Previously: Após conversas, preparativos e um atentado à vida de Cidália. O grupo finalmente chega ao Baile de Zêmnia, com a missão pessoal de descobrir informações que ajudem à Senhora do Povo, sua patrona.
Now:
Cidália chega ao baile e encontra Vanessa Lindfor, uma druida meio-elfa do grupo de aventureiros que cruzamos na estrada. Ela pediu pra ficar em nossa companhia porque estava só. Também estavam lá o Potentado Tulipa; Derrida Triar e um guarda-costas; e Frederick Hillness.
Ília leva Yarissa pra ler o mural e tentar entender o restante que não tinha sido entendido por Darieth. Duas ilustrações contam duas histórias. A primeira delas fala sobre um grupo de aventureiros que chegou ao topo da torre de Vasselheim, em Nádia. Eles foram os responsáveis pela criação do Círculo de Nádia. Eles não voltaram depois isso, mas todos souberam do seu feito. Naquela noite, todo cidadão em Nádia escutou em sua língua natal a seguinte mensagem: "Ah, eu falhei."
O segundo desenho fala de um eveno ao final da 1ª Era, relacionado diretamente à 1ª divergência: Mythra, faceta divina do caos arcano roupeu a lógica de Antaris. Marca um período chamado "A lógica de Antaris", quando ilhas flutuantes caíram e civilizações morreram (em Ceres, a maioria dessas ilhas fica na costa de prata).
Outro fala de um grande incêndio numa floresta com uma mulher chorando por ela. Fala de uma profecia de que alguém ia pedir ajuda às irmãs luas, mas seria rejeitada e precisaria usar a própria vida para alcançar o milagre que queria. Os deuses se dividiram sobre quem acreditava que deveriam intervir e os que achavam que não deveriam.
Yarissa nota, entretanto, que existe uma história escondida. Pedaços dos textos se alinhavam para dizer: O melhor momento para ascender para apoteósis é no instante exato da divergência (o evento que culmina no fim dela) porque é a única maneira para acessar o oceano astral (local dos deuses).
Noutro canto da festa, Eyah se impressiona com as coisas ricas e decide pegar para si para poder comprar seu machado. Francis Delatus nota a goliath tentando roubar os talheres e a sugere que não faça isso. Ele é o Guardião da Guilda dos Aventureiros de Enari. Decide não denunciar o comportamento da moça, pois Cinábria e Darieth garantem que a farão parar (apesar de Cinábria, na realidade, estar incentivando o comportamento). Ília nota que Vanessa e eles parecem ter um caso.
Ele avisa ao grupo para passar na guilda na manhã seguinte para assinar os papéis de associação à guilda e pegar o nível prata de aventureiros.
Ília é interpelada durane a fesa por um Sir Joseph Corn, cavaleiro do Rei de Enari. Disse seguir Oghma. O homem culpa Mersa, diz que ela falhou em proteger o rei, sendo, inclusive derrotada pela "fracote da Rona". Ele disse tê-la derrotado duas vezes em combate, mas Ília sabe que ele está mentindo completamente. Ília pergunta porque as pessoas culpam ela, ele diz que como emissária, ela é responsável pelo fluxo de informações e segurança das mesmas. Deveria ter notado a corrupção e não ter falhado na diplomacia. Devia ter notado o culo dos 100 olhos e da verdadeira natureza de Rona.
Yarissa vai falar com Derrida e Mersa para saber quem são Frederick e Levissa (que sabemos que a mulher o odeia).
Ília vai ao socorro de Cinábria e Dada e convence Eyah a não roubar nada hoje.
Yarissa conversa com um velho gordo, Sion de Mordred. Ele é colecionador e pintor. Conta para Yarissa um segredo de pintura: ao pintar alguém, fazê-lo no dida em que Selune estiver cheia. Pedir para a pessoa olhar para a lua e observar qual a segunda cor que aparece graças à magia de Selune. A cor diz algo sobre a pessoa (afinal, as deusas são oráculos). Ele convida Yarissa para ir ao Viveiro dos Ídolos, sua casa.
Caminhando pelo salão, a tiefling escuta alguns fragmentos de conversa "quando os portos abrirem, voltaremos a fazer o dinheiro que merecemos"; "E foi assim que a Sra. Cordélia convenceu a corte a não ser sentenciada à morte." Depois ela fala com um Shuriano chamado Nakamura Minato e seus dois filhos, Raji e Mina.
O homem fala da Ordem Samuri, um código de conduta em extinção que diz que o o samurai vive e morre pela katana e pelo seu mestre. Fala de fantasmas de samurais no caminho de Fei Niveres. Falou também que foi exilado da terra dele por ter defendido os samurais.
Yarissa bebe muito e fica bêbada, mas Cinábria usa magia para remover o estupor.
Cinábria vai falar com Mersa e é apresentada ao Marquês Arnold e acompanhado por Leofris Balthazar. Ela conta para Mersa que Rona "deu" ou "deixou" algo com ela.
Mersa a leva até o seu quarto para que pudessem avaliar isso. Lá, Cinábria conta o que viu no dia que Rona atacou. Mersa acha que ela viu as deusas. A bruxa pergunta sobre a Pedra de Azambuja, diz que ela pode ter servido como meio para Cinábria ter aquela visão. Cinábria explica que a pedra é uma cinábria.
Conversando com a druida sobre o ritual, Mersa pergunta, "Cinábria, você tem alguma afinidade com o mal? Eu vou fazer o ritual, mas ele só funciona se você for pura e isso é muito difícil. Caso não seja, você vai perder qualquer favor divino até que seja perdoada". Cinábria fica duvidosa, acredita não ter afinidade com o mal, mas que tem desejos que não são muito positivos. De toda forma, ela aceita fazer o ritual. Mersa diz que ela precisará expor quem ela é por completo e, depois de um exame, ela avisa que aquilo que diz respeito a ela, diz também a todo o grupo de Cidália. Diz que estão todos ligados por um tipo de ligação diferente. Cinábria, então, pede que chame seus amigos, afinal, se aquilo que está nela diz respeito a todos, todos devem saber.
Enquanto isso, no baile, Yarissa fala com o Marquês Levissa enquanto Ília e Dada vão conversar com a esposa do mercador, Ellia, e sua filha, Viana.
Levissa avisa a Yarissa que acredita que os portos estarão abertos em poucos dias e que, se não fosse pela bruxa Mersa, "mimada e que frustrou a todos", eles não estariam nessa situação. O homem desacredita na existência de uma serpente do mar, para ele, os navios devem ter se perdido pelo ataque de piratas. Do outro lado do salão, Ília conversa com Ellia depois de impressionar a filha dela com um truque mágico. Ela puxa a marquesa para caminharem pelo salão enquanto conversam sobre como Cidália e ela poderiam ser bons aliados.
Ellia, que não gosta do marido, diz que chantageá-lo é uma boa opção para impedir os esforços dele em reabrir o porto. Ela pede, entretando, que Cidália a ajude de alguma forma em troca da informaçãso sobre como chantageá-lo. Segundo ela, recentemente ela abriu um negócio de tecidos dentro de Ludovica. Seu crescente sucesso fez com que o marido o desejasse para si, mas como ela não quis dar a ela a propriedade, o homem começou a sabotá-la, cortanto contato dela com seus fornecedores e também atacando as caravanas que trazem seus produtos desde o condado de Oreia.
Ília diz que Ered pode ajudá-la a retomar contato com os fornecedores e que ela mesma pode ajudar contratando pessoas da mesma laia que os atacantes para proteger sua mercadoria. A mulher concorda e diz, então, que o marido tem um livro orçamentário em seu escritório que contém material suficiente para ser usada como chantagem. Ellia e o marido precisam de escolta para voltar para casa depois do baile, pois só vieram acompanhados de seu servo Rodrick, se Cidália fosse seus guardiões, o grupo teria acesso a residência e poderia, naquele momento, conseguir o diário. É um livro de couro com uma faixa de metal no meio e uma inscrição élfica que diz "receitas de culinária para um antigo senhor" (Levissa não sabe que isso está escrito). Ília aceita a oferta e a deixa conversando com Ered sobre seus contatos comerciais em Oreia.
Dada brinca com Viana, mostrando a ela que consegue fazer magia também, mas que prefere bater. A menina diz que quer virar um Quastor, como seu irmão Anthony, mas que até lá tem que fingir que quer ser uma dama, para que os pais não desconfiem. Quando Ília, Ellia, Darieth, Viana e Rodrick se reunem, as aventureiras são interpeladas por um guarda enviado por Mersa que pede que o grupo se apresente aos aposentos da bruxa. Ília chama sutilmente Yarissa e deixa os marqueses com um aviso na boca de Rodrick, que terão de se ausentar por uns minutos, mas que a volta para casa estava segura.
Nos aposentos de Mersa, o grupo é apresentado a uma Cinábria desacordada e nua dentro de uma banheira cerimonial. Mersa explica o que está acontecendo e diz que Cinábria pediu para que Cidália também conheça o que ela está para conhecer. A bruxa avisa, entretando, para que tenham cuidado, pois o que fizermos lá dentro, dentro dessa metáfora, dessa faceta da consciência de Cinábria (quem e o que ela é), pode mudar ela para sempre.
Surpresa com a abertura de Cinábria, Ília dá as mãos a Dada e Yarissa para participar do ritual. Quando se dão conta, os aventureiros estão num lugar estranho, diante de um castelo com paredes de carne. Existe um prédio, um templo, no qual uma procissão de pessoas sem face vai na direção de um Lobo gigante onisciente. Ília procura por Cinábria e se da conta de que todas as pessoas são ela, ainda que não veja seu rosto, aquele é o corpo de Cinábria (pelo jeito, a ladina já deu boas olhadas nele k). Ela decide segurar a mão da mais próxima, mas uma voz vem de suas costas: "eu não faria isso se fosse você". Ília se volta para ela e reconhece a garota de cabelos brancos e olhos vermelhos que já encontrara em outra visão.
"Você outra vez?"
"Eu sempre."
"Quem é você?"
"Eu sou Cinábria."
Ela segue pela multidão enquanto duas vozes ecoam "Abaddon, supremo deus do caos, passou entre seus servos sem ligar se eram vivos ou mortos, se o seguiam por devoção ou não, desde que antes, e primeiro, o fizessem por medo". Eram as vozes de Rona Melville e da própria Cinábria.
End.