Elizabeth Bennett
Elizabeth Bennet (a.k.a. Bess)
Mental characteristics
História Pessoal
Infância
Bess sempre foi muito curiosa quanto a forma como o mundo funciona. Essa curiosidade foi o que a impulsiona a querer ser uma cientista. Perguntas de biologia e filosofia sempre habitavam as conversas com os pais. Karen Bennet sempre tinha respostas curtas e prontas para a maior parte das perguntas da filha: “Porque Deus quis”. Enquanto isso, seu pai sempre a incentivava a aprender cada vez mais. Tudo mudou na vida de Bess com a morte súbita de seu pai quando ela tinha 10 anos. Mesmo com a pensão que sua mãe conseguira, a família teve que se mudar para outra cidade com um custo de vida mais barato. Os amigos da escola, o balanço de pneu pendurado no tronco da árvore, a casa na árvore, tudo ficou para trás. Na nova cidade, morando numa casa estranha, Bess perdeu todo o seu referencial. A mãe, que ainda era uma das poucas pessoas com quem Bess achava que podia contar, se fechou para a religião, numa tentativa de escapar a depressão que enfrentava e tentava esconder com muitas camadas de base e corretivo. Entretanto, pequena Bess ainda não podia entender a complexidade da mente humana, e interpretou a frieza e a aparente indiferença da mãe como um símbolo de abandono. As conversas que tinha com seu pai deram lugar o comportamento controlador de sua mãe, que a obrigava cada vez mais a esquecer esse papo de ciência e se dedicar a única coisa que poderia realmente salvá-las daquela vida vazia: a fé em Deus.Adolescência
Com a crescente dificuldade de lidar com Bess, Karen passa a deixá-la no acampamento religioso onde ela acreditava que a filha finalmente entenderia a importância de Deus na vida dela. Os verões de Bess se resumiam a ler versos da Bíblia e a aprender sobre os ensinamentos cristãos. Entretanto, algo bom acontece. Ela acaba fazendo uma grande amizade com Carol, uma das meninas do acampamento. Ambas compartilham traumas e sonhos similares. Entretanto, cada vez mais que sua amizade se consolidava, Bess percebia que o que ela sentia era algo além disso. Aos 14 anos, Bess resolve se declarar para Carol. Mas Carol, com medo de sua sexualidade e da revolta de sua família católica, acaba se tornando uma grande bully, caçoando dos sentimentos de Bess e contando para todo o acampamento e para a escola que Bess "colava velcro". A perseguição, o bullying, a falta de conexão com outras pessoas, fizeram com que Bess enfrentasse uma forte depressão e crescesse nela uma grande revolta que em seu coração já habitava desde a morte súbita de seu pai. As roupas coloridas em seu guarda-roupa, os desenhos nas paredes, deram lugar a uma mudança radical de visual. Jeans rasgados, roupas pretas e cinzas, posters de bandas punks passaram a estar presentes em sua vida. Karen, desesperada com a filha estar se tornando satânica, vivia “sumindo” com as coisas da filha. Becky, apesar de preocupada com a irmã, também se preocupava com sua reputação na escola. E por isso várias vezes fingia que não era irmã de Bess. Foi apenas quando as notas altíssimas de Bess deram a ela direito de uma bolsa de estudos numa das faculdades mais renomadas em Medicina.Vida adulta
Ao entrar na faculdade, a fase “rebelde” de Bess passa. Ela deixa para trás todas as memórias ruins e as pessoas que a machucaram. Era um novo começo para Bess. Entretanto, aquela revolta nunca deixou completamente seu coração. Ela se tornou uma pessoa fechada para impedir que essa “revolta” pudesse afetar a sua relação com seus superiores. Seu objetivo maior era encontrar uma forma de ajudar pessoas que, assim como seu pai, morriam todos os dias por falta de doadores de sangue compatíveis. Então seu desempenho acadêmico era muito importante para construir sua carreira como cientista e pesquisadora. Mesmo que ela pudesse ter uma “quedinha” por um colega de faculdade ou se apaixonar por um colega de pesquisa, ela sempre ignorava esses sentimentos porque para ela, lá no fundo, ela não podia confiar em ninguém. Claro que muitas vezes a sua solidão auto imposta nem sempre envolvia uma resposta atravessada. Muitas pessoas a viam como aquela pessoa educada, atenciosa, mas distante. Afinal, ela tem essa necessidade de mostrar uma compostura profissional perfeita e controlada, racional e sem lugar para sentimentos.Sexuality
Bissexual
Social
Laços Familiares
Elizabeth Bennett nasceu em uma cidade do interior, nos Estados Unidos. Filha de Karen Bennet e Phillip Bennet, Beth, como era chamada carinhosamente pela família, cresceu num bairro de classe média junto com sua irmã mais nova, Rebecca Bennet (Becky).
Localização Atual
Espécie
Condições
Etnia
Date of Death
30 de Agosto de 1991
Life
1965 DC
1991 DC
26 years old
Children
Pronouns
Ela/Dela
Sex
Feminino
Gender
Feminino
Presentation
Feminino
Organização Filiada
Outras Afiliações
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