Makrumm Pratad'Ouro Character in Critical Bastards | World Anvil

Makrumm Pratad'Ouro (MÁ-crum PRÁ-ta-dou-ro)

Descrição


Breve Descrição

Não o primeiro a criar fogo, não o primeiro a criar as rochas, mas o primeiro a dominar o uso delas, Makrumm Pratad’Ouro, o Primeiro Ferreiro, é o pai de todos os anões. Uma figura poderosa, um artesão exigente e um pai de grande zelo, isso é o que descreve o Pai Enânico.

Física

Makrumm é, para os anões, grande. Seu porte físico é robusto e forte, mostrando aquilo que os anões devem se orgulhar de ser: resistentes e resilientes. Seus cabelos ruivos carregam fios grisalhos e são longos, sempre presos em tranças com peças de prata e ouro como acessórios e, apesar de ser possível encontrar o Pai Enânico em vestes menos pesadas, o mesmo costuma ser encontrado em sua poderosa armadura, uma elegante obra de arte forjada em prata astral e ouro celeste, tal como são suas armas: a Bigorna e o Martelo. Algo que o deus sempre trás consigo, seja em armadura ou não, é sua coroa, uma peça feita desses mesmos materiais divinos, mas com um belo rubi rubro.

Símbolo

Bigorna de Prata e Martelo de Ouro.   Símbolo

Personalidade

Makrumm é um deus de altos ideais, representando muito bem toda a hierarquia e respeito pelo clã que os anões tem. Como a grande figura paterna anã, é responsável por manter em seus filhos a nobre imagem do povo, assim o deus enânico é extremamente exigente e severo nas regras que impõe a seu povo, as quais até hoje mostram que tornaram esse povo pequeno de estatura, enorme em espírito. Além disso é um deus obcecado pelo trabalho manual e cobra perfeccionismo de qualquer coisa feita por mãos enânicas, contudo não pense que ele é cruel por cobrar muito e ter grandes sonhos e ideias para com seus filhos, pois no fundo Makrumm tem um coração caloroso como a forja e apenas quer que seu povo seja excepcional no que faz, seja o artesanato, a guerra ou a manutenção do clã.

Capacidades Divinas

Nunca duvide do poder de um anão, isso é o que é dito a todos que tentaram olhar Makrumm ou seus filhos de cima. O Mestre Artesão é um poderoso e bravo combatente, usando seus dois martelos de batalha, a Bigorna e o Martelo, tal como as placas de sua armadura, todos itens forjados por si próprio com lendários materiais. Entretanto, mesmo sabendo lutar, a força do Pai Enânico não está em seu combate, nem mesmo em sua grande resistência, mas sim no perfeccionismo e criatividade de seu artesanato. Makrumm criou ferramentas, artefatos e armamentos para outros deuses ao longo da história, tal como construiu grandes cidadelas pra seus irmãos e, tanto em equipamentos quando construções, abençoou a terra mortal com seus dotes, pois conta-se que a maioria dos itens que carregam o título de lendário são cópias dos artefatos feito pelo deus, isso quando não, de fato, obra de arte criadas pelas mãos do Primeiro Ferreiro. Com isso é dito que, quando clamado, o mesmo é capaz de criar as mais variadas estruturas e objetos com um único bater de seus martelos, tal como transfigurar itens já existentes em outros, até o ponto de fazer toda uma armada das mais pobres armas e armaduras estar, por certo tempo, equipada com os mais poderosos equipamentos.

No mundo

O que faz

O Ferreiro das Almas tem como grande função para os mortais o temperar da alma de seus filhos, foi ele quem forjou o panteão com maestria e cuidado e, por isso, ele vive para que a alma de seus filhos mortais seja cuidadosamente forjada para que possam ser grandes seres na terra, esbanjando os ideias enânicos com mesma maestria de quando criados pelo Pai Enânico. Entretanto, no mundo divino, Makrumm é atarefado com obras a serem construídas para seus irmãos, seja um presente a ser dado para os mortais ou não.

Plano de Domínio

Makrumm possui domínio sobre Arcádia, sendo o plano que ele criou e onde sua esposa, Brunhild Coração-Quente, e seu honroso filho, Thordek Barbaprata, habitam, cuidando da alma dos seus filhos mais bravos e de ideias puros ligados ao sacrifício de fazer o bem. Contudo ele também é detentor da quarta camada de Monte Celestia, Solania, onde recebe as almas dos anões que sempre viveram pela ideia de criar, os grandes artesãos enânicos. É lá também que o Ferreiro das Almas dá o sopro de vida aos filhos de sua raça.

Locais Ligados a Fé

É muito difícil encontrar um anão que tenha dado as costas aos deuses de sua raça, portanto construções feitas pela raça contam com símbolos do panteão, principalmente dos Pais Enânicos. Entretanto, apesar de muito mais venerado pelos anões, é possível encontrar símbolos de fé ao Mestre Artesão em locais de trabalhos manuais e artesanais.

Cultura

Há diversos ritos de passagem dentro da sociedade enânica, normalmente relacionados ao nascimento, amadurecimento e morte de cada indivíduo. Contudo, desses, o mais ligado ao Pai Enânico é o ritual de amadurecimento e velar os mortos. É dito que quando um anão atinge sua maturidade o mesmo é enviado para fora de seu clã, normalmente para outro clã, mas há casos de enviar os seus em viagens para cidades interraciais, para que lá aprendam mais artes do que as que seu clã busca maestria, enquanto o rito fúnebre envolve retornar os seus aos cuidados do Ferreiro de Almas, o que é feito por incinerar os restos mortais e guardá-los em urnas feitas de diferentes materiais, sendo as metálicas as mais comuns, as quais são estatuetas replicadas dos mesmos em vida. Cemitérios enânicos podem ser confundidos por museus devido às obras de arte artesanais feitas em respeito aos falecidos, esse rito, apesar de muito ligado ao pai, nem sempre pode ser realizado e, quando não feito, é pedido ao menos que deixem o corpo de um anão arder antes de enterrado, pois mesmo não carregando a mesma graça ao menos assim seu corpo poderá arder e sua alma voltar à forja do Pai Enânico.   A sociedade enânica vive pelos passos e palavras de Makrumm e do panteão Berg’óir, e por isso o traço que mais é passado é o do sangue. O respeito à família e clã como algo maior que a própria existência, sendo praticamente como trair a fé o ato de trair a família. Contam que por isso os anões costumam casar seus filhos dentro do mesmo clã ou clãs próximos, criando um vínculo de sangue entre quase todos os anões, assim toda a raça é, consigo própria, uma grande família.   Aqueles que seguem a fé no Mestre Artesão acabam por encontrar-se como seres carregados de grandes ideias e uma imaginação enorme, tal como a exigência que colocam em seu próprio trabalho. Para um verdadeiro fiel do deus anão o que importa é a perfeição de sua obra e saber que a mesma será usada para o bem maior. Muitos artesãos fiéis ao deus, na época das guerras mortais, acabaram por encontrar-se sem chão e alvos dos sussurros de Thanatos quando viram suas obras sendo usadas para chacinas injustas e atrozes.

Lendas

Como um dos primeiros deuses há muitas lendas ao redor de sua divindade, mas as mais impactantes são as de suas criações. É dito que foi Makrumm que forjou os artefatos usados nos primeiros conflitos e na guerra divina, ele quem equipou seus irmãos de guerra, tal como criou proteções aos mais fracos que entravam em fogo cruzado, contudo houveram itens que o mesmo fez e lhe causam arrependimentos até hoje, entre eles estão as correntes que aprisionam seu irmão, Fengsel, a espada usada por Asmodan para matar o Deus Tolo, e ainda o machado de Tarwulf, uma relíquia que foi forçado a criar para salvar a vida de seu filho, Durin Olho-Rubi. Mas além dos arrependimentos estão as glórias, pois foi a bigorna e o martelo de Makumm que, por exemplo, reformou Monte Celestia após um ataque demoníaco.   Existe, entretanto, uma lenda contada entre os anões sobre a expulsão da única filha que Makrumm teve, um exílio que fez o próprio pai sofrer, mas foi uma punição necessária à mesma da qual nem mesmo Brunhild interveio a decisão do Pai Enânico, alguns dizem por que concordou com ele, outros porque soube que exílio seria a menos severa das punições que o mesmo poderia aplicar. Dryta Ouronegro foi a última a nascer dos filhos divinos de Makrumm, mas, em compensação, era a mais gananciosa dentre eles e, para tornar-se mais poderosa, fosse por egoísmo ou pela desculpa de querer orgulhar seu pai, acabou por ceder à sedução de Asmodan. Conta-se que o Orador Sombrio teria acordado com a deusa uma troca que lhe proporcionaria mais poder, contudo quando completo o acordo o mesmo acabou por causar a dor nos anões que foram capturados por forças externas que invadiram a criação e, com isso, transformados em duergares. Para o Pai Enânico isso foi uma traição do sangue e, por isso, exilou-a. Essa história é contada entre os anões para aprenderem o preço de trair o clã, tanto a dor coletiva quanto a punição para atos como tal.

Origem

Pode-se dizer que, dentre os primeiros filhos do Criador, Makrumm foi o mais inventivo, não necessariamente por criatividade, mas sim pelo Criador usá-lo como confeccionador para seus planos desconhecidos, um artesão. Quando a cisão ocorre o deus acabou tomar uma forma que o ajudasse a realizar seus trabalhos, algo compacto para realizar os menores detalhes, mas forte para realizar os grandes. Ele então deu face ao que viria a tornar-se Arcádia, um plano que no começo era apenas a colossal e solitária oficina do deus, que por muito tempo dedicou seu tempo tornando-o perfeito, criando bonecos de ouro e prata que vagavam pelo local e auxiliaram-no em sua utopia de metal, mas, com o tempo, já tendo feito muitos trabalhos a seus irmãos, aquela oficina passou a ser, mesmo com os bonecos, solitária demais para o deus. Foi então que, admirando um de suas grandes criações, a orbe do dia e a noite, ele entendeu que, tal como existem as duas facetas para chegar ao perfeito, ele precisaria de alguém para completá-lo. Por dias ele trabalhou, suou e sangrou para forjar a mais bela estátua à sua imagem, mas diferente dele, uma mulher. Após tê-la feito o mesmo deu o último toque, uma marretada no ventre da mesma, assim dando vida à estátua, uma vida muito maior que a dos bonecos, pois ali o deus criou outro ser divino: Brunhild Coração-Quente.   Após a criação de Brunhild, mesmo sem o conhecimento do deus pai, a martelada dada em seu ventre viria a trazer outros três deuses para Arcádia, assim iniciando o que hoje é conhecido pelo Panteão Berg’óir. Por muito tempo, durante as guerras e conflitos, Arcádia foi a terra protegida pelos deuses enânicos, onde as defesas eram enormes e o Primeiro Ferreiro fornecia armas aos deuses bons, equipando-os para poderem se proteger e contra atacar os que brandiam armas em pró da guerra, mas ao término da mesma o panteão passou por diversas mudanças, incluindo a divisão de seu povo entre Arcádia e Monte Celestia, para auxiliar Hoffe e Chantrea na reconstrução do plano após invasões demoníacas.

Relações


Inimizades/Alianças

No geral o Mestre Artesão é visto com bons olhos pelos deuses dos planos superiores, visto que o mesmo forjou a maioria dos artefatos que estes possuem, contudo há alguns vínculos mais fortes, tal como há também inimigos antigos.   Hoffe e Chantrea: Ambos os deuses responsáveis por Monte Celestia tem uma dívida de coração com o deus enânico, pois o mesmo ajudou, e muito, na reconstrução do plano após o ataque demoníaco, não sendo à toa que lhe ofereceram a quarta camada.   Brunhild Coração-Quente: Criada à imagem de Makrumm e também sua esposa, ambos chefiam juntos o panteão enânico e cuidam das almas de seus filhos mortais. É dito que, apesar de brigarem um pouco sobre como o Pai é severo de mais, ou a Mãe ser muito leve, eles de fato se amam como iguais, tendo um respeito mútuo enorme.   Durin Olho-Rubi e Thordek Barbaprata: Makrumm trata seus filhos com respeito e amor, mas julga-os e exige mais deles do que de qualquer filho mortal, afinal de contas eles são aspectos que representam como o povo enânico deve ser. É dito que Thordek é o filho mais próximo de Makrumm por ainda viver em sua morada, porém o Pai Enânico não carrega preferência entre eles.   Dryta Ouronegro : Mesmo tendo exilado sua filha, o Pai Enâncio ama-a, zelando sempre pela mesma, apesar de ser tortuoso vê-la cada vez mais afastada do caminho do bem maior. O deus tentou inúmeras aproximações de sua filha, mas sempre foi recebido com força e, com isso, afastado.   Panteão Jötun: Apesar de terem tido boas relações no período da guerra divina, após as guerras mortais em que os Gigantes escravizaram os anões, Makrumm passou a ter olhos tortos e punitivos para os deuses gigantes e toda sua raça, tendo poucas exceções para com o gigantes que não cederam ao mal alinhamento, e mesmo assim as relações são carregadas de mágoas passadas.     Panteão Sylvawi: Makrumm admira os elfos como um todo, mas guarda mágoas por terem virado as costas quando os anões mais precisavam.   Panteão Ushtarak’Gijak: Makrumm, tal como seus filhos, carregam um amargo ódio por Tarwulf e seus descendentes após o evento que tornou-o Maneta.

Organizações

Há organizações em nome do Mestre Artesão, entre elas estão aqueles que elevam suas orações para prosperar a arte do criar, mas principalmente existe, entre os anões, aqueles que são conhecidos por forjar. É, também, muito comum ver nas sociedades anãs um forte vínculo estrutural ligado aos Pais Enânicos em geral.   Forja da Prata Dourada: Um grupo que aceita apenas anões, com raras exceções entre os artesãos que mostram real fé em Makrumm e aptidão para o trabalho do artesanal. Eles são conhecidos entre os anões como os maiores ferreiros que existem, esbanjando seu título e dons divinos para a forja. O Alto Clérigo de Makrumm que representa a Forja da Prata Dourada é um anão famoso por sua riqueza e paixão pela arte do martelo e da bigorna, apesar de muito velho e já não mais tão hábil quanto quando jovem, Tondin Bigorna-Quente ainda tem a bênção do deus ferreiro para guiar os mais novos na organização religiosa.

Makrumm Pratad'Ouro

Deus Maior
Criação, Artesanatos, Forja e Anões
Leal e Bom

Títulos
O Pai Enânico
O Grande Ferreiro
 
Plano de Domínio
Arcádia e Monte Celestia, Solania
Children

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