Previously: Cidália se encontra com Mersa e Derrida e recebe novas informações sobre o estado do continente e do paradeiro de Rona Melville. Ília descobre um pouco mais do passado de Cinábria. O grupo descobre que Aredhel saiu em uma missão particular sem avisar nada a ninguém. Também vendem o restante dos itens que tinham a vender.
Now:
Cidália vai atrás de roupas apropriadas para o Baile de Zemnia, seguindo a recomendação da Sra. do Povo. No Distrito de Ludovica, na loja da Madame Boulivar, Cinábria e Yarissa compram seus vestidos e máscaras. Ília e Darieth, entretanto, não desejando usar vestidos, se dirigem até a Alfaiataria Lenovara para conseguir suas peças.
Dada disse que vai ajudar Ília a tirar as roupas dela mais tarde. hmmm.
Depois, antes de seguirem para o baile, o grupo vai até o Monastério Iliiric para barganhar um possível uso do círculo de teletransporte até Nádia. São recebidos por Aron, mas conversam com Idular Fonn. O monge avisa que assuntos relacionados a isso são decidios pela Alta Curadora Aelinor Faelyn, chefe do monastério, e pelo Curador Utudorn, responsável pela divisão de Enari. Ília diz a ele que se trata de um assunto urgente relacionado à divergência e não uma missão qualquer, Darieth também tenta interceder. Idular diz que vai conversar com o curador e pede que o grupo retorne no dia seguinte ou o outro para saber da resposta, mas avisa que os círculos estão fechados por ordem do Conselho de Astrea e, por isso, todo uso deve ser aprovado por eles.
Depois, Cinábria, Ília, Dada e Issa vão estudar um pouco na biblioteca do monastério antes do baile. Lá, Ília estuda com Dada sobre etiqueta no baile. Yarissa estuda histórias subversivas da região Nadiana e descobre uma lenda sobre "A primeira que morreu em Nádia":
Alyfa Uriel, uma das warchief danesas que tavam sitiando e atacando o que restara da antiga civilização aelídica (elfica) de Nádia, estava numa enrascada. A cidade era virtualmente impenetrável e Alyfa insistia que eles precisavam atacar por mar, que na época era revolto demais mesmo na costa. Nenhum outro chefe escutava e eles tavam perdendo homens. Abusada ela foi caminhar e um dia encontrou nadando uma outra mulher; rapidamente se apaixonou. Durante vários dias ela vinha assistir ela tomar banho nas águas revoltas do mar, que sempre pareciam mais calmas quando ela tava lá. Existia uma espécie de conexão. Essa mulher um dia veio à costa e se apresentou como Calisto.
Elas se envolveram e se tornaram amantes. O relacionamento delas lentamente fez com que Calisto quisesse deixar pra sempre o mar, mas ela sabia que pra isso tinha que transformar seu aspecto numa bênção, que decidiu dar a Alyfa. Mas a bênção era uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo que fazia de seus escolhidos amantes do mar, queridos por ele, prendia todos eles ao mar. Na morte, ninguém deixaria o plano material, virando pra sempre uma parte do oceano. Muitos fierardi daneses estavam ok com isso até descobrirem que eles não se transformavam em espíritos, mas em criaturas marítimas, aberrações e, às vezes, mortos-vivos... O que só foi descoberto depois da guerra, quando Alyfa usou sua bênção pra atacar pelas águas revoltas do mar poente e sobrepujar as defesas aelídica, conquistando a antiga cidade que passou a ser chamada de Nádia.
Foi quando viu que seus homens, que ela muito amava, estavam sofrendo com a maldição que Alyfa decidiu implorar a Calisto que voltasse pro mar. Ela não queria. Então Alyfa recorreu ao outro método, que foi matá-la na primeira noite da fundação de Nádia. Dizem que apesar da bênção-maldição ter sido suspensa, todos os descendentes de Alyfa tornaram duplamente odiados e amados pelo mar. Muito mais do que qualquer bênção ou maldição inicial.
Cinábria pede ajuda a Ília, ela encontra menções a Wess Trebineri, um discípulo de Mordor. Lá diz que ele estuda polimorfia e controle de formas, mas é um mago muito recluso. O documento é datado de alguns anos atrás. Ília não encontra nada sobre o símbolo que Cinábria e Yarissa viram na torre, então, sem pistas no momento sobre quem pode estar atacando o grupo.
O grupo vai até o castelo e pede para usar os aposentos dos criados para se arrumar para a festa. No banho, Ília pergunta a Cinábria o que a tatuagem que ela tem entre os seios significa, mas a druida desconversa. Ília diz que sabe que ela esconde algo, mas que depois elas conversariam. Ília pergunta também a Yarissa como ela pretende traduzir o mural da sala do trono. Yarissa explica que não conhece Gith, mas pode usar um ritual mágico para compreender línguas. A ladina mostra a ela o papiro com as inscrições em Qualith e a bruxa faz o ritual. A mensagem que elas encontram é a seguinte:
"Quem se importa com a data?
(eu me importo com a data)
Hoje minha longa história finalmente me leva à conclusão de que terei que destruir aquilo que construí nas últimas décadas. Por um tempo, quase esqueci o que sou e o que buscava. Quase esqueci a minha vingança. Quase perdi meu propósito. O quão jovem eu era quando descobri que para destruir a história, precisava antes me tornar maior que ela? O quão jovem eu era quando – abandonada pelos meus criadores – me voltei contra cada um deles, consumindo-os, desejando me tornar algo maior capaz de criar, um dia, algo realmente nobre e virtuoso? Antes, é claro, de destruir aquilo que criou aberrações como eu; de destruir o mundo que permite que criaturas como eu venham a existir.
Hoje começarei algo imparável. Hoje, acabarei com os maiores males, destruirei os miseráveis que brincam de deuses – o pior deles Asmodeus, esguio e maquiavélico; ardiloso, manipulador. Não permitirei que todos nós sejamos, mais uma vez, peões de seus jogos egoístas e catastróficos. Cessarei os avanços de seus servos. Sacrificarei tudo que criei e protegi para proteger algo maior. Tal é o instinto de minha espécie: sempre o menor dos dois males para que a sobrevivência se mantenha de pé.
Minha velha amiga. Eu mesma. Pedaço de mim. Se nos vermos de novo, lutarei tentando matá-la. Entenda o que faço. Escrevo como uma tola esperando que leia, mas escondendo, covarde, o que faço. Escondendo estas palavras para que nunca descubras meus sentimentos. É mais fácil odiar aquilo que parece odioso por completo."
Ligando os pontos entre os vários encontros e eventos pelos quais passou, Ília entende que muitos parecem descontentes com as divindades. Adrie disse ser algo grande demais para eles entenderem, mas ela disse estar tentando enganar um diabo. Rona, por sua vez, dá a entender que algo perigoso vai acontecer aos mortais (divergência) e que isso seria culpa das ações inescrupulosas das divindades, colocando Asmodeus como a pior delas. Ela quer virar uma deusa por vingança, por ódio. Aparentemente, então, as duas não estão trabalhando juntas.
Cinábria lembra que viu Rona numa forma diferente durante uma visão que teve. Apesar de não ter conseguido olhar com cuidado, era horrenda. Juntando isso ao que havia escrito no bilhete, Ília pergunta se Rona não poderia ser de outra raça. Dada lembra que Qualith é a língua dos ilithids, também chamados de Mind Flayers. Eles participaram da criação de várias raças do underdark e de aberrações. São criaturas malígnas, sadistas, crueis, que escravizaram muita gente. Rona seria, então, uma ilithid.
Cinábria pede ajuda a Ília para colocar as roupas dela. hmmm.
Depois do banho e de se arrumarem, guardando seus pertences na bag of holding de abacaxi, o grupo se dirige, enfim, ao salão do Baile de Zemnia.
End.
Inventário:
+ Roupas e máscaras para o baile (Cidália)