Cinco Deuses

Biografia

Os Cinco Deuses (ou as vezes somente referidos como "Novos Deuses", ou somente "Os Cinco") são o principal panteão atual de Thylea, em decorrência dos eventos que desencadearam a Primeira Guerra (vide Mytros ). Com o Banimento dos Titãs Lutheria e Sydon das terras do continente, os 5 Deuses dos Migrados se transformaram na principal religião do continente. Popularmente, é comum que eles sejam representados popularmente por uma estrela equilátero de cinco pontas. Formalmente, essa estrela é colocada com um fundo com quatro cores (amarelo, outro, marrom e laranja), sobre uma cruz branca. Simbolicamente, cada cor representa um dos Deuses, além das estações do Ano -e a morte e renascimento da Deusa Mytros. A associação com as estações do ano e os Deuses é algo criado pelos nativos. Apesar de representar bem a personalidade de cada um, eles não tem poderes além dos listados em seu domínio. Os Cinco Deuses são:

Mytros (Branco), a Deusa da Alvorada e do Renascimento. Ela se sacrificou para causar o Juramento de Paz e acabar com a Guerra entre os Migrados e os Nativos. Por isso, ela é a única dos Cinco que não ocupa o plano material. Apesar disso, individualmente ela é a Deusa mais cultuada de todo panteão, e ja chegou a operar alguns milagres para seus devotos. Ela é a esposa de Volkan e mãe de Pythor, Vallus e Kirah - e de uma quarta Deusa que foi banida de Thylea antes da Primeira Guerra começar.
Volkan (Marrom), Deus da Forja e da Criação. Ele é o Pai dos outros Deuses e Marido de Mythros. A ele, é associado outono. Ele assume a forma de um anão quando esta no plano material. Volkan é adorado por fazendeiros, artesãos, mineiros e (obviamente) ferreiros. Ele tem residência fixa em Estória, e ensina a arte da forja de itens mágicos a clérigos selecionados.
Pythor , (Laranja) , Deus da Guerra, Combate e Conquista. Ele popularmente representa o Verão. Ele é o responsável pela fundação dos Centuriões de Mytros , das Espadas de Phythor e da tropa Tremor . Além disso, é o Rei de Estória. É a divindade mais popular do panteão depois de Mytros. No plano material, ele se apresenta como um humano caucasiano de longos cabelos castanhos, grandes músculos e extremamente sorridente.
Kyrah (Amarelo), Deusa da Música, da Inspiração e da Arte. Ela popularmente representa a primavera. Kyrah não tem residência fixa, e pode aparecer e interagir com qualquer um, em qualquer lugar. Ela não tem uma forma definida, mas tem uma favorita - uma elfa, de estatura pequena e cabelos curtos. Kyrah é adorada por pessoas do meio artístico. Sua vóz é única e seu talento dramático é absolutamente impressionante. Quando ela fala, é impossível distinguir uma verdade ou uma mentira. Por isso Kyrah também é preferida pelos ladinos. Apesar do seu talento, Kyrah costuma propositalmente cantar mal, recitar poesias infantis ou piadas horríveis quando próxima a seus devotos - simplesmente por "achar mais divertido assim". São poucos que tem acesso a seu real talento, e os que foram testemunhas disso nunca mais se esqueceram.
Vallus (Dourado) , Deusa da Magia, do Conhecimento e da Sabedoria . Ela popularmente representa o inverno. Vallus é a Rainha da cidade de Mytros, casada com o Rei Acastus - a quem passou a odiar após seu casamento. Vallus é residente de Mytros, e não esconde de todos que casar com o Rei foi seu pior erro. Ambos tem personalidades diametralmente opostas. Vallus é tímida e extremamente inteligente. No plano material, ela adota a forma de uma meio-elfa de cabelos encaracolados muito magra. Ela sempre usa uma coroa de louros dourada (o que acabou se tornando seu símbolo). Vallus é responsável pela criação da Academia de Mytros, principal instituição erudita e mágica de Thylea. Vallus costumava ocupar uma posição de diplomacia entre Mytros e outras cidades antes de ter se tornado rainha. Mas desde sua coroação, ela esta restrita a seu trabalho na Academia somente.

Igreja

O Culto aos Cinco Deuses é feito em praticamente todas as cidades dos migrados. A maior igreja do culto é o Templo dos Cinco Deuses localizado em Mytros, que atrai recorrentemente visitantes como sendo um "solo sagrado". O Culto no entanto é desorganizado. Não existe figura central ou hierarquia, e toda importância dada aos deuses emana livremente do povo. Cada templo possui seu próprio responsável, que apesar de terem uma relação amistosa com colegas de outros tempos, tem total autonomia de agir como bem entender. Outras cidades tem igrejas dedicadas a eles, como o Templo do Dragão em Estória. Apesar de ter se colocado no lado dos Migrados na Primeira Guerra, alguns dos povos nativos de Thylea tem passado a adotar o culto com o passar do tempo - principalmente aqueles que são moradores das cidades de Mytros, Arésia e Estória. Faunos e Fadas especialmente, são mais abertos a adotar a adoração aos Novos Deuses. Entre os centauros, isso é ainda tabú e poucas tribos apoiam livremente a adoração eles. Entre os Minotauros e Gygax, são casos muito raros e específicos. Além do culto "coletivo" das cinco divindades, é comum que a população individualmente adote a adoração de um dos Deuses como "preferido" e passe a rezar por ele. O Panteão dos Cinco Deuses caminha livremente entre seus fiéis no plano material. Mas todas as interações que eles têm com pessoas no cotidiano não envolvem pedidos de ajuda pessoais. Caso isso aconteça, todos os Deuses irão ignorar o pedido. Para que um pedido de seus fiéis seja analisado, ele deve ser solicitado via oração. Em caso positivo, o Deus irá se comunicar com o fiel durante a reza, e conversar sobre o problema ocorrido. Intervenções divinas são muito raras, mas ocorrem com uma frequência alta (1 em cada 100 pedidos chega a ser analisado pelos Deuses, que podem orientar o fiel a uma alternativa ou acatar o pedido). O papel dos Deuses é claro : eles são defensores dos migrados, e seu interesse é o desenvolvimento coletivo dessa civilização. Todo pedido individual que não esteja alinhado com essa missão é tratado como "melhor esforço".