Faia-Cedrim Settlement in Centúria | World Anvil
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Faia-Cedrim

O coração da floresta.

Faia-Cedrim é um assentamento alessiano localizado nas Florestas do Pé-da-Montanha. Em acréscimo a ser uma parada obrigatória para aqueles que vem de Torremar, é um importante burgo madeireiro, explorando assiduamente toda a extensão das florestas à sombra das Montanhas Velothi. Está 220m acima do nível do mar e oscila entre 17 e 20 ºC na maior parte do ano.   Entre as madeiras de maior valia para a atividade madeireira de Faia-Cedrim estão o Freixo-inquieto, os Ulmeiros e, naturalmente, a Faia. Esta última é especialmente graciosa, crescendo até 40m de altura e vivendo até 250 anos. Seu fruto comestível, um tipo de noz, também é comercializado. A faia resiste o frio dos invernos alessianos, que não é muito áspero; mas só cresce bem no verão. Por ser um exemplar de preferência montanhosa, é mais encontrada na subida das montanhas. Isto, somado ao fato de possuir lento crescimento, faz com que a derrubada da faia seja vista com maus olhos pelos Luari tradicionalistas da região, que acreditam na sacralidade da árvore.  

História

O equilíbrio histórico entre os tradicionalistas e imperiais tem sido cada vez mais irregular nas últimas décadas, o que somado ao levante expansionista do Império levou à desequilibrada atividade madeireira ne região. Isso enriqueceu consideravelmente Faia-Cedrim, principalmente vendendo a madeira para Torremar e Astrea, que passaram a produzir navios para uma frota alessiana. A madeira em excesso também permitiu a renovação da cidade e o desenvolvimento da Guilda dos Talhadores na cidade, tudo isso em troca do desequilíbrio ambiental nas Florestas do Pé da Montanha.   Esse cenário fez com que círculos druidas da região antagonizassem os madeireiros e passassem a assediar seus acampamentos. Apesar de não hostilizarem diretamente os trabalhadores, os druidas danificam equipamento e infernizam as atividades, desencorajando a exploração. No momento, existe uma tensão muito grande nos interesses da cidade, com tradicionalistas advertindo a não fazer dos círculos druidas inimigos e imperiais incentivando incursões para afugentar e punir os "vândalos" e "rebeldes".   Essa realidade trágica é um triste aceno para o passado da cidade como o Coração da Floresta. Em sua origem, Faia-Cedrim era um assentamento que vivia de maneira integrada à floresta, seus habitantes compartilhando de muitas crenças druidas preocupadas com a preservação e proteção das árvores ao redor. Com o passar dos anos e o desenvolvimento da exploração, essas crenças foram modificadas lentamente, até que se tornaram estranhas aos costumes druídicos da região.  

Arquitetura

A grandiosidade e graça luari dão espaço para estruturas longas e largas feitas quase inteiramente de madeira. A alvenaria é usada apenas quando necessário em Faia-Cedrim, geralmente para a base e o suporte das residências. Isso faz com que a cidade tenha um visual bucólico em relação às suas irmãs alessianas, e oculta um pouco da identidade luari local.  

Fauna

Em adição a um grande número de folhas-vivas que existem na região em decorrência da magia druídica local, destaca-se o veado-alto. Apesar de raramente domesticado (caso em que serve como imponente montaria), esses animais tem grande-importância para a caça local. Eles também servem de presa para as Rapinas de Ária que se aventuram saindo das montanhas em busca de comida, ocasionalmente sendo vistas nas redondezas de Faia-Cedrim.  

Tensões

Fundo nas Florestas do Pé da Montanha está um antigo círculo druídico das terras chamado "Voz de Onodrim". Esses druidas nunca interferiram na passagem de cerianos e quaisquer outros de um lado para outro da floresta, inclusive tolerando a derrubada e extração das árvores, reconhecendo a destruição como parte de um ciclo natural da sobrevivência humana. Cientes da existência desse círculo, os madeireiros seguiam um código informal: jamais derrubavam as Faias-antigas da região, sempre plantavam árvores nas áreas em que as derrubavam e respeitavam as datas sagradas em que os druidas consideravam a floresta "desperta".   Com o levante imperial dentro da cultura Luari, entretanto, essa conscientização lentamente foi deixada para trás. Hoje, a relação dos alessianos locais com os druidas é terrível, e muitos não dispensam violência sempre que se deparam com um druida da floresta.
Founding Date
2E
Tipo
Town
População
1100 habitantes
Gentílico dos Habitantes
Cedrinos
Ruling/Owning Rank
Organização Proprietária

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