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Kereato

Prólogo Primo   Kereato é um planeta tornado habitável a partir da ação dos seres da Esfera Paralela, a Lua de Kereato. O planeta foi criado como um refúgio universal para espécies ameaçadas, bem como um grande jardim cosmológico para os próprios seres esferiais. Milênios depois da criação do planeta, humanos e terráqueos (em estado de deriva no espaço sideral, em naves grandes e quase sem recursos), pedem abrigo em Kereato, e tal pedido é julgado pelo Conselho Universal da Lua.   Para este caso, foram analisadas a história da espécie, os motivos que geraram sua crise e análises da capacidade destes seres de viverem harmoniosamente em Kereato não comprometendo a existência de outras espécies.   A presença humana em Kereato foi alvo de controvérsia e discordância, de modo nenhum consenso quanto ao aceite ou rejeição total. Balthus, Petrus e Tarbus, grandes membros da Irmandade Tritia do conselho, defenderam a presença terráquea. Dárkon, Saygon e Dévion se posicionaram contrários, abominando a humanidade e sua história em relação ao planeta Terra (naquele tempo, destruído).   Por conta disso, após dezenas de semanas de discussão, o Conselho resolveu que faria uma experiência avaliativa com a civilização humana. Por 10.000 anos, poderiam viver em Kereato, e depois disso, a experiência que provocaram e tiveram no planeta seria avaliada. Se a humanidade tiver acrescido prosperidade à vida e ao ambiente de Kereato, seriam admitidos permanentemente. Do contrário, seriam expulsos e banidos, exilados a deriva no espaço sideral.   Todos os conselheiros foram proibidos de ajudar ou prejudicar os humanos diretamente. Por isso, foram criados 10 itens universais, os quais poderiam ser usados por um membro da Esfera Paralela para poder circular na superfície do Planeta Kereato. Por conta a impossibilidade de ajudarem os humanos diretamente, a Irmandade Tritia posteriormente criou os Guardiões, e os Hawii, os Cavaleiros. O objetivo destes dois grupos é claro: o primeiro é exaltar as qualidades dos seres, e seus bons valores (seres em geral, incluindo, portanto os humanos). Já os Cavaleiros tem um objetivo mais restrito: mostrar que a humanidade não presta e não pode viver em Kereato, dada a miscelânea de defeitos de possuem.   Assim, no ano 0, a humanidade foi acolhida em Kereato pelo Conselho Universal da Esfera Paralela. Neste processo de recepção, os humanos receberam várias regras, mas Três delas foram as Três Grandes Regras, que não poderiam recusar ou violar:   A Primeira Regra foi a chamada “Regra do Confisco”, onde a humanidade abriu mão de todo seu conhecimento e tecnologia, e voltou a situação pré-medieval, assim como todas as outras criaturas de Kereato. A humanidade deveria se desenvolver como todas as outras espécies, começando do zero. Toda a informação que tinham em suas naves não foi destruída, mas armazena em lugares específicos, como Apotekaquil.   A Segunda Regra foi a “Regra da Paz”: os humanos deveriam conviver harmoniosamente e em paz com os outros seres de Kereato, respeitando seu espaço e seu modo de vida. Era proibido também que os seres humanos desenvolvessem armas, pois o simples desenvolvimento de armas poderosas pode ser usado como uma forma de ameaçar povos inimigos. Pela Regra da Paz, os humanos deveriam se adaptar a Kereato, e não o contrário.   A Terceira Regra foi a “Regra Ateia” ou a “Regra Sem-Culto”. Esta regra proibia terminantemente qualquer tipo de culto em Kereato, fosse dos guardiões, cavaleiros, Esfera Paralela, espíritos da natureza, etc. Era permitido ter espiritualidade e religiosidade (como no caso dos monges e monastérios), mas qualquer tipo de adoração foi absolutamente banido pela terceira regra.   Essas e outras regras serviriam como norte para julgamento da humanidade. Ela será revisitada pelos seres da Esfera Paralela no ano 10.000, após ter vivido em Kereato juntamente com outras criaturas. Reitera-se que, se os humanos forem julgados hostis e inaptos para o planeta (como argumentam os Hawii e os Cavaleiros), serão expulsos e banidos do planeta, abandonados a deriva no espaço sideral, para sempre.   Atualmente, fazem 5.573 anos que a humanidade habita Kereato.