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24 de Tziganen de 692

25ª sessão - A Justiça será feita

by Finnir Majii

24 de Tziganen – PRIMO

 
Nós nos aproximamos da mesa de apostas do Laurent. Ele estava todo confiante, falando demais para tentar nos provocar. Perguntou se eu estava ali para salvar meu namorado.
 
E acho que, pela primeira vez, respondi sobre esse assunto com honestidade, o que pareceu desestabilizar ele um pouco.
 
Talvez eu realmente tivesse me apaixonado pelo Zain durante esses poucos dias. E eu ainda não tive a chance de conversar com ele sobre isso, apesar de que, por parecer óbvio para todo mundo, ele também já deve saber.


Eu me sentei para participar do primeiro jogo, a Aposta de D’Fault. Nos itens apostados, coloquei a vida extra e a minha última foto da Kara.
 
O Lö apostou a própria vida, o que me deixou nervoso, seguido por Ricardo com sua liberdade.
 
Drake colocou uma de suas magias, Hans apostou seu vigor e Gugnir, para surpresa de todos, colocou a vida de uma pessoa amada na aposta.
 
Tínhamos os 7 itens para a maior aposta.


Eu estava nervoso, mas eles confiavam em mim. Eu tinha que conseguir. Eu precisava conseguir. Isso era um jogo com tudo em risco. O valor em risco era alto demais para eu perder.
Nos sentamos para jogar.
Apesar da minha sorte nos dados… A sorte das cartas não estava ao meu favor.
 
Perdi as três primeiras rodadas e empatei a quarta, me sobrando apenas uma última chance onde, convencido por Drake, Laurent dobrou a aposta em 8 itens por 4 meus. E, talvez, pela sorte, venci o tudo ou nada.
Nunca me senti tão aliviado. Até o Drake me ofereceu um abraço. Peguei todos os tokens e fui devolvendo a cada um. A foto da Kara voltou pro meu diário.
Joguei o token da magia de volta para o Drake.
O vigor de Hans voltou automaticamente e, junto dela, joguei o token do Fêmur, o item que o Hans buscava.
 
A pessoa da qual Gugnir se importava estaria bem, e com ela joguei o token da arma mágica que ganhamos.
 
Lö e Ricardo voltaram instantaneamente após o fim do jogo.
 
Um dos itens que ganhamos foi o quadro, que guardei comigo. Além de uma dica para a localização da próxima peça do Alaúde.
 
A última coisa que restava, e que ainda não havia se transformado ao normal, era o token de Zain. Laurent disse que, pela situação dele, era melhor esperar até o fim dos jogos, e eu concordei. Estava realmente preocupado.


O segundo jogo foi a vez do Lö jogar, o Bardo e a Besta. Onde eles apostavam o braço e a própria vida.
 
Ele, assim como eu, também perdeu várias seguidas, sobrando uma aposta de tudo ou nada, novamente, onde apostou um segundo braço. Ele parecia determinado e, no fim, essa determinação se mostrou o fator mais importante para ele ganhar.
 
No fim, a máquina da besta se fechou, devorando o braço do Laurent, que urrou de dor e mal se aguentava em pé. Ele trouxe o Zain de volta, que apareceu caído no chão, com um corpo feminino e com feridas feias, de espancamento. Ele estava desacordado.
 
Eu corri para cobri-lo, e coloquei-o apoiado em meus braços para que Hans olhasse seus ferimentos. Ele pegou um remédio, e com certa destreza, melhorou alguns dos piores machucados e ele acordou.
 
Sua primeira frase foi como se falasse com o inimigo, se esperasse se machucar mais, mas ele ainda estava determinado, vivo. Ele queria lutar.
 
Derramei algumas lágrimas quando vi que, apesar de tudo, ainda era ele ali. Disse que éramos nós, que tínhamos vindo resgatá-lo, e pude ver seus olhos se abrindo com esperança, procurando nossos rostos. Ele parou no meu e chamou por meu nome, parecendo desacreditado, porém aliviado.
 
Tentou se explicar sobre o corpo enquanto se cobria, mas eu o interrompi. Ele não tinha nada que precisava explicar e estava tudo bem agora, ele estava ali, bem e vivo. Ele estava muito fraco, então coloquei-o no colo para sairmos dali.
 
Cid ainda tentou alfinetar o Zain falando sobre ele ser um farsante, mas acho que ele não tinha energia para retrucar, e eu preferi ficar quieto.
Drake tentou tacar fogo no Laurent, que foi defendido por Jaspe, por fim, ficando ensandecido. Eu entendo que Drake estava com raiva, mas não podíamos nos dar ao luxo de entrar em mais um combate. Estamos feridos, sem mantimentos e com o Zain em estado crítico.
 
Apesar disso, Laurent impediu Jasper e nos mandou sair dali o quanto antes. Que ele impediria o pai de nos parar. E foi o que fizemos. Corremos para a saída.
 
Depois de subir vários degraus, com aquelas infinitas câmeras nos perseguindo e gritando, demos de cara com o mesmo salão da Mansão Lyserg que estávamos horas antes, agora com centenas de convidados mortos no chão. E um Sekhtin no meio.
 
O Guerreiro da Justiça estava ali. E disse que todo mal deveria ser eliminado enquanto nos olhava.
 
"O mal é imperdoável, a justiça será feita".

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  2. 1ª Sessão - Sem bardo, sem documento
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  3. 2ª sessão - Evangelizados
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  4. 3ª sessão - Enigmas e Movéis
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  5. 4ª sessão - Uma visita a feira Q'anoun
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  6. 5ª sessão - Perseguição, descanso e Ricardo
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  7. 6ª sessão - Dia de Pesca
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  8. 7ª sessão - Informações importantes
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  11. 10ª sessão - O Velho Anônimo
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  12. 11ª sessão - Uma visita ao médico
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  13. 12ª sessão - Mansão Thrax
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  14. 13ª sessão - O Mal é Imperdoável
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  15. 14ª sessão - Situação Esquelética
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  16. 15ª sessão - Cavernas & Aranhas
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  19. 18ª sessão - Um favorzinho
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  22. 21ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.1
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  24. 23ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.3
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  25. 24ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.4
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  26. 25ª sessão - A Justiça será feita
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  37. 36ª sessão - A Montanha de Tzigane
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  38. 37ª sessão - O Amanhecer de um Novo Dia
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