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23 de Tzigaen de 692

19ª sessão - O Alaúde

by Finnir Majii

23 de Tziganen – SÉTIMUS

 
Depois de sairmos do Punho de Arsenal, fomos até a Tumba dos Heróis.
 
Depois de alguns palpites, eu tentei um palpite em crescendo por último, mas não em questão das notas musicais, e sim considerando o número de construções.
 
2 Elevadores - Fá
3 Portões Comerciais – Sol
5 Minas – Mi
7 Portões de Pessoas – Dó

 
Deu certo. A tumba dos Heróis se abriu na nossa frente.



O Cid parecia estranhamente confuso, assustado, não sei ao certo, mas tentei tranquilizar ele. E fomos todos pela tumba. Cantarolando. Até chegarmos em uma porta de Pedra.
 
Haviam 8 Sarcófagos naquele lugar, mas apenas 7 heróis... Isso é estranho.
 
·         O primeiro foi era o de Cidolfus. Abrimos o sarcófago dele, que estava vazio, mas haviam roupas belas nas quais o Drake entregou para o Cid.
Drake se deitou lá dentro pra dormir.
·         O segundo era o de Ernest. Os restos mortais dele estavam ali dentro. Bem conservados. Mas sem suas armas principais, apenas algumas armas comuns.
Lö pegou algumas armas de lá.
·         O terceiro havia a imagem de minotauro, Leoric. Em seu tumulo haviam seus restos mortais, faltando um de seus chifres.
·         O quarto dessa linha, era de Oud Sayid. Havia um bilhete. Morre um Herói nasce um guerreiro. A partir de hoje serei conhecido como Hol.
 
 
Fomos do outro lado:
 
·         O primeiro do outro lado estava vazio, com a tampa quebrada. A estátua de um paladino. Johannes. O mesmo nome do Necromante e a real identidade do Evangelista.
·         Os próximos dois, eram do casal. Anak e Lweiss. Eles são túmulos que se encaixam. Embaixo do travesseiro de onde deveria haver o corpo de Lweiss havia uma carta, com a frente vazia, como se esperasse uma magia para se revelar. O fundo da carta é igual as escritas e desenhos que estavam no túmulo.
·         O quarto túmulo estava simples. Sem nada. A placa estava quase toda riscada, com apenas um Z lá. Seria a Zorra? Eu guardo a tabuleta comigo, havia um Z. Um Z que eu sinto já ter visto antes.


Eu encaixei a tabuleta do Z na placa no meio.
Na pedra aparece escrita:
 
Entalho em pedra o meu último lamento,
Este sentimento, sempre atento, aumento,
As duras penas do meu maior fracasso.
Tudo terminou aqui.
 
Algumas batalhas são vencidas a sangue e aço,
Mas nas madrugadas ainda busco seu abraço,
Sua morte, uma ode a profecia.
Tudo começou aqui.
 
Ao teu comando, por sua voz, cada palavra obedecia,
A traição é a máscara da conveniência, disso eu já sabia.
Porque ainda estou aqui?
 
Neste frenesi, no abismo a cair, tua sombra persegui.
Quando for a hora certa, as portas do destino vão se abrir.
Não tema, velho amigo, o caminho é por aqui.


Há um marcador próximo do fim em cima da porta. Sete ou Oito. Dias? Meses? Anos?
 
Uma peça do Alaúde apareceu, e foi aqui que comecei a me arrepender da escolha de ter vindo sem o Zain. Fui na direção da peça para tentar agarrá-la envolta em panos, não sei se daria certo, mas o Zain nos mostrou esse lugar, seria justo a peça ficar com ele, mas o Drake, mais uma vez atrapalhando e querendo ser o protagonista de tudo, jogou o escudo para passar a peça para o Cid que, assim que tocou na peça, começou a brilhar e apareceu crescido, parecendo mais velho. Parecia agora ter entre seus 19 anos talvez?
 
Que arrependimento de ter descido essas tumbas sem o Zain, não sei se ele vai me perdoar. Passei meu tempo todo aqui desvendando esse enigma para o desgraçado do Drake só vir e fazer isso.
 
O novo Cid diz que só tinha companheiros por serem fortes, não por serem seus amigos... Não parece mais o Cid antigo.
 
Eu sai, irritado. E esperei lá fora. Passeei olhando pelas estatuas. Na de Lweiss, parei e conversei um pouco, quase como um desabafo, olhando a carta vazia. Não sei, mas esperava que ele respondesse.
 
Cid perguntou quem o seguiria... Bem, eu já falei que acreditava no Zain e não pretendo trair a confiança dele, ainda mais com o Cid mudado assim, mas fiquei quieto. Talvez não fosse o momento.
 
Drake veio falar comigo, sobre eu ser misterioso. De verdade, não sei sobre o que ele queria tanto falar, parecia só estar querendo me encher a paciência, mas tentei fazer ele me entender. Não toquei no assunto sobre ele ser bem mais misterioso quando não revela o que quer de verdade, some durante a noite sem avisar ninguém e volta como se nada tivesse acontecido, mas tudo bem. Prefiro acreditar que isso é só ele sendo o insuportável que sempre foi, e agora eu tinha o mais novo Cid (ou devo dizer, o Drake 2) para lidar.


Nós fomos até o Aeródromo para pegar as flores e finalmente voltarmos para a Luneta. Lö subiu no avião com a Puck e sobrevoou a Grande Árvore, ele pareceu realmente muito feliz com isso. Não entendo muito sobre Sekhtins, só sei que o Lö nâo possui asas. Será que a tribo dele sente algum tipo de inveja da outra? Ele também pareceu ter se conectado com a Hynne, e pela primeira vez vi o Lö flertando. É, desse jeito vai sobrar para mim e pro Gugnir sermos os dois solteirões do grupo.
 
Ele pegou muitas flores e entregou uma para cada, eu prendi a minha nessa página. Fomos até a Anã fazer a cerveja e, sinceramente, é a melhor cerveja que já tomei. Ela insistiu para tirar uma foto comigo e com Drake que, digamos que, só não foi muito confortável.
 
Voltamos até o Informante, que nos disse que hoje mesmo, no dia 23, ele entregaria a Luneta. Drake sugeriu que pedíssemos para manter um pequeno defeito.
 
O informante disse saber mais do que o Allin, e disse que para fazerem o que pediram, deveríamos dever algo a ele. Eu achei o cara muito suspeito e me recusei. Lö e Asa também, mas o Drake e o Gugnir aceitaram essa dívida, que poderia surgir a qualquer momento e não poderia ser recusada. Isso não vai terminar bem.
 
Fomos direto dormir, acordando as 14h.
 
Comi uma batata para encher a barriga. O dia promete. Acho que na hora do almoço é o momento que mais sinto falta do Zain aqui conosco. Caramba, eu estou realmente escrevendo muito sobre ele ultimamente...


O Lö me entregou a luneta, que ele disse ter aparecido no seu colo durante o almoço, dizendo ter visto coisas nela. Ao olhar por ela, vimos coisas em cada pessoa. E a do Morryneus não parava de mudar, algo que não esperava, como a do Cid que estava turva com um misto de vermelho rubro.
 
Sinceramente, não me pareceu estragada, exceto talvez pela parte do Morryneus, mas agora eu fiquei um pé atrás com o moleque.
 
Fomos para a casa de banho, para ver o tal "filme". Imagens que se moviam, com som. Kara estava lá, e Zain também, com mas um grupo de 4 pessoas. Um Hynne, dois humanos e um Moreau Gato que Asa e Lö pareceram reconhecer.
 
Eles lutavam, batalhavam... Mas era ela... Era a aventura que ela queria, pela qual ela saiu. Eles entraram em uma pirâmide, a mesma que eu vi em minha visão da casa da curiosidade... E lá, a Fenda Vermelha Rubra se abre, um faraó monstruoso sai, eles quase morrem nesse combate, ela ficou a maior parte dessa luta em estado de completo choque. A fenda... Um portal vermelho rubro.
 
No fim, a câmera focou nela olhando um livro e encostando na fenda. Ela... Ela mudou ali. Ela virou sem o mesmo olhar, como se sua essência tivesse ido embora. A fenda na pirâmide, o Céu vermelho, a Kara se desfazendo.
 
Assim que o filme acabou, eu fiquei em estado catatônico, em completo choque. Não sabia mais o que pensar... O que fazer... Eu queria gritar, chorar, matar aquele porco desgraçado, mas... Quando olhei em volta, Gug não estava na sala, então eu soube o que tinha acontecido. Me levantei e esperei. Eu fiz uma escolha.
 
Gugnir voltou ensanguentado, eu finalmente usei minha magia, algo que eu não fazia a décadas. Com um movimento, mudei a aparência dele e saí da sala. Me desculpe Toucinho.

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  1. The Journal Entry’s title
  2. 1ª Sessão - Sem bardo, sem documento
    15 de Tziganen de 692
  3. 2ª sessão - Evangelizados
    15 de Tzigane de 692
  4. 3ª sessão - Enigmas e Movéis
    15 de tziganen de 692
  5. 4ª sessão - Uma visita a feira Q'anoun
    15 de Tziganen de 692
  6. 5ª sessão - Perseguição, descanso e Ricardo
    15/16 de Tziganen de 692
  7. 6ª sessão - Dia de Pesca
    16 de Tziganen de 692
  8. 7ª sessão - Informações importantes
    16 de Tziganen de 692
  9. 8ª sessão - Curiosidade Venenosa
    17 de Tziganen de 692
  10. 9ª sessão - Quase uma ressaca
    20 de Tziganen de 692
  11. 10ª sessão - O Velho Anônimo
    20 de Tziganen de 692
  12. 11ª sessão - Uma visita ao médico
    20 de Tziganen de 692
  13. 12ª sessão - Mansão Thrax
    20 de Tziganen de 692
  14. 13ª sessão - O Mal é Imperdoável
    20/21 de Tziganen de 692
  15. 14ª sessão - Situação Esquelética
    21 de Tziganen de 692
  16. 15ª sessão - Cavernas & Aranhas
    21 de Tziganen de 692
  17. 16ª sessão - Punição e Sangue-Frio
    21/22 de Tziganen de 692
  18. 17ª sessão - Bebida no chão
    22 de Tziganen de 692
  19. 18ª sessão - Um favorzinho
    22 de Tziganen de 692
  20. 19ª sessão - O Alaúde
    23 de Tzigaen de 692
  21. 20ª sessão - Zain Rhangris, o Andarilho dos Mil Instrumentos
    23 de Tziganen de 692
  22. 21ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.1
    23/24 de Tziganen de 692
  23. 22ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.2
    24 de Tziganen de 692
  24. 23ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.3
    24 de Tziganen de 692
  25. 24ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.4
    24 de Tziganen de 692
  26. 25ª sessão - A Justiça será feita
    24 de Tziganen de 692
  27. 26ª sessão - Zorra
    24/25 de Tziganen de 692
  28. 27ª sessão - Aventura na Academia Reinard III
    25 de Tziganen de 692
  29. 28ª sessão - Alraune, o filho sem amor
    25 de Tziganen de 692
  30. 29ª sessão - Cidolfus Vivar, o Falso Profeta
    25 de Tziganen de 692
  31. 30ª sessão - O Badalar do Sino
    25 de Tziganen de 692
  32. 31ª sessão - A Canção do Mundo
    26/30 de Tziganen de 692
  33. 32ª sessão - O Amanhecer do Último Dia
    30 de Tziganen de 692
  34. 33ª sessão - Rapino
    30 de Tziganen de 692
  35. 34ª sessão - Kara Majii
    30 de Tziganen de 692
  36. 35ª sessão - Sem tempo para o Luto
    30 de Tziganen de 692
  37. 36ª sessão - A Montanha de Tzigane
    30 de Tziganen de 692
  38. 37ª sessão - O Amanhecer de um Novo Dia
    21 de Dreines de 693