Neve Morta Settlement in Os Reinos Esquecidos | World Anvil
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Neve Morta

Neve Morta é um vilarejo alpino localizado na extremidade norte das Montanhas Inferiores, encaixado entre dois contrafortes. No alcance da vista de sua muralha, ovelhas pastam nas encostas mais baixas, sempre guardadas por pastores armados com bestas, e mordiscando a erva grosseira que cresce entre as rochas. Além dos campos de pastoreio, a terra se eleva até rochedos escassamente cobertos por abetos, e depois para as montanhas cobertas de nevoeiro e neve que se erguem para o céu.   Sua principal característica é o Asilo de Marthammor, uma abadia fortificada que fica pouco mais de 3 km antes da entrada do vilarejo. Dentro das muralhas, que estão desmoronando e necessitam urgentemente de conserto, com vista para a estrada que leva à cidade, há uma torre de pedra. Uma bandeira tremula em sua torreta mais elevada, ilustrando o nascer do sol dourado de Lathander. Em torno dela, erguem-se vários edifícios de madeira que compõem a cidade. Rosas de inverno florescem ao longo da muralha durante o ano.   O vilarejo sempre foi o menor membro da Liga das Fronteiras Prateadas, e normalmente não teria sido aceito como signatário, a menos que fosse vassalo de uma aldeia maior. Entretanto, devido a um pedido especial da Senhora Arletha Lança de Gelo, foi permitido que Neve Morta se juntasse à confederação, embora não tivesse um lugar no conselho. A família nobre Lança de Gelo teve muita influência em Neve Morta por muitas gerações, até que Lorde Delvon Lança de Gelo foi morto na Guerra das Fronteiras Prateadas. Ele não deixou herdeiros, e a propriedade da família está trancada desde então. Demasiadas tentativas de localizar outros membros da família Lança de Gelo se mostraram infrutíferas. A cidade tem sobrevivido por várias temporadas sem um líder – ninguém na cidade quer o poder ou o fardo.   A principal estrada que levava até a aldeia era uma trilha estreita e selvagem com ladeiras íngremes e escorregadias que se conecta à Estrada da Bifurcação, depois de passar por Sundabar. Durante o inverno, intensas nevascas impedem a normalmente difícil travessia em algo praticamente impossível.  

A Antiga Vila da Neve

  Quando a corrida do outro explodiu e atraiu garimpeiros e outros profissionais que acompanhavam tais eventos, a capacidade das estalagens, tavernas e celeiros na cidade não pode suportar o influxo de pessoas. Assim, foi permitido pela autoridade da época que fosse estabelecido um acampamento temporário do lado de fora da entrada norte do vilarejo. Com o tempo, o pequeno acampamento se tornou um bairro inteiro, vazio de dia, agitado demais durante a noite. Era um antro de crimes, de jogatina, de venda de drogas, de prostituição e, por que não, assassinato.   No entanto, após a Praga Mágica e findado o ouro, em pouco tempo a Vila da Neve esvaziou e foi completamente abandonada. Hoje, poucos casebres ainda restam em pé, com exceção do prédio onde ficava a Casa de Vandar, a taverna e estalagem mais conhecida do local na época e um antro de rufiões. Nem mesmo os mendigos se atrevem a dormir por ali hoje em dia. Existem relatos do avistamento de fantasmas ou vultos no escuro da noite.

Demografia

62% de humanos, 12% de anões do escudo, 8% de halflings pés-ligeiros, 8% de meio-orcs, 6% de elfos da lua e 4% de outros.

História

Originalmente, Neve Morta era um forte construído por um senhor humano que desejava ter seu próprio reino. Como era de se esperar nestas terras dominadas por orcs, o sonho do senhor foi destruído antes mesmo de ser, de fato, iniciado. Ele morreu na Batalha de Neve Morta, um pequeno combate contra uma das incontáveis invasões de orcs que continuamente atrapalhavam seus planos. Foi justamente tal batalha que deu o nome ao lugar.   Tempos depois, dois grupos religiosos, os Anões de Marthammor Duin e os Humanos de Lathander acabaram por se assentar no local, construindo seus impressionantes templos para seus respectivos deuses usando o material não utilizado para a construção do forte. O vilarejo, então, prosperou devido o pastoreio de cabras e ovelhas e os produtos advindos disso: queijos, carnes curadas e artigos de pelica. Algum garimpo também era feito, principalmente pelos anões.   Em Eleint de 1.372 CV, durante o degelo, um caçador estava enchendo seu cantil em um riacho caudaloso a cerca de 5 km do vilarejo quando notou que a água continha pequenos flocos de ouro. Em segredo, ele retornou e começou a garimpar o riacho, descobrindo, para seu desfrute, que ali havia ouro a ser descoberto. Inevitavelmente, a palavra se espalhou por todo o vilarejo, e acabou vazando pra fora. Em dois meses, mais de 300 anões, elfos, humanos e halflings migraram para o vilarejo, cada um procurando minerar o ouro por si próprio ou vendendo suas coletas para ditos mineiros. É claro que muitos vieram com intenções nefastas, ou seja, para vender itens ilegais ou, simplesmente, para roubar.   O súbito influxo de pessoas levou o vilarejo ao seu limite, e parecia que tudo continuaria assim até que o ouro um dia acabasse. Entretanto, a Praga Mágica destruiu a maioria dos edifícios e campos de Neve Morta, forçando os sobreviventes a fugir.   Ainda assim, Neve Morta continuou atraindo visitantes. Rumores abundavam em Sundabar que um poderoso grupo de aventureiros, a Irmandade da Lua, não conseguiu recuperar a maioria de seus tesouros coletados pela região quando a Praga Mágica se abateu. Por causa disso, muitos caçadores de tesouros e relíquias vasculharam as terras da região em busca de locais onde poderiam estar escondidos tais tesouros durante os anos que se seguiram.   Quando um bandido orc chamado Histarack descobriu os tesouros da Irmandade da Lua, ele espalhou a história de que um novo bolsão de energia ativa da Praga Mágica havia surgido na área de modo a manter exploradores afastados. Entretanto, a história serviu apenas para chamar a atenção da Ordem da Chama Azul, que enviou emissários apenas para descobrir que era uma grande mentira. Histarack foi morto, mas o tesouro jamais foi recuperado.   Embora a Guerra das Fronteiras Prateadas não tenha atingido Neve Morta diretamente, muitos anões partiram para ajudar seus compatriotas da Cidadela Adbar e Cidadela Felbarr. A maioria jamais retornou. Uma das raras exceções é a Observadora Kerilla Gema Estelar, uma sacerdotisa de Marthammor Duin. Outra baixa da guerra foi o Lorde Delvon Lança de Gelo, que morreu sem deixar herdeiros e agora o vilarejo não possui uma liderança oficial. Outra grave influência da guerra foi a suspensão do comércio com Sundabar, devido sua destruição. Por causa disso, Neve Morta já não troca mais suas mercadorias, nem mesmo o pouco ouro ainda encontrado na região.

Geografia

Verões amenos e ventosos; inverno frio, com neve e tempestades de gelo

Maps

  • Neve Morta

Cover image: by Richard Sardinha

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