Capítulo 311 – A Batalha em Kolhont e o Fim de Lady Vecna in Kereato | World Anvil
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Capítulo 311 – A Batalha em Kolhont e o Fim de Lady Vecna

17 a 19 de Vittan de 5.574
Virtud, Tribianni e a fada bruxa Mirtile fogem da região de Vôr Archos onde foram atacados pelo Cavaleiro Thowbbhyt, nas ruínas da Chapada Vermelha. A patrulheira Kivath os guia de volta até o acampamento de seu povo no sudoeste do deserto, onde são acolhidos e tratam seus ferimentos.
Dias depois, quando todos já se sentiam melhor, eles decidem partir para a região central do Deserto de Rivolid, onde procurariam por elementos das maldições dos Cavaleiros, que guardavam segredos mágicos que afetavam a região e escondiam informações do passado. Por isso, foram até a cabana do vendedor Zhamut, um comerciante cheio de mercadorias estranhas e valiosas.
Dentre as várias coisas que obtiveram com Zhamut, pode-se citar a Adaga da Benevolência, obtida por Mirtile; um pote com um líquido que parecia urina, obtido por Virtud, além de cordas, armas e uma espada nova, para Tribianni. Tribianni descobriu que o ser escamoso que encontraram na caverna de Kolhont fora um dos tios de Kivath, pois a espada que encontrou junto a criatura era deste homem, há muito desaparecido, segundo o comerciante.
O acampamento foi atacado por uma Serpe-Guarda da Cidade das Serpes, que expulsou todos para o sul. Sem poder se preparar melhor, o grupo formado por Tribianni, Virtud, Mirte e Kivath é obrigado a caminhar no deserto para o centro das formações rochosas, refugiando-se nas cavernas de Kolhont.
Durante a passagem, detectam a presença de uma comitiva Real do Submundo na antiga cidade segredo de Kolhont. Eles tentavam a todo custo entrar na construção isolada, mas uma barreira mágica enigmática impedia que eles atravessassem a ponte.
Foi Virtud quem descobriu o segredo, baseando-se na história antiga da escrita da região: Só seria possível entrar na cidade se os prédios (que funcionavam como letras), fossem avistados em uma posição específica, em que formassem a palavra “entrada”. Assim, os quatro entraram na Cidade-Segredo antes da Comitiva dos Mortos, e passaram a explorar o lugar.
Chegaram então a Sala da Coroa, um salão vazio onde um pilar de pedra erguia uma coroa mágica, de uma onde energia emanava para dar força a barreira, que impedia os cavaleiros de entrar na cidade. Além disso, inscrições diziam que aquela cidade impedia as maldições do submundo de atingirem a superfície, e detinha o poder dos Cavaleiros de se espalhar para outras áreas do sudoeste.
Ao investigar, descobrem que se tratava da Coroa do Antigo Rei, um item mágico poderoso que servia como fonte de energia mágica para toda a magia que protegia o deserto e a cidade de Kolhont. Os relatos diziam que o antigo rei morreu e seu povo se tornou protetor do deserto. A Coroa parecia reagir com Kivath, mostrando uma possível relação entre o clã do deserto e o antigo rei. Contudo, o grupo decide tirar a coroa dali, para evitar que caísse nas mãos dos cavaleiros. Quando Tribianni tira o item do pilar de energia, toda a barreira mágica da cidade e a proteção do deserto são desfeitas.
Eles tentam devolver o item ao pilar, mas até que a magia fosse reativada, a comitiva de Necroom e Vecna conseguiu entrar na cidade, que sem a proteção mágica, se tornava uma ruína qualquer. Alguns minutos depois, o grupo estava cercado pelos inimigos. Lorde Necroom, Cavaleiro da Derrota e Senhor dos Zumbis, desejava a coroa do Antigo Rei, pois ela lhe conferiria o poder para expandir os seus domínios e usar suas magias acima das areias do deserto de Rivolid. Além disso, como Rei de Mah’dros, ele reclamava que o Reino do Deserto de Kolhont, que foi subsequente a seu reinado, na verdade lhe era vassalo, e ele era um legítimo rei daquela região. Ele tenta persuadir Mirte, mas ela se recusa a trair seus amigos.
Uma batalha intensa acontece, e em menor números, os guerreiros acabam ficando em uma situação de desvantagem. Lady Vecna usava correntes de aprisionamento de magia, Necroom era um valoroso general lanceiro e havia uma horda de zumbis para auxiliá-los. Diante da situação desesperadora, Mirte, Tribianni e Virtud se alinham para invocar Sansalo, o Guardião da Vitória. Com o poder da Coroa, que estava na posse de Mirtile, o poderoso guerreiro anjo é invocado.
Sansalo e Necroom desempenham uma luta homérica entre guardião e cavaleiro, e o embate parecia difícil para o Guardião. Tribianni e Virtud ficam feridos, e Lady Vecna aproveita a situação de vantagem para invocar Lorde DÊNGUL, o Cavaleiro Montado, um dos quatro seres malignos que estão acima dos guardiões. Dengûl, conhecido por ter criado a Necromancia, é oposto a Gramphar, o Mago das Almas. Porém, costuma batalhar contra outro mago, que vive nas proximidades. No subsolo, onde é seu domínio, ele consegue facilmente subjulgar qualquer guardião, e foi isso que fez: usando seu poder hierquico superior, ele prende e sela (com a ajuda de Vecna) o guardião Sansalo, bem na frente dos guerreiros. O guardião ganha tempo para o grupo fugir.
O grupo foge dali usando uma claraboia e o Anjo Voador de Virtud. Fora das ruínas de Kolhont, a fada bruxa Mirtile se recusa a dividir o poder da coroa. O grupo sente a culpa pelo ocorrido com o guardião. Pensam em uma maneira de combater Dengûl, já que nenhum Guardião teria poder de enfrenta-lo. Lembram-se então de um comentário feito no acampamento do povo de Kivath: Kyphioren, o Mago dos Sólidos e do Fogo, habitava a Floresta do Extremo Oriente, mais ao sul. Ele estaria próximo e poderia ajudar a recuperar Sansalo, bem como devolver a coroa mágica em segurança para seu lugar nas ruínas.
Tão grande era o poder da Coroa, Mirtile, Tribiani, Virtud e Kivath consegue invocar Kyphioren, um dos quatro Magos Superiores de Kereato. Eles contam a situação de forma parcial, manipulando o mago para ajuda-los a entrar em Kolhont e resgatar o guardião, mas sem contar que eles tiraram a coroa do lugar, para início de conversa. Kyphioren usa a magia das portas e abre uma passagem em um rochedo próximo para dentro das ruínas da cidade.
Kyphioren reconstrói o Anjo de Pedra de Virtud, e acompanha-os para devolver a coroa para seu lugar, reativando a barreira mágica e as magias protetivas que agiam sobre o deserto. Desta maneira, se os Cavaleiros ainda estivessem dentro da Cidade arruinada, ficariam presos em seus enigmas e barreiras. Eles passam a vasculhar o local, e não encontram nenhum sinal de Lorde Dengûl ou do Eugi do Guardião Sansalo.
Encontram Lady Vecna e Necroom juntamente com alguns capangas buscando uma saída da câmara da Coroa, e ali desempenham nova batalha, que parecia ter a vantagem de Necroom e Vecna mais uma vez. Com as correntes seladoras de magia, até mesmo o poderoso mago Kyphioren estava em risco. Foi então que Mirtile usou o feitiço da Espada da Justiça, mas adaptando-a a um objeto que estava em sua posse: a adaga da Benevolência. Usando a magia para acertar um inimigo com a arma, ela escolheu acertar a Vecna.
Quando Lady Vecna foi atingida pelo punhal, sua magia foi ativada, fazendo com que seu espírito fosse abençoado com Transcendência Luminosa. Isso desfez a magia necromântica que mantinha Vecna na forma zumbi e elevou-a como uma anja para Civitas Angelorum. Em suas últimas palavras, enquanto lutava ao lado do marido, Vecna disse “Amor... eu fui atingida...”
Ao perceber o que aconteceu, Necroom tentou impedir a transcendência, mas seus poderes não podiam evitar a magia da Benevolência, da Guardiã Celestine. Assim, Vecna desapareceu na frente de todos, pois sua alma ascendida. Necroom entrou em desespero e largou as armas, entregando-se à Kyphioren. O mago apiedou-se do Cavaleiro, e ao invés de selá-lo, perguntou onde estava Dengûl e Sansalo. O rei zumbi disse que Dengûl tinha voltado para os Subterrâneos levando o eugi do guardião. Kyphioren abriu uma porta para o submundo, para onde foi acompanhado por Necroom. Ele deixou o grupo ali, pois não poderiam ir com eles para a terra dos mortos.
Perdidos na Cidade dos Segredos, os quatro tentam encontrar uma maneira de sair dos intermináveis túneis e salas secretas. É Virtud quem se lembra do segredo da cidade, e usando as anotações de Mirtile sobre a língua antiga do povo da região, consegue encontrar o caminho para uma saída.
Eles são conduzidos pelas escritas nas paredes até uma antiga sala do trono, onde uma balança gigante pendia sobre dois grandes assentos tronais. Ali, Lorde Dengûl estava parado com seu cavalo, tentando decifrar o enigma para sair do local. Irritado, ele tentara destruir a construção, mas não obtivera sucesso em achar uma saída. Quando o grupo chega, barganha com Dengûl para que este lhes poupasse em troca de uma forma de sair dali. O Cavaleiro aceita, ainda que tenha se recusado a entregar o Eugi do Guardião Sansalo, que estava em usa posse.
Virtud descobre que para sair dali, assim como o Antigo Rei fez no passado, era preciso “sacrificar” alguém: uma pessoa justa deveria ficar sentada no trono, e a balança abriria um portal no alto, que poderia ser acessado. Dengûl foi orientado a testar usando o Eugi de Sansalo, mas o cavaleiro fora esperto e amarrou um tipo de chicote no Eugi – assim, quando saísse pelo portal, puxaria o objeto rapidamente.
Quando Dengûl abandonou a todos e saiu pelo portal, fez a manobra de puxar o Eugi. Tribianni se agarrou no chicote e Virtud conseguiu trocar o recipiente onde estava Sansalo por um outro, no qual havia o líquido cor de urina, que conseguira com Shamut. O portal se fechou e Lorde Dengûl se foi, acreditando que possuía um guardião selado.
O grupo então quebra o Eugi e liberta Sansalo Angelorum, que os agradece. Desta vez o Guardião fica para trás, oportunizando que os quatro saíssem por outro portal, para a superfície. Ele explica que quando fosse invocado em outro lugar, seria tele transportado dali, de modo que não havia motivo para eles se preocuparem. Eles se despedem do ser mágico e voltam para as cavernas do deserto.
A jornada de Mirtile, Virtud e Tribianni investigando as maldições do deserto de Rivolid continua, na companhia do gato Klaus e da guerreira Kivath.

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