Diamante Vermelho

O Diamante Vermelho é uma caravela austrina da 3E feita por um construtor de navios anônimo. Ela esteve originalmente em posse de mercadores austrinos por um período de tempo desconhecido, estando envolvida no reconhecimento e captura do Túmulo do Campeão Sem Nome. Por fim, com reinício da Guerra das Guerras, o navio foi confiscado pela Armada de Nádia.
Em Eyre 231 3E, o Thane Leho Müller foi apontado como Capitão do navio e instruído pela Hersir Louise Sumont a perseguir um contrato de serviço com Deepwater. Em troca desse serviço, ela cessaria antagonismo às naus de Água Profunda e abriria as portas para o reconhecimento da República Pirata de Água Profunda como um estado legítimo, prontificando conversas proveitosas de cunho mercantil e cooperatório que poderiam legitimar a relação. Leho recebeu a tarefa de garantir que os piratas de fato pudessem ser confiados e a ele foi dada a autoridade para tomar a decisão sobre tal acordo. Adicionalmente, Leho recebeu a missão de sabotar um possível forte em construção na Ilha S'ren, sendo efetivamente o primeiro corsário de Nádia ao capitanear o Diamante Vermelho nessas condições.

Sobre o modelo da embarcação

A caravela é uma importante invenção Fierardi da 1E que tornou possível expedições ao mar profundo, ainda que não sejam embarcações capazes de ultrapassar o Limiar dos Mares.
Na 3E, sua técnica de feitura já extremamente refinada permitia a construção de caravelas baixas, com lemes de popa eficientes e composições de três mastros com velas triangulares, sendo dois deles secundários. A proa e a popa da caravela é erguida e a embarcação consegue carregar entre 120 e 370 toneladas com uma tripulação de 10 a 18 marujos. Faz 2 milhas náuticas por hora em ventos favoráveis (48 milhas por dia).
Uma caravela tipicamente tem cerca de 20 metros de comprimento ao todo, com 8 a 10m de deque, e 5 a 6m de largura. Caravelas podiam ser menores (com dois mastros) ou maiores (com três mastros e seis velas). Como o modelo de navio que antecipou o recentemente inventado galeão, é uma das invenções mais importantes do mundo centuriano.

Características únicas

Esta embarcação foi pensada para expedições rápidas e exploração eficiente, com poucas capacidades de combate à exceção da massiva besta-de-proa mais frequentemente utilizada para caçar em alto mar. O Diamante Vermelho não foi idealizado, portanto, para sobreviver aos encontros perigosos da Baía das Espadas ou o Canal de Entremar, mas sim escapar de tais encontros. Seria até mesmo um navio discreto e ordinário se não fossem pelas velas de vermelho rubro que porta.
Adaptado com este propósito, o Diamante Vermelho está na categoria menor das caravelas médias. Só tem dois mastros e pode carregar até 200 toneladas e tem espaço apenas para uma arma (tal como uma balista ou catapulta) no castelo da proa. Requer uma tripulação de 10 marujos e pode comportar até 12 passageiros extras. O navio possui 18 metros de comprimento, 5 metros de largura e um deque de 7 metros; os aposentos do capitão ficam no castelo de popa e o resto da tripulação no interior de deque único abaixo da meia-nau. No fundo do navio são depositados a carga.
Como resultado dessa composição voltada para a leveza e agilidade, o Diamante Vermelho é capaz de fazer 3 milhas náuticas por hora (72 por dia) em ventos favoráveis.

Atributos

Esta embarcação tem 350 de HP ao todo, distribuídos como: Casco, Mastros e Leme.

• Casco: o casco do navio é não só sua parte exterior, mas sua estrutura interior. Se o casco for destruído, mesmo que os mastros e leme não, o navio afunda. Ele tem 200 HP e AC 15.
• Mastros: como uma caravela, o Diamante Vermelho se movimenta apenas através de suas velas. Em ventos favoráveis, estas fornecem 45ft. de deslocamento para propósitos mecânicos; 15ft. contra o vento e 75ft. com o vento. Eles têm 100 HP e AC 12. A cada 25 pontos de dano, o deslocamento é reduzido em 5ft. Se for destruído, o navio não se movimenta mais.
Leme: o leme é difícil de acertar, mas permite as manobras do navio. Ele tem HP 50 e AC 18. Se for destruído, o navio não pode mais girar. Ele é usado para fazer giros de 90 graus com a velocidade disponível com as velas do mastro.
• Balista Rubra: uma grande balista armada no castelo de proa do Diamante Vermelho. Suas setas estão armadas com trapos inflamáveis. Tem 15 de AC e 50 de HP. No seu turno, alguém usando a balista (ou o turno do navio) pode dispará-la para um ataque à distância: +6 to hit, alcance 120/480 ft., alvo único. Causa 3d10 de dano perfurante e 1d10 flamejante.

Aparência

De madeira escura vinda das pé-de-agreira do Salar de Bavester, o Diamante Vermelho é de proporções modestas, mas elegantes. A nau é refinada e em sua proa está uma escultura danificada de uma figura feminina, possivelmente Alyfa Uriel. As velas são de um vermelho profundo, cor de sangue, e os aposentos do capitão possuem uma diversidade de instrumentos de boa qualidade.

Histórico recente

A embarcação foi utilizada como batedora nas negociações criminosas (e perigosas) da Baía das Espadas, na ocasião em que o Barão de Mavers, Mordor Krutznschi, contratou forças para obter para si o Túmulo do Campeão Sem Nome. Mais recentemente, a embarcação foi utilizada para confirmar as posições fortificadas de leriones no Canal Entremar.

Tipo
Caravela-menor (dois mastros)
Capitão
Leho Müller
Função
Exploratória
HP Total
350 (200 de Casco)
Carga máxima
200t
Tripulação mínima
10
Passageiros
12
Velocidade de viagem/hora
3 nós/h
Velocidade de viagem/dia
72 nós/dia
Deslocamento
15/45/75ft.
Organização
Cidália
Organização Secundária
Armada de Nádia

Proprietário(a)

Leho Müller

Crew

• Katerina Schummer-Kostin

Organização Proprietária

Cidália

Current location

Entremares