As Espadas de Pythor são um grupo de paladinos treinados pelo próprio Deus da Guerra Pythor, e residentes na cidade de
Estória . O grupo foi fundado após a sua coroação como Monarca de Estória, e tinha como objetivo ser uma guarda real. Diferentemente do que ocorreu com os
Centuriões de Mytros , Pythor não teve nenhuma participação na organização. Toda a fundação do grupo foi espontânea, pela própria população de Estória, e sem a participação dos nobres. O Deus-Rei simplesmente "reconheceu" o grupo como sendo uma organização oficial da Cidade-Estado. Imagina-se que essa postura tenha sido adotada para evitar ciúmes e rivalidade entre as duas organizações militares que adoram o Deus da Guerra como sua divindade oficial.
Pythor não queria um grande exército armado de elite como os Centuriões de Mytros em sua cidade para não prejudicar as negociações de paz com os Centauros Koa Lani, e outras raças nativas da região. Dessa forma, eles propositalmente limitou a estrutura das Espadas para ter somente 13 soldados. Aparentemente, um número pequeno para uma organização militar. Mas as Espadas de Pythor, não são uma estrutura como outra qualquer. E se a postura pacífica e contida de Pythor se manifesta no governo de Estória, sua afeição pela competição e o amor pelo campo de batalha se manifesta nas Espadas.
Todos os membros são selecionados pelo próprio Deus. Os critérios não são divulgados para a população. Caso o selecionado aceite a honra, ele passa por um processo intenso de provação fisica conduzido pelos próprios membros dos Espadas. O recruta é levado a um templo subterrâneo, onde a mágia presente no local tem poderes de regenerativos muito fortes. O recruta então é testado contra os Espadas, em situação real de combate e com intenção de matar ou mutilar o adversário. Quando um recruta "morre" no treinamento, ele é prontamente ressuscitado utilizando a magia do local e colocado novamente para lutar. Recrutas "morrem" dezenas de milhares de vezes, até que o medo da morte seja totalmente retirado do seu ser e ele consiga pensar com clareza e calma dentro do campo de batalha. O processo não tem tempo para acabar - ele só finaliza caso o recruta desista, ou todos os membros ativos dos Espadas concordem em unanimidade que o treinamento acabou. Após a promoção, o Deus Pythor ordena em pessoa o paladino, despertando nele a sentelha divina que existe dentro do recruta. Por isso, todo membro dos Espadas é considerado um Empyrean - um semi-deus com grandes capacidades de combate. Como passo final, o recém-promovido Espada veste uma armadura mágica que cobre todo seu corpo. A armadura se ajusta ao corpo do usuário, e ele não sente o seu peso ou incomodo na movimentação. Todo membro dos Espadas não precisa comer ou dormir, mas ao mesmo tempo não consegue retirar a armadura mesmo que queira. Quando um membro morre (normalmente em combate), a armadura magicamente desaparece e retorna a posse do Deus Pythor.
Ser membro dos Espadas é um trabalho vitalício, e só quando um membro morre outro pode assumir a sua vaga. Membros que não são aptos a lutar, costumam oferecer a vida para o Deus Pythor em sacrifício, para que sua vaga possa ser utilizada por alguém capaz de manter o legado da organização. Quando ordenado o membro abre mão do seu nome, e adota um "número" de 1 a 13 para ser seu novo nome. Recrutas herdam o número do membro falecido, que deu origem a vaga que agora ocupa. Por compartilharem do mesmo "nome", é comum que os Espadas sejam referidos também como "imortais".
Os Espadas são uma organização horizontal. Não existem líderes, e todos tem a mesma hierarquia. Eles primariamente respondem a Pythor, mas podem ser contratados por qualquer pessoa que queira usar seu serviços - incluindo lados opostos de uma mesma guerra. Tanto mytrianos quanto aresianos contrataram Espadas para liderar exércitos em suas campanhas na história. Alternativamente, os Espadas podem atuar com aventureiros contratados, para dar cabo de alguma ameaça grande o suficente para merecer a dedicação (e o preço) de um Espada de Pythor.
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