O Conto de Malazar
A Cobra Malazar
Por muitos não é querida
Sua sina e atrapalhar
E letal é sua mordida.
Já dizia o viajante
Que espalha seu alerta:
Sua porta sempre tranque
E a janela não deixe aberta.
De aparência distinta
Como um pesadelo disfarçado,
Dá seu bote na surdina
Que marca o condenado.
Três dias é o prazo
Para deste encosto se livrar,
Se desespero for o caso,
Há uma maneira do problema acabar:
Sua receita é um segredo
E não agrada ao paladar,
É um remédio que se trata
Feito com a terra e com o mar,
Mas o resto da receita,
Só se Ganth lhe contar.
Ber. de C.

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