Príncipe
Aparentemente, o príncipe é a voz da Camarilla na cidade que ela governa. Em teoria, mais um magistrado ou superintendente do que um governante absoluto, é o príncipe que mantém a paz e faz as leis, o que for necessário para manter a cidade em ordem e a salvo de incursões. O príncipe usa muitos chapéus, incluindo diplomata, comandante-em-chefe, legislador, patrono das artes, juiz e guardião da tradição. A posição originalmente começava com o vampiro mais forte de uma determinada região reivindicando domínio sobre ela. Com o tempo, certos privilégios e responsabilidades foram associados ao cargo, seja por capricho do governante ou por exigência dos governados. A posição alcançou sua forma moderna familiar durante o Renascimento. O que exatamente o principado evoluirá no futuro é assunto de muita especulação silenciosa, mas nunca quando o príncipe local está ao alcance da voz.
Existem várias maneiras de se tornar o príncipe de uma cidade. Uma é depor o velho príncipe. Essa insurreição pode assumir a forma de qualquer coisa, desde um golpe sem derramamento de sangue apoiado pelos anciãos até uma guerra em grande escala com sangue escorrendo pelas sarjetas. Se um príncipe se mostra incapaz de manter a segurança da cidade contra incursões, ele pode ser forçado a abdicar pelo resto dos Membros. Outra maneira é se tornar senescal e torcer para que o príncipe morra ou seja forçado a deixar o cargo. É claro que existem maneiras de ajudar nesse tipo de coisa, desde que não se importe com alguns riscos que podem significar a Morte Final se alguém for pego. Se alguém estiver em uma cidade pequena ou em uma área predominantemente rural com uma população dispersa, até mesmo um jovem Membro pode se nomear príncipe. Muitas vezes, os mais velhos preferem a relativa segurança das cidades e acham as áreas rurais perigosas e chatas. Esses jovens vampiros que optam por enfrentar as pequenas cidades ocasionalmente se estabelecem em uma organização semi-estruturada, com o “príncipe” sendo aquele que tem a maior arma ou conquistou mais respeito. Tais títulos (Príncipe Garrett da Região de Finger Lakes, ou Madame Charlotte, príncipe das Sete Irmãs Hills) soam mais grandiosos do que realmente são, e raramente carregam peso com os anciãos das cidades próximas.
Um príncipe não deve nada a seus “súditos”. De fato, uma vez que seguem o protocolo da Tradição, a maioria tem muitas outras coisas com que se ocupar. Um príncipe governa apenas enquanto puder impor a ordem, seus súditos estiverem suficientemente amedrontados com seu poder e os anciãos o apoiarem. Se algum desses fatores desaparecer, seu reinado chegará ao fim. Por outro lado, se tudo estiver em ordem, então o Membro da cidade pode contar que ficará preso a seu príncipe por um bom tempo. Os anciãos garantem que o reinado de um príncipe seja mantido em nome da estabilidade; tumulto nas ruas põe em perigo a Máscara e arrisca a Morte Final.
Um príncipe desfruta de muito poder, uma das principais razões pelas quais alguém procuraria o emprego em primeiro lugar. Ela freqüentemente reúne grande influência temporal no mundo mortal para garantir que as ameaças a ela possam ser tratadas com eficácia; poucos ficam inclinados a fazer muito por alguém que pode ter suas linhas telefônicas cortadas “acidentalmente” quando um cano de gás está sendo aberto. Ela pode criar progênie livremente, enquanto outros vampiros devem buscar sua permissão antes de gerar. Ela pode estender seu poder sobre aqueles que entram em seu domínio e pode punir seus inimigos convocando a caçada de sangue. Se as regalias superam o fardo do trabalho é um debate noturno nos salões do Elysium, mas muitos Membros parecem pensar que há uma luta sem fim em todas as cidades pela ascensão ao trono.
Benefícios
Direito a progênies: O príncipe é o único vampiro com total liberdade para gerar progênies. Nenhum outro possui essa liberdade, a não ser que lhe seja concedida por ele. O príncipe portanto mantém um contole poderoso sobre os outros vampiros, dado que a maioria, em algum momento, deseja gerar uma criança da noite.
Proteção dos anciões: A Primigênie geralmente irá apoiar o príncipe enquanto este mantiver a Máscara e reprimir os distúrbios causados pelos anarquistas.
Poder político dentro da Camarilla: O príncipe adquire um status elevado e é ouvido pela maioria dos anciões.
Supremacia sobre aqueles que entram em seu domínio: É um direito tradicional do príncipe exercer controle sobre os Membros que entram em sua área de influência, e os recém-chegados têm o dever de apresentar-se a ele. Caso não o façam, é direito do príncipe puni-los.
Liberdade para alimentar-se: O príncipe também está apto a limitar (para o bem da cidade) a alimentação dos súditos. Em nome da proteção da Máscara, ele pode impor restrições a alguns ou todos os Membros que viverem na cidade. Elas normalmente dizem respeito aos locais e presas permitidos. Se desobedecerem, o príncipe pode acusá-los de violar a Máscara e puni-los de acordo.
Poder sobre os inimigos: O príncipe tem a autoridade de convocar uma Caça ao Sangue, o que lhe concede poder de vida e morte sobre aqueles que cruzarem seu caminho. Não lhe é permitido matar à vontade, mas se o príncipe determinar que alguém quebrou as Tradições, pode punir esses indivíduos de acordo. Isto está sujeito a muito abuso, e portanto proporciona uma grande quantidade de poder.
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