Rangel Character in Critical Bastards | World Anvil

Rangel (Ram-Gel)

Descrição


Breve Descrição

Não importa o panteão ou culto que siga, uma coisa que sempre vai estar lá é a representação do amor, tanto em sua faceta carnal quanto a de puro romance. O Amante é a divindade abraçada por aqueles que amam, o deus dos boêmios e hedonistas, tal como dos romancistas e apaixonados.

Física

Por mais que definir uma face e forma estática para Rangel seja errado, pois o deus possui um leque de rostos, físicos, raças e tipos capaz de tornar-se, é muito comum encontrá-lo em sua faceta favorita: um homem de pele escura, físico bem definido, longos cabelos em cachos púrpuras, sempre vestido em claros mantos com anéis e pulseiras do mais puro dourado, tal como são seus olhos, com cachos de uvas que o enfeitam seus cabelos e garrafas ou taças do mais puro néctar divino que lhe acompanha as mãos e lábios.

Símbolo

A marca de lábios em cores quentes e vibrantes.   Símbolo

Personalidade

Rangel é um dos deuses mais humanos em seu estado de espírito, sendo deidade com alto saber e respeito pelos costumes e cultura dos mortais. Isso fá-lo bastante cativante em suas falas e capaz de grandiosa empatia, mas não veja-o como um deus da pureza e benevolência, pois apesar de sua face esbelta e doce o mesmo é um deus que representa o amor em sua face mais pura, tal como em seus diversos ramos, assim sendo ele tende a conselhos e conversas muito mais românticas ou depravadas, o mesmo vale para as soluções dos problemas que, compansente, ele haveria de escutar dos que o procurem. Apesar de ter criado seu próprio paraíso, ele sempre foi um deus viajante, sempre odiando estar sozinho em sua própria companhia, por isso buscando inúmeras razões e situações para realizar reuniões entre seus irmãos, primos, sobrinhos e até poderes não filiadas diretamente ao Criador. O último a atacar e o primeiro a oferecer uma taça de bebida, o último a fazer ameaças e o primeiro a fazer elogios, esta a essência do Amante. Entretanto, há algo que o deus não tolera, e é o romper do consentimento no amor, um dos motivos por detestar deidades que abraçam a violência da pureza e a negligência do amor dos que estão a seu redor, não só o seu particular.   “O ato coletivo das orgias sempre será o ápice do amor ao próximo que Rangel defende, enquanto o ato de forçar seu prazer sobre alguém sem consentimento é, para o deus, um dos maiores crimes já vistos.”

Capacidades Divinas

Apesar dos domínios que representa parecerem tão mundanos, Rangel é um dos deuses mais antigos e poderosos, mas apenas não faz uso da mesma para marcar presença e imponência. Rangel é capaz de controlar aquilo que muitos deuses buscam evitar mostrar: sentimentos. Suas palavras são capazes de trazer o desejo profundo, a mágoa não esquecida e a alegria rejeitada de qualquer ser, sendo um deus cujo poder está nas palavras e em como usá-las. Além disso o Amante é capaz de tomar qualquer forma, podendo tomar o aspecto bestial, dracônico, humano e qualquer outro que lhe convenha, não para esconder-se, pois este adora ser o centro das atenções, mas sim para adaptar-se para com quem conversa e se relaciona. Outros dons do deus estão nas bênçãos capaz de realizar com o toque, podendo criar banquetes e bebidas num estalar de dedo, mas acima disso, tornar comidas e bebidas em divino banquete e néctar capazes de curar as mais vis doenças, fortalecer heróicos aventureiros e até mesmo dar fertilidade aos ditos inférteis.

No mundo

O que faz

O Boêmio passa seu tempo se reunindo com outros deuses e seus seguidores, pois diferente de alguns deuses, Rangel é extremamente acessível, apesar de serem raras as ocasiões em que se consegue privacidade com o deus. Seus afazeres estão ligados a auxiliar seus seguidores e garantir que o amor siga livre e sem vil corrupção de seu significado, mas é claro que o mesmo faz isso enquanto diverte-se.

Plano de Domínio

Rangel é criador de Árborea e, por isso, comumente encontrado em seu plano. Ele domina cada canto do plano o qual criou com amor e viu florescer com seu amadurecer, um local de paz e belezas, mas também de festas e diversão, contudo que conta com explosões de emoções que o próprio deus passa por às vezes. É dito que o paraíso criado por Rangel para artistas e seguidores românticos é, também, o paraíso dos elfos, mas não por ele ter criado os mesmos e sim por pedido do deus patrono da raça, tal qual de seres feéricos, estes sim por terem sido criações do Romântico. Dentro de Árborea o deus Amante habita os salões olimpianos na primeira camada, Arvandor.

Locais Ligados a Fé

Inúmeras tavernas, locais de festas, casas de prazer, ateliês de artistas e até mesmo casas de obstetras contam com símbolos de Rangel, pois apesar do mesmo ser majoritariamente ligado ao pecado da carne e das depravadas festanças, o mesmo também é o deus do amor calmo, da inspiração romântica para artistas e da fertilidade às raças.

Cultura

Apesar de toda festividade contar com um toque do Amante, o mesmo conta com rituais específicos em seu nome. Entre eles há grandes festividades feitas em nome dos casais e amantes, dias onde as pessoas costumam partilhar cartas de amor, poemas românticos e artes sensuais e é conhecido como o dia de suas bênçãos, quando muitos casais decidem se formar para serem guardados pelo deus. Além disso há ritos feitos pelos seus seguidores mais hedonistas, estes sendo ritos diários de beber vinho e até mesmo orgias.

Lendas

Existem diversos contos e lendas sobre o Amante, estas contam sobre suas relações com inúmeros deuses, sendo estas majoritariamente positivas, mas também algumas negativas. Contudo as lendas mais famosas são as ligadas à sua origem, a origem das fadas e a origem de seu plano, além também da contada sobre a solidão do deus.   Crise da Solidão: Alguns contam em histórias que o motivo pelo qual Arbórea conta com explosões de sentimentos às vezes ruins, como fúria e tristeza, ocorre pela solidão de Rangel, algo que o deus nunca soube lidar com desde novo. É dito que quando a sós em sua própria companhia, Rangel é atormentado por seus próprios pensamentos e lembranças do passado, como das guerras, a cisão do pai - tida como abandono por ele - e outros fatos que lhe trazem revolta, assim podendo explodir em sentimentos incomuns ao Amante.

Sopro de Néctar: Quando as divindades da vida, Hebbame, e morte, Messorem convidaram Rangel para o plano da população do material, o mesmo achou que deveria dar vida a algo que como ele tivesse sua beleza, floreios, graças e, de certa forma, macetes, assim criando as fadas. Sabe-se que, diferente dos demais deuses que criaram seus filhos com um grande zelo, Rangel escolheu dar às fadas formas diferentes e, por mais que semelhantes em alguns casos, que cada uma tivesse saus cores e traços, assim apenas soprando de seu néctar sobre a terra e permitindo que cada um dos seres feéricos despertasse da sua forma. As lendas contam, também, que quando as fadas conseguiram abrir as portas para Faéria, o deus fez o máximo para ajudá-las, pois o sofrimento que ele carregou por ver suas crianças sofrem as agressões em terra foi algo que despedaçou seu coração, assim negando qualquer pedido de Hebbame ou Messorem de obrigar o retorno dos seus filhos ao material.

Origem

Quando o Criador realizou sua cisão, Rangel estava entre seus primeiros filhos, o qual tomou forma após ver como seus irmãos estavam criando seus aspectos únicos e perceber que, entre todos eles, haviam diferenças criadas por base em algo que muitos ainda não haveriam de entender de certo: sentimentos. Alguns eram deturpados pelo terror, medo ou raiva que sentiam da cisão ter ocorrido, outros eram maiores e fortes, pois tinham uma centelha de desejo de tomar as coisas com as próprias mãos, ainda havia aqueles de aspecto belo e acolhedor que viriam a criar ‘filhos’. Após notar tudo isso Rangel escolheu tomar sua primeira forma, que dizem ter sido a de um pequeno rapaz com um lírio em sua orelha. Aquele foi o aspecto primitivo do amor, um aspecto inocente, e que viria a criar seu plano à sua face, um local de belezas, paz e eterna alegria. Contudo, com o passar dos anos o mesmo foi, também, envelhecendo, presenciando os deuses crescerem e mudarem, e com o tempo algo que muitos poderiam chamar de ‘corrupção’ ocorreu, pois a inocência do deus perdeu-se em algum lugar e dizem que foi quando isso ocorreu que o mesmo tornou-se não mais só deus do amor puro, mas também das carnais indecências e reuniões banhadas a álcool e boas comidas. O mistério dessa transformação permeia a dúvida de isso ter ocorrido para unir seus irmãos com algo que sua pureza não era capaz de conquistar sozinha ou se por uma auto preteção para seu próprio coração.

Relações


Inimizades/Alianças

Rangel é um deus amado pela maioria e, raramente, busca atrito e inimizades, mas como um dos deuses bondosos que se opõe à corrupção e vileza que busca crescer, acaba por ter inimigos.   Tarwulf: O Maneta é responsável por atos hediondos, como o estupro de demônios, o que faz o Amante sentir pura asco do patrono dos orcs, algo que ele não leva a todos seus filhos, pois crê que alguns são capazes de escapar a influência tóxica do Maneta.
Orador: Rangel detém uma relação única com a deidade, tendo uma paixão pela deidade artística que não pode tocar ou atingir fisicamente, assim nutrindo um amor sensorial, algo que alguns chamam de amor platônico.
Elros: Rangel e Elros tem uma antiga relação, visto que o deus tem um doce apego à suas crianças feéricas e, principalmente, os que são cruelmente feridos em termos de amor, como foram os elfos por Tarwulf. É dito que, a pedido do patrono dos elfos, Rangel cedeu espaço em seu plano (Arbórea) para que a raça possa viver em seu pós-vida em paz e alegria.
Illucidus: Unidos, ambos os deuses que amam os mortais são uma dupla implacável e festiva. O deus das trapaças e o deus boêmio são conhecidos por serem parceiros de festa e, até mesmo, parceiros de alguns pequenos crimes que nunca se sabem ter sido ideia de Illucidus ou do próprio Amante.
Ren: A deusa infante é tida grande zelo pelo Romântico, sendo protegida por Rangel e sempre convidada pelo deus para visitá-lo em Arbórea, buscando dar-lhe a atenção devida, momentos confortáveis e manter sua pureza intacta.

Organizações

O deus dos apaixonados não contém grandes organizações em seu nome, mas há grupos que costumam erguer seus símbolos em nome de festividades, diplomacias e semelhantes. Uma das grandes ordens que definem o deus, são os Chicote de Carmélia.
Os Chicotes de Carmélia: Um grupo formado majoritariamente por mulheres, os Chicotes de Carmélia são uma organização de paladinas que seguem os dogmas de Rangel, mas não em sua natureza hedonista, mas sim puritana, sendo inquisidoras que caçam criminosos que ferem o respeito ao amor pelo qual o Amante tanto prega. Sua líder, Rosa Maria, é uma paladina poderosa que responde ao deus diretamente, e apenas a ele.
Brasão
 

NPCs Relevantes

Rosa Maria [Humana - 29 anos - Caótica e Boa - Paladina da Devoção 20]: Rosa é uma mulher formidável, um doce calmo e acolhedor perante todos, mas que se torna uma violenta força divina ao vislumbrar o menor sinal da quebra dos dogmas do amor, seja uma relação abusima, uma tentativa de abuso, ou um histórico horrendo que fere o respeito nas relações mortais, assim ferindo o próprio coração do Amante. Seus cabelos são vermelhos, sua pele pálida, os olhos carregam uma coloração púrpura com vestes claras e elegantes, mesclando tecidos finos com peças de armaduras bem polidas.
Aparência

Rangel

Deus Maior
Festividades, Paixão, Luxúria, Hedonismo, Amor e Fertilidade
Caótico e Bom

Títulos
O Amante
O Boêmio
O Romântico
O Feérico

Plano de Domínio
Árborea, Arvandor (Salões Olimpianos)
Children

Índice


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