Domínio Alessiano Organization in Centúria | World Anvil
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Domínio Alessiano

O berço de Ceres.

O Domínio Alessiano, sede do Império de Ceres, é um reino localizado na Costa da Lua de Prata. Outrora suserano de quase todo o continente, o antigo império agora se vê numa guerra civil sem precedentes. Provocados por sanções e termos do Tratado de Alma, as províncias de Ceres irromperam em conflito interno, separados entre aqueles que acreditam ainda dever lealdade ao Império e aqueles que anseiam por sair da sombra de Ceres.   Mesmo nesta crise sem precedentes, a capital do domínio alessiano, Astrea, ainda é considerada o berço do arcanismo, da divinação e da cultural imperial. Talvez por isso os muitos rebeldes de Ceres tentem tomar o trono, ansiosos pelo decreto divino de regência que acompanha sua posse.

Estrutura

O Domínio Alessiano é o estado-maior do Império de Ceres, ainda que este só exista na teoria. Seu coração são as Terras Alessianas — uma faixa que se estende a partir das falésias da Baía de Astrea e que corresponde ao território original sob influência da capital, quando esta ainda era a cidade élfica de Alessia. Tais terras são consideradas propriedade direta do Trono Imperial. Existem ainda cinco lordes que controlam territórios do Imperador.   No Domínio Alessiano estão os Grão-mestres Imperiais do Povo, da Moeda e da Guerra, que executam as diretrizes apontadas pelo Conselho de Astrea. Eles são a autoridade máxima em suas respectivas áreas, a nível nacional. Diferentemente de como era no resto do continente, os condes do Domínio Alessiano não eram indiretamente subordinados às vontades dos grão-mestres, gozando de muito mais autonomia e prestígio dentro de Ceres. Pelo contrário, um clima de animosidade e tensão era comum entre condes e grão-mestres imperiais.   Com o advento do Tratado de Alma, os grão-mestres perderam quase toda sua autoridade e funções, agora executadas pelos Embaixadores Lerionenses. Isso não quer dizer que a posição e título deixou de existir — ela apenas foi esvaziada de quase todo poder, o que é pior. Se tivesse sido apagada, a desmoralização ceriana não seria tão grande².

Culture

O Domínio Alessiano é o berço da cultura e etnia Luari, herdeira dos elfos de ernas. Os luari se dividem em dois grupos: os tradicionalistas, que se apegam às raízes culturais voltadas ao esotérico e o respeito às individualidades do oculto; e os progressistas, que se apegam aos domínios políticos, imperialistas e pragmáticos provenientes da fundação do Império de Ceres por uma luari. Esta cisão no comportamento e perfil do povo luari, que se intensificou ao longo dos séculos, é segundo alguns o que levou à queda do Império¹.

Ativos

Há uma grande diversidade de minas no Domínio Alessiano, principalmente de estanho, prata e ouro. A partir do cal, das árvores-de-prata fossilizadas e das cinzas dos rituais luari, os alessianos aprenderam a fazer o mármore-lunar, pedra que possui grandes propriedades anti-mágicas. Da união dessa madeira fossilizada com a prata também produziram a prata-lunar, utilizada extensivamente no arsenal imperial e ocasionalmente exportada para os anões de Balin. No mais, o Domínio Alessiano possui atividade têxtil considerável, exportando peles comuns e incomuns para todo o continente, bem como a seda-ancestral. Outra grande característica desta província é a presença das Rapinas de Ária, utilizadas nas legiões de Alessia em unidades especializadas em combate aéreo.

História

Calendário dos Deuses

Os primeiros registros de Alessia dizem respeito aos anos que precederam a Era do Caos. Amenalia Altassur, a Vagante, cita em seus poemas vilas e comunidades humanas distribuídas pelos vales da região, majoritariamente pesqueiras e pastorais. Nessa época, os proto-elfos migraram para a região, eventualmente escravizando os proto-humanos e fundando a base do Império de Ernas em faixas de terra do Domínio Alessiano.  

Anos do Caos

Quando os deuses primordiais deixaram Ilienel, a civilização de Ernas começou a ruir. Não tardou até que rebeliões durante toda a extensão do império (que se estendia por quase todo o Domínio Alessiano) ocorressem de forma agressiva, forçando os proto-elfos a abandonarem suas terras e migrarem além-mar, espalhando-se pelo mundo. Uma dessas rebeliões instaurou o Reino de Alessia, que hoje compreende aproximadamente às Terras Alessianas, sendo resultado da boa convivência entre os elfos e os humanos de Alessia.  

Primeira Era

Com a resolução da Crise das Almas, o Império de Ceres foi fundado com a absorção do Reino Enumiano e do Reino Nadiano em 17 da 1E. Coralie Astrea, a Santa-Imperadora, organizou o legado luari em um culto à Nora e Selune e trouxe paz à porção central do continente. Ela não deixou sucessores diretos, escolhendo como herdeiro um discípulo que assumiu seu nome, dando início à Dinastia Astrea. Um grande número de avanços tecnológicos e cartográficos ocorrem nesta Era, mas destaca-se o aparecimento súbito da Torre de Sancre Elionor, um resquício semi-planar do Calendário dos Deuses.  

Segunda Era

Duas vezes a linhagem imperial foi rompida durante a Segunda Era. A última a subir ao trono foi a Astrea de Belifor. Durante a Segunda Era, muito das relações modernas do Império se sedimentaram. A rivalidade nociva com o Principado de Leriones, fomentada pelas diferenças religiosas e culturais, escalou mais de uma vez para guerras violentas. Além disso, momentos de instabilidade política interna levaram a conflitos políticos alarmantes. Também é nesta época que, em decorrência da Primeira Divergência, o Reino de Alíria é severamente afetado pelo desaparecimento de sua capital, Icátia, o que afeta economicamente o Império de Ceres, em especial a Província Imperial, que tinha grandes e firmes acordos mercantis de metais com o reino aliriano.  

Terceira Era

A Segunda Divergência ocorre logo no começo da 3E, causando o desaparecimento de Ociarum da Província Nadiana, que começa a tentar reorganizar alguma articulação continental para descobrir mais sobre o fenômeno, não obtendo grandes sucessos. No primeiro século desta Era, a província de Leas se rebela e declara sua independência, colocando-se como o Grande-ducado de Leas. Alessia então desloca uma de suas legiões para auxiliar no confronto das Montanhas de Ferro. Mais recentemente, a Província Imperial foi afligida por sítios e ataques noturnos de todo tipo de criaturas bestiais e ínferas, mas diferentemente do Reino Enumiano, obteve sucesso rápido na subjugação destas hordas.

Demografia e População

A maior parte da população alessiana está presente nas grandes cidades da província, preferindo a vida e a sociedade urbana. São atraídos pelo acúmulo de conhecimento e procuram atividades relacionadas às artes, burocracia, organizações, mercado e exploração. Os mais ligados à ascendência luari possuem grande afinidade espiritual e são líderes natos, ascendendo a posições de poder sempre que necessário. Estão mais concentrados dentro dos Vales Índigos, em harmonia com as tribos ashari e vilas halfling da região.   A afinidade mágica dos luari é um legado de sua dominação por e dos proto-elfos ernianos, cujas linhagens se disseminaram nas etnias humanas. Visto que a população meio-elfa de Centúria é quase tão grande quanto a humana, e considerando-se esta peculiaridade específica da etnia luari, muitos arcanistas e historiadores argumentam que esta linhagem humana é, na verdade, meio-elfa, atestando que a falta de características físicas não exclui a presença do sangue élfico, evidenciado pela afinidade mágica deste povo.

Territórios

As terras ancestrais do Domínio Alessiano são os Vales Índigos e seus arredores, em referência às borboletas-ancestrais que ainda existem nas florestas do vale. As terras são férteis e ricas; nas montanhas há depósitos de ferro, prata e ouro. Das florestas que acompanham os rios, madeira-de-prata, mel e outros bens exóticos são extraídos. Dentro do território alessiano há um bosque especial e sagrado, destino final de muitas peregrinações: o Bosque de Prata, próximo de Astrea e as falésias que observam o Mar dos Cristais.

Exército

Sendo a Província Imperial, Alessia possui acesso irrestrito às legiões da Companhia de Prata. Suas legiões estacionais são mais bem-equipadas e mais bem-treinadas que todas as outras, e as únicas que possuem batalhões alados, montados em Rapinas de Ária. Militarmente falando, o Domínio Alessiano é o epitáfio de rigor, da técnica e lealdade. Suas formações são impenetráveis e especialmente eficazes em terrenos acidentados. Apesar da maioria da Legião vir do Domínio Alessiano, é formada por povos de todas as províncias cerianas. A Companhia de Prata, entretanto, é exclusivamente humana e meio-elfa, e de acesso exclusivo para cidadãos imperiais.   O Domínio Alessiano é a única província que pode conclamar a organização do Exército Auxiliar de Ceres, este sim aberto para as mais diferentes raças de Centúria. Geralmente serve como um adendo à Companhia de Prata, e seus oficiais de título equivalente (como os legados) costumam ser subalternos àqueles das legiões oficiais. Apesar de serem equipados e treinados de forma inferior, aprendem a executar as manobras e técnicas de batalha tradicionais das legiões imperiais. O ingresso no Exército Auxiliar oferece a oportunidade de obtenção de cidadania imperial, mediante o serviço durante toda a crise em vigor ou 8 anos, o que for maior.   Enquanto a Companhia de Prata veste armaduras completas de prata-lunar e couro refinado, soldados do Exército Auxiliar utilizam armaduras de couro e cotas de malha que lembram vagamente armaduras romanas. Oficiais de ambas as forças militares, entretanto, utilizam elaboradas armaduras de metal que lembram loricas segmentadas e possuem elmos com visores de máscaras que mostram os diferentes graus de hierarquia. Todos são treinados em uma variedade de armas, tendo como arma padrão o gladius, o escudo e a lança. Os exércitos possuem destacamentos especializados de cavalaria, lanceiros, arqueiros e curandeiros, bem como magos-de-batalha.   A questão dos requerimentos raciais que separam a Companhia de Prata do Exército Auxiliar são e foram motivo de debate extenso durante quase toda a existência do Império de Ceres. Os luari progressistas, chamados de imperiais, são defensores ímpares dessa distinção, para o desafeto dos tradicionalistas, que lembram a todo instante a companhia diversificada da primeira Imperadora-Santa.

Comércio & Transporte

A escoação dos bens ocorre com pelo Caminho Imperial, que atravessa o centro da província de onde um número de estradas se estende. É comum que o transporte seja feito por carruagens e carroças, em caravanas guardadas por aventureiros ou mercenários. Transporte aéreo ocorre, em menor escala, utilizando Rapinas de Ária, atividade considerada ilegal pela coroa imperial. Contrabando também é comum nos túneis e ruínas de Ernas, quando estas não estão ocupadas por mortos-vivos, bestas, gnolls ou goblins.   Devido à natureza geográfica do Domínio Alessiano, que está cercado por montanhas, entrar e sair da província pode ser complicado, principalmente no inverno. Para tanto, assentamentos voltados à rotas marítimas, como Torremar, garantem a conexão extensa da província imperial com suas vizinhas imediatas, a Província Enumiana e Niveriana.

"Não há noite sem luar"

Data de Fundação
17 CE
Tipo
Geopolitical, Kingdom
Nomes Alternativos
Província Imperial
Predecessor Organization
Gentílico
Imperiais, Alessianos
Líder
Ea
Leader Title
Chefe de Estado
Ea
Chefe de Governo
Sistema de Governo
Theocracy
Estrutura de Poder
Feudal state
Sistema Econômico
Post-scarcity economy
Moeda
Mesecs (Ouro Imperial), Varis e Galenis
Principais Exportações
Prata, Ouro, Couros e Peles, Seda, Mármore, Madeira, Carvão
Principais Importações
Grãos, Cobre, Vinhos, Sal, Especiarias
Corpo Legislativo
Conselho de Astrea (dissolvido)
Religião Oficial do Estado
Organização Mãe
Organizações Subsidiárias
Idiomas Oficiais
Territórios Controlados
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