Illucidus Character in Critical Bastards | World Anvil

Illucidus (I-LÚ-ci-dûs)

Descrição


 

Breve Descrição

Quando algo é perdido há quem culpar, seja o roubo do barulho que dá origem ao silêncio, o rouba da intuição que derruba os tolos em blefes ou o mero roubo da atenção que faz os desatentos caírem em ilusões, sempre há quem culpar. O Incógnito, como patrono dos ladrões, mentirosos e trapaceiros, é, e sempre será, culpado por furtos e desaparecimentos que permeiam os contos divinos. Illucidus não é o pai da mentira, mas é o que as mais contou, e em suas mentiras verdades passaram a ser obscurecidas, assim criando códigos que poucos saberiam desvendar e, com eles, passou a enviar mensagens para os deuses e pelos deuses, sendo o Mensageiro Oculto uma das maiores fontes de conhecimento privado do cosmos.
 

Física

Illucidus costuma alterar muito sua forma, sempre escolhendo ser um humanóide mascarado, mas alterando muito a cor dos mantos que traja, apesar de sua favorita ser a máscara de ébano com os mantos rubros desgastados. A verdade é que esta forma é sua forma natural, e não se trata de uma máscara, mas sim de uma face de porcelana, tal como são suas mãos feitas como se seu corpo fosse um boneco. Contudo, Illucidus pode estar a seu lado com o rosto de seu melhor amigo, sendo habitual ao deus fingir-se de outros.
 

Símbolo

Um cadeado aberto.   Símbolo

 

Personalidade

O Gatuno é excêntrico, sua personalidade no passado era mais séria e artística, adorando a construção de cenários ilusórios e guiar, com eles, seus irmãos, entretendo-os. Contudo, durante as guerras divinas, ele encontrou uma mudança em seu ser, tornando-se muito mais sacana, usando das ilusões para pregar peças e começando a se aventurar próximo dos poderes menores e, com o tempo, até mesmo dos mortais. Illucidus é um deus que diverte-se em tirar dos deuses acima dele coisas preciosas, sejam bens físicos, ou apenas fazê-los parecer idiotas com suas pegadinhas. Algo muito marcante a Illucidus é o quanto ele lembra, perante os deuses, um mero mortal, agindo como tal, falando como tal e raramente clamando sua presença como um deus, e muito mais como um astuto líder de criminosos. Seus traços humanos são tantos que o deus é conhecido por usar um dom que muitos deuses se recusam a usar: fugir. Não é incomum o deus fugir de diversas lutas e conflitos com outros deuses, usando ou não de seus dons divinos.
 

Capacidades Divinas

A Máscara tem muitos dons, mas em sua maioria, eles não são poderes que consigam competir com outros poderes divinos. É dito que ao clamar pelo deus dos ladrões você pode conseguir a maestria necessária para que seus golpes, trapaças e furtos dêem certo, mesmo em frente à quase certa falha, tornando feito impossíveis em realidade. As dádivas que o deus cede a seus seguidores costumam ser poderes menores, auxiliando-os a encontrar nas sombras e mentiras a verdade suprema: a realidade é moldável. Além disso, o deus é conhecido por seus mensageiros, sendo responsável por contatos em cada camada e cada plano, divino ou terreno, sendo possível sempre conseguir informações e repassar conhecimentos ao clamar por ele. Quanto a atos épicos, o poder divino surpreendente que, apesar de poucas vezes, Illucidus mostrar a seus seguidores mortais são: a conjuração de ilusões colossais e muito reais, mas mais que isso, a capacidade de roubar a existência, podendo criar áreas de silêncio ao roubar o som, usar o poder de outros deuses ao roubar deles uma fragmento de sua essência. Contudo, o deus dos ladrões raramente rouba para seus seguidores, não gostando de dar a eles aquilo que ele quer que eles, por conta própria, consigam conquistar, apesar de em alguns casos ele fazê-lo, mas com preços exorbitantes, afinal de contas, nada é de graça entre ladrões.
 

No mundo


 

O que faz

A verdade é que Illucidus é a mais pura essência caótica, não se atarefado com nada grandioso ou importante para a manutenção da criação, sendo para muitos deuses “apenas um vagabundo”. Contudo, onde ele não age para a manutenção grandiosa, ele o faz para seus bens e interesses, sendo o mestre de muitos grupos criminosos e administrando as relações da Terralém, cuja atuação vai aos planos superiores, inferiores, internos e material. Por fim, como a vida não é fácil para ninguém, o deus faz alguns bicos para outros, em suas várias negociações, normalmente ainda mantendo seus serviços remunerados de mensageiro, usando seus contatos e seguidores para manter os deuses informados e em contato, como é o caso dos irmãos que não podem coexistir, Messorem e Hebbame.
 

Plano de Domínio

Illucidus habita a Terralém, o centro de toda a criação planar, sendo o chefe dos esquemas e organizações que residem as bordas do plano, nunca indo contra o centro, afinal de contas, ele pode ser louco de roubar deuses mais fortes, mas não de ir contra a Dama da Dor. Muitas vezes é dito que quando deuses vem buscar sua cabeça na Terralém ele foge para Sigil, se escondendo onde os deuses não tem coragem de adentrar.
 

Locais Ligados a Fé

Todo bom ladrão e charlatão carrega alguma fé em Illucidus, buscando sempre que ele abençoe seus esquemas e tramóias. Guildas de ladrões, mercantes e outras associações que fogem da lei como se deve ser, costumam ter altares em seu nome, apesar destes sempre buscando ser sutis ou escondidos.
 

Cultura

Aqueles que seguem o deus dos ladrões sabem onde estão se metendo. As oferendas em seu nome são espólios, furtos e saques, mas o verdadeiro presente que se dá ao deus é, após furtar um lugar, seja uma casa, um cofre ou o bolso de um desavisado, deixar um pequeno cadeado destrancado no local, assim declarando que o furto não foi apenas realizado, mas feito em nome do Gatuno. Uma crença popular, nãos aos seguidores do deus, mas aqueles que o culpam de seus bens terem desaparecido, normalmente clamam que o deus lhe devolvam aquilo que foi roubado, e normalmente o deus costuma ajudar estes a encontrarem seus bens, mas apenas se como preço eles fizerem atos cômicos e estúpidos, como sair pulando numa perna só pela cidade, pois acredita-se que é o que há de divertí-lo.
 

Lendas

Infinitas lendas percorrem o nome do Incógnito, desde a lendária espada de um nobre que foi roubada e encontrada depois no topo de uma montanha, mas as mais marcantes são as de suas peripécias com os deuses. Além de já ter roubado diversas relíquias, causado inúmeras pegadinhas e estar vivo até hoje, que já é notável, houve uma vez em que Illucidus foi responsável pelo sequestro de Vesunna, deusa da boa fortuna. Dizem que o Gatuno o fez por precisar da sorte dela para roubar algo que estava em posse de Fengsel, o deus carcereiro, e por isso ele sequer pestanejar em levar a deusa do destino em seus ombros como um amuleto da mais pura sorte, contudo sua missão levou mais tempo do que o esperado, e durante a ausência de Vessuna de seu posto, uma maré de azar tomou conta de toda a criação, com tudo que se tentava fazer acabando em infortúnio, fazendo que a barba de Sig'Hor ficasse com nós que incapazes de se tirar, que o machado de Tarwulf desaparece, que as magias de Sihir falhasse e assim se sucede uma lista gigantesca que só teve fim quando o deus devolveu a doce senhor do destino a seu posto novamente.   Outro grande conto do deus dos ladrões está mais ligado aos mortais, pouco se sabe exatamente a razão, mas suspeita-se que um dia os Kenkus, um povo de ancestralidade corvina conhecidos por imitarem muito bem os outros, teriam encontrado com o Mestre das Sacanagens, e passado muito tempo imitando-o, o que despertou uma irritação gigante a Illucidus, que decidiu então roubar dos kenkus a própria voz, tendo alguns poucos Kenkus que ainda conseguem repetir a frase ancestral do deus: “Querem tanto me imitar? Então que mais que imitem a todos para sempre!”. Desde então os kenkus perderam sua voz, sendo capazes apenas de imitar falas que já escutaram.
 

Origem

Illucidus foi, no primórdio da criação, um poderosíssimo deus que caminhou pela criação e vislumbrou cada canto da mesma, deixando por onde passava traços ilusórios que pudessem trazer a seus irmãos algum entretenimento. Contudo, quando as guerras divinas se iniciaram, não houve mais entretenimento que não terminasse em banhos de sangue. Illucius então se confinou e criou diversas cópias de si mesmo, enviando-as pela criação para servirem de apoio e mensageiros entre os deuses, mas a cada cópia criada e morta, o deus se tornava mais e mais fraco. Próximo do final da guerra, Illucidus era um resquício de sua grandeza, com poucos simulacros ainda vivos e espalhados pelo plano, todos cópias de si próprio que o obedeciam cegamente, com exceção de uma.   Illucdius, seja qual a sua versão, notou tarde de mais que os simulacros que ele criava carregavam sua essência, e quando se deu ao luxo da percepção foi tarde de mais, ele criou uma cópia de si próprio em aparência, mas cuja mente carregava não o cego dever de obedecer, e sim a fuga criativa do deus, o desejo de sua liberdade, o fim de seu confinamento e, acima disso tudo, a vontade de poder fazer o que quisesse sem ter de dever tarefas a ninguém. Nisso surgiu o Gatuno, sua cópia tão diferente, a qual roubou de seu criador sua própria essência divina, não o matando, mas o tornando parte de si próprio, fazendo o Ilusionista cair na própria ilusão e, com isso, se tornarem um.   Desde então o deus dos ladrões caminhou os planos, abandonando seus deveres para com os deuses como um leal mensageiro, e passando a sacanear as guerras, informar mentiras, roubar os outros deuses, e tudo isso sendo um ser muito mais fraco que a maioria dos deuses. Sendo, apenas, sagaz. Illucidus, com o tempo, readquiriu seus outros simulacros, e pode ascender corretamente à divindade, roubando suas essências e se nutrindo de uma característica curiosa, não sendo considerado um poderoso deus fisicamente, mas com poderes místicos dignos de um deus maior, apenas limitados por sua forma, inevitavelmente, inferior.   Com a criação do material, Illucidus gastou muito tempo caminhando entre os povos, tal como nos planos, sempre se garantindo com sua lábia, ilusões e, principalmente, coragem de saber muito bem quando correr por sua vida sem nenhuma vergonha. Ele adorou os mortais, principalmente quando eles se metem em encrenca, e decidiu para si mesmo que viveria próximo deles, próximo desse espírito de indivíduos que não são imortais e vivem o presente para buscar, nele, a satisfação de conquistar seus sonhos. Sendo perigoso demais viver entre os homens, tanto para o plano material quanto para si mesmo, ele optou por um lugar onde ninguém poderia mandar nele, a terra onde a Dama da Dor reina o centro, mas não as bordas, a Terralém, fazendo delas seu plano de domínio, e aos poucos abrindos portas para que o lugar se torna-se a coalizão de todos os lugares em um lugar só, pois assim poderia muito bem se entreter e, quando alguém lhe viesse cobrar algo, correr para onde esse alguém não teria coragem de ir, como já foi o caso com Makrumm Pratad'Ouro, onde o deus roubou por momentos seu martelo de forja e, após sua devolução, correu para se esconder no Pandemonium por algum tempo.
 

Relações


 

Inimizades/Alianças

Illucidus tem muitos amigos e muitos inimigos, um deus tão terreno como ele gosta muito de ter alianças, algumas simples como apenas a reunião para tomar um bom néctar divino com Rangel, mas também termina tendo muitos inimigos, principalmente daqueles que guardam rancor das pegadinhas e furtos já cometidos pelo deus.  Vesunna e Moira: O deus dos ladrões diverte-se, e muito, visitando as senhoras do destino, sendo comuns relatos do deus buscando dar-lhes cantadas, assim conquistando tanto a atenção da boa fortuna quanto do infortúnio. Contudo, sabe-se muito bem que o infortúnio cai sobre si, tal como a fortuna perante seus inimigos, quando ambas as deuses descobrem que o deus está dando em cima de ambas ao mesmo tempo, criando assim muitas situações cômicas e azaradas no histórico de Illucidus.
 

Organizações

Inúmeras organizações foram, se não fundadas, auxíliadas em sua base por Illucidus, principalmente quando estas se intrometeram em questões criminosas e façanhas julgadas impróprias pelos puritanos seguidores da justiça. As principais organizações que seguem o Chefe do Crime, estão alocadas nos planos, com suas sedes em Terralém.  O Capuz Vermelho: Uma das grandes guildas de ladrões e charlatões que domina o espaço do plano material, esta organização foi fundada pelo Gatuno e se espalhou como uma gripe por toda Pheros, acolhendo aqueles que não viam mais esperança onde a lei os dava sustento e aceitavam que as ruas tinham segredos e macetes que poderiam levá-los à verdadeira riqueza. O Capuz Vermelho atua em quase toda cidade grande, com suas sedes em casas de fachada, podendo encontrar na Padaria do Mel Rubro, com a senha certa, uma das diversas sedes da organização na cidade de Alunar, em Rubria. Seus membros são conhecidos por, justamente, andarem com mantos de duas faces, que quando virados revelam a tintura avermelhada. Eles não assassinos, são ladrões e comerciantes do mercado negro, mas é muito difícil encontrar um membro do Capuz Vermelho disposto a sujar suas mãos de sangue, apesar de que criar confusão para que outros o façam é um de seus pontos forte.  
 

Illucidus

Deus Menor
Ilusões, Trapaças, Furtividade, Enganações, Ladrões e Mensageiros
Caótico e Neutro

Títulos
O Gatuno
O Incógnito
O Mensageiro Oculto
A Máscara
O Deus Vagabundo
 
Plano de Domínio
Terralém
Children

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