mágico que tinha ganhado e o grupo conversa sobre parte da História que envolve as Divergências e apoteoses. Sobre quem poderia estar envolvido no que está acontecendo, etc. Pontos que foram discutidos:
 
-Falou do ritual da apoteose, depois do morellonomicon, Ela explica a divergência (o que é e como afeta o mundo), inclusive como isso tem relação com a Mythara (e o que é a mythara).
Mytharia é o tecido original do cosmos, a mãe das possibilidades. Caos puro, magia inflamada. Eventualmente ela deu luz à diferentes aspectos desse caos, que desenvolveram ambições específicas. Mas na escuridão completa da entidade que deus luz a eles, sentiram que não poderiam nunca ser nada além de uma faceta de mytharia. então a consumiram. e com a energia adquirida, resolveram criar um cosmos, e um mundo que seria o primeiro de todos eles: ilienel.
 
Esses são os deuses primordiais: Antera, Al'Cair-sidur, Tai'rad e Historia. Primeiro Antera e Al'Cair brigaram fazendo os oceanos e os céus. Depois Tai'rad fez as terras, as árvores, a vida. e Por fim, Historia moldou com as próprias mãos uma raça feita à sua imagem e semelhança. Os outros irmãos dela não ficaram nada felizes com isso, e inclusive invejaram o que ela havia criado (que era a humanidade, à época imortal). Então eles três se juntaram e criaram uma raça quase divina, que achavam mais majestosa: os artorianos.
 
Ao mesmo tempo, travaram uma batalha contra a irmã caçula, que eventualmente foi partida em vários pedaços espalhados por Ilienel. Ela continuava viva, mesmo nesse estado, claro.
 
Os artorianos são o proto-raça que deu origem, igualmente, aos elfos e os anjos. Antera então era a deusa dos mares, dos rios e das águas; Al'Cair era o deus das primeiras luzes, dos céus e das tempestades; Tai'rad era deus(a) da natureza e da fertilidade e Historia era virtualmente a deusa da civilização.
 
Um dia, os deuses primordiais simplesmente perderam o interesse nesse cosmos e deixaram ele pra trás. Os artorianos que não haviam se convertido já em elfos ou anjos simplesmente seguiram seus criadores. Todos foram embora, menos Historia. Ela agora tinha que sustentar sozinha o mundo. Isso deu origem aos Anos do Caos. Historia não conseguia e por isso, meio desesperada, usou a própria existência como material pra sustentar o plano material primário. Assim ela acidentalmente criou algo muito semelhante à própria mãe: Mythra. E tendo convertido a própria existência, se tornou também algo diferente e novo: Alaya.
 
Mythra é a consciência da magia, da mana. A personificação dormente do arcano. Alaya é a consciência do mundo. A primeira garante que a magia funcione e esteja sempre sob controle. Ela é literalmente o sistema da magia. A segunda garante que o mundo não se destrua, no sentido de: garante que as raças do mundo não destruam o mundo. Com isso, virtualmente, todos os deuses primordiais deixaram de existir.
 
A divergência na prática é uma espécie de fenômeno natural ligado à forma como a magia funciona no mundo desde que um certo carinha mexeu no que não devia e fez com que Mytra deixasse de ser um 'sistema inconsciente' pra virar uma 'entidade consciente'. Ela imediatamente muda a forma como a magia funciona e todas as suas regras. A divergência é parte desse novo sistema. Algo parecido com um refresh, uma descarga, algo pra tirar o acumulo nada razoável de mana do plano material e uma forma, também, de impedir que civilizações cheguem perto demais de um certo grau de domínio da magia.
 
Os efeitos práticos são ligados à instabilidade cada vez maior da magia enquanto ela é sugada do plano material pra uma dimensão paralela que ninguém consegue ver. Eventualmente esse acúmulo 'explode' para o plano material, criando um vácuo de mana que se espalha pelo mundo inteiro. Toda a magia do lugar da 'explosão' (implosão talvez?) é consumida. Magia é vida. Então tudo que é vivo 'desaparece'. Em casos extremos, até construções ricas em mana são consumidas no processo. Mas originalmente não era pra ser assim. Tem sido assim por causa da forma desenfreada como a magia tem sido utilizada e empregada no plano material.
 
-Conta a história de Nora e Selune e como elas têm relação com a rainha dos corvos
 
Já quase no fim dos Anos do Caos as raças imortais do plano material estavam abandonadas e matando umas às outras já há alguns séculos. Estavam conhecendo, portanto, o conceito de finitude, e descobrindo a necessidade de legar ao futuro descendentes. Era o dilema vida x morte sendo introduzido na mentalidade das raças. Mas todos ainda eram imortais. Não morriam de velhice. E no meio dessa zona, um dia alguém nasceu com o poder de simplesmente tirar a vida dos outros. Não conscientemente: todos ao redor dessa garota deixavam de ser imortais, simples assim. Então ela foi afastada e marginalizada. Ela ficou crescentemente solitária, mais e mais, até que gritou pro mundo, num certo penhasco, que queria ter pelo menos uma amiga ou deixar de existir ela mesma. Uma feiticeira muito velha então apareceu »»do nada«« e disse que podia fazer isso por ela. Que podia duplamente tirar dela o que ela tanto detestava, e dar a ela o que ela tanto queria. A menina implorou por ajuda e a feiticeira pegou um machado e partiu ela em dois. Ela caiu no mar e percebeu que ao invés de morta e mutilada, havia se dividido em duas pessoas. E percebeu mais: mesmo na companhia de alguém... esse alguém não dava sinais de que morreria. Foi assim que nasceu Nora e Selune, e que a Mãe dos Corvos se tornou a patrona da morte. As três passaram por apoteósis no mesmo episódio.
 
O culto à Nora e Selune respeita muito a Mãe dos Corvos, e geralmente quem cultua um, cultua o outro. São entidades bem 'íntimas', por assim dizer.
 
-Explica que deuses e mortais podem contestar uma divindade (e como)
"Divindade", depois dos Anos do Caos, não é a mesma coisa que a divindade magnífica que os deuses primordiais possuíam. Apoteósis é o processo pelo qual um mortal alcança uma grande porção de divindade e torna-se responsável por um aspecto do plano material. Essa divindade é duplamente apoiada por fé e por simples poder próprio. Se você se torna poderoso o bastante, ou passa por um evento metafísico específico, se torna um deus apoteótico. esse poder é aumentado e sustentado ainda mais pela fé de seus seguidores. todos os deuses do panteão moderno, famoso em várias civilizações de centúria, são apoteóticos. Isso não quer dizer que os deuses de centúria são os deuses de outros continentes. na prática, cada continente pode ter seus próprios deuses.
 
Isso quer dizer também que enquanto os deuses primordiais tinham acesso a um plano inteiramente à parte do material, os deuses apoteóticos estão, parcialmente, sempre com um pé no plano material. O plano divino desses deuses é uma parte específica do oceano astral, onde vários outros planos estão. Um deus apoteótico não tem metade do poder que um deus primordial tinha. Os 11 deuses do panteão moderno não são todos os deuses apoteóticos conhecidos, mas são sem dúvida alguma os mais poderosos e fortes de centúria, ao lado de uns outros aí que não convém falar agora e que lavínia não comentou.
 
Mas existe uma espécie de 'limite'. Você não pode se tornar deus da grama. Não existe isso, porque o tipo de poder que você pode reunir pra se tornar um deus e o tipo de processo pelo qual passa pra assumir uma aspecto como seu se perdeu há muito tempo. Não tem como obter isso. Então se alguém quiser se tornar um deus, precisa tomar a divindade de alguém. Isso é a apoteósis de fato. Um deus passa o 'manto' de sua divindade pra outra entidade. Nora é uma deusa. André é Nora. Se Júlia tomar esse manto de mim, então Júlia toma o que é Nora de André, que volta a ser só André. Nora agora é Júlia. E por aí vai. Claro que isso é extremamente raro. Na realidade, só um deus passou seu manto pra um outro. Mas esse processo pode ser forçado sempre que alguém ganha poder suficiente pra ter o direito de questionar um aspecto divino.
 
Então se alguém ganha poder suficiente pra tentar se tornar Nora, a minha divindade imediatamente tá questionada. Eu sou arremessado no plano material até isso ser resolvido. E se esse alguém reunir o necessário pra se tornar um deus, ele toma de mim o meu manto. Eu me torno uma entidade poderosa, sim, mas não um deuses.
 
Em termos simples seria dizer que os deuses primordiais são entidades-maiores, os apoteóticos são médias, aqueles que perdem sua divindade são entidades-menores, assim como uma série de outros indivíduos poderosos, como inclusive alguns archlichs. Vecna, por exemplo, é uma entidade-menor.
 
 
Darieth conversa com Lavínia sobre Isaac Astrea. Desaparecido há 6 anos da vida de Dada, a caçadora de sangue descobre que ele está vivo e bem. Lavínia diz que o encontrou há não mais de 3 meses, na região de Leas e que ele aparentemente abandonou a ordem. Dada reconheceu a tatuagem de Lavínia, Ília entendeu que elas compartilhavam a profissão(?), ou algo do tipo, ficou incerto para a ladina.
Neste tópico, Lavínia comenta a mestra de Darieth, Indira. A feiticeira diz que a mulher chamou atenção de sua mãe e pediu que a advertisse contra isso. Era melhor que ela parasse de investigar o que estava investigando, não era bom contrariar as bruxas de Zalith.
 
Cinábria entra na conversa e pergunta sobre Nora e Selune, as deusas apoteóticas. Diz que encontrou com Nora e que busca Selune, que desapareceu dos céus, pergunta se Lavínia sabe como encontrá-la. A feiticeira diz não saber, mas que Selune não necessariamente se perdeu, "apenas" teve sua divindade contestada, talvez esteja trancada em algum lugar.
 
Enquanto isso, Ília se aproxima de Aredhel que tem se mantido distante e irritada. Elas conversam - À SÓS - sobre a relação de Darieth e Aredhel e sobre como Ília não tem intenções de atrapalhar o que quer que elas estejam vivendo. Mas Aredhel diz que não existe nada ao que Ília responde dizendo que sabe que ela sente algo pela elfa, que ela já viu as trocas de olhares e tudo mais. Dede então diz que, mesmo que ela tenha algum carinho, é impossível, que nada pode existir, e que inclusive Darieth "não se interessa por essas coisas". Dede diz não estar preparada para isso, que não pode ter nada com ninguém e que não acha que vai ter nada com Dada.
Ília pergunta por que ela não poderia ter nada com ninguém, mas Aredhel responde apenas superficialmente, dizendo que já perdeu algo antes e que não deseja passar por algo assim novamente. Ília pergunta se ela perdeu alguém que amava e se a anja deseja falar sobre isso, mas Aredhel apenas diz que perdeu mais do que isso e que não sabe ou quer falar sobre tais cosias.
Ília aceita e apenas diz: "bom, você é meu anjo da guarda. Eu posso tentar ajudar, se quiser. Não sei como... Nem que seja te dando um ouvido pra escutar suas dores... e um abraço porque sempre é bom". Aredhel agradece sem graça e lhe beija a bochecha, fazendo Ília sorrir e a anja ficar encabulada. Na fogueira, parte do grupo nota, inclusive Darieth, que agora tem certeza de que sem querer se meteu no meio da relação das duas outras moças.
 
Na roda principal de conversa, Dada e Lavínia conjecturam que talvez Rona Melville esteja tentando tomar o seu lugar. Neste momento, agora novamente de bem, Ília e Aredhel se aproximam. Ília oferece chá e enquanto todos bebem e conversam, ela faz tranças no cabelo de Aredhel, a presenteando com uma de suas miçangas fierardianas. Cinábria pergunta se alguém mais poderia estar interessado em se aproveitar deste momento da divergência.
 
Dada avisa que o próprio Asmodeus pode querer contestar outras divindades para alcançar um lugar maior no panteão. Ília oferece o nome de Adrie Tiadar, a meia-elfa que apareceu a eles em sonhos e que disse estar tentando enganar um demônio e possivelmente estar contra eles. Lavínia retoma o fato de deuses e mortais poderem contestar divindades e avisa que qualquer um poderia estar envolvido com isso.
 
Ela também se oferece para fazer um feitiço que a permitiria encontrar a meia-elfa, mas que isso lhe custaria uma grande energia. Dede oferece sua bola de cristal, que faz Lavínia perceber alguma coisa nela. Porém, Ília sugere que não seria uma boa ideia tê-la desacordada ali sem perspectivas de recuperação, e que encontrar essa mulher não era a maior prioridade e sim sair dali. Os outros concordam. Lavínia pergunta se a própria Aredhel não poderia fazer o feitiço com o uso da bola e a anja aceita.
 
Lavínia pinta o rosto de Aredhel e pede que o resto do grupo se reúna em um círculo ao redor da moça. Quando Aredhel lança o feitiço, parte de sua energia parece sugada, ela fica pálida e suas feições perturbadas, preocupada, Ília coloca a mão em seu ombro e Darieth se preocupa tanto em olhar para a ladina fazendo isso que esquece ela mesma de dar apoio a Aredhel.
 
A visão de Aredhel viaja até uma imensa estátua de braços erguidos e deles escorre sangue. Atrás dela, uma criatura disforme com muitos braços lânguidos se contorce até agarrar completamente a estátua. Aredhel não consegue ver sua cabeça, ofuscada por uma coroa de luz. Ao seu redor, a anja vê exércitos de ínferos lutando entre si, um lado roxo e outro vermelho. A ladina escuta um vermelho perguntar "Você vai trair o nosso mestre!?" Mas antes que haja resposta, uma presença chama sua atenção. Ela nota Adrie, acompanhada de dois ínferos, visivelmente mais fortes que os demais. Um roxo e um vermelho, com uma cicatriz em seu rosto. Ele era atacado e xingado pelos de mesma cor ao seu redor, mas nem ele nem seu companheiro pareciam abalados pelas tentativas de ataque e o grupo caminhava como se nada atrapalhasse seu caminho.
 
Aredhel nota que ela procura alguma coisa, mas não consegue descobrir o que. No rosto da meia-elfa, a anja não vê raiva ou maldade, apenas um pragmatismo frio. Aredhel também reconhece de alguma forma o ínfero vermelho que a acompanha, mas não consegue lembrar de onde, e, ao olhar para ele tentando se lembrar, acaba sendo notada por ele, que sorri maliciosamente, jogando Aredhel para fora daquela visão e o grupo todo no chão, como se a atmosfera pesasse.
 
A anja olha para a bola e vê que ela trincou, mas não parece ter quebrado, e sua cabeça fica agitada, pois tinha sentido uma energia tentar lhe invadir, sem sucesso. Com receio de perder as memórias, ela relata da melhor forma possível o que viu.
 
O ínfero vermelho tem o rosto alongado e um maxilar definido, com um goatie. Seus chifres dão duas voltas para trás e são cobertos de adornos. Veste ombreiras com imagens de asas e seu manto parece feito de escamas de vidro. Dada o reconhece, tinham visto-no em Stoneset, ajoelhando-se perante Adrie. Ele parece ser um Barão do inferno.
 
O roxo, por outro lado, Darieth reconhece como o diabo chamado Azidur, responsável por grandes chacinas, servo direto do arquediabo Belial do 4º anel do inferno (Phlegethos). Ela sabe também que sua esposa, Fierna, é extremamente leal a Asmodeus. Azidur carrega uma espada extremamente deformada, com um buraco no meio e sua armadura parece de pedra.
 
Ília pergunta se Adrie está no inferno, mas Lavínia acredita que eles estão no plano material. Nesta hora, todos os usuários de magia sentem um baque, como se a magia sumisse por um instante. Lavínia se assusta, mas ao tentar usar sua magia, consegue, o que a acalma levemente. Ela se senta num canto e faz um ritual, sem dizer muito a ninguém. Todos escutam, então, enquanto ela parece conversar com suas irmãs, as outras bruxas de Zalith. Pelo seu uso de magia, Ília acredita que ela não é uma bruxa como Yarissa ou uma maga como Abacaxi, uma mistura dos dois? Lembra outros feiticeiros que Ília viu pelos caminhos.
"Alguém pegou o chifre...mas o graal não era necessário, vocês sabem disso... Vocês não prestam pra nada. Não vão fazer nada?" Uma conversa unilateral é escutada.
 
Quando Lavínia encerra o contato, Darieth avisa que sabemos onde estava o Chifre, nas Tumbas do Rei Enlouquecido. Lavínia diz que a situação mudou, que este lugar fica próximo a Sargis e precisa que nós ajudemos, destruindo o círculo de invocação que fica em Sargis, um círculo tal qual aquele que destruímos em Enari. Ela diz também que destruiu um que estava em Azabantul (aquele que Cidália achou os restos de um ritual).
 
Quanto à partida, ela pode oferecer ajuda em forma de um contato, para que nós consigamos alcançar a pena que está nas torres de Nadia e talvez encontrar em seguida o morellonomicon. Ília pergunta quem é o contato e ela diz que é uma clériga Kalashtar, mas urge que devem seguir viagem, que ela dará mais detalhes no caminho.
 
Seguindo pelo lado vazio da cidade, o grupo vê uma tartaruga gigante saltar no lago e comer vagalumes. Lavínia conta um pouco sobre como os anões Dumarte escravizaram os Iutis e os Famerianos e como possivelmente os intoxicavam, fazendo com que não fossem nada mais do que feras.
 
Cidália alcança um prédio e entra nele. Eyah toma a mão de Darieth e entra com ela, seguidas de Aredhel e Ília, depois que a anja segurou sua mão para que fossem juntas. Dois autômatos estão lá e os atacam, mas o grupo consegue vencer.
 
End.
 
Itens:
+ 670 GP de cunho anão
+ Corda Infinita

  • 3 sachês de chá mágico
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    1. Calendário
    2. Inventário
    3. NPC's List pt. 1
    4. NPC's List pt. 2
    5. Caixa SET-NOV
    6. Cidália
    7. "Stories have a number of beginings"
      5th of Lharvion 230 3E
    8. A Noite Infinita de Enari pt.1
      26th of Lharvion 230 3E
    9. A Noite Infinita de Enari pt.2
      26th of Lharvion 230 3E
    10. A Noite Infinita de Enari pt.3
      28th of Lharvion 230 3E
    11. A Noite Infinita de Enari pt.4
      28th of Lharvion 230 3E
    12. A Noite Infinita de Enari pt.5
      2th of Selaria 230 3E
    13. A Noite Infinita de Enari pt.6
      6th of Selaria 230 3E
    14. A Noite Infinita de Enari pt.7
      7th of Selaria 230 3E
    15. A caminho de Chate pt.1
      8th of Selaria 230 3E
    16. A caminho de Chate pt.2
      9th of Selaria 230 3E
    17. Navegando Seibre pt.1
      11th of Selaria 230 3E
    18. Navegando Seibre pt.2
      13th of Selaria 230 3E
    19. Navegando Seibre pt.3
      13th of Selaria 230 3E
    20. Ishi no Uroko pt.1
      13th of Selaria 230 3E
    21. Ishi no Uroko pt.2
      14th of Selaria 230 3E
    22. Into Azabantul pt.1
      15th of Selaria 230 3E
    23. Into Azabantul pt.2
      15th of Selaria 230 3E
    24. Into Azabantul pt.3
      15th of Selaria 230 3E
    25. Into Azabantul pt.4
      16th of Selaria 230 3E
    26. Into Azabantul pt. 5
      16th of Selaria 230 3E
    27. Into Azabantul pt. 6
      16th of Selaria 230 3E
    28. Into Azabantul pt. 7
      16th of Selaria 230 3E
    29. Into Azabantul pt. 8
      18th of Selaria 230 3E
    30. De Neuburn a Enari pt.1
      18th of Selaria 230 3E
    31. De Neuburn a Enari pt.2
      18th of Selaria 230 3E
    32. Enari pt.1
      19th of Selaria 230 3E
    33. Enari pt.2
      20th of Selaria 230 3E
    34. Enari Pt. 3
      20th of Selaria 230 3E
    35. Enari pt. 4
      20th of Selaria 230 3E
    36. Enari pt. 5
      20th of Selaria 230 3E
    37. O Baile de Zêmnia pt.1
      20th of Selaria 230 3E
    38. O Baile de Zêmnia pt.2
      21th of Selaria 230 3E
    39. Mansão Armandi
      21th of Selaria 230 3E
    40. Saída de Enari pt. 1
      21th of Selaria 230 3E
    41. Saída de Enari pt. 2 (e Chegada em Nádia)
      21th of Selaria 230 3E
    42. Nádia
      22th of Selaria 230 3E
    43. A Torre de Vasselheim
      23th of Selaria 230 3E
    44. Orbe das Respostas
      24th of Selaria 230 3E (?)
    45. Demônios e Dragões
      26th of Selaria 230 3E(?)
    46. Labirinto Espiralante
      1rd of Sypheros 230 3E(?)
    47. Sapos e Princesas
      2nd of Sypheros 230 3E(?)
    48. Wendigo
      18thd of Sypheros 230 3E(?)
    49. O Mago das Flores
      19th of Sypheros 230 3E(?)
    50. Labirinto Circular
      21st of Sypheros 230 3E(?)
    51. "Nada"
      28th of Sypheros 230 3E(?)
    52. Darieth & Yannah
      8th of Carina 230 3E(?)
    53. O Confronto com Rona
      19th of Carina 230
    54. As Crônicas de Nádia pt.1
      19th of Carina 230 3E
    55. As Crônicas de Nádia pt.2
      20th of Carina 230 3E
    56. As Crônicas de Nádia pt.3
      21th of Carina 230 3E
    57. As Crônicas de Nádia pt.4
      21th of Carina 230 3E
    58. As Crônicas de Nádia pt.5
      22th of Carina 230 3E
    59. Na Estrada dos Abacaxis pt.1
      23th of Carina 230 3E
    60. Na Estrada dos Abacaxis pt.2
      23th of Carina 230 3E
    61. Na Estrada dos Abacaxis pt.3
      23th of Carina 230 3E
    62. Saran pt.1
      23th of Carina 230 3E
    63. Saran pt. 2
      24th of Carina 230 3E