Finnir Majii

Finnir Majii

Physical Description

Condição Física Geral

Parece um jovem adulto, entre seus 20-25 anos. Possui o corpo alto e esguio, uma cintura mais fina, costas definidas.

Traços Corporais

Mantém o cabelo e barbas arrumados na medida do possível. Tem o corpo definido e novas cicatrizes que o percorrem. Suas tatuagens mágicas são vermelhas e passam pelo corpo todo.

Traços Faciais

Possui uma expressão gentil, apesar das olheiras e expressões duras consigo mesmo, como se já tivesse vivido mais do que o resto do corpo mostra.

Traços Únicos

Olhos penetrantes e vermelhos, que parecem brilhar no escuro, além das tatuagens espalhadas pelo corpo todo.

Habilidades Especiais

Como Qareen, adora realizar desejos, mesmo que poucas pessoas o façam.

Equipamento e Acessórios

Usa uma armadura de couro leve, carrega sempre o cantil e caneca bem próximos, além de ter 9 anéis que simbolizam cada membro da familia e um caderno de viagens onde anota tudo, além de algumas fotos

Equipamento Especializado

Proficiente em armas marciais e possui o oficio de culinaria.

Mental characteristics

Sexuality

Bissexual

Estudo

Quando mais novo, estudou em uma Academia Arcana, mas ao se formar decidiu parar de seguir como mago, o que enfureceu seu pai, que gostaria que ele assumisse seu lugar como lider da familia.

Conquistas e Realizações

Abriu duas grandes e famosas tavernas, uma no porto de Twentie e outra em Tranquil.

Fracassos e Vergonhas

Se envergonha por ser fraco.   Ele acha que falhou com a Kara, que não foi o que ela precisava em um momento de necessidade.

Traumas Mentais

Tem trauma de abandono.   Acha que as pessoas não o levam a sério.

Características Intelectuais

É uma pessoa muito curiosa e isso pode fazer ele se contradizer as vezes.

Moral e Filosofia

Finnir é uma pessoa bondosa, mas tem seu limite.

Personality Characteristics

Gostos e Aversões

Ama sucos e doces de morango, cerveja preta, comidas mais ácidas.   Odeia verduras com texturas estranhas, tipo beringela, desperdicio de comida.

Higiene

Toma banho duas vezes por dia se deixar

Um Qareen jovem, filho mais velho de uma família de arcanistas.

View Character Profile
Tendência
Chaotic Good
Age
103
Date of Birth
17 de Viernes de 589
Local de Nascimento
Twentie
Children
Residência Atual
Tranquil
Gender
Masculino
Olhos
Vermelhos
Cabelo
Cinza/Branco
Cor da Pele
Negro
Altura
1.90
Peso
75

37ª sessão - O Amanhecer de um Novo Dia
21 de Dreines de 693

21 de Dreines de 693 – QUINTUS
Bem... Faz um tempo que não escrevo aqui.  
No começo acho que foi só falta de tempo, que evoluiu para falta de interesse e então para esquecimento total.  
Zain achou esse diário quase abandonado enquanto arrumávamos as coisas para viagem e pensei que seria bom voltar a escrever.
Bem, por onde começar? De início, eu não tive tempo para escrever: Frotas de Stampalia nos escoltaram até um antigo casarão “abandonado” próximo de Friedeburg. Fizemos acampamentos, arrumamos quartos e tendas para os feridos, transformamos um cômodo próximo da cozinha em refeitório... Foi uma correria durante alguns dias. Eu ia com o Cid e o Zain de um canto para outro com melodia curativa e suprimentos para os feridos e maculados pela tormenta.  
Ficar tanto tempo ocupado me fez acalmar quanto a toda a situação de estar fraturado e de esquecer que sou Finnir. Ainda sinto que devo escrever isso para não me esquecer. As cicatrizes novas, no tronco e na têmpora, ainda doíam. Em dias ruins, eu sentia como se fosse me despedaçar pelas rachaduras no meu corpo – como se minha essência escapasse de mim – mas em dias bons eu me esquecia delas. Comecei a me pegar pensando se as lembranças estavam ajudando ou atrapalhando, então comecei a evitar de pensar no que antes era minha âncora. Pensar na Kara me fazia lembrar que não cumpri a promessa que fiz para sua mãe; pensar na minha familia em Twentie mais do que nunca me trazia medo; divagar sobre o tempo em Tzigane trazia um misto de emoções, ao mesmo tempo era bom pensar em todas as pessoas que conhecemos, mas por outro lado, a maioria dessas pessoas estão agora mesmo presas lá dentro.  
Hanz estava no limite do seu corpo – ou resto dele –, também fraturado e sem forças para lutar, e não conseguia ajudar com os feridos. Gugnir, mesmo sendo como era, ajudou como pôde com sua magia, mas ao mesmo tempo ele parecia um pouco mais quieto e desligado do que o normal. Encontramos aqueles aventureiros dos quais Dalton havia nos apresentado antes. Eman, Hyde e Pata-Mansa ajudavam com os feridos, usando de medicina, munição curativa e a melodia (e com o Hanz, usando de necromancia) como podiam. Entre os maculados havia Prim e um amigo de Cassandra, então via elas direto naquela ala junto de Nicrom e Tito.  
Conhecemos também o Bertrand, que estava entre os contratados do Dalton, e que era o pai da pequena Aika. Nós conversávamos e bebíamos juntos quando surgia tempo. É um homem de aparência muito dura, mas bem culto e sério. Ele não perdia muito do seu tempo com coisas fúteis.  
Apesar das diferenças entre todos que estavam ali, conseguimos nos manter unidos e organizados no limite do possível. Muitos não tinham poderes ou noções de cura, porém ajudavam como podiam. carregava mantimentos de alimentos e remédios. Drake mantinha a chama no coração dos mais fracos acesa junto de Katriya e com seus cultos. Zac começou a dar aulas e ensinamentos para aqueles que queriam aprender. Isso pareceu animar ele um pouco também.  
Com o passar dos primeiros dias, passei mais tempo na cozinha, ensinando receitas e cozinhando para todos. Uma guarda de ronda foi formada. Lembro de ver Zain arrumando as listas de quem faria ronda e em quais dias. Eu dei alguns palpites quando ele aparecia no meu turno do refeitório. Kel, Cid e Ricardo apareciam lá as vezes também junto dele e trazendo um rapaz chamado Elric, um paladino de Thyatis, muito educado por sinal. Parece que ele é de uma familia nobre de Canis.  
Em alguns dias, organizávamos algo como uma festa, com bebidas, músicas, apresentações, o que fosse animar mais as pessoas. A maioria eram somente civis que tiveram suas vidas arrancadas deles repentinamente.  
Lembro de ver Kel e Morianna fazendo as rondas noturnas sempre que eu saía para andar. Ela sempre muito quieta enquanto o Kel contava sobre toda sua linhagem e vida (e morte) pela 50ª vez. Ocasionalmente encontrava a Eman em algum canto fumando e pedia um cigarro para ela. Não conversávamos muito. Talvez fumar quietos ali fosse a nossa única interação, mas os cigarros dela eram muito bons e se ela não queria conversar eu quem não iria forçar assunto também.  
Durante as manhãs via a Pata-Mansa, que sempre usava uma mesma máscara de raposa e luvas com ataduras que cobriam todo seu braço – além de mantos de peles enormes – junto do Elric que exibia uma bela armadura com símbolos de fênix espalhados pela mesma passando para o turno de rondas deles. Ela vivia enchendo o saco dele sobre como era chato, certinho demais ou como ela estava entediada por passar mais uma manhã com ele, enquanto sua cauda de raposa abanava de um lado para o outro, claramente animada pelo que estavam fazendo.  
Vez ou outra via Devishtar junto do seu esquilo, o Pato. Lembro que quando conversamos no refeitório, ela disse que não se lembrava do seu passado e que foi para Tzigane atrás de respostas. Eu fazia algum doce para ela sempre que aparecia. Deve ser terrível não se lembrar da sua familia, ou de quem você é.  
Durante a noite, vez ou outra via o Zork e Crom passando pelo refeitório até a antiga adega. As vezes eram Eman, Pata-Mansa e Devi. Sinceramente, não era problema meu o que estavam fazendo lá, então não me intrometia nos assuntos deles. Se me lembro bem, uma vez vi a Prim fora da Ala dos maculados e perguntando para outras pessoas sobre quem ia para aquela Adega.  
Como ninguém podia sair daquela região, vez ou outra recebíamos noticias de guardas nas proximidades, junto de estoques de provisões. Foi assim que soubemos como a situação dos países estava complicada (provavelmente porque o coração da magia era o que mantinha todos unidos). Nahad e Naihan ameaçavam entrar em confronto a qualquer momento. Elfos e Anões voltaram a se odiar. Niclia causava cada vez mais problemas quando o assunto era outras raças. Os nobres de Canis se movimentavam para algo. E Wagerlands se mantinha mais na escuridão.  
As vezes os guardas vinham escoltando alguém que fugiu. Geralmente esse alguém era o Drake. As vezes a Cassandra. Em outros momentos a Asa, que gritava falando que tinha que encontrar o irmão dela. Eles pareciam ter medo da gente, como se estivéssemos contaminados ou se fossemos contagiosos.
Depois, acabei não tendo interesse (e passei até a sentir certo pesar quando pensava) em tocar no diário. Apesar do ritmo das coisas ter ido se acalmando com o passar do tempo, ainda tínhamos que tirar corpos das salas dos feridos e maculados com certa frequência. Uma pequena parcela morria por conta dos ferimentos enquanto a maior parte dos corpos eram de suicidas. Imagino que a maculação pela tormenta seja algo realmente difícil de se conviver com. Pelo menos o Hanz melhorou, e conseguiu pegar o ritmo com os pacientes, nos dando um respiro – mas não deixamos de ficar de olho nele.  
Nesse primeiro mês, não me recordo de ter dormido nem mesmo por uma noite completa. As vezes meus olhos só não pregavam e na maior parte das vezes, quando eu finalmente conseguia dormir, os pesadelos não me deixavam em paz. Passei a acordar todas as noites suando frio, chorando e até mesmo gritando, com os braços arranhados. Eu via e revia a Kara sendo devorada por aquela armadura, ouvia seus ossos quebrando, seu gritos de dor; eu revia a gente na mansão Lyserg com aquela música infernal tocando sem parar, jogando novamente o Duelo dos Dopels, dessa vez perdendo; me recordava vividamente da visão na Casa da Curiosidade; via aquele filme do Parrila; via Zain sendo vendido como escravo; revivia os últimos momentos antes do Morryneus explodir uma parte do Coração da Magia – me culpava especialmente por essa já que vi pela luneta que havia algo errado com ele, mas nunca me perguntei mais; e o pior de todos: eu revivia aquele dia. As pessoas sendo transformadas em gado na nossa frente, sendo torturadas, devoradas, estupradas... Parecia que quanto mais eu tentasse esquecer, mais eu me lembrava.  
Fiquei muitas noites em claro na cozinha ou caminhando pelo campo que havia naquele casarão, principalmente para não acordar os outros. Às vezes eu via rostos conhecidos, talvez pessoas com os mesmos problemas para dormir. Passar os dias cansado e sem energia era mil vezes melhor do que reviver tudo aquilo de novo.  
Mas não posso dizer que isso foi totalmente ruim. Zain percebeu que não estava aparecendo mais pelos dormitórios (e as minhas olheiras não me deixaram mentir também) e passou a ir periodicamente para refeitório. Em algumas noites, ele trazia mais gente. Lembro de uma noite em que veio todo mundo. Lö, Asa, Kel, Drake sempre acompanhado de Katriya, Gugnir, Ricardo, Hanz, Cid, Octavius e até o Zac... Fiz um jantar igual ao que comíamos na mansão Thrax, Deve ter sido o jantar mais calmo que tivemos desde que todos nós nos conhecemos, e mesmo assim foi caótico para um caralho.  
Mas ele era a única constante dos meus dias (ou noites). Vinha e ficava por lá sempre junto da Zorra para conversar enquanto eu preparava alguma receita para a gente, algo pro turno da manhã do dia seguinte ou lavava o resto das louças – e como essa companhia me fazia bem. Nessas noites contei para ele algumas histórias da época que trabalhei no porto antes de abrir a “O Último Desejo”; contei sobre minha familia e como foi depois que larguei o posto de herdeiro por não me dar bem com meu pai; falei sobre minha mudança para Tranquil – e sobre como encontrei a Kara (esse último tópico ainda era mais difícil de se conversar na época). No mais, acho que ele gostava de ouvir, pois sempre me perguntava mais. De vez em quando ele parecia animado para me contar sobre algumas de suas aventuras com a Zorra. Ele não falava tanto sobre de onde veio, e acho que nem precisa depois que me contou a história de quando fugiu naquele dia. Um dia ele assumiu que se sentia muito culpado sobre aquela luta contra o rapino. Sobre como ele achou que todos morreriam na sua frente enquanto ele juntava forças, como ele tinha certeza que o Rapino abriria meu crânio se o Cid não tivesse conseguido nos curar. Eu o tranquilizei todas as vezes e lembrei-o de que se não fosse por ele ou pelo Lö me ajudando, com certeza teria morrido naquela luta. Lembrei ele de que tinha passado por uma situação terrível na Casa Grande e que ainda estava se recuperando na época. Sendo sincero, não sei se fui capaz de tirar a ideia de que ele falhou da sua cabeça, mas acho que tranquilizei ele na hora.  
Naturalmente fomos nos aproximando mais, então passamos a ir algumas vezes sentar no telhado, ou passear pelos limites da propriedade e até deitar próximos da margem do Golfo para ver o horizonte (ok, lendo o que eu escrevi talvez eu entenda o motivo de todos acharem que a estávamos juntos). Acho que era o que eu mais sentia falta quando estávamos em Tzigane. Ver o céu, as estrelas, a lua, o mar... Foram só 15 dias lá, mas com toda certeza eu não teria conseguido viver minha vida lá como alguns viveram.  
As noites sempre terminavam com ele adormecendo na mesa, na grama ou no meu ombro enquanto conversávamos. Eu o observava por alguns minutos antes de carrega-lo até seu quarto – onde o deixava em sua cama abraçado da Zorra. Depois ele assumiu que muitas vezes fazia isso de propósito para ser carregado no colo para cama mal sabia ele que eu faria isso se ele me pedisse.
Acho que divaguei demais... No fim, eu ainda não estava pronto para voltar a escrever. Ler, escrever, lembrar... Ainda dói. Mas hoje é um dia diferente.  
As fronteiras se abriram depois de três meses, meu aniversário é daqui um mês e, por mais que eu tenha medo de seguir daqui, estamos arrumando as coisas para uma longa viagem. Voltar para o mundo lá fora, como se fossemos enfrentar uma nova realidade. Só posso ser grato por meu caminho ter se encontrado com aqueles 6 esquisitos na prisão por falta de documentos, sendo armado para isso ou não. Foram longos 15 dias em Tzigane. Foram longos 3 meses aqui e tenho certeza de que nenhum de nós é mais o mesmo do começo da nossa jornada.  
Depois que alguns guardas confirmaram para gente que dia 21 abririam as fronteiras, vi Cid e Zain planejando um discurso para o pessoal que estava ali e um banquete de despedida para aqueles que sairiam da base. Imagino que, pela conversa de hoje, vamos para Nahad, mesmo que nossos planos antes fosse irmos para Canis. O pessoal vai se separar. Os relógios e as correntes em volta do Pico de Tzigane são um lembrete recorrente de que não podemos perder mais tempo.  
No fim, eu não sei bem o que aconteceu, por que haviam duas Kara’s lá e nem se existe mais alguma, só sabemos que a armadura procura por algo e que ela também é compatível com a Aika. Podem haver respostas em Nahad, talvez próximo da pirâmide de Hol-Olam, mas passar pelas Dunas de Hol é quase suicídio. Provavelmente passaremos por Friedeburg, Twentie e Tranquil. Preciso me preparar para ver minha familia. Ou talvez eu deva esperar pelo pior. Tentei afastar esse pensamento constante desde que sai de Tzigane, mas agora... Não tem mais para onde fugir.  
Está na hora de sair e descobrir no que Synas se tornou depois do presságio do fim.

36ª sessão - A Montanha de Tzigane
30 de Tziganen de 692

30 de Tziganen – SÉTIMUS
Acho que depois de um tempo fica mais fácil falar e escrever sobre o ano novo. Lembrar ainda é doloroso. Os dias em claro, as noites repletas de pesadelos. Coisas que nenhum de nós esqueceremos. Jamais.  
Depois que derrotamos a Ka- o Rapino, tudo desandou ainda mais. O Gélido desabou com a cabeça da Sangue-Frio nas mãos, Octavius gritava no corpo do seu pai, Aika chorava e esperneava dizendo que estaríamos em perigo com ela. Gugnir e Lö seguravam um pedaço da armadura do Rapino. Drake, Fogueira e Katriya guiavam as pessoas. Hans cuidava dos primeiros socorros daqueles que estavam próximos. Asa parecia perdida, cansada. Ricardo ficou de olho na Aika.  
Eu olhei pra Zain que se parecia ter sido derrotado. Vi Cid, com suas forças no limite, se agarrando ao Drake.  
Vi meu corpo, no limite para despedaçar, parecer se segurar mais um pouco. Mas não poderia me perder ali. Não naquele momento. Não tenho tempo para me cansar, nem para chorar e muito menos para ficar com raiva. Tem pessoas inocentes sofrendo.  
Fui até a carroça, peguei alguns panos e voltei até o Gélido. Ele me olhou, parecendo confuso e pude ver seus olhos perdidos, sem brilho algum falando comigo como se não tivesse acontecido nada. Eu vi aquele homem se despedaçar. Com um olhar cansado, eu não disse nada na hora, apenas embrulhei a cabeça da Sangue-Frio e entreguei para ele. Precisava mandar ele para Niclia.  
Voltei até a carroça levando-o, mas lá eu e Hans vimos o cocheiro sendo comido vivo por uma espécie de escorpião, peixe, cheio de pelos. Haviam Ovas para todo lado. Eu apenas dei um chute empurrando o corpo e o monstro rio abaixo.  
Drake foi até Octavius de deu um choque de realidade no garoto, com tapas na cara. O garoto se levantou, obstinado, e com o que parecia ser um tradição, tirou os chifres do corpo de seu pai. Quando fogueira se aproximou, ela disse que tinha que sair com o barco e a tripulação dela até Niclia. Eu pedi para ela levar o Gélido. Ela conhece o Argo, é a melhor pessoa para leva-lo. Ele precisa ficar com a família agora. Seu único pedido foi para eu salvar o Zac, que concordei prontamente em fazer. Ela agradeceu, apagou o rapaz e levou para o barco junto da sua tripulação.  
Hans e Drake conversavam e vi eles tirando aquelas ovas da caravana para ela se tornar reutilizável. Zain veio até mim e Lö se aproximou de nós. Ele pediu desculpas, por não ter ajudado suficiente, por ser fraco. Naquele momento lembro de ter olhado para ele, machucado, chamuscado, logo após de resgatarmos ele daquela mansão... Vi ele usando todo o poder que ele tinha... Eu senti medo. Medo de perder ele de novo. Não poderia perder outra pessoa que eu amava. Reafirmei que ele não era fraco, que se não fosse por ele e pelo Lö, eu teria morrido. Vi seus olhos bruxearem naquela luz verde clara, vi ele, com outra voz, falando que se ele tivesse mais fragmentos ele poderia ter ajudado. Toda vez que isso acontece, sinto que ele deixa de ser ele mesmo.  
Enquanto isso, Gugnir olhava pro coração da magia e de repente sua armadura mudou para uma cor prateada, agradável aos olhos e mais imponente. Não tive tempo de perguntar naquele dia.  
Nós recebemos um chamado em nossas cabeças de Lweiss, que nos disse para seguirmos para um prédio perto da tumba dos heróis, para fugirmos e não salvarmos ninguém, mas não poderíamos fazer isso.  
Fomos primeiro até o Centro Comercial Rocke, onde encontramos os goblins e hobgoblins, Nicrom, Crom e K’arla, alguns kobolds, pessoas das regiões mais pobres, Rick e Hou e um que me preocupou, Ifam, o homem que Lö procurava se vingar. O escravagista.  
Todos estavam sendo atacados por algo parecido com um homem carcereiro cercado por ratos mutantes ou coisas parecidas. Homens e mulheres pegos tinham seus ventres fecundados, tinham bebês monstros e eram alienados, enquanto gritavam, choravam e eram devorados vivos por seres rastejantes e pútridos da Tormenta.  
Eu olhei bem para o Lö, que fitava o homem com ódio, e lembrei-o que deveríamos apenas salvar as pessoas e se isso for nos atrapalhar, ele não deveria mata-lo ali, mas Gugnir deu trela pro jovem Sekhtin e ambos investiram para lá. Gugnir o manteve ocupado enquanto Lö se aproximava nas costas de Ifam brandindo sua machadinha. Com um golpe que parecia certeiro, ele foi para a cabeça e pescoço, mas o homem virou na hora, conseguindo evitar ser morto, mas não conseguindo evitar de ser cegado.  
Ifam fugiu com seus servos o carregando. Nós lutamos o máximo que podíamos ali, Drake, Lö e Gugnir brigavam com punhos cerrados, sangue e magia, enquanto eu guiava as pessoas pelo Portão do Corvo. Fizemos tudo o mais rápido possível e subimos na carroça para seguir atrás do Prefeito e das crianças.  
Na Hauz du Desordré vimos Marcus sentado na escadaria e, quando Gugnir se aproximou, ele atirou. Vimos o garoto, com um olhar desesperado pedindo ajuda, e seu corpo subindo grudado por fios como uma marionete, seguido pelo restante das crianças. Todas elas sendo controladas pelo prefeito Dalton, que apareceu rindo, completamente coberto por matéria vermelha, no teto.  
Eu e Lö corremos cortando os fios que seguravam as crianças. Aquilo doía nelas, mas era o único jeito. Gugnir se jogou no prefeito, derrubando-o no chão e Drake, com a ajuda de Zac que apareceu rastejando pela porta, cortou a cabeça do golem fora. Gug entrou pela porta principal, onde haviam 3 baús com o que seria nossa recompensa. Mais tarde Gug confirmou que havia apenas 10 mil e o resto havia sido saqueado.  
Por fim, seguimos para a direção da tumba dos heróis. Lá, vimos o Carcereiro de antes e mais duas figuras, eles pareciam esperar uma quarta figura. O Rapino, talvez?  
Um monstro formado por carroças e corpos humanos circulava em volta procurando mais vítimas. Nos unimos para fugir e chegar rapidamente até o prédio. Hans jogou uma poção de alarme, que confundia o monstro. Drake usava seu raio elemental. Lö e Gugnir nos guiavam na frente, correndo. O bicho nos seguia com suas rodas vivas e seus tentáculos. Em uma das passagens, eu e Zain paramos atrás da porta. Um de cada lado. Em sincronia, esticamos nossas lâminas e cortamos aquele ser ao meio, nos dando o espaço para passar para o prédio.  
Lá dentro, tivemos visões de ilusões. Vi varias Karas novamente, mas acho que isso me abalou menos agora que vi ela morrer novamente. Com os gritos de Drake, nos recompomos e seguimos. Lá dentro, uma figura que não esperávamos ver daquele jeito. Anakh Zu Zaman, nova, bela, como se parada no tempo. Ela fumava. Nos disse que demoramos e que seria a última vez que ela ajudaria aquele velho. Há! Parece que o divórcio não foi dos melhores pro Lweiss. Ok, talvez não seja hora para piadas...  
Ela perguntou quem iria, e Drake prontamente gritou “TODOS!”. Todos nós, e as pessoas que nós ajudamos e estavam com a gente até agora. Ela deixou claro que com tanta gente, não poderíamos ir tão longe. “O quão longe?”, eu consegui perguntar.  
“Até a fronteira de Vul com Stampalia”. Fora de Tzigane, próximo de Friedeburg... Era o suficiente. Nós aceitamos e fomos todos transportados até lá, onde encontramos Lweiss. O velho nos disse que era pra irmos mais longe, mas já que Anakh nos levou pra ele, deveria achar que estaríamos mais seguros ali.  
Foi quando tudo começou a tremer. Uma visão que eu só poderia descrever como pior que o próprio inferno. Nós vimos, no horizonte, o nosso plano ser aberto por garras enormes. A desgraça saiu de lá, o nosso fim, o nosso tormento, nossa ária... Alraune. O filho sem amor. O pai da tormenta. A imagem do quadro encarnado. Ele se auto-violava, tentava gritar mas era impedido por mãos femininas e enormes que saiam de suas costas. Era uma mistura de fêmea e macho, com órgãos sexuais por todo seu corpo, com seres caindo de suas genitais e se proliferando enquanto ele caminhava até terra firme, destruindo Vul quase que por inteira em cada um de seus passos. Aquilo se grudou na base da montanha de Tzigane e começou a escalar.
Lweiss nos disse que aquilo era como ele poderia ajudar e se transportou para o topo da montanha.  
Próximo a ele surgiram grandes magos:  
· Um Hynne e seu dragão de fumaça, que rodaram ao redor do filho sem amor;  
· O Arquimago dono da academia de Millefleur, Gerlofs, em uma forma astral;  
· Lweiss, o maior cronomante da história;  
· A figura que menos esperávamos ver. Um dragão branco, com quatro pares de asas, de chiferes e escamas áureas. O Deus dos Dragões, Alexander.  
Juntos, os quatro prenderam Auralne enquanto ele subia a montanha, com Tzigane em um loop temporal mas, antes da magia se completar, Lweiss foi puxado por uma das mãos do monstro para dentro da montanha.  
Tudo que pudemos fazer foi assistir, enquanto o fim do mundo chegava.

35ª sessão - Sem tempo para o Luto
30 de Tziganen de 692

30 de Tziganen – SÉTIMUS
Vimos a cabeça de Thrax se abrir. Gélido e Aika se tremendo. Octavius paralisado, sujo do sangue e cerebro de seu pai.  
Senti o peso no corpo me puxar para baixo, mas ouvi a voz dos meus aliados. Hans, Lö, Drake, Gugnir… Eles me chamaram. E eu não poderia fugir. Se ela ainda estiver lá, está na hora de acabar com seu sofrimento.  
Ele usava a postura e as mesmas magias que ela. Eu não podia me focar nisso. Isso é uma ilusão… Mas então… Por que ele me focava em seus ataques? Ele me olhou e correu para cima de mim, mas Gugnir o impediu com um golpe da espada. Ele se manteve ocupado e agarrou o Gugnir, que devolveu com mais uma agarrada. Eles se mantiveram golpeando-se.  
Enquanto Gugnir segurava Rapino, Drake invocou Lanças enormes no peito do rapino, que cambaleou. Lö desferiu seus milhares de golpes, o que me deu uma abertura para o golpe da adaga, que entrou pelo pescoço e cravou o veneno dentro do Rapino. Um raio passou pelo meu corpo e explode junto do veneno. Pude ouvir um grito gutural. O que me manteve lutando foi pensar que aquilo... Aquela coisa não era mais a Kara.  
Como um vulto, a última bomba passou rapidamente e explodiu. Jekyll havia a ativado e, apenas observando, vimos Rapino sendo puxado para trás. De lá, magia divina. Uma magia feia, uma magia hedionda, uma magia horrível. Fogo, ácido, flechas… Uma magia que eu reconhecia bem até demais.  
Apesar de ter sido pego no fogo e meu corpo ter continuado a queimar, não era como se minhas tatuagens não sugassem as chamas para dentro. O ácido, entretanto... Senti a podridão entrar no meu corpo, e vi o mesmo acontecer com o Lö ao meu lado.  
Por mais que sentisse que deveria fugir, eles estavam ali, e deveríamos lutar até o fim. Vi o desespero no olhar de Cid atrás de mim, vi Drake usando tudo que podia junto de Fogueira e Katriya, vi Lö brigar junto de Yotasuke enquanto Asa demonstrava no olhar sua vontade de fugir, assim como vi Gugnir, feroz como sempre, segurando as pontas como podia com o Kel e Ricardo, esse último sendo só mais um garoto aterrorizado e vi Hans, que sempre tinha dificuldade de identificar as emoções, em completo desespero. Olhei para Gélido que tremia em desespero e chorava copiosamente, mas ainda nos ajudava. Vi Octavius em fúria absoluta por ter perdido o pai. Vi Aika escondida, aterrorizada. Por último, olhei para Zain. Com medo, se sentindo fraco, segurando Zorra e juntando toda sua energia. Ele havia sido pego nas magias também, estava em estado péssimo, mas estava ali. Me recompus, e mandei ele mudar de posição.  
Fiquei na frente dele e de Cid. Me afastei de Hans e Drake. Esperei. Esperei até sentir as garras do Rapino me agarrarem. Um lorde da tormenta. Não era a Kara. Senti uma de suas garras adentrarem meu peito. Senti minha alma sendo puxada. Eu estava fraco demais para resistir, até que Drake gritou. “A MARCA!”  
Levantei minha mão marcado para o céu e senti o calor da chama prateada. Ela segurou a garra no meu peito. Ela impediu da minha essência ser puxada. Mas ela não impediu que eu me rachasse, me fraturando completamente. Ela não impediu o golpe seguinte, onde pude ver a adaga rasgando minha têmpora. Ela não impediria minha morte. E não sei se eu estava pronto para aceitá-la. Até que vi Cid tocando o Alaúde e, como que em um consenso de todos ali, fraturando meus companheiros pela cura que me salvaria.  
Senti o calor dos meus fragmentos sair de meu corpo, caindo de joelhos no chão após ser solto por rapino. Me senti fraco, débil, exausto. Mas não poderia parar ali. Lö investiu-se contra o Rapino, ao meu lado. Drake e Katriya explodiram-no em chamas. Gugnir se aproximou como podia, debilitado como estava. Hans cuidava das feridas de Drake do melhor jeito possível. Então, em minha última força, estiquei a cimitarra pela cintura daquele monstro que, como um relâmpago, tentou me agarrar mais uma vez.  
E de novo, achei que não teria mais escapatória, até ver Lö pular na minha frente, de costas pro Rapino, ele olhou para mim. “Você já sofreu demais, deixa essa comigo.”.  
Vi a Fera sugar de Lö parte de sua alma, mas também vi o nobre Sekhtin resistir. Então olhei para Zain, que parecia finalmente pronto, porém pesaroso. Talvez se ele tivesse demorado mais, eu não estaria aqui agora. Obrigado Zain.  
Todos vimos o Rapino explodir, após o Gran Finale de Zain. Sangue podre sujou todos nós. Ele caiu, sem forças, e se sentindo derrotado. Octavius berrava por seu pai perdido. A cabeça desfigurada de Sangue-Frio caiu do meu lado, e acho que finalmente entendi. Gélido veio cambaleando e a segurou, chorando. Eu apenas observei-o. Aquela não era minha filha. Aquela era a irmã do Gélido. Talvez eu só estivesse cego sobre o que aconteceu, mas... Minha filha, Kara Majii, morreu quando abriu aquele livro na Tumba de Hol-Olam. O que quer que esteja acontecendo, quem quer que sejam essas versões dela... Não é mais nada se não uma “memória” ou um “talvez”. Essa Kara foi feliz com seu pai, sua madrasta e seus irmãos.  
Quando parei de observar Gélido, vi a armadura do rapino se mexendo vagarosamente e, com um assobio, mostrei para todos. Drake pegou um pedaço e jogou no rio, enquanto Lö e Gugnir, após deixarem Aika do meu lado, correram atrás de outro pedaço, no qual amarraram e ensacaram.  
Fui apoiar Zain no meu ombro, para ele se manter em pé, mas não faço ideia de onde tirei forças para isso.  
Por fim, ouvimos um chamado, de Lweiss dizendo que precisávamos ir até a tumba dos heróis, e não salvar ninguém. Que ele poderia nos tirar da cidade, mas teríamos que ser rápidos.

34ª sessão - Kara Majii
30 de Tziganen de 692

30 de Tziganen – SÉTIMUS
Talvez em outras circunstâncias, eu teria achado esse combate algo épico. Eu sabia que tinha algo estranho, mas eu afastei esse pensamento.  
Acho que só estou escrevendo sobre isso para tentar manter minha cabeça no lugar. O que aconteceu... Realmente aconteceu?  
Nós entramos em um embate contra o rapino, mas o que me preocupava foi o que aconteceu na realidade. Sentimos o nosso plano tremer e a nossa realidade se transformar. O que vimos no quadro começou a tomar conta... Uma massa vermelha, olhos, parte intimas, coisas nojentas... Talvez fosse melhor não olhar em volta, pois por onde olhávamos, víamos pessoas sendo mortas, abusadas... O desespero começou a tomar conta de mim, mas tínhamos que matar aquele assassino para sair daqui.  
De longe, Quintus, Octavius, Kara e Gélido nos ajudavam. Só tínhamos que manter a atenção do rapino com a gente.  
Aika se escondia entre as pernas de Kara, que brandia um arco em direção a fera que enfrentávamos. Quintus portava suas armas de fogo e atirava para nos ajudar. Gélido jogava algumas poções sempre que conseguia. Octavius brandia sua armadura e machado, não sei que tipo de conversa ele teve com seu pai, mas resolveram suas diferenças.  
Aquela fera, o rapino, rugia e gritava. Por um momento me vi em confusão, mas logo fui trazido de volta por lembranças boas. Olhei em volta e, apesar de tudo, ainda estávamos ali, nós sete (e mais alguns que fomos encontrando no caminho). Parando para pensar, foram 15 dias realmente intensos.  
Com inspiração, levantamos para mais uma luta. Lö foi o primeiro a atacar, com feracidade, mas também o primeiro a ser golpeado. Yotasuke ajudava, e era majestoso ver os dois sekhtins brigando juntos. O Rapino falava, de forma gutural, e se mexia de formas impossíveis para um corpo humano. Seus ossos se quebravam, se remexiam, se reorganizavam... Ele disse que nossa realidade seria um ventre perfeito, que seriamos usados como gado para reprodução da tormenta. Isso deixou todos enfurecidos.  
A luta foi realmente intensa. Cid curava a gente e Zain carregava aquele ataque poderoso que era óbvio ser potente demais para o seu corpo aguentar. Frequentemente seu nariz sangrava... Droga. A situação era que... Realmente precisávamos fazer de tudo para sair daquela situação. O rapino olhava na direção de Aika e de Kara frequentemente, até que eu toquei na bomba que tiramos da COEAS.  
Ele me fitou. Eu deveria ter percebido nessa hora que havia algo de errado. Eu... Eu sorri para aquilo e a bomba foi. Ela estourou em pequenas micro explosões antes de explodir em uma maior, que começou a sugar o Rapino para o meio da área. Mas antes de ser puxado, escutei em uma voz familiar demais...  
“ P a p a i ? ”
 
Eu fitei ela sendo puxada para o centro. Eu olhei para a armadura do que um dia foi a Kara. Eu... Eu vi a armadura se desfazendo e, apesar dos gritos de Gugnir e do esforço de Gélido, vi a Kara que vimos, que conhecemos, sendo puxada para dentro da armadura. Vimos ela ser destruída para caber ali.  
E vimos o Rapino se levantar mais uma vez.

33ª sessão - Rapino
30 de Tziganen de 692

30 de Tziganen – SÉTIMUS
Nós colocamos a primeira parte do plano em ação: Segurar Korrbun Narancia.  
Ao iniciar o combate, Narancia começou a tentar matar as pessoas ao redor. Pela primeira vez vi Gugnir parecer preocupado. Ele tentou curar o Zac. Correu atrás do meio-elfo, mas me pareceu em vão, Zac estava bem ferido e, devo admitir que no calor da batalha, não chequei se ele estava realmente bem.  
Eu abençoei o Lö com primor atlético e ele correu, tentando salvar o máximo de civis possível. Isso pareceu deixar Korrbun mais estressado. Ele criava estacas de gelo mais rapidamente, com mais afinco. Ele queria matar aquelas pessoas. Queria matar a gente.  
Hans e Drake se entreolharam, pareciam ter um plano para tentar impedir o mago. Jekyll correu pelas sombras até se aproximar de Narancia, que quando percebeu já era tarde. Ele foi encharcado de óleo pelo médico. Drake olhou e se preparou sorrindo sadicamente, estalou os dedos e o Mago foi incendiado. Fogo se espalhava ao seu redor e, quando as labaredas desceram, vimos seu braço quase que totalmente carbonizado. Ele segurou o braço próximo do peito. Pude vê-lo gritar com Drake.  
"Como você pode viver sendo um Qareen servindo os outros." – E outras baboseiras de um revoltado com a vida. Eu entendo não gostar de magia e tudo mais, mas negar sua própria natureza? É um pouco demais.  
Korrbun começou a criar golens de gelo para nos impedir de aproximar, mas me mantive próximo o suficiente para um pulo caso necessário. Eu só precisava manter 9 metros de distância entre nós. Era o suficiente para um impulso nos pés.  
Gugnir, correu atônito depois de ter falhado em curar o Zac, correu com Ricardo e logo foi acompanhado por Lö. Eles foram destruindo golem atrás de golem. Lö foi o que mais conseguiu se aproximar do Korbunn, mas foi cercado por golens. Ele parecia esperar o Gugnir chegar, mas notou tarde que o mesmo foi parado junto do Ricardo e os dois caíram, antes mesmo de conseguir ajudar o Lö.  
Gugnir levantou gritando, e esse era meu sinal, o mago estava com a atenção focada nos dois. Eu pulei atrás do Narancia, com raios saindo de minha mão. Ele parecia confuso, até tomar o primeiro golpe da cimitarra, sendo eletrocutado. Ele começou a gritar sobre como não deveria ser assim. Continuei a cortá-lo, como em uma dança. Desviei de seus ataques e encaixei um golpe atrás do outro. Me senti um próprio relâmpago. Ele acabou conseguindo desviar de um golpe e começou a voar, mais longe de nós.  
Lö havia ajudado o Gugnir a se levantar, e pude ver ele agindo com feracidade… para jogar o Drake até lá o mago.  
Drake voou como um míssil, como um cometa, pegando fogo na direção do Narancia, atravessando a espada segmentada na sua barriga. Ele pareceu tentar segurar a lâmina com gelo, mas Drake rodou ela com mais força, abrindo um rombo no abdômen do mago. Nós vimos o nosso querido “Deus do Fogo” caindo nos braços do Gug enquanto Korrbun arfava. Ele levantou as mãos, como se pronto para um golpe final, até que o tão esperado disparo da elfa que o Prefeito Dalton nos apresentou, a Moryana, acertou o meio da testa do Qareen, que começou a despencar, nos seus últimos suspiros. Por um momento, senti pena dele.  
Drake me pediu ajuda com um Primor Atlético. Usei a magia nele, que pulou até o corpo em queda livre do Narancia, em quem ele enfincou a lâmina da espada e pudemos ver aquela nova arma em ação, absorvendo a magia, a essência dele. A arma, que antes tinha a cor das chamas da magia de Drake, foi adquirindo um novo formato e nova coloração - um azul gélido e formas geométricas. Ele ainda disse algo para Korrbun, antes que ele perdesse completamente a consciência, e voltou com uma explosão de chamas para onde estávamos.  
Checamos se estávamos todos bem antes de seguirmos para a segunda parte do plano: Impedir a destruição das pontes que levam ao COEAS.  
Corremos até lá, onde demos de cara com o nosso tão amado Feitor Kyrard e uma grande parte da guarda de Tzigane. Eu e Drake tentamos convencer alguns guardas a não fazerem isso, o que foi fácil quando viram Gugnir matando os guardas que não quiseram se render. Enquanto isso, Hans jogou uma bomba de fumaça e correu para cortar os pavios das bombas e Lö tentou correr atrás do Kyrard, mas foi tarde quando um DRAGÃO apareceu dentro de Tzigane levando Kyrard junto dele. Um prometido de um dragão de ácido, que ameaçava derreter a ponte.  
Foi quando ocorreu o incidente do Faísca. Eu tive uma ideia maluca. Com a ajuda da Fogueira, peguei o Faísca no antebraço e, com um entreolhar maligno, dei as ordens. Furar o olho do Dragão. Foi como se o pássaro me agradecesse por um pouco de loucura. Como um míssil, Faísca rasgou pela cortina de fumaça, entrando pelo olho do dragão, que começou a cuspir ácido para outros lados, enquanto rugia de dor. Kyrard, nas costas do Dragão, gritava enfurecido, até ver o Papagão se afastando com um olho de dragão no bico. O lagarto voador caiu em cima dos escombros da Catedral, mas logo alçou voo, saindo por um dos portões enquanto Kyrard nos ameaçava.  
Drake tentou fazer uma fogueira e chamar seus “fieis”. Por mais que eu não acredite nisso, ajudei com um pouco de música.  
Na frente do COEAS, as portas estavam travadas. Hans tentou abri-las, mas falhou então, investigando um pouco, encontrei um mecanismo antigo que contava uma história sobre o local. Abrimos as portas e corremos, onde demos de cara com o Alec Yshmut, que tentou fugir, mas Gugnir e Lö alcançaram ele. Gugnir segurou ele pelo pescoço e Drake o ameaçou, que apontou os locais das bombas para gente. Eu corri, junto de Hans, para desarmarmos as bombas e, por pouco, conseguimos desarmar todas.  
É a partir daqui que as coisas tomaram um rumo ruim... Morryneus foi na direção de Alex Yshmut e pegou um controle da mão dele, falando que o Hynne iria explodir enquanto não prestávamos atenção, mas... Ele mesmo ameaçou a gente. Corremos o máximo que deu, mas quando segurei ele, uma das bombas foi detonada. Gugnir cortou seu pescoço e sentimos um tremor. Em desespero, corremos para fora.
Lá, vimos uma parte do coração da magia explodido, e uma névoa vermelha, a Tormenta, subindo daquela parte. Todos nos entreolhamos e começamos a correr. Algumas pessoas que ouviram o chamado do
Drake apareceram, e no fim do arco, vimos uma carroceria. Quintus, Octavius, Aika... Kara e Gélido. Eles vinham fugindo. Sorrimos naquela direção.  
Era só sair da cidade. Tudo ficaria bem.  
Então Gugnir caiu, com as duas pernas retorcidas em um ângulo impossível.  
Vi a garganta de Drake sendo cortada. Sangue jorrando. Ele tentou segurar, mas caiu no chão se engasgando.  
O corpo de Hans se separou, com alguns ossos quebrando e se espatifando para diversas direções.  
A carapaça de Lö foi arrancada, e vi o desespero nos seus olhos quando seus braços se retorceram.  
Eu parei e comecei a procurar. Zain começou a gritar para Cid ajudar, desesperado. Quando finalmente avistei o que nos atacou, senti setas se fincando no meu torso. Com o sangue escorrendo, olhei mais uma vez pros meus companheiros, talvez pela última vez.  
Ouvi Zain, mais uma vez, gritar com Cid, que começou a cantar.  
Vi todos se curando novamente. As pernas de Gugnir voltando pro lugar, a garganta de Drake se fechando, os ossos de Hans se reconstruindo e a carapaça do Lö se colando de volta.  
Quando senti as setas saindo do meu corpo e os ferimentos se fechando, vi novamente a figura, parando na minha frente: O Rapino.

32ª sessão - O Amanhecer do Último Dia
30 de Tziganen de 692

30 de Tziganen – SÉTIMUS
 
No fim da música, o meu caderno parecia pegar fogo. Quando abri ele, fagulhas começaram a voar, se espalhando entre nós e voando mais longe pela cidade. Sentimos o poder dentro de nós. Fragmentos. Como se dividíssemos um destino.  
Um vento forte começou a soprar, e aquela sensação que senti em frente a mina Ernest Breu retornou. Lweiss Sas Oovek apareceu quando a música acabou, e de um jeito desengonçado, Allin a nós se juntou.  
Os dois se conheciam e claramente desgostavam um da presença do outro. Curioso.  
Eu, Drake, Hans e Cid fomos conversar com Lweiss, enquanto Gugnir, Lö e Zain foram conversar com Allin. Entreguei a foto do Evangelista pro Lö antes de nos separarmos.  
Basicamente um resumo do que o Lweiss nos disse: “A tempestade, uma torrente, a destruição, ou A Tormenta. Responsável pelo caos que assolou o mundo a quase 700 anos atrás. No fim, Cid estava enganado. Eles eram pequenos demais para combater aquele inimigo. O que Cid pode não ter percebido era que o fim não foi antes (no cataclisma), mas pode ser agora. Há poder nos números. O Mal espreita.”  
Então os números realmente não são coincidências. Faltam 7 anos para o aniversário de 700 anos do Cataclisma. São 7 heróis (1 traidor). Estamos em 7 pessoas. São 7 as peças do Alaúde. São 7 as Estrofes da Canção. Antes não... Eram 8 heróis e 6 estrofes.  
“Quem abusa dos fragmentos se torna fraturado até se recuperar (gastar tudo até chegar zerarmos).”  
Também me disse que as cartas são para serem encontradas.  
Lweiss ainda nos disse para não confiar no Allin, ele é perigoso. Ele não sentiu a presença do Allin no vaso. Ele poderia ter nos observado até o fim, mas se mostrou para gente. Não sabe qual a sua intenção. E eu concordo, apesar de cooperar, o Allin é realmente esquisito.  
Por último, ele nos entregou uma marca, como um Astrolábio tridimensional, que ele diz que usaria para nos ajudar. Ela adentrou no meu braço, de Drake e de Hans, que estavam ali e também aceitaram o presente. Ele e o Allin saíram de cena, e o tempo voltou a correr normalmente.  
Lö e Gugnir começaram a brigar novamente, por algo que Allin disse … Ahhh esses dois são complicados. Drake se juntou ao Lö na discussão contra Gugnir. Zain e Cid tentaram separar os dois, em vão. Apesar de não saber de que guerra Gugnir participou, ele ainda sim foi um escravo. Obrigado a participar e fazer coisas terríveis. Por mais que o Lö também tenha sido um, não acho que as situações foram as mesmas. De qualquer forma, foi melhor eu me manter fora disso.  
"Às vezes para matar monstros, você precisa se tornar o pior deles" - O Cid disse isso, sussurrando.  
No fim, tudo acabou se acalmando quando Gug respondeu às perguntas de Drake. Quintus Thrax nos disse que não deixaria o Octavius ir com a gente, e eu acho melhor também. É o único filho dele.  
Nós nos despedimos, falamos sobre os últimos planejamentos, sobre como a Kara e o Gélido poderiam aparecer se nada desse certo, e sobre eles fugirem caso falhemos. Saímos e demos de cara com o festival, um lugar iluminado e enfeitado de forma que nunca tinha visto antes. Tzigane no dia do Festival. Balões de papel, espalhados com a cor do bardo, as pessoas com vestes em vermelho, preto e dourado. Famílias, bêbados, apaixonados, todos andando e se divertindo por ai... Devo admitir que sinto certa inveja. Espero que dê tudo certo.  
Fomos seguindo pelo arco Adágio. Um grupo de Vanguardas bêbados passou por mim, e vi um deles apontar pro meu bolso, onde havia uma carta escrita "Porque está perdendo tanto tempo?". Senti uma pontada de agonia no meu peito. Olhei para trás, mas quando os vi de novo, já entravam em outra taverna.  
Nós seguimos até o Memorial da Resistência, onde cada um de nós tivemos conversas pessoais. Gugnir me disse que havia uma peça do alaúde perdida em Nahad.  
Perguntei ao Zain se ele estava bem, ele disse que iria melhorar, mas que o Drake gritar com ele deu um certo baque, como se isso o fizesse se lembrar do passado. Ele disse que não tinha crescido, que continuava sendo um moleque, e eu o tranquilizei. Para mim ele era o bardo, ou o Herói, ou o que quer que fosse necessário no momento. Ele tem um bom coração e eu o ajudarei, independente dele responder os meus sentimentos ou não. Isso pareceu animá-lo.
Entramos no memorial e demos de cara com 2 grupos de 5 pessoas, além do prefeito e de Zac, que estava com o espirito destruído ao ver o beijo de Drake e Fogueira. Eles eram os outros heróis que iriam ajudar também.  
De um lado, o grupo era composto por:  
·         Um cara com uma espada MUITO grande;  
·         Uma moça de aparência languida e olhos cansados;  
·         Um golem portando uma Laminarma;  
·         Uma jovem de aparência elegante e vestes da nobreza; e  
·         Uma moreau com roupas pesadas de frio e uma máscara de Kitsune.  
Do outro lado:  
·         Um rapaz com armadura pesada e brilhante, portando símbolos de Thyatis;  
·         Uma sílfide montada em um esquilo;  
·         Um goblin com duas pistolas na cintura e um sorriso sarcástico estirado no rosto;  
·         Uma sekhtin de carapaça rosa e vestes nobres; e  
·         Uma elfa de pele escura, quase como roxo, segurando uma sniper.  
Todos eles vestiam uma espécie de uniforme com nomes dos quais não me importei em decorar, com exceção da elfa, que o prefeito nos disse depois que atiraria no Narancia: Morianna.  
O restante dos grupos se dissipou cada um para um lado, seguindo para suas respectivas missões.
Nós nos vestimos com umas fardas que o prefeito nos entregou, elas tinham as cores do bardo e nossos nomes, e fomos conversar uma ultima vez sobre o plano.  
Era simples, tínhamos que distrair o Narancia até a Morianna conseguir finalizá-lo com um tiro mortal, seguir para impedir a destruição das pontes e impedir que o Alec Yshmut plantasse as bombas. Parece simples. O real problema era que o Zac quem teria que servir de isca para o Korrbun, e ele parecia pronto para jogar sua vida fora.  
Andamos pelos nobres lideres de estado que estavam ali presente para presenciar o inspirador discurso do prefeito da capital do mundo e seguirem para a procissão. Vimos o sultão de Tzigane, o atual rei de Canis... E uma figura que chamou a atenção: o Principe de Wagerlands. Ele nos observava intensamente.  
Antes de seguirmos para a primeira parte do plano, Dalton me chamou no canto e disse que mandaria a Aika para junto de Thrax, pois lá estaria segura. Eu concordei e enfim seguimos.  
Esperamos em um prédio próximo enquanto Zacarias tentava convencer o Narancia a atacar o Prefeito durante o discurso, porém começou a demorar. E todos nós percebemos isso (e também o fato de que Narancia segurou ele pelo pescoço). Gugnir quis sair correndo para ajudar, então usei primor atlético nele e, com a ajuda de Zain e Cid, usei da inspiração. Lö pulou pela janela e começou a correr também. Olhei para o Drake, que entendeu e usou das setas infalíveis para chamar a atenção do mago e tirar Zac daquela situação.  
Quando chegamos na cena, o mago gritava, ensandecido, como iria matar cada um de nós. Pois veremos quem morrerá.

31ª sessão - A Canção do Mundo
26/30 de Tziganen de 692

26 de Tziganen – TERÇO
Nós seguimos os guardas com o prefeito até a prefeitura, a Hauz du Desordré, a casa da desordem.
No caminho, um dos guardas, o Major Tom, nos disse para tirarmos aquelas coisas do corpo do prefeito pois as crianças não poderiam vê-lo assim. Crianças, a essa hora da madrugada?  
Entendi o que ele quis dizer quando chegamos na prefeitura. A arquitetura era confusa, como se várias casas se conectassem em mais casas, prédios, e tudo o mais. Partes eram feitas de tijolo, concreto, madeira e o que mais fosse possível. Vários olhinhos nos observavam pelas janelas. As crianças. Os guardas disseram que não poderiam entrar na prefeitura e nos deixaram lá com o prefeito.  
O Major também “brigou” com o Ricardo e demitiu ele oficialmente da guarda.  
Quando estávamos indo para a entrada, ouvi um assovio por uma espécie de grade mais baixa. Me aproximei e dei de cara com uma garotinha de cabelos brancos trançados e uma grande cicatriz no rosto. O nome dela é Aika. Ela me disse que poderia nos ajudar a passar pela casa e que abrir a porta nos daria um choque. Eu me apresentei para ela e, quase que no mesmo instante, ouvi Gugnir brigando com Ricardo e o jogando para a porta.  
Ricardo abriu e nada aconteceu, até ele pisar na casa, onde um balde de enguias caiu em sua cabeça, lhe dando um belo de um choque.  
Olhando aquilo, agradeci a Aika e disse que a ajuda seria bem-vinda. Drake começou a gritar com um pré-adolescente chamado Ferrão que disse que a casa era de sua jurisdição e que não entraríamos, mas quando Ricardo entrou, eles começaram a jogar óleo de peixe na gente.  
Vi Drake pulando por uma janela enquanto nós fomos pela porta principal. La no salão, Aika se apresentou para o resto do pessoal. Expliquei o que ela me disse para eles e que ela ajudaria. Gugnir disse que é bom eu saber o que eu estou fazendo.  
Qual é. Eu bebi de um cálice de sangue misturado, toquei música em Wagerlands e soltei o sino da catedral que quebrou toda a estrutura do lugar e provavelmente matou alguém, eu não sei o que estou fazendo.  
A Aika saiu das estruturas das janelas e veio até a gente. Ao meu lado, notei que ela parecia ter 12 anos. O Gugnir se abaixou e tentou intimidar a garota, mas ela não expressou nada se não curiosidade com a gente. Ela parece tanto a Kara quando mais nova... Mais séria e mais velha para a idade dela. Que droga. Senti lágrimas vindo aos meus olhos, mas segurei.  
Ela disse que teríamos que participar da brincadeira das crianças para recuperarmos os cilindros que dariam energia ao prefeito, e por fim ela correu até os estreitos da casa para nos ajudar.
Na primeira sala, demos de cara com uma pequena goblin, a Gume de Jade, que estava estressada devido as provocações de Gugnir. Ela queria fazer um teste ninja com a gente, que era passar pelo assoalho quebrado, OU O GRANDE PICO DO EXTERMINIO, ou coisa do tipo. Eu coloquei um pano no rosto e entrei no personagem, para me divertir um pouco também. Usei do primor atlético e saltei para o lado dela, passando no desafio. Ela começou a chorar dizendo o próprio nome, Letya, mas tranquilizei-a. Ela pegou na minha mão e seguimos para a próxima sala.  
A segunda sala era a Câmara de Arte do Yvan, um pequeno BugBear, que queria ver a verdadeira arte. Lö dançou com tochas de fogo usando algumas vestes que improvisei na hora para ele. O BugBearzinho ficou encantando e começou a observar. Por fim, passamos para a próxima sala.  
Como terceiro desafio, 11 kobolds nos cercaram e disseram que deveríamos descobrir qual não era o irmão gêmeo. Eu e Hans passamos pelos kobolds quietinhos, que esperavam pacientemente. No fim, descobrimos qual era o diferente. Ele usava salto. E com alguma brincadeira, nós passamos.  
Agora tínhamos 3 cilindros de energia arcana para energizar o prefeito.  
Por último, o quarto desafio, encontramos com Marcus, que nos fez um desafio de pique pega. Eu dei dois tapinhas nas costas do Gugnir e disse para ele ir brincar com os garotos. Não sabemos quando teremos outra chance de nos divertir. Com a ajuda da Aika, nós encurralamos o garoto. Ela o agarrou por um mata-leão, com maestria.  
O garoto admitiu derrota, e nos guiou atrás do último cilindro para usarmos com o prefeito Dalton. Lá, demos de cara com Drake e outras crianças. Demos uma pequena lição de moral no Marcus, o Ferrão, que parece ter entendido que todas as crianças deveriam se divertir.
Assim que o Prefeito acordou, ele nos disse que já sabia de tudo sobre o que a HERA divina estava fazendo na cidade, que ele manipulou a nossa vinda até a cidade, com informações e, perguntando, ele disse que só acelerou o meu processo a encontrar as informações que desejava. Drake ficou puto da vida de ser manipulado. Eu me senti sem chão. O prefeito disse que realmente sabia de tudo na cidade, sobre Pyers ser o Termina, sobre Pinga ser um racista corrupto de merda, sobre Kyrard ser um crápula que cuida da guarda... Eu entendo que ser um prefeito seja complicado, ainda mais sendo um Golem fora dos esquemas de corrupção, mas precisa disso?  
Dalton quis discutir os planos. Ele sabia que tentariam atacar a procissão chegando no punho de Arsenal, através de um ataque do mago Narancia. Quando impedirmos ele, os aventureiros restantes de Dalton o segurarão e nós correremos para o COEAS, para impedi-los de detonar as bombas.  
Impedir o Narancia de congelar metade da cidade, segurar as pontas para as pontes não serem explodidas e não deixar o Hynne entrar no COEAS.
 
Ele disse para ficarmos escondidos na mansão dos Thrax até o dia do festival, e que no fim receberíamos 50mil peças cada um pelos trabalhos prestados ao continente.  
Nós ficamos lá até o Fatídico dia...
30 de Tziganen – SÉTIMUS
 
No dia 30, nos reunimos no salão principal, com todos os aliados que havíamos juntados até o momento. Até mesmo o Yotasuke estava lá...  
No meio, estavam Cid e Zain, depois de se entenderem sobre o que tinha acontecido, aceitaram se unir afinal um tinha a força e o outro o conhecimento. Eles aceitaram compartilhar isso um com o outro e perguntaram se estaríamos com eles.  
Sem nem pensar, dei um passo para frente e logo o resto começou a se aproximar também, com suas próprias motivações do porque deveríamos nos ajudar. Depois que todos se aproximaram e mostraram que estavam ali para ajudar, os dois deram as mãos e pudemos vê-los compartilharem o que tinham.  
Os olhos de Cid brilharam em dourado, como se o conhecimento da Canção do Mundo adentrasse seu amago, enquanto os olhos de Zain brilhando no verde bruxuleante, como se adquirisse o poder da peça do Alaúde com a Zorra mudando de forma.  
Eles soltaram as mãos e se entreolharam. Zain fez alguns movimentos e instrumentos começaram a voar e tocar, logo seguido por Cid que começou a falar:       
“Está na hora de vocês escutarem A Canção do Mundo”
 
Esta é minha ode à dor solitária,   Doces lágrimas florescendo em mim.   Encontro, na tragédia, minha ária –   o canto daqueles que rugirão   sinceros prantos do seu coração;   promessas de fogo e revolução –   a última canção do mundo, assim:

Veja augusto, rei do céu,   o injusto fado cruel,   dos servos, filhos da dor centenária.   Sob impetuosa glória, vencidos –   em pedra tiranos dormem;   para que os homens adornem –   a eulogia aos mestres esquecidos.

Ainda assim, sua chama arde.   Refém de seu amado algoz,   seu fogo ainda punirá os covardes!   Os marcados jamais esquecerão;   preferistes ser traído...   A ter seu orgulho tolhido   num rubro rastro de destruição!

Nesta tormenta feroz,   sem piedade por nós,   a ganância, será o nosso fim.   Culpado, homem, monstro condenado –   assim dita a profecia;   que toda a fé renuncia –   o nosso mundo num rolar de dados.

No final, haverá um homem.   Fiel à sua canção,   moverá multidões para que o aclamem!   Bradará a glória da lenda do bardo;   armado só com virtude...   E com o som do alaúde   a marca da grandeza, fama e fardo!  

Em seu olhar força reflete,   Companheiros serão sete,   pequenos, frente à tua decisão.   Perceberá, havia se enganado –   será seu acorde final;   bravo som que expurga o mal –   deixando-lhe de corpo e alma quebrados. 

— A Canção do Mundo

30ª sessão - O Badalar do Sino
25 de Tziganen de 692

25 de Tziganen – SECUNDA
 
Nós dois (eu e Gugnir) voltamos para a mansão e encontramos Lo, Drake e Hans na sala principal. Lo disse que precisavamos deixar de manter segredos entre nós, e disse que estava estudando sobre a sombra do sol durante essa tarde.  
Asa pareceu irritada por que algum conhecido dela, Dane, estaria em perigo. Ela disse algo sobre seus conhecidos estarem morrendo enquanto ela não fazia nada. Lo disse algo sussurrando para ela.  
Depois de uma breve conversa sobre se deveríamos ou não salvar o povo de Tzigane, seguimos para a Catedral da Primeira Chama, onde presumimos que estaria o Evangelista, ou Johannes Vvan Tyrann.  
Haviam guardas na entrada principal, então demos a volta procurando uma outra entrada. A da esquerda estava trancada, mas a entrada da direita estava aberta, então seguimos para dentro. Ao entrarmos, vimos que as luzes estavam acesas pelo altar e por toda extensão da Catedral, então seguimos por cada lado, mas antes encantei a picareta do Lö e usei o Primor Atlético em Gug. Eu e Lö fomos pela esquerda, enquanto Gugnir, Drake e Hans foram pela direita.  
Passando pela esquerda, vimos um confessionário, onde achei um corpo de um clérigo, totalmente retorcido, com a mão apontando para parede do confessionário, onde havia escrito em sangue, algo incompleto: “No altar...”.  
Eu falei disso pro Lö, que pareceu preocupado com irmos até lá, mas fomos mesmo assim. Eu disse para o pessoal esperar longe do altar, qualquer coisa eu sairia com o Primor Atlético na mesma hora.
Me aproximei do livro enorme que estava no púlpito, e lá havia escrito:   “Na gênese do renascimento, pai e mãe lhe dão à luz. Encha o cálice e beba do suco da vida.”
 
Do lado contrário havia o altar, com duas estatuas, uma mulher e um homem, e uma grande bacia (ou cálice) no meio. Depois de analisar um pouco, fiz sinal que o pessoal poderia subir ou andar por ali. Ao lado desse cálice havia um tipo de diário, todo riscado.  
O pessoal discutiu se deveríamos ou não colocar sangue no cálice, com Lö perguntando se algo poderia dar muito errado. Gugnir e Drake conversaram que sim, mas eu decidi fazer mesmo assim, nem que fosse sozinho. Cortei a palma da minha mão e deixei escorrer sangue suficiente para encher a metade do Cálice. Ouvimos uma porta se destrancando. Ainda havia uma marcação bem fraca até a borda do cálice. Morryneus e Lö me ajudaram, e deixei muito mais sangue sair dessa vez. Agora juntos, enchemos o cálice.  
Assim que se encheu completamente, as estatuas seguraram o cálice e ofereceram para alguém beber. Eu olhei pro Lö e perguntei se seria muito esquisito beber o sangue deles. Ele se mostrou disposto a fazer se eu fizesse, mas antes que ele pudesse dizer algo, virei o cálice para beber.  
Caaaaralho. Essa deve ter sido a pior ideia que já tive em décadas. O gosto de sangue, coagulo, ferro e até pus me preencheu completamente. Senti vontade de vomitar inúmeras vezes durante o processo, mas aguentei até o fim. Acabando de beber, pude sentir minha pele descamando, e saindo, como se estivesse trocando. Senti meus cabelos e dentes caírem, apenas para serem substituídos por novos. Eu senti isso acontecendo por umas 20 vezes, e foi como se durassem horas, mas foram alguns minutos no máximo. No fim, ainda cuspi uma chave que senti presa em minha garganta.  
Senti a mão do Lö encostando no meu ombro. Ele perguntou se eu estava bem e, sinceramente, não sei dizer. Meu corpo parecia que realmente havia passado por um renascimento (me pergunto se minhas cicatrizes ainda estão aqui), mas ainda sou eu. Eu me sentia estranhamente bem, como se minhas energias estivessem renovadas. E o gosto de sangue e coagulo na minha boca continua forte. Entreguei a chave pro Lö enquanto bebia água e tentava limpar minha boca.
Nós seguimos para o meio da catedral, onde vimos uma porta entreaberta. Subindo, demos de cara com uma sala pequena com alguns cômodos e o que mais me surpreendeu: Um piano. Em território de Wagerlands? Isso sim é bizarro. Quando fui comentar isso com Lö, mas Gugnir me fuzilou com o olhar e fez um sinal para ficar em silencio. Ele mexeu a boca apontando para a porta: “o evangelista”. Todos nós paramos e olhamos para a porta quando Gugnir se afastou, como se esperasse ele vir. Pudemos ouvir passos, mas logo em seguida também o Sino da catedral.  
Continuamos olhando a sala enquanto ele tocava o Sino. Aproveitei para contar pro Lö como era estranho ter um piano ali, quando vimos Drake tirando algo de dentro do Piano. Era um pequeno compartimento, com uma adaga dentro. Uma adaga com o símbolo de Sszzaas, o Deus da Traição. Hans falou para tomar cuidado com ela, pois era extremamente venenosa. Ela ficou com Lö, que se posicionou atrás da porta, esperando o Evangelista.  
Fiquei encucado com a forma que ele tocava o sino, então tentei analisar e pude perceber que ele estava tocando como descrito na partitura do piano. Eu disse pro Gugnir que iria chamar a atenção dele tocando a música no Piano.  
Tomar sangue de um cálice suspeito, tocar música em Wagerlands... Qual o próximo passo? Destruir a Catedral? Hahaha  
Quando comecei a tocar, pudemos ouvir Johannes parando na porta do outro lado, como se esperasse algo, então continuei. Ele não saia, então Gug começou a provocar ele, até que ouvimos a parede ao lado se quebrando.  
Agora, parado na nossa frente, estava o Evangelista. Ele começou a gritar sobre estarmos do lado do traidor. Enquanto Gug e Lö seguravam ele, Drake, eu e Hans corremos para procurar o prefeito e tirá-lo dali o quanto antes. Usei um primor atlético em mim mesmo antes de sair correndo para lá.  
Na sala mesmo, logo onde estava Johannes, vimos o prefeito preso em vigas de metal e vestido por pele e órgãos, como se fosse tentado criar um humano. Johannes gritava para não mexermos no prefeito, que ele era puro de coração e era perfeito para a nova criação. Lö disse algo sobre a Tormenta que vimos para ele, o que pareceu enfurecer o Evangelista. Ele berrava que não deveríamos tentar impedir ele se já estávamos ajudando o Golem que traria a Tormenta.  
Ignoramos e começamos a tirar o prefeito de lá. Drake foi até uma porta, que viu trancada. Ele gritou sobre isso, e eu gritei de volta falando que a chave estava com o Lö. Enquanto eu soltava a última barra, o Hans foi buscar a chave e correu até Drake. Eu soltei o prefeito e arrastei ele um pouco pra frente. Foi nessa hora que olhei para a sala de fora e vi Lö enfincando a adaga em Johannes e logo em seguida caindo pela janela para fora da catedral.  
Ouvimos o barulho dele caindo no chão. Não poderia me desesperar. Vi que Johannes tirou e jogou a adaga longe, mas logo caiu morto. Chamei Gugnir para me ajudar, com o prefeito e subi até a torre do Sino, onde tive uma ideia. Voltei até o Gug e disse para ele deixar o prefeito na parte de pedra e puxar o Evangelista até o meio da sala. Ele fez, e eu subi até o sino novamente. Pude notar algumas inscrições, mas eu não tinha tempo para ler aquilo com calma, só notei que eram sobre o Cataclisma. Eu ouvi o grito de Gugnir ecoando. Era o sinal. Cortei a corda com a ajuda de Morryneus, e o sino tombou, caindo para o andar de baixo. Pude ouvir ele quebrando as vigas que batia, e vi o fogo se alastrar pela madeira velha e seca do local.  
Gritei de lá de cima pro Gugnir correr e desci pelas escadas. Ele olhou para mim e rindo disse que eu estava desafiando os deuses, coloquei fogo na catedral da primeira chama. Me deixei levar um pouco pela diversão sádica dele e mostrei o dedo para a estátua de Thyatis no centro da sala. Corri para a sala de onde viemos enquanto o pessoal foi pelo outro lado.  
Eu vi a adaga no chão e peguei ela para leva-la comigo no meio da correria. A Asa parou na janela e gritou pelo Lö, mas eu a chamei de volta para a realidade, tínhamos que sair em segurança primeiro, mas o conhecendo, ele estaria bem. Corremos para baixo, onde vi o sino afundado no chão em meio aos escombros da catedral, o fogo percorria pelo local e era estranhamento caloroso. Me deixei sorrir enquanto corria. Passamos por todo o caminho para a direção do altar enquanto ouvíamos os socos do Evangelista para quebrar o Sino. No desespero, passei e chutei a porta com tudo, dando de cara com guardas prontos para nos atacar. Eu gritei, ofegante, que tínhamos achado o prefeito e ele estava muito ferido. Eles ficaram atônitos por um momento, até Gugnir mostrar o prefeito para eles.  
No meio do fogo, eu olhei para trás e pude ver Johannes nos olhando, todo retorcido. Eu tirei uma foto dele. Ele não se incomodava com o fogo, o que me fez crer que ele já morreu para isso antes.
Eu tinha dito brincando sobre destruir a Catedral...

29ª sessão - Cidolfus Vivar, o Falso Profeta
25 de Tziganen de 692

25 de Tziganen – SECUNDA
 
Depois de despistarmos os guardas enquanto fugíamos da Academia Reinard III, corremos para a Mansão Thrax.  
Lá, uma enorme mesa de almoço nos esperava, mas Gugnir tinha outros planos. Cid apareceu perguntando o que tínhamos descoberto quando Gug gritou com ele, perguntando o que ele escondia de nós e, em seguida, gritou sobre o quadro que, prontamente mostrei para todos na sala de jantar. Pensando melhor agora... Não sei por que fiz isso. Eu sabia o que causaria aos outros.  
Todos tiveram reações desastrosas, com exceção de mim, Gugnir, Drake e Katriya (que foi avisado por Drake). Cid se manteve integro, como se não tivesse sentido nada... Mas pude ver que a base do seu corpo se estremeceu. Ele só é muito bom em esconder o que sente e pensa, porém tenho certeza que aquilo baqueou o moleque. Não queria que ele escondesse as coisas, e ele passou a agir assim desde que encontramos o Zain... Também pode ser só coisa da minha cabeça. Ugh, desde que eu vi o quadro tudo parece embaralhado...  
Depois de uma certa discussão, liderada por Drake, Cid disse que não se lembra de nada depois que subiram na montanha. Ele diz que se lembra apenas dos eventos de dois anos atrás, onde a Anette o encontrou e cuidou dele, como uma mãe, para ele cumprir seu objetivo.  
Lö, que havia se machucado feio batendo o rosto na mesa, disse que já havíamos visto essa névoa e trovões, essa Tormenta, e eu lembrei da visão da casa da curiosidade, da fenda, do filme onde a Kara aparece... Gugnir perguntou sobre de onde viria essa ameaça já que não são os deuses ou dragões, eu pensei na Kara e não consegui afastar esse pensamento.  
Cid esclareceu mais sobre quando acordou e algumas dúvidas que tínhamos. Ele disse que Anette o encontrou dormindo na Floresta da Glória. Ele sentia como se tivesse renascido, parecendo como uma criança.  
Ele também citou que alguém muito especial para ele o deu a máscara, mas ele não se lembra do seu nome, só que tem opiniões mistas sobre a pessoa. Acho que tenho uma noção de quem seja.  
Por último, ele disse não saber a canção, apenas um verso que apareceu em sua cabeça quando pegou a peça do alaúde.  
Drake era quem estava mais próximo de Cid e interagia com ele, através de fala, toque e conforto. No fim dessa conversa, após tentar ajudar o rapaz, ele nos disse que ouviu duas vozes dentro do Cid, uma solitária e perdida pedindo ajuda, e outra agressiva, pedindo para ele parar de atrapalhar.  
Antes que pudéssemos dizer ou fazer qualquer coisa, o Zac apareceu cambaleando pelo portão, saindo de um manto invisível. Ele nos disse que a bomba não estava mais na guarnição, que ela foi transformada em uma arma e a HERA Divina pediu para ele proteger a ponte a todo custo, mas agora já estava tudo fodido mesmo e eles provavelmente já sabiam que Zac os traiu.  
Continuando a conversa, Drake sugeriu que deveríamos manter o Zain e o Cid juntos, que talvez os dois fossem a solução para esse quebra-cabeça, mas só se trabalhassem juntos. Eu concordo, desde o quando as cartas começaram a nos ser mostradas, essa parece ser a melhor das opções. Surpreendentemente, depois de engolir seu orgulho, o Cid concordou.  
Fomos até o quarto do Zain, o Jekyll indo na frente para ver se o Zain estava bem. Nós seguimos até lá e esperamos, Drake disse que eu deveria convence-lo já que tínhamos mais afinidade, e para eu me arrumar, mas... Ugh, é complicado tocar nesse assunto enquanto o ele está assim. Hans apareceu para nos dar o aval para entrar e disse que a Zorra também estaria escutando. Pelo que parece, desde o acontecimento na Casa Grande, ele não desgruda o Zain não desgruda da Zorra e, depois do que ele me disse, entendo como ela seja importante para ele.  
Eu me sentei apoiado na cama, e quando o resto do pessoal acabou de entrar, Zain parecia apreensivo e disse “É agora que vocês me abandonam?” ou algo do tipo. Lembrei a ele que eu havia prometido ajudar ele na sua jornada, e isso pareceu tê-lo calado. Comecei a falar sobre as coisas que descobrimos pela cidade e com o Zac e como a resposta certa para resolver o que vimos no quadro poderia ser unir a força dos dois, claro que Zain ficou apreensivo e irritado. Ele nos lembrou que como Cid humilhava ele em toda situação possível e que seria impossível unir forças com ele. Com certa cautela, fui explicando a história para o Zain e cheguei no nome do homem que Cid dizia não se lembrar: Gig Zeigen.  
Depois de dizer esse nome, Zain se levantou, com os olhos iguais de quando está com a Zorra, com uma chama verde bruxuleante. Ele chamou o Cid de traidor da humanidade, de Falso Profeta. Pedimos para ele se acalmar e explicar, mas quando ele foi começar a falar o que Cid fez nos últimos dias, desmaiou. O Cid começou a gritar que ele se lembrava agora, que era o Gig e que ele deveria falar, e gritou até desmaiar.
Continuamos conversando, até que Lö disse que ele encontrou a sombra do Cid na biblioteca, e que, aparentemente, ela aparece onde tem memórias sobre o passado.  
Zac disse que Gig era um mentor e talvez até algo a mais para o Cid (o Drake tentou dizer algo como "meus pêsames", mas… ah, eu já espero que não seja reciproco, então se algo acontecer, realmente não me surpreenderia, fora que... O Gig está na espada, é isso?). Eu deitei o Zain na cama, ao lado da Zorra. Ele instintivamente agarrou-se a ela, como um filho que busca o colo da mãe.  
Hans se juntou a gente e disse algo sussurrando para Drake, que depois revelou para o resto, afastados de Cid, que o 3º olho na máscara, o que fica ao meio da testa, estava nos observando e parecia estar escutando. Aproveitei que nos afastamos de Cid e disse que o Zain sabia a Canção do Mundo, mas ele sabia 6 estrofes e que iria criar a 7a, enquanto o Cid sabe de 1 verso e não sabe onde ela se encaixaria.
Colocamos o Cid em um quarto separado e resolvemos fazer algumas coisas antes de irmos até a Catedral. Lö ficou na mansão, Hans foi fazer algumas compras, Drake iria num encontro com a Fogueira, mas ela quis ficar e cuidar do Zac, então ele foi atrás de mais fiéis ou algo do tipo, e eu chamei o Gugnir para irmos na Taverna da Pureza Marcial.  
Lá na Taverna, cumprimentei a Kara, que servia os clientes. Foi estranho, doloroso… Ainda é muito estranho ver ela bem e sem me reconhecer. Fui conversar com o Gélido primeiro, que nos serviu cerveja por conta da casa novamente. Tentei conversar novamente para eles deixarem a cidade antes que desse merda no ano novo, mas ele ainda assim não quis me escutar. Tudo bem, eu entendo que seja difícil de acreditar sem verem o que vimos nesses dias, então tentei não falar muito sobre isso.  
Falei sobre o filme e o que descobrimos sobre a Kara, o Gugnir até tentou ajudar, mas… O Gélido só me achou um maluco. É a irmã dele, que ele lembra de ver crescendo. Eu começo a me perguntar quem está com as memórias falsas aqui. Ele disse que eu estava triste e digno de pena, que já estava ficando ridículo essa "projetação" na Sangue-frio. Eu assenti e disse que íamos embora, Gélido disse para voltar quando eu estivesse bem. Gugnir não questionou, mas rimos lá fora quando ele disse que a Taverna iria explodir.  
É. Ela provavelmente vai, se tudo der errado.    

28ª sessão - Alraune, o filho sem amor
25 de Tziganen de 692

25 de Tziganen – SECUNDA
 
Bem, depois que a raiva do Gugnir foi embora e ele largou o Drake no chão, nós fomos conversar com o Zac. Ele, inicialmente, já estava sem cabeça só de nos ver chegar. Sinceramente, não culpo dele.  
Começamos falando sobre a bomba. Ele perguntou se já havíamos descoberto onde ela estava, e como ele perguntou isso, podemos excluir que a Academia seja um dos possíveis locais. Os anões não estavam querendo cooperar, então nos sobra a Guarnição Kantele. Não tenho nem ideia de como entrar lá ou como começar a procurar, mas é o local mais provável.  
Bem, a partir daqui o assunto fica complicado de explicar em ordem cronológica, mas graças ao Zac e seu conhecimento nos heróis passados descobrimos algumas coisas importantes:
1. Começando pelo Evangelista:
·         Suas primeiras aparições datam logo após o Cataclisma, o que significa que ele está andando a muito tempo por aqui;  
·         Existe um rumor de que o Evangelista só pode ser morto por algo diferente do que já matou ele alguma vez, não sabemos as limitações disso, seria algo como se ele já foi morto pelo tiro de um Goblin, ele pode ser morto pelo tiro de um humano ou não pode ser morto por nenhum tiro? E como ele já está a mais de 700 anos vagando por aqui... Bem, vai ser complicado achar algo que o mate;  
·         Esse rumor conflita com o que realmente acontecia com um paladino de Thyatis que, tendo todos seus poderes, reviveria independente da causa da morte em algum tempo;  
·         Quando fomos até o Beco da Gaita do Goblin e tomamos conhecimento do Evangelista estar na cidade, o Cid falou que ele era um conhecido seu e que ele seria Johannes, e acrescentou que não acreditava que ele estivesse por trás desses crimes sendo a pessoa gentil que ele era;  
·         O que me deu uma certeza quase que absoluta de que o Evangelista e Johannes são a mesma pessoa, além de ter saído da boca do Cid mais novo, é que nossa outra suspeita era o Johannes ser o Necromante que encontramos, mas Zac confirmou que o Johannes tinha um voto de castidade e não havia uma pessoa amada por ele, muito menos uma chamada Melissa.
2. Seguindo o que descobrimos, Zac contou um pouco sobre o passado:  
·         Alexander era o Rei Dragão, um Dragão Branco. Em suma, ele se apaixonou por um humano, Adrian, que o traiu. Ele aprisionou todos os dragões maiores em pedra, e os que não conseguiu aprisionar, ele matou;  
·         Thyatis queria resetar o mundo com estava;
3. Por último e, de longe, a parte mais esquisita, comecei a questionar o que descobrimos nesses dias em Tzigane e sobre o que escutamos:  
·         Sabemos que o número 7 está interligado com tudo, menos algumas coisas bem especificas tipo o número de estrofes da canção do mundo e, de acordo com nossas suspeitas depois de ver a Tumba, o número de Heróis. Sendo assim, pelo que ouvi do Zain, ele queria criar a 7ª Estrofe, o que indica que a canção tem 6. E existem 8 tumbas de heróis lá embaixo;  
·         Do que pude notar, só o Zain citou a Canção do Mundo, falando que a Zorra tinha cantado para ele, e também havia nos dito, antes de entrarmos na Casa da Curiosidade, que nos falaria parte da profecia;  
·         A maior incógnita existente sobre essa lenda é como o Bardo, Cidolfus Vivar, convenceu um paladino de Thyatis, Johannes Vvan Tyrann a se virar contra seu próprio Deus (e ele não perdeu seus poderes até onde sabemos  
·         Perguntei sobre quem teria traído o Bardo na história, e Zac diz que não sabia de nada do tipo, mas que era um rumor. Eu comentei que os Heróis falharam no objetivo deles, de acordo com o que o próprio Lweiss me disse, e isso resultou no coração da magia ter sido feito de uma parte do Bardo, mas ele não soube responder sobre isso;  
·         Como tínhamos visto a oitava tumba lá, perguntei quantos heróis realmente eram, sete ou oito. Zac disse que viu apenas uma menção a outro nome, Gig Zeigen, e que ele seria um mago dito ter cabelos vermelhos, que portava uma espada, e pelo que Zac sabia, ele e Cid teriam ido até Canis e caçado encrenca com o rei PresaBlanca. Dito isso, não havia nenhuma foto do mago ou da espada, e Zac disse que, pela falta de menção posterior, o mago poderia ter se aposentado das aventuras antes do fim dela;  
·         Após isso, eu me lembrei do quadro que recebemos ao ganhar o jogo de cartas contra o Laurent. Observando-o melhor pela primeira vez, pude ver o grande Dragão Alexander brigando ao mesmo tempo com Thyatis e Cidolfus, que carregava um alaúde e estava no topo de um pico. Ao seu lado tinha outra pessoa com uma espada apontada para o Dragão e a Fênix, que presumi ser Gig. Mais abaixo do pico haviam outras pessoas, presumidamente o restante dos heróis, e na base do Pico havia uma massa vermelha e formato de mãos como se tentasse agarrar os heróis.;  
·         Zac disse ser uma interessante representação do Cataclisma, mas sua expressão mudou quando eu disse que era um quadro do próprio Guillaume Des Ranghris, feito logo após o Cataclisma;  
·         Isso levou ao Gugnir se aproximar e encostar no quadro, que foi raspado pela armadura e algo pode ser visto embaixo. Ele quis raspar tudo, mas antes eu peguei a câmera que os servos do Thrax nos ofereceram e tirei uma foto do quadro;  
·         O que estava embaixo do quadro... Eu não sei se conseguiria descrever o que eu vi e o terror que eu senti. A imagem rubra que estava na base do pico agora se encontrava no centro, com Alexander e Thyatis caindo sendo atacados, devorados e profanados por todo o tipo de inseto, fungo, bicho ou criatura aberrante que não poderíamos imaginar nem em nossos piores pesadelos. A criatura no meio era caleidoscópica, nojenta, perversa... A melhor descrição poderia ser Profana. Na ponta do pico, Cid estava caído no chão e seu alaúde estava jogado. Apenas um homem em pé com a espada na mão, uma espada que ja vi antes. Corpos, profanidades e todo o tipo de nojeira se espalhava pelo local. O céu estava vermelho... A Queda.
Eu não consegui de parar de pensar no que vimos no filme e o que vi na minha visão, o cheiro da carne podre, o céu vermelho, a fenda na base da pirâmide. Cobri o quadro assim que consegui. Olhar para aquilo fazia eu me sentir violado. Eu tenho que entender o que isso fez com a Kara.
Quando o Gugnir foi tentar falar com o Zac sobre que merda era aquela, ele começou a vomitar e gritar um nome que nunca ouvi antes. "Ele está vindo, o filho sem amor: Alraune."
Ele desmaiou logo em seguida.
Gug, puto, destruiu a porta e saiu andando pela academia, eu fui logo atrás, depois de tentar apoiar o Zac desacordado na mesa, e o Drake veio em seguida.
Nos encontramos com o resto do pessoal no caminho para a saída e o Lö fugindo com um livro.

27ª sessão - Aventura na Academia Reinard III
25 de Tziganen de 692

25 de Tziganen – SECUNDA
 
Quando saímos do quarto do Octavius, reparamos que Cid não estava ali e, no caminho para chamarmos o Hans, eu e o Lö encontramos o Cid no estande de tiro. Chamamos ele que, estranhamente, não nos notou ali.  
Nos aproximamos e só quando encostei nele que nos notou. Ele suava frio e não olhava nos nossos olhos. Disse estar sentindo dor e segurava o braço, mas ele parecia estar escondendo algo, como ontem, mas não quis falar nada ainda, vou falar com Lö depois.  
Ele se juntou a gente pois queria que Hans desse uma olhada no braço e encontramos com o resto do pessoal no meio do caminho. Seguimos até o quarto do Zain, onde Hans estava cuidando dele.  
Parece que finalmente tivemos um descanso para rirmos e interagirmos. Estranhamente vimos o Gugnir sendo bem respeitoso, ele não chutou a porta e nem xingou o Zain.  
Nós deixamos Hans examinar o Cid e depois fomos para a Academia com Octavius para juntarmos informações sobre o Evangelista.  
Lá, nós usamos uma poção de Dissipar Magia na arma de Gugnir para entrarmos sem problemas na Academia, e encontramos com o aluno elfo de antes. Em uma demonstração de Violência por parte do Gugnir, Drake acabou denunciando que éramos nós e saímos correndo, nos separando.  
Eu, Drake e Gugnir fomos para um lado, com Gugnir tentando pegar o Drake com raiva. Hans, Lö e Octavius ficaram no local e não sabemos para onde foram.  
Depois de algum tempo de perseguição, Drake nos levou até o Hans e Octavius, e Lö não estava com eles. Ele perguntou sobre o professor de Teologia, e seguiu correndo. Gugnir, tentando pegar Drake novamente, pulou sobre uma porta e destruiu ela, dando de cara com um professor. Ele se levantou, pediu desculpas e voltou a correr atrás do Drake. Eu nem parei, só fui. Demos de cara com a Sala de Aula de História e Teologia, onde Drake abriu a porta, entrou e fechou ela na cara de Gugnir que, enfurecido, abriu-a com um chute e segurou o Drake dizendo que iria matá-lo. Como eu cheguei com mais calma, reparei que estávamos no meio da aula e o Professor era o Zac, o nosso querido olho baixo.

26ª sessão - Zorra
24/25 de Tziganen de 692

24 de Tziganen – PRIMO
 
O Sekhtin era realmente o mesmo que invadiu nosso quarto naquela noite e deixou a mensagem. Ele gostaria de saber por qual motivo estávamos ali, então Lö disse que estávamos ali para resgatar nosso amigo. Pude sentir ele virando seus olhos para o Zain, em meu colo.  
Com um pouco de conversa, Lö convenceu o Sekhtin (que mais tarde descobriríamos que se chama Yotasuke) a nos deixar passar e, enquanto passávamos, Hans ouviu seu estomago roncando e chamou ele para almoçar. Concordei dizendo que ele já sabia onde estávamos hospedados mesmo.  
Saindo pelo corredor, usei o Disfarce Ilusório no Zain para ele parecer estar usando a roupa de sempre, ele me agradeceu. Drake disse que ele deveria devolver o manto depois e, em tom de brincadeira, Zain pediu para ele se aproximar para dizer algo. Drake não veio, então eu fui até ele com Zain no colo, que disse no ouvido dele que iria devolver suja. Drake disse que eu teria que fazer um pau nele se ele não devolvesse limpo e, bem... ele mijou no manto do Drake e na minha mão. Tudo isso para provar um ponto, eu ri da situação, mas caramba, que nojo. Eu poderia ter pelo menos sido poupado disso. Zain parecia estar se divertindo, e isso era ótimo. Ele disse para eu correr quando Drake começou a correr atrás da gente para tacar fogo. Foi, de certa forma, realmente engraçado.    
Saindo pelo jardim, Hans e Asa começaram a examinar os arbustos em forma de gente até o Drake tacar fogo neles também. Alguém realmente está nervosinho. Seguindo um pouco mais, encontramos (ou melhor dizendo, o Gug pisou onde ele estava escondido) o Allin escondido no chão e, depois de surpreender a galera com sua aparição, ele disse que nos daria informação em troca de informações sobre o Evangelista, que ele estava causando problemas demais. Gugnir e Lö pareceram interessados e pediram certas informações em troca disso. Eu estava de boa, já estava nos nossos planos descobrir o que o Evangelista estava fazendo ali, e outra: Allin nos disse que o Prefeito havia sido raptado, provavelmente pelo nosso procurado.    
Bem, voltando de carro contei que fechamos o acordo de pegar informações sobre o Evangelista e houve mais uma daquelas discussões infantis que o Drake sempre começa. Ele tentou tacar fogo no manto que cobria o Zain, e eu ajudei a apagar. Ele e o Cid ficaram provocando o Zain, mas ele pareceu só ignorar. Acho que o Gugnir se cansou dessa ladainha toda pois ele pisou em cima do pé do Morryneus no acelerador e nós saímos acelerados e desgovernado até chegar na Mansão Thrax.  
No portão, os dois servos que já conhecíamos abriram para nós. Descemos e, ao entrarmos, vimos 3 pessoas a mesa: Quintus Thrax, provavelmente seu filho Octavius e o Yotasuke.  
Cumprimentei eles e o garoto se levantou da mesa, meio puto. Quintus nos disse para sentarmos, mas eu falei que iria levar o Zain para ser cuidado pelo Hans enquanto o resto do pessoal ficou à mesa.
Alguns servos nos guiaram até um quarto hospitalar com aparelhos médicos caros e complexos. Coloquei ele na cama e ajudei ele a se vestir. Zain, agora sentado e recebendo cuidados do Hans, começou a perguntar sobre o que fizemos nesses dias, e eu retruquei ele, dizendo que eu quem estava curioso do porque ele foi até a Propriedade Kal Lyserg sozinho. Ele disse que a visão na Casa da Curiosidade lembrou ele do passado, e que ele deveria fazer certas coisas sozinho. Eu suspirei falando que essa não deveria ser uma dessas coisas, foi realmente muito perigoso, mas ainda bem que ele estava vivo.  
Zain nos contou mais sobre seu passado. Ele costumava ser Jane Des Rhangris, uma garota de uma nobre linhagem de músicos, que data desde o Projetista da Cidade, Guillaume Des Rhangris. Ele disse que o casamento de seus pais foi arranjado e havia muitas expectativas quando ele  nasceu, e ele superou todas, mas... A Zorra, que era herança da família, nunca iria parar em suas mãos por ele ter nascido uma mulher.
Ele disse que toda noite, em seus sonhos, ouvia a Zorra falando com ele, até que um dia ele pegou suas coisas, roubou a Zorra e sumiu de sua família, mas isso o tornou procurado por seus pais, que queriam a filha de volta. Ele disse, em palavras fortes, que preferiria morrer a voltar a ser aquela pessoa.  
Assenti ao fim da história, agora sim falando como um verdadeiro herói. Se antes eu já havia decidido confiar nele, agora então eu havia decidido segui-lo. Só gostaria de resolver os problemas com a Kara antes. Mas sei que ele me ajudaria nisso se necessário.  
No fim, ele me disse que estava atrás do que estava no meu bolso, a dica para a próxima peça do Alaúde e, bem... Eu pedi desculpas a ele pelo que fiz. Ele não entendeu a principio e só disse que eu não fazia nada de errado, mas... Quando contei que havia resolvido o quebra-cabeça da sala dos heróis pude ver sua alegria se esvaindo quando segui a proferir que o Cid, com a ajuda de Drake, havia pego uma das peças. Ele tinha ficado claramente decepcionado, me partiu o coração. Bem, eu fiquei devendo isso a ele, então entreguei a dica, e disse pro Hans que essa informação não sairia da boca dele, se não eu mesmo o mataria, e ele concordou.  
Nós nos sentamos para assistirmos.
Antes de sair e deixar o Hans cuidar direito dele, ele segurou meu braço e me perguntou se eu havia me tornado um Bardo, pois sentia a música em mim. Sorri para ele e disse que precisava voltar a usar magia para ajudar o pessoal, mas deveria ser de uma forma diferente dos métodos do meu pai.  
Da porta, lembrei que ele havia me perguntado sobre o que fizemos e deixei o diário, para que ele pudesse ler com calma.
Voltando para a mesa, pude ver o Gugnir se levantando e saindo com Ricardo para patrulhar. Octavius estava lá, ouvindo sobre um grande plano de usar ele para invadir a Academia. Eu sabia que o Lö não conseguiria conter os dois, mas tudo bem. Lö também saiu para ir atrás do Gugnir.  
O Drake perguntou se o Zain estava bem, e concordei. Nós discutimos de novo e, sinceramente... Já estou cansado disso, só vou parar de responder ele futuramente.  
Ele e Cid disseram que o Zain deveria ser deixado de fora disso e falaram de pegar a Zorra. Foi quando explodi. Eu sai, bravo, mas não sem antes falar que o Cid deveria ser grato pois ele só tem aquela peça graças ao Zain e que, até onde me lembrava, ele já tinha falhado em ser O Bardo uma vez. Drake disse que estava ansioso para ouvir sobre a localização da próxima peça, e eu disse que ele iria continuar ansioso. Quando eu já estava quase fora, o Octavius perguntou pro Cid quem foi o traidor no fim da aventura, quem traiu ele, já que ele era o Bardo. Eu só ri e fui descansar.  
Durante esse resto de dia fomos fazer algumas compras, eu melhorei o Baixo que havia encontrado e comprei alguns mantimentos. Visitei o Zain quando pude para conversar um pouco, mas a maior parte do tempo passei descansando. Caramba como é bom não ter que lutar com ninguém.
25 de Tziganen – SECUNDA
 
Acordamos de manhã com uma carta dizendo para nos encontrarmos no quarto do Octavius para discutir o plano.
Fui para lá ainda de pijama e tomando um café. Mesmo com tanto descanso, ainda parecia cansado.  
Ao entrarmos, demos de cara com um quarto cheio de armas e um Minotauro jovem completamente armadurado saindo de um closet. Nem parecia o mesmo garoto de óculos e toga que vimos mais cedo.  
Acho que foi a segunda vez que vi o Gugnir sorrindo. Eles se deram uma cabeçada e começaram a gritar sobre invadir a academia e matar todos.  
Cedo demais para tudo isso. Cedo demais.    

25ª sessão - A Justiça será feita
24 de Tziganen de 692

24 de Tziganen – PRIMO
 
Nós nos aproximamos da mesa de apostas do Laurent. Ele estava todo confiante, falando demais para tentar nos provocar. Perguntou se eu estava ali para salvar meu namorado.  
E acho que, pela primeira vez, respondi sobre esse assunto com honestidade, o que pareceu desestabilizar ele um pouco.  
Talvez eu realmente tivesse me apaixonado pelo Zain durante esses poucos dias. E eu ainda não tive a chance de conversar com ele sobre isso, apesar de que, por parecer óbvio para todo mundo, ele também já deve saber.
Eu me sentei para participar do primeiro jogo, a Aposta de D’Fault. Nos itens apostados, coloquei a vida extra e a minha última foto da Kara.  
O Lö apostou a própria vida, o que me deixou nervoso, seguido por Ricardo com sua liberdade.  
Drake colocou uma de suas magias, Hans apostou seu vigor e Gugnir, para surpresa de todos, colocou a vida de uma pessoa amada na aposta.  
Tínhamos os 7 itens para a maior aposta.
Eu estava nervoso, mas eles confiavam em mim. Eu tinha que conseguir. Eu precisava conseguir. Isso era um jogo com tudo em risco. O valor em risco era alto demais para eu perder.
Nos sentamos para jogar.
Apesar da minha sorte nos dados… A sorte das cartas não estava ao meu favor.  
Perdi as três primeiras rodadas e empatei a quarta, me sobrando apenas uma última chance onde, convencido por Drake, Laurent dobrou a aposta em 8 itens por 4 meus. E, talvez, pela sorte, venci o tudo ou nada.
Nunca me senti tão aliviado. Até o Drake me ofereceu um abraço. Peguei todos os tokens e fui devolvendo a cada um. A foto da Kara voltou pro meu diário.
Joguei o token da magia de volta para o Drake.
O vigor de Hans voltou automaticamente e, junto dela, joguei o token do Fêmur, o item que o Hans buscava.  
A pessoa da qual Gugnir se importava estaria bem, e com ela joguei o token da arma mágica que ganhamos.  
Lö e Ricardo voltaram instantaneamente após o fim do jogo.  
Um dos itens que ganhamos foi o quadro, que guardei comigo. Além de uma dica para a localização da próxima peça do Alaúde.  
A última coisa que restava, e que ainda não havia se transformado ao normal, era o token de Zain. Laurent disse que, pela situação dele, era melhor esperar até o fim dos jogos, e eu concordei. Estava realmente preocupado.
O segundo jogo foi a vez do Lö jogar, o Bardo e a Besta. Onde eles apostavam o braço e a própria vida.  
Ele, assim como eu, também perdeu várias seguidas, sobrando uma aposta de tudo ou nada, novamente, onde apostou um segundo braço. Ele parecia determinado e, no fim, essa determinação se mostrou o fator mais importante para ele ganhar.  
No fim, a máquina da besta se fechou, devorando o braço do Laurent, que urrou de dor e mal se aguentava em pé. Ele trouxe o Zain de volta, que apareceu caído no chão, com um corpo feminino e com feridas feias, de espancamento. Ele estava desacordado.  
Eu corri para cobri-lo, e coloquei-o apoiado em meus braços para que Hans olhasse seus ferimentos. Ele pegou um remédio, e com certa destreza, melhorou alguns dos piores machucados e ele acordou.  
Sua primeira frase foi como se falasse com o inimigo, se esperasse se machucar mais, mas ele ainda estava determinado, vivo. Ele queria lutar.  
Derramei algumas lágrimas quando vi que, apesar de tudo, ainda era ele ali. Disse que éramos nós, que tínhamos vindo resgatá-lo, e pude ver seus olhos se abrindo com esperança, procurando nossos rostos. Ele parou no meu e chamou por meu nome, parecendo desacreditado, porém aliviado.  
Tentou se explicar sobre o corpo enquanto se cobria, mas eu o interrompi. Ele não tinha nada que precisava explicar e estava tudo bem agora, ele estava ali, bem e vivo. Ele estava muito fraco, então coloquei-o no colo para sairmos dali.  
Cid ainda tentou alfinetar o Zain falando sobre ele ser um farsante, mas acho que ele não tinha energia para retrucar, e eu preferi ficar quieto.
Drake tentou tacar fogo no Laurent, que foi defendido por Jaspe, por fim, ficando ensandecido. Eu entendo que Drake estava com raiva, mas não podíamos nos dar ao luxo de entrar em mais um combate. Estamos feridos, sem mantimentos e com o Zain em estado crítico.  
Apesar disso, Laurent impediu Jasper e nos mandou sair dali o quanto antes. Que ele impediria o pai de nos parar. E foi o que fizemos. Corremos para a saída.  
Depois de subir vários degraus, com aquelas infinitas câmeras nos perseguindo e gritando, demos de cara com o mesmo salão da Mansão Lyserg que estávamos horas antes, agora com centenas de convidados mortos no chão. E um Sekhtin no meio.  
O Guerreiro da Justiça estava ali. E disse que todo mal deveria ser eliminado enquanto nos olhava.  
"O mal é imperdoável, a justiça será feita".

24ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.4
24 de Tziganen de 692

24 de Tziganen – PRIMO
 
Nós empapamos o Gugnir de Bálsamos e Emplastros para que ele melhorasse do último golpe que o Doppel Perseguidor usou nele. Ele não gostou muito, mas é o Gug. Ele não gosta de nada além de Guerra, Luta e Conflito.  
Seguindo para a sala de mantimentos, pegamos várias poções lá, alguns remédios, algumas essências de mana e uns equipamentos. Achei um instrumento guardado por ali, um Baixo de arquitetura anã. Interessante, achei que só goblins criavam esse tipo de instrumento. Vou usar muito. O Gug encontrou uma armadura completa negra e, pela primeira vez fora aquela foto, senti ele sorrindo. Foi assustador. O Drake pareceu ter encontrado um talismã ou algo do tipo, que entregou para Gug também.  
Troquei minha chave com o Hans, e senti aquela tristeza de antes me invadindo, dessa vez mais tolerável, como uma velha amiga, e seguimos em direção ao Golem.  
Passando pelas salas, encontramos alguns dos Doppels pelos quais passamos sem lutar, despedaçados e com suas cartas rasgadas.  
Na sala do Golem, inserimos as 5 chaves nele. Cada uma gerava um efeito nele, seja iluminando alguma parte do corpo ou fazendo surgir alguma arma. Sinto que cada chave que adicionamos dava a ele algum poder novo. Por mais que pudéssemos colocar apenas as 4 de 5 chaves, colocar a quinta iniciou o Golem com algum tipo de consciência.  
Assim que usei minha música no combate, o Proto-Doppel mirou sua lança em mim e senti meu poder se esvaindo, indo embora, como se algo faltasse.  
Durante todo o combate, Lö queria convencer ele e, mesmo atacando, notávamos que ele queria se render e se juntar a nós, mas o Christofer, por aquela câmera que nos seguia, tentava atrapalhar ele.  
No fim, o Lö conseguiu convence-lo, e ele desistiu do combate. O Christofer tentou matar o Golem com um raio, mas… por tudo que o Lö acreditava e por sua determinação em tentar terminar esse combate sem baixas, eu entrei na frente. Então é assim o meu toque chocante? Não, esse é bem mais fraco.  
O Golem parecia confuso, mas agradeceu e seguiu conosco para mostrar a passagem para a próxima parte.  
Tentei acordar o Gug antes do Hans chegar perto com a maleta de cirurgia, mas não deu certo, e ele acordou no meio da cirurgia do Hans, muito puto, com o Cid e a Asa caçoando da cara dele.  
No fim, fomos andando com o Proto-Doppel, enquanto ele e o Lö conversavam. O Golem olhava para a espada azul em sua mão com certa frequência, então Hans o chamou de Katriya, e ele pareceu reconhecer como seu nome por um segundo, mas permaneceu confuso.  
O Drake começou a converter o Doppel a segui-lo como um deus e deu a ele o nome de Katriya, o mesmo da espada.   Ele nos guiou até a parte de engrenagens onde estávamos antes e abriu elas com o braço. Nós descemos e passamos por algumas portas, entrando em uma câmara, onde demos de cara com o filho do dono da mansão. O homem vestido de lobo. Laurent. Do outro lado de duas pontes, uma um pouco precária, mas simples de se passar, e outra mais resistente, mas cheia de descidas e subidas.  
·         Lembro do pai dele dizer que puniu o filho antes de entrarmos nesse lugar, mas ele estava ali, dizendo que preferia que as coisas não fossem assim. Curioso. Ele parece um maluco mais consciente do que o próprio pai.
Lö e Gug tomaram uma Poção de Primor Atlético antes de passar pelo desafio da ponte. Lö passou pela mais difícil e resistente das pontes facilmente. Assim que Gugnir foi passar na mais precária, Laurent o impediu com um dispell, dizendo que seria injusto para o desafio, então… Eu me ofereci para passar. Fazia sentido, se precisassem de mim para jogar algum jogo de cartas, seria a melhor opção.  
Foi realmente como apostar tudo, foi emocionante e assustador, e no último momento, eu achei que cairia, mas Lö e, surpreendentemente, Drake, estavam me motivando. Eu não rezarei para o Drake, mas aceito o poder da amizade. Por fim, graças a isso, consegui passar. Foi realmente uma experiência inesquecível.  
Estou começando a ficar cansado, e imagino que o resto do pessoal também, parece que ficamos um dia inteiro andando e brigando por aqui, e nossos suprimentos acabaram.
Passamos da sala e Laurent nos deu as regras da próxima e última parte, sobre os jogos que jogaríamos e como conseguiríamos os itens do leilão jogando contra ele.  
Espere por nós Zain, estamos indo te salvar.

23ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.3
24 de Tziganen de 692

24 de Tziganen – PRIMO
Drake abriu o livro e um vento vindo dele jogou todos, menos ele, para longe.
Suas tatuagens sumiram e fogo começou a consumi-lo, dando lugar a algo parecido com fogo liquido que agora passeava pelo seu corpo. Eu sabia que daria alguma merda. Eu avisei, mas ele não me deu ouvidos mais uma vez. De verdade, eu só me preocupo com ele as vezes.  
Lö ficou preocupado a princípio, mas quando ele continuou sendo o mesmo arrogante de sempre, vimos que estava tudo bem. Ele começou a dizer algo sobre ser um Deus agora e até que o Gugnir deveria reverenciá-lo. Nem preciso escrever sobre como o Gugnir respondeu ele…  
O Cid se aproximou, fez sua graça de sempre, mas parecia não gostar do que o Drake se tornou. Na minha visão, e de acordo com o que os outros disseram, ele só me parecia próximo de um clérigo ou paladino, mas algo realmente mudou nele.  
Nós seguimos para outras salas, na esperança de achar algo ou alguém (quem sabe o Zain estivesse ali?), e paramos em uma sala com um enorme buraco, tendo chão do outro lado dele, onde havia uma mesa com uma varinha, uma flor e um livro.  
Hans nos deu a ideia de amarrar o braço do Kel em uma corda e jogar até o outro lado, o que funcionou. Pegamos os 3 itens. A flor parecia ter um fungo se espalhando, então Hans a guardou em um pote de vidro e em uma algibeira; o livro, que o Lö leu, deu a ele uma força imensurável, até mesmo mudando sua aparência um pouco (agora ele realmente parece uma máquina de guerra e a varinha parecia entregar uma magia ao seu utilizador, não tenho muita certeza, mas ficou com Hans também.  
Falando nele, o nosso novo colega Osteon ainda não me deu nenhum motivo para suspeitar dele, mas é estranho encontrarmos alguém tão confiável assim no ambiente que entramos.
De lá, fomos para algumas salas para um lado que não havíamos ido ainda, e demos de cara com um chão amarelo e um ambiente aterrador, com dois Doppels da Espada de guarda na frente de outra porta.  
Eles tentaram nos amedrontar, mas acabou com um deles morrendo e o outro tentando fugir pela porta atrás dele.  
O que fugiu nos levou até mais outros dois Doppels da Espada e um do Machado e, no fim, o Doppel Perseguidor veio até o nosso encontro, flanqueando pela outra sala.  
Com um pouco de magia (que devo dizer, está realmente diferente, mais forte talvez?) por parte do Drake, uns golpes do Lö e do Gugnir (e um golpe de sorte do Doppel do Machado ter nos ajudado), o Doppel Perseguidor acabou caindo. Eu fiquei do outro lado só tentando proteger o Hans, pois estava sem energia, então fazer um dos inimigos me focar seria mais útil.   Assim que acabamos ali, abri a porta final, que tinha uma sala cheia de suprimentos e com alguns equipamentos.

22ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.2
24 de Tziganen de 692

24 de Tziganen – PRIMO
Drake falou algo com a plateia, esperando receber algo, não vou negar que parecia ser uma boa ideia, mas tudo que recebemos foram PEQUENAS GRANADAS que estouraram nos nossos pés.  
Depois de derrotarmos os Doppels, seguimos para uma das portas, indo para o norte. De lá, encontramos alguns Doppels de Montante que deixaram a gente passar quando viram a carta do Doppel da Chama.  
Fomos até mais algumas salas, até encontrarmos o Livro que Drake precisava. Gugnir pegou o Livro, e pedi para que ele não abrisse, então ele me entregou.  
Devido a uma discussão, e o Drake achar que estávamos tratando-o como criança, eu entreguei o livro pra ele. Só queria protegê-lo. Tudo no livro me lembrava daquela visão e daquele filme. A Kara deixou de ser ela mesma quando abriu um livro estranho, o que impediria o mesmo de acontecer com o Drake? Não gosto de admitir, mas me preocupo com ele.
Seguimos por mais algumas salas, até chegarmos em uma toda laranja, que parecia nos encher de esperança. Tínhamos que continuar lutando, continuar em frente, até que encontramos um Doppel Caçador. Lutar com ele foi um pouco complicado já que ele sempre parecia pronto para mais um round, mas conseguimos e ele derrubou uma chave enferrujada, que ficou com Gug.  
O Doutor Hans caiu nesse combate, mas logo foi levantado pelo Lö com um emplastro, de lá andamos por mais algumas portas até encontrarmos algumas engrenagens numa parede. Hans e Asa disseram que aquilo parece ser o mecanismo desse lugar, que controla tudo, mas não conseguiram identificar o que era.  
Nós subimos e demos de cara com o Doppel da Memória. Quando ele me atacou, eu senti tudo voltando, não consegui conter as lágrimas, mas ao ser finalizado, parece que tudo piorou. A tristeza me deixava tonto, enjoado, sugado. Sem energia alguma. Por um tempo, me fez querer desistir ali mesmo, talvez nada disso valesse a pena mais.
Tentaram me ajudar, conversando, e eu afastei tanto o Cid quando o Lö (contra minha vontade), mas foi tudo em vão até o Gugnir me entregar a chave enferrujada, que me fez melhorar um pouco. Me levantei, agora sem o enjoo, recobrando a esperança, mas ainda sim muito triste. Pareceu que tudo estava acontecendo de novo.  
Drake pegou a chave azul, o que também deixou ele choroso, mas mais pro lado sentimental, e logo depois entregou-a para Hans.  
Me levantei e pedi desculpas para Cid e Lö por tê-los afastado. Por fim usei a minha música combinada com o poder do Cid para tirar essa… Maldição de mim e de Gugnir, que também estava claramente afetado. Devolvi a chave para ele e agradeci. Ele pode ser um brutamontes ranzinza, mas é um bom companheiro.  
Dr. Hans me deu duas essências de mana, que usei logo em seguida.
Saímos de lá rapidamente e uma voz saiu no rádio dizendo que seriamos perseguidos para “incrementar o jogo”.  
Corremos pelas portas, desviando de inimigos, e dando de cara com o Golem que precisávamos ativar. Agora só precisamos da 4a chave.
Nós corremos pelas salas e, passando por uma das portas, vimos o Doppel Perseguidor atrás da gente, mas continuamos nosso caminho, indo para baixo, até uma sala verde.  
Um sentimento de desprezo e inveja inundou a todos nós e, no fim da sala, encontramos um Doppel da Lança, no qual engatamos em um combate. Ele era alto, e parecia não tomar dano, até o Gugnir quebrar a lança dele.  
Quando a lança foi quebrada, ele ficou muito pequeno e, com mais um golpe de Gugnir, ele se desfez, deixando uma chave verde e uma carta.  
Peguei a carta e deixei a chave pro Drake. Eu disse que não gostaria que ele pegasse uma chave enquanto segurasse aquele livro, mas ele mesmo disse que era imprudente, não uma criança, então tanto faz, se algo acontecer, o problema é dele.

21ª sessão - O Tabuleiro dos Doppels pt.1
23/24 de Tziganen de 692

23 de Tziganen – SÉTIMUS
 
Nós passamos por diversas salas brancas e descemos até o fim de uma sala vermelha. Essas salas vermelhas nos deixavam estranhamente enraivecidos.  
Drake jogou um dos manequins em um espelho que estava no meio da sala e, nos fragmentos dele, vimos como essa sala realmente era. Montada a partir de partes do corpo: sangue, pele e ossos. Ainda seguimos adiante, onde havia um órgão. Eu e Cid tocamos ele e, se não nos tivessem tirado daquele transe...Não sei. Sinto que poderia ter machucado alguém...
No fim dessas salas, avistamos um Doppel de Chamas. Lö escolheu correr até lá, desviando pelas estantes, para pegar a chave e uma carta do Doppel. Sinto que foi por pouco que isso não terminou mal.  
De lá, saímos em direção a porta pressurizada em cima, onde entramos e demos de cara com uma sala grande e azul que foi trancada conosco dentro. A sala nos deixava tristes, desesperançosos. Lutamos contra alguns Doppels Chorões e outros Doppels Desmotivados, que tentaram nos afogar na sala, fazendo a água subir até nossos joelhos. Pegamos mais cartas de Doppels deles.  
Depois do combate, nós conversamos com o Dr. Hans e ele se revelou como um Osteon, além de dizer que gostaria do cajado de Fêmur que está no leilão, mas se necessário, daria preferência ao resgate do Zain. Ele parece alguém mais confiável agora.  
Enquanto descansávamos um pouco, uma mãozinha desceu e nos ofereceu um frasco, que Drake pegou, e depois entregou para Hans. Pela reação do Gugnir, aquilo era uma droga forte comum em I-Dist.
24 de Tziganen – PRIMO
 
Drake encontrou uma porta secreta, onde havia algum tipo de relógio. Descobrimos que ele acelerava o tempo, e deixava quem encostasse nele em um modo estático. Achamos melhor largar ele de mão. Precisamos de todo o tempo que conseguirmos.  
Passamos para outra sala, onde haviam dois Doppels da Adaga, que tinham armas ridiculamente grandes e que, depois de derrotados, deixaram mais duas cartas, parecendo as de um jogo de criança.  
No meio da sala havia um tipo de Mecanismo, que Drake entrou e ativou. Diz ele ter sentido seus interiores trocados.

20ª sessão - Zain Rhangris, o Andarilho dos Mil Instrumentos
23 de Tziganen de 692

23 de Tziganen – SÉTIMUS
 
Saindo da casa de banho, fui procurar um cigarro. Minha vista estava turva, minhas mãos tremiam, e só realmente pararam quando fumei um pouco. 
Voltei o caminho fumando, encontrando com Lö e Gugnir vindo na minha direção. O clima parecia ruim e eles estavam me procurando.  
Mas não importa, nada disso importa. Foda-se o Porco, o Toicinho e essa merda toda. Eu só preciso procurar um modo de ajudar a Kara a voltar ao normal agora e ai posso voltar a viver minha vida. Mas como? Foi na mesma pirâmide que vi na minha visão, com o céu em vermelho rubro. E ela não era mais a mesma. Falar sobre poderia piorar tudo? Seria melhor deixar ela viver uma vida calma com seu verdadeiro pai e seus verdadeiros irmãos?  
E o mais estranho, Zain estava naquele filme... Mas ele não reconhecia a Kara. Também mexeram em suas memórias?
Nós fomos até o carro, onde entrei no banco na frente com o Morryneus, apenas para não conversarem comigo.  
Fomos para a Moldava, lá Zac nos pagou o valor pela Luneta. Eles fizeram alguma atuação entre si para parecerem bravos e Zac nos disse para voltarmos dia 28, pois ele tinha uma ideia. Fomos fazer umas compras, onde ajustei algumas coisas. O pessoal decidiu se separar já que a Fogueira volta hoje. Drake foi se arrumar todo enquanto eu e Lö dizíamos para o Gugnir manter ele nos trilhos, dizendo que não era para eles deixarem a Fogueira vir conosco. Gug, surpreendentemente, concordou com tudo.  
Depois disso, fomos falar com Thrax, eu, Lö, Asa, Cid e Morryneus, sobre o Toicinho. Ele concordou em ajudar o moleque. Pelo menos ele não vai ficar desamparado e companhia faria bem pro velho Quintus Thrax.  
No caminho ao porto, o Cid veio falando novamente sobre o assunto de seguirmos ele, mas dessa vez não fiquei quieto. Se eu fosse ajudar alguém nessa coisa toda de salvar o mundo, essa pessoa seria o Zain. Eu disse que ele foi nosso companheiro enquanto o Cid nos disse que éramos fracos e não seriamos capazes de seguir ele, e agora ele vem com esse papo?  
Em seguida, Ricardo nos surpreendeu no meio do caminho falando que não deu certo espantar a Fogueira. Eu sabia que Gugnir não conseguiria interromper o Drake. Foi engraçado. Nos encontramos e chamei eles para seguirmos para a casa de apostas, onde Drake nos revelou que precisava recuperar um livro lá também. Bem, não é problema meu. Estou indo para resgatar o Zain. O livro é só me última instância caso conseguirmos pegar mais de uma coisa.
Seguimos para nos trocarmos e irmos até a casa de apostas. Fomos com roupas sociais, bem elegantes até.   
Chegando lá, nos sentamos e o pessoal bebeu um pouco. Eu me recusei já que provavelmente teria que jogar. Até me arrependi um pouco de não ter ido para alguma mesa para me aquecer, mas não deu tempo de pensar, pois enquanto procurávamos pelo livro, as luzes se apagaram e vários itens entraram no palco principal, os prêmios principais. Um Quadro de Guillaume Des Rhangris, um Fêmur que seria um cajado mágico feito de restos de Osteons, o Livro Apocrypha que Drake procurava e, por último, Zain sendo levado por grilhões. Eu senti meu rosto esquentando de raiva, e sinto que Lö estava pronto para sacar suas armas. Ele... ele foi despido na frente de todas aquelas pessoas, revelando um corpo feminino. Christopher Lyserg dizia que seu verdadeiro nome era Jane Des Rhangris. Eu me levantei. Droga, eu nunca tinha sentido tanta raiva como senti daquele homem. COMO ELE OUSA FAZER AQUILO COM O ZAIN? COM OUTRA PESSOA? Me contive para não subir naquele palco e matar aquele velho desgraçado com minhas próprias mãos.  
Quando subimos para participar do leilão, bebemos algo e fomos transportados para outra sala, junto de outra pessoa. Doutor Hans Jekyll. Parece um cara misterioso, está ali por conta de um dos itens do leilão, o Lö descobriu que ele não está atrás de Zain, o que já é ótimo. Se ele nos ajudar, melhor ainda.

19ª sessão - O Alaúde
23 de Tzigaen de 692

23 de Tziganen – SÉTIMUS
 
Depois de sairmos do Punho de Arsenal, fomos até a Tumba dos Heróis.  
Depois de alguns palpites, eu tentei um palpite em crescendo por último, mas não em questão das notas musicais, e sim considerando o número de construções.  
2 Elevadores - Fá 3 Portões Comerciais – Sol 5 Minas – Mi 7 Portões de Pessoas – Dó   Deu certo. A tumba dos Heróis se abriu na nossa frente.

O Cid parecia estranhamente confuso, assustado, não sei ao certo, mas tentei tranquilizar ele. E fomos todos pela tumba. Cantarolando. Até chegarmos em uma porta de Pedra.  
Haviam 8 Sarcófagos naquele lugar, mas apenas 7 heróis... Isso é estranho.  
·         O primeiro foi era o de Cidolfus. Abrimos o sarcófago dele, que estava vazio, mas haviam roupas belas nas quais o Drake entregou para o Cid.
Drake se deitou lá dentro pra dormir.
·         O segundo era o de Ernest. Os restos mortais dele estavam ali dentro. Bem conservados. Mas sem suas armas principais, apenas algumas armas comuns.
Lö pegou algumas armas de lá.
·         O terceiro havia a imagem de minotauro, Leoric. Em seu tumulo haviam seus restos mortais, faltando um de seus chifres.
·         O quarto dessa linha, era de Oud Sayid. Havia um bilhete. Morre um Herói nasce um guerreiro. A partir de hoje serei conhecido como Hol.    
Fomos do outro lado:  
·         O primeiro do outro lado estava vazio, com a tampa quebrada. A estátua de um paladino. Johannes. O mesmo nome do Necromante e a real identidade do Evangelista.
·         Os próximos dois, eram do casal. Anak e Lweiss. Eles são túmulos que se encaixam. Embaixo do travesseiro de onde deveria haver o corpo de Lweiss havia uma carta, com a frente vazia, como se esperasse uma magia para se revelar. O fundo da carta é igual as escritas e desenhos que estavam no túmulo.
·         O quarto túmulo estava simples. Sem nada. A placa estava quase toda riscada, com apenas um Z lá. Seria a Zorra? Eu guardo a tabuleta comigo, havia um Z. Um Z que eu sinto já ter visto antes.
Eu encaixei a tabuleta do Z na placa no meio. Na pedra aparece escrita:   Entalho em pedra o meu último lamento, Este sentimento, sempre atento, aumento, As duras penas do meu maior fracasso. Tudo terminou aqui.   Algumas batalhas são vencidas a sangue e aço, Mas nas madrugadas ainda busco seu abraço, Sua morte, uma ode a profecia. Tudo começou aqui.   Ao teu comando, por sua voz, cada palavra obedecia, A traição é a máscara da conveniência, disso eu já sabia. Porque ainda estou aqui?   Neste frenesi, no abismo a cair, tua sombra persegui. Quando for a hora certa, as portas do destino vão se abrir. Não tema, velho amigo, o caminho é por aqui.
Há um marcador próximo do fim em cima da porta. Sete ou Oito. Dias? Meses? Anos?  
Uma peça do Alaúde apareceu, e foi aqui que comecei a me arrepender da escolha de ter vindo sem o Zain. Fui na direção da peça para tentar agarrá-la envolta em panos, não sei se daria certo, mas o Zain nos mostrou esse lugar, seria justo a peça ficar com ele, mas o Drake, mais uma vez atrapalhando e querendo ser o protagonista de tudo, jogou o escudo para passar a peça para o Cid que, assim que tocou na peça, começou a brilhar e apareceu crescido, parecendo mais velho. Parecia agora ter entre seus 19 anos talvez?  
Que arrependimento de ter descido essas tumbas sem o Zain, não sei se ele vai me perdoar. Passei meu tempo todo aqui desvendando esse enigma para o desgraçado do Drake só vir e fazer isso.  
O novo Cid diz que só tinha companheiros por serem fortes, não por serem seus amigos... Não parece mais o Cid antigo.  
Eu sai, irritado. E esperei lá fora. Passeei olhando pelas estatuas. Na de Lweiss, parei e conversei um pouco, quase como um desabafo, olhando a carta vazia. Não sei, mas esperava que ele respondesse.  
Cid perguntou quem o seguiria... Bem, eu já falei que acreditava no Zain e não pretendo trair a confiança dele, ainda mais com o Cid mudado assim, mas fiquei quieto. Talvez não fosse o momento.  
Drake veio falar comigo, sobre eu ser misterioso. De verdade, não sei sobre o que ele queria tanto falar, parecia só estar querendo me encher a paciência, mas tentei fazer ele me entender. Não toquei no assunto sobre ele ser bem mais misterioso quando não revela o que quer de verdade, some durante a noite sem avisar ninguém e volta como se nada tivesse acontecido, mas tudo bem. Prefiro acreditar que isso é só ele sendo o insuportável que sempre foi, e agora eu tinha o mais novo Cid (ou devo dizer, o Drake 2) para lidar.
Nós fomos até o Aeródromo para pegar as flores e finalmente voltarmos para a Luneta. Lö subiu no avião com a Puck e sobrevoou a Grande Árvore, ele pareceu realmente muito feliz com isso. Não entendo muito sobre Sekhtins, só sei que o Lö nâo possui asas. Será que a tribo dele sente algum tipo de inveja da outra? Ele também pareceu ter se conectado com a Hynne, e pela primeira vez vi o Lö flertando. É, desse jeito vai sobrar para mim e pro Gugnir sermos os dois solteirões do grupo.  
Ele pegou muitas flores e entregou uma para cada, eu prendi a minha nessa página. Fomos até a Anã fazer a cerveja e, sinceramente, é a melhor cerveja que já tomei. Ela insistiu para tirar uma foto comigo e com Drake que, digamos que, só não foi muito confortável.  
Voltamos até o Informante, que nos disse que hoje mesmo, no dia 23, ele entregaria a Luneta. Drake sugeriu que pedíssemos para manter um pequeno defeito.  
O informante disse saber mais do que o Allin, e disse que para fazerem o que pediram, deveríamos dever algo a ele. Eu achei o cara muito suspeito e me recusei. Lö e Asa também, mas o Drake e o Gugnir aceitaram essa dívida, que poderia surgir a qualquer momento e não poderia ser recusada. Isso não vai terminar bem.   Fomos direto dormir, acordando as 14h.   Comi uma batata para encher a barriga. O dia promete. Acho que na hora do almoço é o momento que mais sinto falta do Zain aqui conosco. Caramba, eu estou realmente escrevendo muito sobre ele ultimamente...
O Lö me entregou a luneta, que ele disse ter aparecido no seu colo durante o almoço, dizendo ter visto coisas nela. Ao olhar por ela, vimos coisas em cada pessoa. E a do Morryneus não parava de mudar, algo que não esperava, como a do Cid que estava turva com um misto de vermelho rubro.  
Sinceramente, não me pareceu estragada, exceto talvez pela parte do Morryneus, mas agora eu fiquei um pé atrás com o moleque.  
Fomos para a casa de banho, para ver o tal "filme". Imagens que se moviam, com som. Kara estava lá, e Zain também, com mas um grupo de 4 pessoas. Um Hynne, dois humanos e um Moreau Gato que Asa e Lö pareceram reconhecer.  
Eles lutavam, batalhavam... Mas era ela... Era a aventura que ela queria, pela qual ela saiu. Eles entraram em uma pirâmide, a mesma que eu vi em minha visão da casa da curiosidade... E lá, a Fenda Vermelha Rubra se abre, um faraó monstruoso sai, eles quase morrem nesse combate, ela ficou a maior parte dessa luta em estado de completo choque. A fenda... Um portal vermelho rubro.  
No fim, a câmera focou nela olhando um livro e encostando na fenda. Ela... Ela mudou ali. Ela virou sem o mesmo olhar, como se sua essência tivesse ido embora. A fenda na pirâmide, o Céu vermelho, a Kara se desfazendo.  
Assim que o filme acabou, eu fiquei em estado catatônico, em completo choque. Não sabia mais o que pensar... O que fazer... Eu queria gritar, chorar, matar aquele porco desgraçado, mas... Quando olhei em volta, Gug não estava na sala, então eu soube o que tinha acontecido. Me levantei e esperei. Eu fiz uma escolha.  
Gugnir voltou ensanguentado, eu finalmente usei minha magia, algo que eu não fazia a décadas. Com um movimento, mudei a aparência dele e saí da sala. Me desculpe Toucinho.

18ª sessão - Um favorzinho
22 de Tziganen de 692

22 de Tziganen – SEXTUS
Fomos até a propriedade de Kal Lyserg. Entrando pelo jardim, que não estava com o portão trancado, demos de cara com arbustos em formatos de guardas e guerreiros, e depois encontramos o Allin no meio de um deles, como se tirasse uma soneca ali.  
Ele nos disse "Um homem com roupa de mordomo vai aparecer, e vai convidar para um jogo. Não aceitem, voltem para o jogo de amanhã."
O mordomo realmente apareceu e dissemos que iriamos voltar amanhã, estávamos ali apenas para observar o local. Ele era muito musculoso.  
Decidimos ir até a Casa de Banho, mas antes encontramos com o Médico Faust de frente ao coração da magia, que nos vendeu alguns remédios.
PORTÃO DO SOL - "G" SOL Portões para pessoas tem nota Dó, portões comerciais tem nota Sol. A Minas com a nota Mi, e os Elevadores são Fá.   Para ascender é necessário ter Fé, A seus inimigos, abrir as portas da profunda Compaixão. Para que na rocha do amor e da esperança possa Minerar. E então a luz do Sol entrar   ASCENDER = Elevadores (FA) COMPAIXÃO = Portões de pessoas (DÓ) MINERAR = Minas (MI) SOL = Portões comerciais (SOL)

Resolvemos colocar a máscaras típicas de Nahad, eu coloquei a minha própria, a Asa pegou a máscara meio a meio comigo e o Gugnir usou sua máscara negra. O restante usou as máscaras simples de guarda. Entramos na casa de banho e fomos "atacados" por mulheres e homens com quase nenhuma roupa, mas ainda de máscara, isso que ainda não entendo da cultura mesmo morando em Nahad a tanto tempo.  
Drake, obviamente, pagou por serviço completo e foi embora cercado de mulheres... profissionais e capacitadas para o serviço.
O MERDA DO PARRILA FOI QUEM MANDOU A KARA PRA UMA MISSÃO SUICIDA! EU CORRI PRA TENTAR MATAR ELE, mas Gugnir me segurou, e tenho quase certeza que se ele não tivesse me segurando, eu teria feito feijoada ali mesmo, mas ela não quis me soltar. Acabei concordando em não matar ele por agora, para poder ver as filmagens do que rolou naquela pirâmide.  
Ele nos ofereceu o sobrinho dele para ir conosco como uma “garantia”. Isso só me deixou mais puto. Sério? Entregar seu sobrinho que você tanto diz amar para completos estranhos? Mas tudo bem, eu não faria nada para machucar o Toicinho.  
Fomos ao Diabo Mascarado, onde trocamos de "identidade" e falamos com algumas pessoas.  
Na primeira mesa havia um Padre e uma Freira. O Padre não quis nos auxiliar, mas a Freira dizia querer nos ajudar sobre em quem confiar, eveio com Gugnir.  
Na segunda mesa, havia um rapaz com máscara de Lobo, lá joguei Poker contra ele que, assim que ganhei, nos disse que sabia que estávamos procurando pelo rapaz de cabelo azul, o Bardo Zain, e nos confirmou que ele era o rapaz de bom coração que estava precisando de ajuda na Casa Grande, acrescentando que ele (o lobo) havia feito algumas coisas contra a sua vontade, que era apenas a sua função.   
Na terceira mesa, havia uma Medusa Médica que nos disse ter ajudado algumas pessoas influentes na cidade, com algumas cirurgias.  
Na quarta e última mesa, havia um viajante do deserto, que era o Allin. Ele disse para falarmos com o Padre Tritão pois ele era o nosso contato para arrumar a luneta, e que a Freira era mentirosa.  
Lá, o Padre nos disse para pegarmos a melhor cerveja de um certo estabelecimento. Acreditando saber magia, a Asa nos teletransportou para lá fora, o que surpreendentemente funcionou.  
Uma anã bem arrumada nos atendeu, disse ser a esposa de Naldo, e nos disse que precisaríamos pegar uma flor élfica para ela, então fomos para Kleinerdbaum pegar a flor. 
Lá, um Elfo nos disse que para pegarmos a flor precisaríamos ajudar a Puck a reaver o colar dela que foi levado por Grant. Ela deixou bem claro que era para quebrarmos as duas pernas do cara, então fomos até o punho de Arsenal encontrar com ele, onde Drake brigou e xingou até o cara entregar a merda do

17ª sessão - Bebida no chão
22 de Tziganen de 692

22 de Tziganen – SEXTUS
Quando entramos na mina, fomos em um dos caminhos que não havíamos ido antes. Demos de cara com uma porta, que assim que a Asa começou a avaliar, a porta soltou uma névoa vermelha, igual a minha visão na casa da curiosidade.  
Gritei para todos saírem de perto, mas alguns goblins começaram a levantar do chão e Lö e eu ficamos separados do resto do pessoal.  
Depois de atacá-los, eles explodiram em gosma rubra fétida, como a da visão também. Drake ficou coberta dela e bem... Antes ele do que eu. E o Gugnir pisou naquilo, que ficou encrustada na armadura dele. Nojento. Eu avisei para o Lö ficar longe daquela gosma.  
Saímos e fomos em direção a outra sala, onde demos de cara com mais duas aranhas gigantes. Depois de matarmos elas, o Drake comentou que eu deveria ter trago a Kara por ela ser imune a veneno. Que vontade de estrangular esse Qareen desgraçado.
Assim que seguimos pelo caminho anterior, achamos o Artefato e a Asa encontrou outra espada, infelizmente não tem uso para mim, então ficou com o Lö. Conversaram sobre irmos para a porta, eu disse sobre a visão que eu tive, sobre a fumaça rubra, mas Drake parece já ter esquecido do que eu falei, ou só não se importa sobre.  
Votamos para saber se iriamos até a porta e, em maioria, optamos por não voltar lá.   
Ao subirmos os andares da mina demos de cara com anões prontos para nos matar (ou nos levar PACIFICAMENTE até Noel), mas EM UMA SAÍDA TRIUNFAL, demos o fora do Alto da Rochadura.  
Ao sairmos, fomos até a mansão Thrax e pegamos 5 artefatos para entregarmos para o Zac, na Movelaria, deixando apenas dois em nossa posse. Chegamos lá já dando de cara com ele, e falamos de entregar as peças. Também nos encontramos com o Qareen de antes, agora sabendo que aquele era Korrbun Narancia, ele parecia estar meio grogue. Drake achou uma boa ideia fazê-lo perder a paciência, mas terminou em feijoada.  
Zac nos disse que a nossa última missão envolve pegar um artefato com um fornecedor, e que ele o acha um porco estúpido. Disse que temos até o dia 25 pois é quando o Termina (que agora sabemos ser o Pyers) volta, e que agiremos dia 30 com o plano. Devemos ir até "O Parrila".  
Zac nos pagou 50 Palestras por cada mina e mais 30 por cada artefato que entregamos.

16ª sessão - Punição e Sangue-Frio
21/22 de Tziganen de 692

21 de Tziganen – QUINTUS
 
Quando saímos da mina, demos de cara com uns 40 anões que se reuniram pelo barulho do desmoronamento.  
Subimos até a forja para resolver alguns problemas, tipo o porquê de terem aranhas gigantes lá embaixo e ninguém ter nos avisado. Asa disse ter visto o símbolo de "Fá" nas paredes do elevador que leva até forja.  
O Elfo no elevador diz que todas as notas musicais foram posicionadas e feitas pelo arquiteto de Tzigane. O projetista da cidade Guillaume Des Rhangris. Parente do Zain, é?  
Disseram que foi ele quem criou a ideia de um povo unido, logo após o cataclisma.
Depois de tudo,   
ABRIR AS PORTAS DA PROFUNDA COMPAIXÃO - PORTÕES DA CIDADE (DÓ) DA ESPERANÇA MINERAR - MINAS (MI) ou Forjas (Fa) Então Luz do Sol - Solarium? e Necessário ter Fé - Catedral?

Naldo comentou sobre falarmos como tecnocratas. Uma divisão política dos anões em Vul, os Tecnocratas e os Tradicionalistas.  
Noel nos disse que não deveríamos ter matado as aranhas, e que elas eram obras primas criadas por ele, e ainda nos disse que o Anão que não nos avisou sobre elas deveria pagar, e trouxe Naldo. Ele se debatia. Disse que deveríamos tirar algo dele. Eu sugeri a barba achando que não seria tão importante quanto um braço, mas me arrependi amargamente. O anão implorou para que fosse o braço.   
Foi uma escolha minha, então eu quem fizesse o serviço. Pedi para segurarem ele, e como misericórdia, eu arranquei seu braço esquerdo. Que esse arrependimento caísse somente sobre mim.  
Não queria mais ficar ali, Lö estava puto, e eu também. Sinceramente, queria matar o Noel eu mesmo, e sinto que Lö estava próximo de fazer o mesmo.
Saindo da área das forjas e da mina, demos de cara com um rapaz fazendo magia, eu cheguei perto para observar, mas a Asa logo o puxou e convenceu ele a ajudar. O Cavaleiro – Esse cara é suspeito. E o Gugnir concorda comigo.  
Enquanto andávamos, o Ivan Naldo da Pedra Negra veio nos agradecer. Não sei por qual motivo sendo que só fizemos mal a ele.  
Indo para a mansão Thrax, conversei com o Lö sobre o que Lweiss nos disse. Ele parecia interessado, como se não tivesse pensado nisso pois estava de cabeça cheia antes.  
Uma carta chegou para mim e foi entregue assim que entramos na mansão, pedindo para ir até a Taverna da Pureza Marcial, falar sobre a Kara. Nos arrumamos e para nos dirigirmos até lá.   
Gélido me disse que estava me esperando, que gostaria que eu conversasse com a Kara pois ela estava confusa e estranha. Fiquei surpreso, mas me dirigi para a mesa enquanto o Gugnir e o Lö iam pra briga.  
Kara sentou-se na mesa. Minha querida filha... Ela me perguntou o que estava acontecendo, o que eu sabia. E eu contei, contei o que eu sabia, de modo resumido, e deixei uma foto com ela, de como ela estava antes de partir, a foto do meu aniversário de 100 anos em que eu estava junto dela e de Hendrix, e pedi para que ela e Gélido fossem embora da cidade antes do festival, mas ela disse que eles estavam lá justamente por conta do festival, não poderiam ir embora assim. Bem, então é bom que a gente consiga impedir a explosão do COEAS.  
Além da conversa, ela deixou claro que o nome dela era aquele... Sangue-Frio. Não gosto disso, mas se é o que ela prefere e se é como faço para ver ela, assim será.  
O pessoal estava saindo no murro no ringue, eu cheguei perto e depois fui conversar um pouco com o Gélido.
22 de Tziganen – SEXTUS
 
Por fim, me esgueirei para fora.  
Na catedral, eu procurei, mas só encontrei uma nota no portão do cavalo. A nota "Dó”. Não era o que eu buscava, mas não adiantava parar muito tempo ali, e fui embora cansado. Deveria ter um descanso, ainda mais depois do dia de hoje.  
Depois de falar com o Lö, de manhã decidimos falar com o pessoal sobre ir na caverna terminar o serviço ou procurar sobre o rapaz que Lweiss disse. Acabamos por ir para a caverna terminar o que começamos. 

15ª sessão - Cavernas & Aranhas
21 de Tziganen de 692

21 de Tziganen – QUINTUS
 
Cid começou a parecer interessado na relíquia que o Necromante disse. Estranho, ele não parecia interessado em nada disso até agora, nem a missão e muito menos em relíquias.  
Ele disse que não cumpriu seu objetivo a 700 anos atrás... O número 7 se repetindo de novo. E ele disse que o Zain era um farsante... Mas ele não mencionou nada sobre o número de estrofes ou da música... Disse que não tem outra opção se não cumprir o objetivo agora. Que profetizarão a vitória dele.  
Achamos um casulo de teias com os restos de um anão dentro... Aranhas gigantes, ugh. Junto disso, haviam gaiolas enormes, que Gugnir disse que serviam para enclausurar algum bicho. Não gostaria de ficar próximo para ver a aparência delas.  
Em outra área, achamos vários esqueletos estáticos, que resolvemos amarrar em um dos pilares de pedras para não nos dar nenhum problema mais tarde. Quando fomos tirar suas armas, eles começaram a ficar agressivos, e tivemos a RIDICULA missão de bater em esqueletos amarrados.
Mais ao fundo da caverna achamos muitos casulos de teia. O pessoal discutiu se deveríamos ir ou não atrás dessa aranha, se era parte da nossa missão. Acabou que quando cortei um dos casulos, nem precisamos procurar, elas mesmas vieram atrás da gente. Uma aranha enorme e outra pequena.  
Pareceu mais sábio batermos na menor, mas não pude ser de ajuda nenhuma. Eu não consegui acertar, e aquela merda de teia ainda me prendeu... E quando vi, a Aranha Gigante já estava do meu lado. Ela mordeu e cuspiu ácido no meu braço de um modo que ainda não sei como não o perdi. Acho que é isso, eu vou ter que voltar a usar magia, pelo meu bem e pelo dos outros.  
Quando mataram a aranha pequena, a gigante ficou maluca e começou a tacar teia e se debater nas paredes da caverna. Finalmente, com Drake dançando (ele nem me chamou igual foi com todo mundo, mesmo eu curando-o, aceitando a benção e até fazendo o pedido...) escapamos da teia, e fugimos de lá antes de tudo desmoronar.   
Decidimos sair da caverna por hoje. Talvez devêssemos descansar um pouco. Vou tentar falar com o Lö sobre o "Jovem de bom coração" do qual Lweiss nos disse. Ele disse que o rapaz estava nos esperando em uma casa grande. Provavelmente a mesma que Quintus Thrax nos disse, a Mansão Kal Lyserg. A casa de jogos, onde pessoas entram e não saem... Se ele estava nos esperando, e já faz um dia que Lweiss nos disse... Quanto tempo mais ele vai conseguir esperar?

14ª sessão - Situação Esquelética
21 de Tziganen de 692

21 de Tziganen – QUINTUS
 
Conversamos sobre o que aconteceu no quarto durante a noite. Tudo indica que foi um Sekhtin, de acordo com o próprio Lö.  
Talvez aquele do qual ouvimos sobre no Beco da Gaita do Goblin.  
Cid disse que sentiu nele um coração muito determinado, o mais determinado que ele já viu.  
O Drake parecia de ressaca, e acabou vomitando no Gugnir.
Tomamos um café da manhã, mas passei mal ao ver o Lö comer carne. O cheiro que senti naquela visão me perseguia. Tudo parecia podre.  
Seguimos para a mina Enel-Geheim. Onde Naldo nos recepcionou, de mal humor. Não existe um anão bem humorado nessa merda?  
Descemos até o sétimo andar, onde enfrentamos alguns esqueletos. Um deles tinha um olho e que, ao ser derrotado, começou a conversar conosco.   
Ele perguntava porque estávamos impedindo dele. Que ele sofria sem sua amada Melissa... Eu tentei conversar com ele, mas ele não quis me ouvir e disse que eu não teria como saber esse sentimento... Então Lö esmagou o olho.

13ª sessão - O Mal é Imperdoável
20/21 de Tziganen de 692

20 de Tziganen – QUARTUS
 
Zac acreditou na gente, por enquanto.   
Depois de algumas pedradas e uma cabeçada (não me pergunte) ... Ele entendeu que queríamos ajudar.
Nós fomos isolados em sua magia, onde ele começou a nos contar as coisas.  
A HERA planeja explodir o COEAS com uma bomba, criando um apagão e a distribuição de magia e explodirem o coração da magia com uma arma, na qual ele não sabe onde está.  
Diz que Pyers (Termina) sumiu. E é o mais estranho dos pertencentes da Hera.
O melhor jeito de parar tudo é impedir a explosão do COEAS. Ele disse ter uma ideia, e que talvez a melhor opção fosse convencer o Prefeito Dalton, que estaria na procissão do canto de Wagerlands.  
A condição do Zac nos ajudar seria manter a Fogueira longe e a salvo. Essa parte vai ser difícil, acho que o Drake não vai deixar isso acontecer.  
Nós fomos o caminho conversando com o Cid. Ele parecia meio agoniado.  Dizia não se lembrar sobre as coisas, o contrário do que eu vi no Hospital. Parecia alguém diferente. Disse que ele perguntou de Gig e ele começou a chorar.  
Não queria fazer isso com o moleque.  
Terminamos de fazer o que deveríamos com o Zac, onde ele legalizou nossa arma mágica e fomos para a mansão Thrax dormir. Estou sem comer o dia todo, e muito cansado. Gostaria de ir até o Solarium ou até a Catedral averiguar algumas coisas... Me manter... Distraído.  
Drake foi para algum bordel durante a madrugada, provavelmente.
21 de Tziganen – QUINTUS
"O mal é imperdoável, a justiça será feita"   
Eu e o Lö acordamos achando uma silhueta na janela. Fomos indo investigar, mas eu acabei fazendo barulho demais, como sempre sem saber quando parar. Ele fugiu, voando. Ficamos acordados, por alguns minutos. Eu e Cid conversamos um pouco. Agradeci ele, e também pedi desculpas.   
Acabei indo dormir, apenas para acordar com o Cid e o Drake gritando que iriam vencer.

12ª sessão - Mansão Thrax
20 de Tziganen de 692

20 de Tziganen – QUARTUS
Decidimos ir até a Mansão Thrax. Entrando lá, os serviçais nos trataram mais intimamente, como se já estivéssemos lá antes   
Aproveitei para dar uma olhada na carta que o Lweiss me entregou. Ela tinha alguns símbolos atrás, pedi para o Drake olhar se ela tinha algo mágico, e ele disse que além dela ser bem poderosa, é caótica. Eu a guardei aqui no diário.  
Quando entramos, pude notar como o Lorde Thrax é.... BREGA.  
Ele nos disse que pedimos para investigar algo enquanto estávamos fora. Fomos até o estande de tiro dele, onde teve uma confusão entre o Gugnir e o Ricardo... Sinceramente, não estou com muito saco para a briga deles hoje.
O Thrax começou a falar que pegou informações de todos os que estavam na movelaria.  
Começando pelo Feitor Kyrard. Ele disse que Kyrard além de ter se tornado o feitor recentemente, é provavelmente um prometido de Dragão. E que aquele não é o nome verdadeiro dele, mas fora isso não tinha muitas informações dele.  
Logo depois, Gugnir apontou para a foto do Termina. O nome verdadeiro dele é Pyer Gerlofs. Um Bioterrorista, "matador de magos". E a tatuagem dele vem da "HERA". Ele veio da Cidade dos Elfos, invadiu museu das armas e matou vários magos. É um homem altamente perigoso e procurado.  
Zac. Zacarias Tiberius Maharis. Olho Baixo. Vendido ou abandonado, em um orfanato em Niclia. Ninguém adotou ele, e ele só sumiu de lá em algum momento. Rolou em Zígares, a cidade do degelo, dos mercadores. Ele poderia estar sofrendo abusos para proteger a Fogueira.  
Alec Yshmuth. Veio de Vul. Espécie de Caçador de Tesouros. Teve problemas com autoridades Élficas por não entregar alguns artefatos. Vem de Dreifus. Nascido lá, tem família. Fugiu por conta de um roubo. Tem a maior recompensa de todos.   
Korrbun Narancia. Qareen. Um dos melhores e piores estudantes de magia que já existiu. Expulso de todas as academias por matar estudantes e professores. Mestre das artes de domínio de Gelo. Evasivo, não gostava de demonstração de magias. Ele não é procurado, surpreendentemente.   
Todos envolvidos com o nome HERA.
Lö perguntou para o Thrax se alguma Casa Grande estava tendo algum problema, atualmente. Ele comentou da mansão de Kal Lyserg, dizendo que estão fazendo jogos com pessoas, na casa deles. Que pessoas entram, e não saem. 
Pedimos ajuda para Quintus Thrax. Ele tem um filho, o Octavius. Vai mandá-lo para casa em Twentie. Talvez seja importante me lembrar disso.   
Casa de Banho O Parrila. Alquímicos Du Vval. E os elfos. Por último, o Prefeito Dalton. Lista de pessoas boas na cidade, indicação do Thrax.  
Pegamos uma câmera fotográfica e deixamos 3 dos artefatos em um dos quartos do Thrax.  
Escutamos alguns cochichos sobre o Prefeito Aghelus Vis Dalton, um Golem. Relutaram em aceitar um Golem como prefeito. Um Golem muito sério, dá apoio a comunidades mais pobres, e contra os costumes de Niclia. E que ele perde poder político por ser um constructo, além de ser socialmente apagado.
Dali, fomos até o campus Acadêmico Reinard III tentar nos encontrarmos com o Zac.  
Ao entrarmos no campus, uma luz se acendeu quando passamos pela catraca. Logo após, um rapaz nos parou e disse que estávamos com uma arma mágica não registrada, demos uma desconversada, e pedimos informação do Zacarias, dizendo que estávamos atrás dele para legalizar a arma.  
Depois de uma breve busca, Asa o encontrou, e corremos para lá.

11ª sessão - Uma visita ao médico
20 de Tziganen de 692

20 de Tziganen – QUARTUS
  O KEL COMEÇOU A DIRIGIR. MEU DEUS.  
Contei para o grupo o que vi no consultório. Eles ficaram ainda mais confusos, então decidi tirar as blusas dele do Cid para mostrar. O pessoal se espantou um pouco, então contei o que vi na casa da curiosidade, e falaram para largamos o Cid em algum canto mesmo. Não vou abandonar o garoto sem ter as respostas que eu quero.  
No caminho, Drake disse sobre o que ele viu na casa da curiosidade. O Dragão Rrubin está, supostamente, atrás dele... E que quer se afastar de nós. Concordo com a Asa que essa não é uma forma muito esperta de lidar com as coisas.
Fomos até a Taverna do Touro Fiel, onde encontramos o Médico Nicolas Faust. Lá, ele aceitou atender o Cid na sala de fundo da taverna do Jeremias.  
Nós entramos, coloquei Cid na mesa e ele começou a inspecionar tudo.
Os olhos da máscara se mexeram mais uma vez, o que me preocupou. Achei melhor acordarmos o Cid. Assim que ele viu a situação, começou a chorar e tremer. Queriam continuar sem a permissão dele. Era só uma criança com medo... O que eu fiz? Tudo isso por informação?  
Drake estava sendo desnecessário mais uma vez. O Lö me ajudou com o Cid, e ele acabou concordando em se deixar ser examinado. Para me ajudar com a Kara. Isso me deixou feliz, mas ao mesmo tempo um sentimento de tristeza e culpa me invadia.  
Enquanto Faust tirava a lasca do ombro do Cid, os olhos da máscara se mexeram. Eu estava segurando a mão dele, ele começou a apertar muito, parecia estar assustado e parecia doer. 
Eu pedi pro Médico parar, mas ele insistiu. Quis continuar, então tentei empurrar ele. O Lö tentou me impedir, mas não conseguiu. Só não consegui empurrar o médico a tempo... A lasca explodiu, e jogou todos nós longe.
Fui parar na parede e Faust parou em uma estante de pratos, desacordado. O resto do pessoal acabou caindo também.
Quando levantei, fui ajudar o Cid a se vestir novamente. Ele se apoiou em mim, parecia cansado.  
Estou preocupado com isso... Será que a Kara está sob influência disso também?
Quando saímos, o Drake usou alguma desculpa sobre estarmos em uma suruba. Tanto faz, eu só queria sair dali.  
Chegando no carro, Gugnir falou algo sobre eu estar satisfeito, e que abandonaríamos o Cid ali. Eu havia dito que o menino faz o que quiser, então deixei eles conversarem. Cid disse algo sobre saber que nossos corações são bons e que continuaria com a gente. Ele tinha interesse em me ajudar com minha filha... Eu sorri para ele, mas meu único sentimento foi o de arrependimento por ter colocado o garoto nessa situação. Sou uma péssima pessoa, meu pai estava certo...  
Então seguimos para fazer algumas compras.

10ª sessão - O Velho Anônimo
20 de Tziganen de 692

20 de Tziganen – QUARTUS

 
Sobrou apenas uma espada mágica totalmente destruída do Sir Danneman der Wolffe.
Escondemos ela com o Lö. Entreguei um bálsamo para o Drake se curar. Gugnir caiu ferido gravemente em combate. Usei a ajuda do Cid para tentar curar ele, mas acho que ele não vai ficar bem se não levarmos ele para o hospital para ser tratado.  
Achamos mais um artefato depois de acabar com o resto dos esqueletos e, saindo, Kel diz que a música não para. Um nome ecoa na cabeça dele. "Minha amada Melissa".
Havia um velho parado de frente a estátua de Ernest Breu. Ele era cego, e observava algo. Senti que já tinha visto ele em algum lugar. Lweiss Sas Oovek. Era o grande mago! O mesmo herói de anos atrás. Vimos ele na estátua no primeiro dia.   Ele disse que o Cid era apenas um resquício do que ele já foi. E que eles falharam.   O FESTIVAL É UM PRELÚDIO DE UM GRANDE PERIGO. Ele me entrega uma carta toda preta. - Que depois vira uma Gema, uma joia. Tenho que parar e olhar ela com mais calma depois.   O homem dos livros está em dissonância. ELE QUER AJUDA. – O Zac.   Na casa grande, um jovem de bom coração nos espera. – O Zain
O Cid desmaiou e eu acabei levantando-o no colo. Ele me pareceu muito leve para alguém de sua idade. Ele desmaiou logo após eu ter repetidos as palavras de Lweiss, de que eles falharam, então levei ele até o carro.
Fomos até o hospital conversando sobre tudo. O Lö também parecia preocupado com o Zain. Acho que deveríamos procurá-lo.   
Pude falar da minha suposição deles serem partes do Bardo, mas ao mesmo tempo, o que o Mago disse ficou na minha cabeça. O que queria dizer que eles falharam? O resultado não foi o esperado? Eles morreram? Será que tem algo a ver com o que vi, sobre aquela massa rubra?  
O Morry quis se juntar a gente na missão, desde que ajudemos ele com o problema da Bruxa. E que contássemos o que estava rolando. A Asa até deu um beijo surpresa nele.   
Lá no Hospital, o pessoal não parecia acostumado com como o Gugnir estava. Como se aquele grande e enorme hospital só existisse para tratamentos leves e poucos problemas. O Gugnir foi levado para cirurgia enquanto fiquei com o Cid na Pediatria.  
Um médico atendeu a gente, disse que faria de graça. Apesar da minha curiosidade, pedi para o médico não tirar as camadas de roupas do Cid. O que ele se negou.
Por fim, ouvi alguns barulhos vindo da maca de examinação, e o Cid estava lá, com as blusas desabotoadas, e segurando o médico pelo pescoço. A máscara mexia loucamente.  
O Cid tinha uma massa no corpo, igual à que eu vi na Casa da Curiosidade, na Kara. Era a pele dele misturada com outras coisas, como carapaças, escamas...   
Ele falou com uma voz mais séria. Perguntou quem eu era e onde estavam os outros, os amigos dele... Era o verdadeiro Cidolfus? Quando eu disse que seria muita coisa para explicar, ele apagou de novo.   "Aonde está você Gig." - Foi o que escutei do Cid enquanto carregava ele para fora do Hospital.

9ª sessão - Quase uma ressaca
20 de Tziganen de 692

20 de Tziganen – QUARTUS

 
Acordamos no dia 20, sujos de carvão. Então realmente fomos nas minas resolver os problemas, como o Osteon disse.  
Zain não está com a gente.  
Perdemos 3 dias na memória após a Casa da Curiosidade. Nós fizemos várias coisas, mas... Não acho que ninguém saiba o que ou como.  
Ainda está bem vívido na minha cabeça o "sonho" que eu tive. Era ela, mas não era. Uma menina desesperada para não ser abandonada de novo. Eu fiz isso? A culpa foi minha... Eu a deixei ir na missão... Eu não devo ter ficado perto o suficiente quando ela voltou...  
Ao mesmo tempo, na visão, ela me jogou na fenda. A fenda da pirâmide. Ela queria que eu olhasse para ela, que eu aceitasse... Aquilo? Não era a minha filha, era? Isso... foi culpa minha? Gostaria que isso tudo fosse só um sonho ruim, para que eu pudesse acordar e nunca mais lembrar do que vi.  
Agora um pouco do que o Allin disse no primeiro dia começou a fazer mais sentido. Algumas coisas ficam melhores perdidas no Deserto.
Me pergunto se o que eles viram foi tão ruim quanto...
O Osteon Kel, pediu ajuda para vestir armadura. Ele parecia tão confuso quanto a gente. Ele começou a explicar que estava adormecido até que um som o levantou, chegamos, descemos o cacete em vários esqueletos e encontramos ele lá.  
Disse que ainda iriamos descer o cacete em um certo anão que queria os artefatos.  
Fomos para a mansão Thrax, falamos com lorde Thrax sobre tudo que aconteceu durante esses dias na cidade e que tiramos foto com ele. A foto estava comigo.  Ele parecia feliz de ter a gente por perto.  
O Drake tacou um pouco de fogo em um dos artefatos a pedido da Asa, e ele absorveu tudo. Drake parecia meio para baixo também. Gugnir diz ter visto Termina e Lö disse que tem que ir para Friedeburg depois disso tudo.  
Vi o pessoal comendo e saí. Não sei se consigo comer depois do que vi, senti o estomago embrulhar. O Rick e Hou disseram que o Zain não estava lá na taverna, e nem havia aparecido por lá. Nem na foto. O que rolou?  
Me pergunto onde estaria o Allin, ele saberia me dizer alguma coisa. Depois de algum tempo, o pessoal saiu junto de Morryneus para ele ser nosso novo motorista. Disseram que iriamos para a Mina de Ernest Breu.  
Na frente da Mina, tem uma estátua do Herói. E na frente da estátua havia o Cid. Para te ser sincero, preferia o nosso Bardo antigo. Aaaahhh, cadê você Zain?  
Em algumas das minhas anotações rabiscadas desses dias, tinha algo sobre o Thrax ser amigo, muitos rabiscos sobre a Kara... Algo sobre um possível necromante? Interessante.
Mais uma vez o Cid falou sobre os heróis do passado como velhos amigos.  
Os nossos artefatos são metais de Myr. Servem para forjar boas armas.
Estátua na mina Ernest Breu - NOTA MI
Notas nas Minas é? Será que tinha algo nas outras? Será que todos os portões são nota Dó e as minas são nota Mi? Então temos que descobrir quais os outros padrões.  
ABRIR AS PORTAS DA PROFUNDA COMPAIXÃO - PORTÕES DA CIDADE (DÓ) DA ESPERANÇA MINERAR - MINAS (MI) Então Luz do Sol - Solarium? e Necessário ter Fé - Catedral?

Nos deixaram entrar para resolver os problemas da mina.
Lá, demos de cara com 3 esqueletos. Tomei um golpe de um deles. Ahhh, parece que querem arrancar meu braço. Primeiro no ombro e agora na axila.  
A gente cuidou deles e passamos por uma entrada secreta. La havia um cavaleiro, Sir Danneman der Wolffe. Um cavaleiro honrado que não queria que levássemos o artefato.

8ª sessão - Curiosidade Venenosa
17 de Tziganen de 692

17 de Tziganen – PRIMO

O pessoal (Gugnir mais uma vez) brigou com a mulher que o Drake estava dormindo. expulsando-a do quarto.
Comi um bolo de cenoura de café da manhã. Estou pensativo sobre o que o Allin disse... Será que ela está lá mesmo?  
Vamos de moto até a movelaria de novo. Não prestei muita atenção no caminho. Lá, o Zac nos disse para limpar algumas minas e que receberíamos 200 peças para cada mina limpa em 5 dias.Ele ainda nos disse para devolver artefatos para ele. Isso não parece bom.  
Disse que deveríamos ir até a Forja Berylaluen, falar com um "velho amigo".
O Ricardo está enlouquecendo, tadinho. Respondeu o Drake e o Gugnir, vão acabar matando-o.
Decidimos passar na Casa da Curiosidade antes de irmos cumprir a outra ordem. Nunca precisei entrar um uma, mas parece que agora preciso para saber onde tenho que ir.  
Lá na frente, senti o cheiro do perfume dela... Por um momento, parecia que ela estava logo ali, do meu lado, pronta para fazer alguma piada ácida sobre como esse lugar era cafona. Eu só queria saber se ela estava bem.  
Uma sombra nos recepcionou e nos disse que precisávamos de um Martelo Anão para entrar, visto que era o item do dia. Antes de sairmos, Zain perguntou se eu estava bem, e para ser sincero, não. Não estou nem um pouco bem, mas mesmo assim seguimos para a Taverna da Pureza Marcial.  
Encontramos com o Taverneiro Gélido. Parecia ser um rapaz bom. Ele disse... Que Kara é irmã dele... Seria ele um dos filhos do Argo? Acabei perguntando, e sim. Ele é filho do meio de Argo... Kara onde foi se meter?
Ela estava ali, e não se lembrava de mim. Ela diz que foi criada desde pequena pelo próprio pai com os irmãos. Mostrei as fotos para ela... Ela... Ela não se lembrava de nada. Parece que... Tudo foi apagado.  Estou... Estou... Preciso me acalmar.
Isso significa que agora ela tem outra vida? Uma melhor? Mais feliz? Eu... Deveria tentar reaver suas memórias?  
Depois de uma grande discussão, ela saiu para dentro do quarto e Gélido pediu para... Voltarmos mais tarde. Eu sai, mesmo contra minha vontade.  
Depois que saímos, eu fiquei meio tonto, mas tentei me recompor. Gugnir e Drake estavam enchendo o saco de Zain e ele, depois de ficar bravo, disse que nos contaria sobre a música, a Canção do Mundo e como ele iria escrever a sétima estrofe.
Portão do Castor - Nota Dó (C)
 
Passamos pelo portão e vimos uma das possíveis minas que teríamos que limpar. Nos indicaram o caminho para a forja em formato de picareta. Um anão nos atendeu lá. Karlmann Biz Durann. Diz que o chefe vai querer nos ver. Noel Beryl-Thorin o nome dele. Sobrinho do rei anão. Interessante.  
Ele disse que pagaria 500 moedas por cada mina e mais pagamento pelos artefatos. Com certeza uma oferta melhor que a do Zac. Ele nos deu o Selo dele, pedindo para voltarmos amanhã e pegar as coisas com Lorde Onyx para começarmos a limpeza.  
Decidimos ir para a casa da curiosidade, agora com o objeto do dia em mãos. Lá, senti o cheiro dela de novo, junto de uma agonia, uma dor no peito, antes de entrarmos.
E lá fomos nós. Eu, Lö e Drake. Nós seguimos parte do caminho juntos, até eu notar que havíamos nos separado em algum momento.  
Acordei no chão da Fonte da Juventude, minha taverna em Tranquil, com Ygor e Rowan me perguntando se eu estava bem. Olhei em volta. Parecia um dia normal, mas ela não estava em lugar algum. Perguntei da Kara para eles, que me disseram que ela estava na biblioteca da cidade.
Eu encontrei figuras conhecidas da cidade enquanto corria até a biblioteca. O bibliotecário me cumprimentou e disse que ela estava lá na sala de estudos. Me desesperei e corri... E lá estava ela, lendo algum livro como sempre. Eu comecei a chamar e gritar por ela, mas ela parecia não me escutar, mesmo gritando com toda a força que eu tinha.  
Em algum momento minhas forças acabaram e eu cai de joelhos no chão chorando e, nesse momento, ela se aproximou de mim, me chamando de pai, perguntando se eu estava bem. Abracei ela, mas logo senti algo escorrendo por minhas mãos e, quando notei, ela estava se desfazendo em carne podre, em matéria vermelha rubra. Ela me perguntava se eu amava ela, pedia para eu olhá-la... E, mesmo relutante, o fiz, apenas para ver sua carne podre e seus restos me olhando e chorando de alegria por ainda amá-la.  
Mudei de lugar para de frente a uma pirâmide, o céu estava vermelho rubro, e uma fenda de matéria vermelha e pulsante emanava da pirâmide, ela disse que o fim estava próximo e me perguntou se eu ajudaria ela. Que fim? Porque ela destruiria o mundo assim? Obviamente eu neguei, e aquela Kara não gostou muito disso, me empurrando na fenda. Enquanto afundava, eu olhei para ela e gritei que pararia ela e a traria de volta.  
Quando terminei de afundar, apareci na taverna novamente, agora todos os clientes eram versões dela, com e sem as medusas, que me cercavam e falavam todas juntas... Eu me agachei e gritei para aquilo parar, então parou.
No fim, acordamos todos juntos no quarto da taverna, no dia 20. E aparentemente junto de um novo aliado, um Osteon, chamado Kellyard, que dizia ser o antigo rei de Cannis.

7ª sessão - Informações importantes
16 de Tziganen de 692

16 de Tziganen – SÉTIMUS

Entramos no navio da Fogueira.
Lö e Asa foram direto para o topo procurar pelo Drake com uma visão privilegiada.  
A fogueira veio falar comigo e com Gugnir. Ele quis que eu o deixasse falar, então fui olhar meu machucado enquanto escutava.              
›› Ela queria saber o que o Zac queria conosco.  
Gugnir deixou ela nervosa, implicando-a, disse que ela estava apaixonada, e ela respondeu com um tiro nele. Essa mulher é maluca.
Tentei segurar ele para a situação não ficar pior, até os homens dela terem vindo amarrá-lo. Fiz o possível para ajudar ele a se livrar, mas a dor no ombro parece me impedir de fazer tanta força. Levaram-no amarrado, mas foram com calma.  
Tentei acalmar a Asa e o Lö quanto ao paradeiro de Drake, dizendo que ele estava bem. E dito, e feito encontraram fumaça próxima de uma caverna e acharam o Drake. Descendo, vimos ele com mais dois homens peixe. Nets e Ulkan.  
Drake resolveu contar tudo que descobrimos até agora para a Fogueira. Ela pareceu meio abalada, mas quis depositar sua confiança em nós.
Lá ele disse que tinha algo na caverna. Decidimos voltar mais tarde.
Fomos até a movelaria entregar a missão. Zac nos pagou 300T$ pela caçada. Olho Baixo é o nome de Niclia do Zac. Ele destratou a Fogueira na nossa frente. Isso parece ter deixado ela bem abalada.
Guarnição Kantele. Forjas Berylaluen no Alto da Rochadura. Academia Reinard III › › Os lugares onde poderiam esconder a glândula.  
A Fogueira disse que iria embora, mas que voltaria em 7 dias, antes do festival. Entreguei um papel avisando-a sobre o Evangelista. Não sei se pode acontecer algo, mas melhor prevenir.
Mansão Thrax. Chefe da família Thrax. Foi a recomendação dela para nós. E nos deu 1100T$ para dividirmos entre nós.
Ela e o Drake trocaram alguns flertes, e ela disse que o nome dela é Yenna.
Logo depois, antes dela se afastar completamente, disse um nome que eu não queria escutar. Argo a Estrela do Norte. Ele está na cidade. De acordo com ela, era alguém bem confiável.  
Taverna da Pureza Marcial - Um grande Herói

Fiquei refletindo sobre. Gugnir queria ir diretamente até ele quando mostrei meu descontentamento. Eu nunca o vi pessoalmente, e nem gostaria.
Fomos fazer algumas compras. Repus alguns balsamos restauradores.
Portão do Cão-Menor - Dó (C)   Todos os portões estão escritos com Dó?

Thrax é uma família influente de minotauros de Twentie. Por isso o nome me pareceu familiar.
Fomos até a mansão. Disseram que o chefe da família, Quintus Thrax, voltaria na Secunda.  
Allin apareceu no meio da gente e quase me infartou. Ele também disse que tinha informações sobre o que eu perguntei antes e me disse que ela estava na cidade. Zain tentou me proteger dele, o que foi muito fofo e... FOCO. MEU DEUS FINNIR O QUE TÁ ACONTECENDO CONTIGO?  
Sinceramente, nem esperava que ela estivesse viva e agora... Agora eu sei que ela está aqui...  
Por fim, perguntaram o que eu gostaria de fazer. Estava ansioso para ir até lá, mas... Se Argo era realmente o que os boatos diziam, estaríamos com grandes problemas caso nos envolvêssemos em brigas. Então, por fim, fomos dormir na taverna.

6ª sessão - Dia de Pesca
16 de Tziganen de 692

16 de Tziganen – SÉTIMUS

O Drake, para a surpresa de exatas 0 pessoas, estava, de novo, dando em cima de uma mulher, dessa vez uma capitã. Fogueira. Capitã Fogueira, apesar de ser uma elfa, é de Niclia. O passarinho dela chama Brasa.  
De acordo com a missão do Zac, junto dela, nós tínhamos que caçar um Peixe-Serpente de Loum. Eu nunca cacei um nos tempos do porto, mas... Eu já vi homens voltando gravemente feridos depois de lutar contra filhotes. Homens preparados, em navios próprios para isso.   
Nós só temos botes e uma pessoa que sabe algo do mar. Isso vai acabar dando merda.
No combate contra o Peixe-Serpente, o bicho mordeu meu ombro e quase arrancou um pedaço do meu braço junto, o Zain disse que poderia usar um certo poder poucas vezes durante o dia e lançou um raio verde com a espada.   
Ele me pareceu extremamente cansado depois disso. Tenho que lembra-lo de só usar esse poder novamente em último caso. Não parece fazer bem, parece que distancia ele de... Bom, de ser ele mesmo.
Todos parecem ter se ferido com os tentáculos. Ainda bem que ele não virou em mim depois da mordida, eu provavelmente teria apagado.  
O Lö e o Drake caíram na água. Fui ajudar o Lö que estava mais perto e se debatia demais. A armadura parecia afundar ele. Não sei como funciona a água aqui, mas afundar nunca é bom.  
No fim, com o peixe morto, tentei ajudar o Drake a subir no bote, mas ele não quis e foi levado com a carcaça do animal. Pelo menos esperei que ele fosse ser pego na rede...  
Pelo que eu vi ele bebeu uma Poção de Suporte Ambiental, certo? Ele não vai se afogar. Mas será que ele vai ficar bem? Se eu não tivesse brigado com ele, talvez tivesse conseguido evitar isso... Não sei, ele confiaria em mim para ajudá-lo?  
Antes disso ele me provocou mais uma vez sobre magia... Acho que ele tem razão, se eu tivesse deixado meu orgulho de lado, eu conseguiria ter feito algo contra o Peixe-Serpente e não ter sido um inútil mais uma vez. Como eu pretendo encontrar ela sendo um fraco orgulhoso assim? Imagino que qualquer outro no meu lugar seria mais eficiente...  
Fogueira queria a glândula de fogo do animal pois foi o pedido do pessoal da Movelaria. Essa era a missão, recuperar a glândula de fogo.
Pelo menos ela se ofereceu para tentar resgatar o Drake.

5ª sessão - Perseguição, descanso e Ricardo
15/16 de Tziganen de 692

15 de Tziganen – SEXTUS

 
Eu peguei a máscara no chão.  
Zain começou a curar os ferimentos graves de um dos guardas, então fui na direção do outro para ajudar, mas Gugnir matou o chefe deles (que fomos correndo atrás até pararmos em um porto secreto) com seu montante atravessando o pescoço do mesmo. Depois, Drake, Asa e Lö entraram na doca escondida. Gugnir ainda ficou um tempo lá fora antes de ir atrás dos demais.  
Fiquei e conversei um pouco com Zain. Ele estava frustrado por Gugnir ter matado o homem. Tentei meu máximo para tranquilizá-lo, mas acho que não consegui ajudar muito...  
Gugnir voltou e falou que acharam uma passagem na construção a beira do rio. Sinto que já está tarde, apesar de não conseguir ter certeza por conta da iluminação do coração da magia. Me sinto cansado, mas pegamos os dois homens que ajudamos a curar e fomos pelo caminho que acharam.  
Parece que chegamos logo após uma fuga, como se nos esperassem lá. Um dos guardas que levamos tentou se matar mordendo a própria língua para escrever uma mensagem. Zain, por um momento, concordou que poderia ser mais válido matar eles, mas só notou que não seria mais uma boa ideia quando embainhou a espada. Ele pareceu mais calmo após isso.

16 de Tziganen – SÉTIMUS

Parece já estar muito tarde, estamos muito cansados, então decidimos ir procurar alguma estalagem, mas primeiro levamos os dois homens para serem presos no centro de imigração.
O Zain disse que conhecia uma estalagem e nos levou até lá.   ·         Rick - Voz fina   ·         Hou - Voz grossa  
Estalagem Dois é Um. O lugar é bem arrumado. Animamos mais o pessoal da taverna em troca de um desconto, Zain fez um show musical, ele é incrivelmente bom nisso. 
No fim, ele parecia exausto, mas preferiu ir pro quarto mais simples mesmo. Esquisito. – ATUALIZAÇÃO DO DIA 24 ››› Agora entendo o porquê...  
Na manhã seguinte, Drake nos disse que o Elfo Zac estava no seguindo e que ele percebeu isso na confusão da feira.  
Ele ainda me disse que não sei nada sobre magia, só porque brinquei dizendo que as mulheres com quem ele dormiu eram ilusões... Quase bati nele. Gugnir teve que me segurar.  
É melhor que fique por isso mesmo do que arrumar confusão no grupo sem necessidade. ››› Chamei os outros de cabeça quente, mas fui o primeiro a estourar com outra pessoa...
Comi um bolo de cenoura antes de sairmos. Zain nos deu uma carona na carroceria da moto.  
Pedi um mapa para ele enquanto o pessoal procurava o tal do Ricardo no cartório. Fui olhando pelos portões e anotando com um lápis para ele. Perguntei se ele tinha alguma ideia do que as notas poderiam ser.  
Talvez o número dos portões? Eles têm números? 
Ele me disse: "Acho que são 7? Mas sei lá. Eles têm nomes estranhos, talvez possamos enumerar ele? Algo que eles têm em comum, talvez."
Eu agradeci e devolvi o mapa. Vou ficar de olho nos portões.  
Quando voltei para falar com o resto do pessoal, Gugnir e Drake vieram trazendo o Ricardo, dizendo que agora ele andaria com a gente. Tadinho dele. 
Passamos por um dos portões, olhando por ele descobri que eles têm notas musicais escritas embaixo do nome.   Portão do Corvo - Dó (C)

Chegando no Sitara Hall, uma pessoa de cabelo vermelho chama atenção. Vou até ela. Era claramente uma pirata muito brava com um passarinho.

4ª sessão - Uma visita a feira Q'anoun
15 de Tziganen de 692

15 de Tziganen – SEXTUS

 
Decidimos ir até a feira Q’anoun para buscar pistas do que o Lö procurava. O Lö é bom no que fala, ele pode ser bem convincente. Parece que ele viveu umas poucas e boas.  
Zain tem uma moto. › › BOM SABER ‹ ‹  
Eu ainda não entendo as coincidências que esse povo se mete. Achamos o Morry-Mory passeando em algum tipo de Van, que decidiu nos dar uma carona até a Feira Q'anoun. Parece uma cidade de Nahad... Areia... Deserto... Será que ela está aqui?
TUDO EM TZIGANEN TEM A VER COM MUSICA, NOME DOS PORTÕES-> IMPORTANTE PARA DESVENDAR AS NOTAS MUSICAIS   Fé, Compaixão, Minerar, Sol

Nos separamos quando o Drake jurou ter visto algo se movendo rapidamente. Drake, Lö e Gugnir foram atrás dessa coisa.  Enquanto eu, Asa e Zain fomos atrás da pessoa que passaria a informação que Lö queria.  
Entrando no Bar, fingi que a Asa era minha filha para tentarmos convencer o vendedor a nos dar informações, e mesmo assim me custou caro por uma informação. Mas Asa pareceu satisfeita. O cara com uma máscara dividida, que era o barman e o que nos daria a informação, entrou pela cozinha da tenda e sumiu.  
Ele demorou muito então eu e Zain passamos pelo pano para os fundos da venda, atrás do vendedor, enquanto a Asa esperava no bar, mas logo ela veio correndo, dizendo para fugirmos pois o homem havia voltado com vários guerreiros e combatentes do Sol Negro. Corremos nós 3 pela multidão e nos escondemos no fundo de uma das várias barracas.  
Finalmente, olhando pela multidão, encontrei o Drake e seguimos para a saída da feira, onde todos nós nos reunimos. Asa tentou me pagar de volta. Recusei.  
Zain sacou a espada, que tem um formato irregular, pela primeira vez. Um brilho verde apareceu em seus olhos no mesmo instante, e ele falava como se não fosse ele.  
Lö disse que o pessoal (ele e Drake) se encontrou com a sombra do Cid e apanharam dela.
Decidimos voltar, apenas para entramos em uma briga com dois guardas que sobraram e dono do bar que havia nos perseguido. Os guardas agiam de forma estranha. Não falavam, muito menos gritavam.  
Quando acabamos com esse combate, o dono do bar havia fugido, deixando a máscara de duas metades no chão.

3ª sessão - Enigmas e Movéis
15 de tziganen de 692

15 de Tziganen - SEXTUS

 
Então quer dizer que somos todos aventureiros agora?  
Cid diz que o EVANGELISTA era amigo dele. Deve ser algo sobre ele dizer ser o bardo antigo... Será que ele realmente é a reencarnação do Bardo? Mas ele realmente apoiaria a volta dos deuses assim?  
Sempre que o Zain está nervoso ou estressado com algo e encosta na espada, seus olhos flamejam em verde. Parece outra pessoa falando as vezes. »» importante  
Apesar de tudo, o Zain diz saber sobre a profecia, coisa que o Cid não fala.
O pessoal parece surpreso com a magia divina. É um pouco diferente da que ela fazia, mas... É parecido ainda sim.  
Os dois bardos saíram da sala, Zain dizendo que tinha sua própria aventura e o Cid dizendo que éramos fracos.
O Cid me dá um pouco de arrepios. Ele fala como se fosse um deus que deve ser seguido, mesmo sendo só um garoto.  
Logo depois, ouvi um assobio vindo de fora, parece que só eu. Saindo, encontrei o Zain, com o cabelo azul emaranhado no arbusto. Ele não queria ir atrás do Evangelista sozinho e queria se juntar com a gente mas parecia um pouco orgulhoso demais para isso. Perguntou se eu acreditava nele de um jeito bem fofo e vulnerável... Foram apenas algumas horas juntos, mas sinto que ele fala a verdade. Gostei dele.   
Zain quer criar a última estrofe Canção. E reconstruir o Alaúde dourado. O bardo dos mil instrumentos. Ele diz querer escrever a 7a estrofe. E a música dele é realmente contagiante. Ele queria levar a gente para encontrar um "tesouro". Era um altar com um código para ser colocado, no meio das sete estátuas dos antigos heróis de Nova Synas.  
Passamos por uma estátua Enorme na passagem para a Orla das Litanias. Era uma representação de Thyatis. A partir dali se encontra o distrito de Wagerlands, onde a música é proibida. Não sei como eles convivem com tanto silêncio.

7 Estátuas.

 
  • Cidolfus Vivar. A estrela do Show. Foi o Bardo das Eras. Parece muito o Cid, mas mais velho e sem a máscara esquisita.
  • Do lado direito, havia um casal. Anakh Zu Zaman. Segurando uma máscara com roupas de Nahad. Ela estava de mãos dadas com um homem de olhos sem pupilas e roupas de mago, Lweiss Sas Oovek.
  • Do lado esquerdo, havia um Minotauro de armadura completa. Leoric Leone Zannascura, segurando uma espada e escudo.
  • Ao lado dele um homem que era claramente de Nahad, usando dreads e com roupa de Gladiador. Ernest Breu.
  • Atrás desse grupo, nas pontas laterais. Um homem com uma roupa completa de paladino de Thyatis, com detalhes de fênix. Johannes Vvan Tyrann.
  • Do lado oposto, e por último, um homem de máscara, com uma cimitarra, Oud Sayid Al-Sayf.
  • Os 7 Heróis que salvaram o mundo dos deuses.
     
    Zain passou a mão em uma placa que estava escrita:   Na casa dos Heróis, A verdade oculta desperta. Mas apenas a resposta certa, fará os mortos lhes darem ouvidos; Iluminando os escolhidos presos num mundo sem Faróis. Palpites exauridos, deverão enumerar Em Crescendo, as notas entoar para que a música jamais pare de tocar. Para ascender é necessário ter Fé, A seus inimigos, abrir as portas da profunda Compaixão. Para que na rocha do amor e da esperança possa Minerar. E então a luz do Sol entrar 

    Seguimos o que o Allin disse, e fomos a Movelaria onde um hynne abriu a porta e fechou ela assim que citei o nome do Termina.
    Um Elfo acabou abrindo a porta para a gente, chamado Zac, e em seguida nos apresentou para o Feitor Kyrard, chefe de toda a guarda, que estava do lado de um Qareen que não disse nada. 
    O Feitor Kyrard prometeu que estaríamos livres de qualquer serviço e com nossos documentos depois disso tudo. Eu só queria curtir um pouco o ano novo.
    Todos dentro daquela sala pareciam suspeitamente estranhos.  
    NOSSA PRIMEIRA MISSÃO É IR AO SITARA HALL E “PESCAR”. LÁ VAMOS TER AS INFORMAÇÕES.
    Pode parecer estranho, mas o Allin não teria mandado a gente lá para seguirmos uma missão, deveria ser algo diferente...

    2ª sessão - Evangelizados
    15 de Tzigane de 692

    15 de Tziganen – SEXTUS

     
    Nos dirigimos a casa de K’arla, uma hobgoblin que é ex mulher do Crom. Quando entramos, comecei a arrumar a comida. Uma feijoada deliciosa.  
    Crom nos disse que foi atacado do telhado. Ele ouviu um “Clec” no chão antes do ataque. Disse que Nicrom pode nos ajudar.   
    Jor chegou na casa de sua esposa. Jor nos disse para falar com Nicrom.   
    "Industrias ROCCKE?" – Jor nos entregou um cartão de onde trabalhava.  
    Zain estava nervoso sobre comer junto de Cid, tentei acalmar ele, mas estavam buscando intriga junto com Gugnir. Mandei ficarem quietos. Estamos de hóspedes na casa de outra pessoa e comendo da comida deles. Mais respeito.  
    Drake começou insultos sobre como Jor tratava a K’arla e JOGOU MINHA CERVEJA NA CARA DO DONO DA CASA.  
    Jor nos deu um ultimato para sairmos da casa, e nos ameaçou com uma arma a distância, então saímos.  
    Por fim, encontramos Nicrom que nos disse para procurarmos as informações que precisamos e para sairmos do Beco.
    Tivemos pouco tempo, mas conseguimos as seguintes informações:  
    - SEKHTIN ANDANDO COM CAPA POR ALI, DORMINDO EM BECOS, CALADO, DOIS BRAÇOS E ASAS, NÃO FEZ NADA, ERA ALIMENTADO POR UM IDOSO. - Pode nos ser útil, ele ficou de ronda por um tempo antes de sumir.  
    - MULHER DIZ TER VISTO HOMEM BRANCO ALTO COM ROUPAS DE COURO, SOBRETUDO E CHAPEU, LIVRO NAS MÃOS, CABELO CASTANHO AVERMELHADO, RAKKOR MORREU E BRIGOU COM AQUELE HOMEM AMEDONTRADOR. CORPO ENCONTRADO ESTRAÇALHADO.  

    O EVANGELISTA.


    Um assassino louco, Zain acha que é mal agouro falar dele. Nicrom concorda. Drake falou em goblinóide com Nicrom que, logo após, sussurrou algo no ouvido de Drake.  
    Indo embora, Cid diz estar entretido com toda essa aventura, e por conta de uma pergunta diz que já encontrou alguém que o amava. Chamada Anette. Ele parecia confuso mesmo sabendo quem ela era.  
    Fomos até o Cartório. O pessoal pareceu arrumar outra encrenca. O guarda que estava ali não sabia quem era o Termina.  
    Uma pessoa parou Lö para pedir informação. Ele queria informações para caçar Bruxas, que encontrou no setor 3D. Morryneus Duo Morryneus.  
     
    Allin apareceu na sessão B, querendo informações.
    Perguntei sobre a Kara. Allin disse que não pode falar sobre ela. Algo sobre as coisas ficam melhores perdidas em um deserto. Ele tremeu o rosto como ela fazia antes de sumir...
    Por fim, Allin nos disse para ir até a lojas de moveis e comprar uma boa cadeira para saber sobre Termina.  
    Moldava Alvenaria. Na Via Pianíssima com a Rua Presto.
    Termina pediu para voltarmos no dia seguinte.

    1ª Sessão - Sem bardo, sem documento
    15 de Tziganen de 692

    15 de Tziganen – SEXTUS

     
    Preso por não portar documento. Que idiotice. E eu jurava que estava com eles antes de começar a beber ontem. Mas mesmo assim, eles desapareceram justo na hora de entrar na cidade.  A parte estranha foi que mais 4 ESQUISITOS foram presos pelo mesmo motivo.   
    Drake (outro Qareen de fogo?), (besourinho gente fina, meio traumatizado), Asa (uma mocinha calma, parece namorada do besourinho) e Gugnir (um humano um pouco cabeça quente).   
    Na cela tinha um cabeludo dormindo, nome dele é Zain Rhangris, é conhecido como O Andarilho dos Mil Instrumentos. Ele dizia ser O Bardo das Eras. Acho que ele ainda estava muito bêbado para manter uma conversa séria.  
    Um moleque loiro apareceu sendo levado pelos Guardas. DIZENDO SER OUTRO BARDO DAS ERAS! Esse festival deve ser muito bom mesmo, cheio de bêbados e loucos. O nome desse garoto é Cid Nie Ludens.  
    O Zain é meio cabeça quente, mas ele parece ter certeza do que fala, já o Cid só é maluco mesmo. Parece muito inocente.
  • Termina (meio-elfo) e Pinga (humano de Niclia) - Tenente e Major (pode ser importante) o Pinga ficava nervoso perto do elfo;
  • O tal do Termina pediu para gente descobrir sobre as mortes no Bairro da Gaita do Goblin, e com isso nos deu passaportes de guardas. Falou sobre ferimentos tipo ferroada ou um furo no peito. Pessoas estão começando a se desesperar.  
    Saindo do portão do Cão Maior a gente deu de cara com um MALUCO pulando do arbusto e oferecendo informação por informação. 
  • Um tal de Allin. Ele pode saber da Kara. -> Perguntar depois sobre o que ele quer em troca;
  • Na Gaita do Goblin... O pessoal estava trabalhando normalmente, mas acho estranho que seja um bairro só com orcs e goblinóides. Ou achava, até alguém falar de racismo e eu lembrar do uniforme de Niclia. Desgosto.  
    Do nada o Drake apareceu com o Tito.
    Tito é um kobold DE 12 ANOS (uma criança) desesperado, disse que o amigo se perdeu as 7h, já são 11h. Crom, claro, orc. Carregando um machado. 
  • Gugnir parecia muito seco e até bravo em alguns momentos, mas ele teve umas ideias boas;
  • Ao entrarmos no Beco, Crom estava ao lado de uma poça de sangue, muito ferido com um machucado que parecia um redemoinho que arrancou carne dele.  Não parecia uma ferroada ou um furo.
  • Crom disse que ele não viu o que acertou ele, parecia um ferrão, lança, "GARRA". Apenas apagou e acordou no sangue quando chegamos;

  • MAGIA DIVINA????
     
    Só vi esse tipo de magia com a Kara, mas não vinha "dela"... Ela sempre me explicava que era quase impossível magia divina pura, como essa. -> Ficar de olho no Cid.
    Gugnir também usava magia divina, mas era infinitamente mais fraca do que a que o Cid usou.
    Zain disse algo sobre saber parte da profecia.
    Um passarinho estava observando a gente. Jurava que era de alguém buscando informação. Drake usou suas setas infalíveis nele e resolveu o problema.

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