Inari Character in Critical Bastards | World Anvil

Inari (i-NÁ-ri)

Descrição


Breve Descrição

Inari trilhou um longo caminho até ser o que é hoje, acumulando o conhecimento e dádivas de outros deuses. Dotada de poder arcano, divino e primordial, Inari também carrega a sabedoria dos espíritos da natureza consigo. Muitos buscam compreender sua filosofia, e os caminhos que devem ser percorridos para alcançar a iluminação. Sua fé é enraizada em Turgon, o Império das Nuvens, onde os espíritos da natureza são muito mais expressivos e presentes.

Física

Sua aparência varia entre uma majestosa raposa de nove caudas, e uma bela mulher de longos cabelos brancos, com algumas marcas avermelhadas em seu rosto que lembram pinturas. Em ambas as formas, ela sempre possui três magatamas, sejam presas em um cordão ou flutuando ao seu redor.

Símbolo

Símbolo de Tomoe (Três magatamas dispostas de forma circular).   Símbolo

Personalidade

Inari é uma figura paciente, que guarda uma grande sabedoria consigo, no entanto sua personalidade não se prende ao estereótipo “Sábio ermitão”, na verdade pelo contrário, Inari é uma figura amigável e conversativa. Não sai por aí explicando toda sua filosofia e sabedoria, pois acredita que a parte mais importante é ser capaz de entender por si próprio. Suas palavras não parecem banhadas de sabedoria em uma conversa, mas em momentos decisivos, suas decisões são rápidas e aguçadas.   Inari na verdade gosta bastante de jogar conversa fora, e aproveitar os momentos efêmeros em que é inserida por pura coincidência conforme segue seu caminho. Alguns até diriam que ela é uma deusa muito aquém de seus deveres, mas mesmo que não pare para se sentar num grande domínio, ela acaba operando de forma misteriosa, e suas bênçãos sempre são percebidas pelos fiéis. É popularmente dito em Turgon que “Os ventos de Inari bateram em sua porta” quando algo bom acontece.

Capacidades Divinas

Inari possui um grande domínio dos três tipos de magia, arcano, divino e primordial, mas possui uma afinidade específica com o primordial. Dizem que as três magatamas que ela carrega consigo foram abençoadas por três deuses: Darastrix'thair, Draíotch e Hoffe. A magatama do céu (magia divina), da terra (magia primordial) e do homem (magia arcana), que concederam facilidade para usar esses três tipos de magia.   Uma de suas grandes influências não é direta, mas parte dos diversos espíritos da natureza que se expressam pelo mundo de forma mística. Uns mais poderosos, outros quase insignificantes, mas quando necessário, servem como intermediários de Inari. Em Turgon esses espíritos são conhecidos como “Youkai”, e aqueles que servem de intermediários, e até mesmo possuem seus próprios santuários de adoração junto a Inari são chamados de “Kami”. Os Kami mais poderosos e conhecidos são os Quatro Lordes.   Suas bênçãos se manifestam de formas subjetivas, às vezes nem são perceptíveis para aqueles que veem a situação de fora. Viajantes podem fazer a escolha certa em encruzilhadas que poderiam ser perigosas, os ventos e a chuva podem ajudar a fertilização de um terreno, e as plantações podem surgir mais saudáveis. Suas bênçãos vêm temperadas de sabedoria que permitem que boas escolhas sejam tomadas por aqueles que buscam sua iluminação.

No mundo

O que faz

Inari foi a divindade que influenciou grande parte da cultura do povo do Império das Nuvens e por conta disso grande parte de seus seguidores vem dessa região. Inari concede pequenas bênçãos a aqueles que fazem preces em seu nome, mas nada muito espetacular, grande parte de suas dádivas se manifestam normalmente como pequenos momentos de ”sorte” e colheitas fartas e abundantes.   Se um andarilho ou peregrino dedicar suas viagens a deusa, ela envia pequenos presságios a esse seguidor o guiando por sua viagem, e concedendo pequenas lições de sabedoria e conhecimento durante as mesmas. Um andarilho de Inari nunca está só em suas viagens.

Plano de Domínio

O domínio de Inari é chamado de “Pico das cerejeiras”, localizado no topo do Monte Turgon no Domínio Espiritual de Turgon. Com diversas árvores de cerejeiras vibrantes e majestosas, suas pétalas sempre caem lentamente no pico. No entanto, a deusa não costuma passar o seu tempo lá, mas periodicamente na virada das estações, Inari retorna para seu domínio, e se encontra com alguns de seus seguidores. Os Quatro Lordes fazem pequenos eventos para cada uma de suas estações, onde junto com outros seguidores da raposa, levam a Inari suas preocupações e conquistas, e junto a divindade, festejam comemorando o fim de um ciclo e o início de outro.

Locais Ligados a Fé

Inari é reverenciada em todo Império das Nuvens, e é comum pequenos santuários dedicados a ela serem encontrados em casas, estradas e em vilas do reino.   Especialmente, perto dos limites norte, sul, leste e oeste de Turgon existem quatro templos dedicados a deusa, cada um destes templos conta com um Kami guardião designado pela própria Inari. Junto com um portão sagrado que delimita Turgon em cada uma das direções.   Ao norte fica o templo do inverno, onde Genbu, a Tartaruga Negra, reside. Ao leste fica o templo da primavera, onde Seiryuu, o Dragão Azul, reside. Ao sul fica o templo do verão, onde Suzaku, o Pássaro Vermelho, reside. E finalmente ao oeste fica o templo do outono, onde Byakko, o Tigre Branco, reside.   O Monte Turgon é considerado um lugar sagrado da deusa, foi para onde ela enviou os Quatro Lordes para que pudessem se estabelecer e restaurar o equilíbrio dos espíritos da natureza. No topo do monte existe o templo mais importante de Inari, o “Templo da Prosperidade”. No entanto, são poucos os que se aventuram até o topo, com exceção de datas comemorativas.  

Cultura

Os seguidores de Inari tendem a ser bem tradicionais em seus costumes, prezando sempre pelos ensinamentos da deusa e buscando todos os dias as dádivas que ela pode dar.   Além disso, é comum ocorrerem diversos festivais na região de Turgon onde o nome de Inari é exaltado, seja em trocas de estações, em momentos de colheita, a cada início de ano… Aqueles que adoram a deusa da prosperidade não tem problema em festejar a prosperidade ou orar por ela.   Junto a Inari, é comum a exaltação de um dos Kamis, até por que acredita-se que quando se exalta o nome de um Kami ao mesmo tempo está se exaltando a própria deusa raposa, já que ela é a matrona de todos os youkais.

Lendas

Lenda das Três Magatamas: As lendas contam que as três magatamas de Inari eram três coisas que ela precisaria compreender para alcançar a verdadeira sabedoria: A Magatama da Terra, do Céu e do Homem. Uma vez que compreendesse todas, poderia compreender todo o resto das coisas. Dizem que Inari decidiu ir atrás dessa proeza sem nenhum poder, apenas com curiosidade.   Suas pernas não eram fortes, e sua magia era inofensiva. Mesmo com suas bênçãos, inevitavelmente acabou se ferindo durante sua jornada, e pela primeira vez precisou parar por muito tempo. Foi aí que acabou encontrando Hoffe, que a recompensou por sua perseverança e dedicação em sua jornada. Partilhando de sua sabedoria, e concedendo um pouco de poder para Inari conseguir se virar sozinha, abençoando a Magatama do Céu. Então, ela partiu mais uma vez.   Muito tempo depois, Inari se encontrou em frente a um grande poder, as chamas da guerra destruíam tudo em sua frente, trazendo a dor e a morte mais do que nunca. Nesses tempos perigosos, Inari resolveu mergulhar mais no perigo. Sua curiosidade fez com que ela fosse até os pés do grande Darastrix'thair, para entender a paz e tranquilidade, precisava entender aquilo que podia abalá-la. As forças primordiais que eram capazes de abalar toda a vida. Surpreendido por tal curiosidade e coragem, o dragão também partilhou de sua sabedoria, e abençoou a Magatama da Terra, pois queria ver até onde a pequena raposa chegaria. E, mais uma vez, ela partiu.   Por fim, dedicou suas viagens ao plano material, tomando a forma de fracos avatares. Apenas lhe faltava compreender as pessoas, e suas vidas efêmeras. Por muitos anos observou como aquelas formas de vida fracas conseguiam se adaptar rápido, criando atalhos que beneficiariam o mundo como um todo. Ela percebeu como a magia na mão desses seres era milagrosa, e como podia deixar outros completamente incapazes quando percebiam que não podiam usá-la. No entanto, era um poder que ela não compreendia completamente. Então foi atrás de Draíocht, que partilhou de sua sabedoria e abençoou sua Magatama do Homem. Por fim, compreendeu o céu, a terra, e o homem, mas mesmo assim, nunca parou de viajar. Uns dizem que o conhecimento que adquiriu não era suficiente, outros que os valores rapidamente mudavam com as eras, e nunca podia-se guardar sabedoria absoluta. E alguns poucos dizem que ela nem se importava tanto assim em compreender tudo, só gostava mesmo de viajar.   Lenda dos milhões de passos: A lenda dos milhões de passos costuma ser repassada de geração em geração em Turgon, e geralmente também é contada em templos. Ela diz que para se alcançar a perfeição e a prosperidade leva pelo menos um milhão de passos bem dados. É dito que a cada milhão de passos, Inari alcançou uma nova dádiva ou foi capaz de concluir um grande feito em suas viagens. Essa lenda é implementada em muitos aspectos da cultura Turgonita, mas não de forma literal, incentivando à perseverança e dedicação. A influência dessa lenda é bastante vista na perseverança dos monges, e nos ensinamentos do caminho da espada.

Origem

As lendas dizem que Inari foi uma das primeiras bestas primordiais criadas por Mahrvos, mas diferente de suas outras criações que seguiram seus instintos e ficaram por perto, Inari foi uma das que desenvolveram sua inteligência, também se tornando capaz de tomar a forma humana. Ainda jovem, Inari ouviu as palavras sábias de Mahrvos e foi capaz de compreender por completo suas entrelinhas. Foram essas mesmas palavras que fizeram com que ela tomasse um caminho distinto de uma besta, trilhando para fora das florestas levando três magatamas consigo. Desde então ela passou a ser conhecida como “A Raposa Andarilha”, alguns ainda debatem se ela de fato foi capaz de entender as palavras de seu criador, ou se busca entendê-las até hoje, e por isso viaja.   Não era nem de longe poderosa no início, mas possuía astúcia, inteligência e curiosidade. Parava para compreender as nuances da vida e do espírito, adquirindo sabedoria de pouco em pouco. Vagou por muito tempo conhecendo os deuses e os outros seres vivos, observando as guerras e acumulando pequenas dádivas daqueles que ela conhecia. Passou por terras de grande felicidade e desespero, presenciou o amor e o ódio. De forma quase que única para ela, podia caminhar por qualquer lugar sem a preocupação de ser caçada por outros deuses buscando sua essência, e foi isso que a permitiu ver tantas coisas.   Em suas longas caminhadas adquiriu alguns presentes mais significativos de deuses grandiosos. Suas três magatamas foram abençoadas por três deuses, lhe concedendo um bom controle da magia primordial, arcana e divina. Permitindo com que tivesse muito mais poder para se defender caso necessário.   Conforme seguia suas viagens com seus familiares, Inari aos poucos foi ganhando lugar entre as orações dos mortais, coisa que era nova para a raposa, logo, ela teve vontade de retribuir as preces que vinham até ela e abençoou os campos de uma pequena vila. Os moradores daquela vila atribuíram fortemente a Inari a grande colheita que tiveram e começaram a espalhar os rumores e histórias da raposa viajante que abençoava os campos e trazia prosperidade.   Mais tarde em suas viagens, Inari percebeu algo peculiar por entre os lugares onde andava, ela sentia o calor e as vozes de seres que não via, sentiu a presença de pequenos e fracos espíritos que se acumulavam por entre as florestas, montanhas, campos, lagos e mares por onde passava, e ela achou beleza naquilo, tentando entender o que eram aqueles seres que não conseguia ver Inari quase que inconscientemente desejou que aquelas criaturas pudessem se materializar, e deixando seu poder escapar de si, ela deu a vida a quatro pequenos seres: das vozes que vinham das montanhas, Genbu, a Tartaruga Negra tomou sua forma; dos sussurros que vinham do vento forte, Suzaku, o Pássaro Vermelho tomou sua forma; dos trovões e estrondos que vinham com a tempestade, Byakko, o Tigre Branco tomou sua forma; e da canção proveniente das ondas do mar, Seiryuu, o Dragão Azul tomou sua forma.   O nascimento daqueles quatro seres foi um acontecimento maravilhoso aos olhos de Inari, e ao sentir o calor de suas recém criadas vidas, a raposa decidiu dedicar parte de suas viagens para dar forma àquelas vozes da natureza que chamavam por ela, assim, dando vida aos primeiros youkais. Inari sabia que demoraria muito se somente ela fosse a responsável por dar uma forma para todos aqueles espíritos, então, ela deu a alguns de seus seguidores o direito e o poder necessário para isso.   Então, quando Inari já era conhecida como matrona dos youkais, algo aconteceu, um grande cataclisma mágico afetou o material e ameaçou fortemente a existência daqueles seres que eram muito suscetíveis à magia. A instabilidade na magia era tão forte que a vida daqueles espíritos que Inari tanto amava foi colocada em risco. Então, a deusa enviou seus primeiros filhos, os quatro Kamis que mais tarde seriam conhecidos como os Quatro Lordes para o material e concedeu a cada um deles uma fração de seu poder para que eles fossem capazes de criar uma barreira forte o suficiente para preservar a vida dos espíritos que quase foram a extinção.   Então os quatro Kamis pousaram sobre o material em cima do cume do mais alto do mais alto monte daquelas terras, e dali partiram, cada um em uma direção. Genbu foi ao norte e ao chegar próximo ao mar, estabeleceu um santuário. Seiryuu foi ao leste, e encontrando o limite das terras, estabeleceu um santuário. Suzaku foi ao sul, e ao sentir o calor do cataclisma, estabeleceu um santuário. Byakko foi ao oeste e, no encontro das terras com a água, estabeleceu um santuário. A barreira formada entre os santuários dos quatro Kamis gerou um ambiente ao qual os youkais mais fracos eram protegidos da instabilidade da magia, e toda aquela região se tornou um porto seguro para os espíritos da natureza.

Relações


Inimizades/Alianças

Inari costuma não se envolver diretamente nos assuntos de outros deuses e mantém um bom relacionamento com grande parte dos deuses “Bondosos”.   Inari possui uma ligação maior com Mahrvos, seu pai e criador, com Vill, sua irmã e com Darastrix'thair, Hoffe e com a descendente de Draíotch, Sihir, deuses esses que concederam as bênçãos de suas magatamas.

Organizações

As organizações que têm a ligação com Inari mais relevantes são os Exorcistas de Inari e os Cinco Clãs de Turgon, sendo eles: O Clã da Raposa, o Clã da Fênix, o Clã do Tigre, o Clã do Dragão e o Clã da Tartaruga.   Os Exorcistas de Inari são uma organização majoritariamente formada por usuários de magia. A organização tem um grande foco nos youkais, buscando manter o seu equilíbrio e purificar ou banir youkais corrompidos que constantemente assolam a região do império das nuvens.

NPCs Relevantes

Os Quatro Lordes são as figuras de maior relevância para Inari, os quatro Kami, Byakko, Suzaku, Seiryuu e Genbu. Eles são os guardiões do reino das nuvens, e grandes intermediários entre os mortais e Inari. Quatro clãs cresceram ao redor dos quatro.   A Alta-Sacerdotisa de Inari, Asaki, do Clã da Raposa, possui uma grande influência, atuando nos Exorcistas de Inari, e no próprio reino das nuvens. Pelo alto índice religioso do reino, ela costuma comparecer em algumas reuniões importantes entre os clãs.

Inari

Deusa Intermediária
Prosperidade, Espíritos da Natureza e Andarilhos
Neutra e Boa

Títulos
A Raposa Andarilha
A Sábia Eremita
A Unificadora dos Youkais

Plano de Domínio
Domínio Espiritual de Turgon
Children

Índice


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