Ociarum
A cidade perdida.
A cidade-estado Ociarum é um importante assentamento que durante a 2E consolidou-se como o mais avançado destino para estudar magia no continente de Centúria. O desabrochar de seus avanços arcanos iniciou quando o Jarl Solume abdicou seu direito ao assentamento, passando o controle para a misteriosa Biblioteca de Coruvan. Até seu misterioso desaparecimento no ápice da Segunda Divergência, a cidade costumava estar localizada nos Vales Ecoantes da Fiera Antiga.
O assentamento tem papel central na campanha Prelúdios da Divergência, sendo o local onde está guardado a última relíquia apoteótica necessária para Adrie Tiadar ascender ao divino, o Morellonomicon. Como estava perdida no Oceano Astral e removida das leis do espaço-tempo, um dispositivo ancestral em posse dos duergar nadianos — que tinham íntima relação com Ociarum — foi necessário para um teleporte planar. Esse dispositivo, conhecido como Pilar de Tussidum, supera qualquer adversidade planar e tem forte relação com alguns dos estudos de Coruvan.
Em 231 3E, Cidália descobriu que apesar de já ter os meios para ir até Ociarum, Adrie Tiadar os esperava. Após deixar para trás as forças que tinha sob seu controle (e às quais estava presa, na mesma medida), a escolhida de Asmodeus levou todos os aventureiros com ela para a cidade, onde desenvolveram um plano contra o príncipe das mentiras, destinos e tramas.
Atualmente
Após Cidália destruir o sistema das Pedras da Alma e libertar Agatha-ir da Gema Ideal, Ociarum entrou em um processo de escoamento de mana. Apesar de perigoso, a velocidade desse processo é retardada pela quantidade gigantesca de mana de Agatha-ir, que inclusive acumulou mana do sistema ao longo dos séculos. Tempo, em Ociarum, passa de forma ambígua: trinta anos são sentidos, mas trinta segundos se passam, e vice-versa. Dessa forma, a melhor maneira de explicar a situação é dizer que com a presença e aliança de Agatha-ir, todos eles ganharam algumas horas seguras ali; e que pelo menos Lavínia e Adrie devem ser capazes de ali ficarem alguns meses, desde que Agatha-ir esteja de pé. A depender das leis do acaso, essas horas podem muito bem ser alguns meses de experiência concreta. Para que Agatha-ir não seja completamente consumida, é necessário que passe algumas horas fora de Ociarum de tempos em tempos. Cidália concordou em aprender a invocá-la no plano material, suprindo tal necessidade. Para Ociarum, isso significa que a cidade continuará a ser capaz de suportar feitiços enquanto Agatha-ir puder regularmente visitar o plano material.Condição após a Divergência
Pelo que Cidália pôde discernir, a cidade caiu em desamparo após a Segunda Divergência, sendo perdida numa dimensão privada, lançada no Oceano Astral. Como resultado do fenômeno, toda a mana reunida em Ociarum no ápice da última Divergência desvaneceu para o universo; restou na cidade uma grande quantidade de éter sem que ali houvesse qualquer gota de mana no ar. Os famosos e lendários magos de Coruvan entravam em combustão quase instantânea ao tentar produzir feitiços, já que o éter, por si só, não é capaz de produzir magia. Provavelmente em decorrência do medo da morte, esses magos trancaram-se em sua Biblioteca e passaram a usar os próprios habitantes de Ociarum como reservatório de mana. Cientes de que possuíam um estoque limitado, trabalharam para desenvolver um sistema que os permitiria trazer mana para a cidade à deriva. Apesar dos detalhes desse sistema ainda não terem sido descobertos, sabe-se que, através dele, as almas aprisionadas em Gemas da Alma são recapturadas, seu trajeto para o além-morte interceptado. Em Ociarum, essas almas — que são mana pura — teriam sido exploradas como fonte de magia, sabe-se lá para qual propósito.Aspecto e Aparência
A cidade em si é uma sombra de seu passado. Tingida de morte, suas estradas e construções arruinadas estão vazias, com exceção de mortos-vivos e almas cuja consciência já deterioram até o ponto do quase desaparecimento. Não há fauna e a vegetação é seca e retorcida, árida. No céu, uma tempestade arroxeada espirala sem parar ao redor de um gigantesco buraco negro, lançando relâmpagos abaixo. Poços e canaletas estão cheias de um piche escuro e borbulhante, e um vento frio sopra impiedoso, fazendo areia e galhos mortos balançarem — mas não os gigantescos cristais violetas que parecem acumular energia para algum propósito. Na parte mais alta da cidade está a Biblioteca, a única estrutura de pé, ainda que também avariada. Três grandes cristais circulam acima dela, ondas de energia saindo de cada um para o outro, e projetando uma barreira que impede a passagem. Cidália descobriu, graças a uma alma enlouquecida, que esses cristais estão diretamente ligados aos Pastores, em cada canto da cidade. Em seus limites, não é possível ver além. Em várias partes da cidade arruinada crescem Cascas de Alma, um ingrediente herbalístico de propriedades ainda desconhecidas. A origem dessas "plantas", se podem ser chamadas assim, é um mistério.O Olho de Ociarum
A enigmática e intimidadora cratera solar no céu de Ociarum tem propósito desconhecido, mas parece estar ligado à cidade pelo menos de alguma maneira, já que alimenta perpetuamente a espiral tempestade à sua volta e, consequentemente, descarrega relâmpagos de sinistra energia na superfície da cidade. Todos que olham para o céu sentem um calafrio subir a espinha.
RUINED SETTLEMENT
119 3E
Founding Date
1E
Founders
Nome(s) Alternativo(s)
Cidade Perdida; Égide de Coruvan
Tipo
City
População
Desconhecida
Localizado(a) sob
Organização Proprietária
Personagens no Local
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