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6 de Junos de 864 DD - Virgo 50 ? (Capricorn 1)

Sessão II - Destinos do Zodíaco

by Belias Negraluna

Na manhã do domingo, o jovem lorde prepara seu baralho, convoca sua guardiã e desce para seu dejejum. Seus companheiros se juntam, felizes com o inesperado benefício oferecido pelo seu contratante, já que alimentação não costuma entrar na negociação. Durante o café da manhã, Belias anuncia que pretende, antes de ir ao relojoeiro, aproveitar o período da manhã para buscar o endereço oferecido por Kaylah, no distrito do Entremar. O distrito, que fica fora das muralhas da cidade, é conhecido por ser a parte mais pobre da capital, habitado pela parcela mais marginalizada da população, então o meio-elfo acredita que o período da manhã seja o mais auspicioso, já que não estaria muito movimentado e seria mais arriscado pra oportunistas. Sua equipe então o relembra do fato de seus espalhafatosos trajes, então Belias decide pelo menos remover sua joalheria para disfarçar seu status, mantendo apenas seu sinete.
 
Saindo da taverna, o convocador conversa com Joseph para confirmar a situação na mansão, nesta linha do tempo. Além disso, ele diz então para seu Zé para deixá-los nos portões da cidade e então retornar à mansão da família. Chegando lá, Joseph deixa a equipe e então o jovem lorde tenta se acostumar com a luz do sol matinal, já que usar seu parasol só traria atenção desnecessária. Então ele prende seu cabelo num rabo de cavalo, e então o grupo adentra o distrito. Mesmo tentando, o grupo ainda chama bastante atenção, e então eles chegam no endereço, uma velha taverna caindo aos pedaços.
 
Entrando na taverna, todos os presentes param o que estão fazendo e encaram os recém chegados, o jovem lorde olha para o atendente e o taverneiro, um elfo caolho que já passou de sua meia-idade, o encara de volta, criando aquele clima de desconfiança... o meio-elfo então diz: "Uma rodada para todos!", o esperando aliviar a atmosfera pesada, mas o silêncio constrangedor continuou, então o convocador senta na bancada e insiste em pagar uma cerveja para cada um, e após pagar, 10 peças ouro pela cerveja mais quente e mal fermentada que ele já bebeu, o clima alivia e o taverneiro se apresenta como Nicholas, o Negraluna então vai direto ao assunto, ele diz que Kaylah o indicou a este lugar já que o mesmo saberia informar quem foi os contratantes. Pra pular a negociação e chegar logo nos finalmentes, o nobre já saca um pacotinho com 100 peças de ouro para o taverneiro, que fica assustado com a grande quantia e fecha negócio de imediato e então passa quatro nomes ao meio-elfo:
 


 
O jovem lorde então diz que pelo preço que ele ofereceu ao taverneiro, ele deveria receber uma garantia, algo que o mesmo devolveria depois de confirmar os nomes, o taverneiro fica sem jeito sem saber o que oferecer e o meio-elfo sugere que o mesmo oferece seu tapa-olho para selar o negócio, o mesmo mostra a enorme cicatriz por baixo de seu tapa-olho e que não poderia andar na rua daquela forma e então diz que tem o penhor certo pra esta transação. Receoso, ele entrega ao convocador um pingente de ouro, na joia, o brasão da família Bonciel, ele diz que o pingente é de grande importância pra ele e que "está em sua família já a várias gerações". Com o negócio fechado, Belias então, como último ponto, pergunta por onde começar, se algum daqueles nomes estavam presente na cidade. Nicholas então diz que está se sentindo generoso, depois da oferta gorda do jovem, e diz pra ele começar sua busca pelo distrito das Docas. O meio-elfo então se esforça e toma num gole o copo de cerveja (pra evitar sentir seu sabor) e então nota a troca de olhares entre Nalippa e os meio-orcs presentes no estabelecimento. Gansu tenta aliviar o clima, fazendo a de garçom e entregando as bebidas pagas pelo lorde para os presentes, enquanto Geist cheira a bebida e larga o copo no balcão.
 
Saindo do estabelecimento, o jovem lorde se incomoda novamente com a luz do sol, principalmente agora com o dia encaminhando para auge. E então Gansu é trombado por um jovem garoto que tenta saqueá-lo porem o mesmo empurra o garoto no reflexo, mas isso torna o clima no bairro mais complicado, já que além de chamar atenção, agora os transeuntes achavam que o bardo havia agredido um garoto. O convocador fala pro grupo apertar o passo e voltar para os muros antes que a situação piore. Chegando na muralha, uma dupla de guardas autua o grupo, mas o meio-elfo apresenta o emblema de sua família em seu sinete e o guardas já liberam e o saúdam. O jovem lorde então mandam as benção de Ortharr aos guardas e manda uma peça de prata para cada e a equipe volta para as muralhas, à caminho da relojoaria.
 
Chegando na relojoaria, eles se deparam com uma discussão, com Aaron indignado por seu fornecedor não ter trazido o artefato que ele havia encomendado. Então o exótico vendedor, que além de um forte sotaque puxado tem uma estranha manopla com múltiplos anéis rúnicos, como uma roleta de várias casas, se apresenta como Lucarin Peldervich, um arqueólogo viajante que foi roubado pouco após chegar na cidade. Belias não queria se envolver no assunto dos dois, mas os dois engenhoqueiros os oferecem uma recompensa se conseguirem recuperar o mecanismo, o que captura a atenção de Gansu e Geist e o jovem lorde se vê obrigado a se envolver com as artimanhas do relojoeiro maluco. Então a equipe desce com o arqueólogo de volta para Tarkirius Plaza, na mesma esquina onde Lucarin foi nocauteado pelos seus assaltantes
 
Na esquina, enquanto buscavam pistas, Lucarin comenta o ditado que um ladrão sempre volta à cena do crime, e mal dá tempo pra eles confirmarem quando uma figura suspeita numa sacada vê o grupo e foge pra dentro de uma construção abandonada. Camélia então, num reflexo, larga no chão a enorme mochila e pula nas paredes da construção, apenas com o machadão nas costas, se prendendo com afiadas unhas e subindo rapidamente como se a lisa parede fosse uma simples escada de mão, ela sobe então na sacada e começa a perseguir o fugitivo, o encurralando no canto de um cômodo, porém quando ela foi golpeá-lo, sentiu chegar ao limite de seu Vínculo Vital com Belias, então ela apenas mantém o suspeito pressionado, o intimidando. Belias, que fica um tempo parada estático, usando os Sentido Vinculados para ver o que se passava com Camélia, decide que o grupo deve invadir a construção, para que ele possa se aproximar dela e restabelecer o alcance do Vínculo antes que o suspeito possa fugir. Eles entram no beco e vêem algumas portas, com a construção revelando ser uma espécie de cortiço, Geist então começa a dar encontrões na porta, e então dá um chute que a abre, nisso uma figura familiar apareça na tal sacada: o mesmo jovem humano loiro que outrora avia se apresentado como um fanático seguidor de Ortharr e foi assassinado nas docas pelos capangas de Kaylah, agora se apresentava como um típico líder de gangue. Pego de surpresa pela audácia dos invasores, o larápio os saúdam e os convidam pra uma conversa civilizada.
 
Vendo a situação esquentar, o jovem lorde pede que Lucarin fique na esquina cuidando da enorme mochila, enquanto usa uns truques de Mãos Mágicas para guardar sua bolsa de moedas e pegar sua besta e virotes; feito isso, o grupo entra, com o tigre de Nalippa na vanguarda, acanhando os residentes presentes no cortiço. Quando eles sobem ao segundo andar, Camélia desengaja do suspeito e se junta a Geist, formando uma linha de frente para o convocador e o bardo. Então eles chegam numa sala de estar, populada por algumas estantes mas nenhuma mesa e apenas uma cadeira ao fundo, onde se encontrava o homem de cabelos claros. Ele se apresenta como Edgar e pergunta o motivo da grosseria de seus convidados. O meio-elfo então toma frente e diz que eles estão ali pois o cliente deles foi roubado naquela esquina, e então afirma que como o cabeça, ele com certeza teria informação de onde encontrar o pertence roubado, este sendo um relógio, e que eles pudessem resolver tudo com uma negociação. O ladino então começa tirar múltiplos modelos de relógios de bolso de suas vestes, perguntando um por um se era o que estavam procurando e, o jovem lorde, após confirma se o seu próprio relógio ainda estava em seu bolso, diz que o relógio que procuravam era de um de tamanho maior. Então o jovem humano se direciona para uma das estantes, enquanto diz que eles provavelmente estavam procurando aquela relíquia então, mas quando ele toca o artefato, sua expressão na hora muda e a equipe na hora percebe que ele estava passando por aquele déjà-vu. Edgar então se desespera, lembrando de sua morte e começa a ameaçar a equipe, dizendo que ele morreu por culpa deles, e que eles jamais deveriam por as mãos no relógio, nem que isso custasse a vida dele, o Negraluna ainda tenta entender melhor a situação, mas quando o ladino saca uma zarabatana, Geist já corre pro combate.
 
O grupo troca pancadas com os ladinos do cortiço, facilmente se livrando da maioria deles, mas o ex-paladino se prova um inimigo à altura, ele envenena Geist e Camélia, esta qual recua para o lado de seu mestre, que é supreendido pela chegada de mais ladinos na retaguarda, que estava exposta pela concentração dos combatentes em Edgar. A patrulheira e seu tigre então cobrem o balcão, enquanto o jovem lorde convoca gambás para distrair os ladinos recém chegados e ganhar tempo para cuidar de sua Eidolon. O grupo enfim abate o líder dos ladinos, com o golpe fatal desferido por Geist decapitando o larápio, e o corpo do mesmo na poça de sangue acaba refletindo a cena que aconteceu na frente da taverna de Kaylah... nisso, os outros meliantes batem em retirada e o grupo lida com os poucos restantes. Então, o feral encontra uma arca com alguns itens interessantes, além de vasculhar o cadáver do líder da gangue, então o jovem lorde corta a ganância do felino, o lembrando que no terceiro parágrafo do contrato que havia assinado, dizia que todos os espólios seriam divididos de forma mais igualitária possível entre os membros, o que era de grande generosidade do jovem lorde, visto que quando ele trabalhou pra guilda, ela ficava com todos os itens mágicos que seus funcionários encontrassem.
 
Entre os espólios, eles dividem as peças de ouro e o jovem lorde então cede ao guerreiro uma Larga Lâmina Escarlate e um simples Pé-de-Cabra(pra que ele não precise mais ficar se debatendo pra abrir uma porta), ao cabeça-de-vento um jogo de Cordas de Carga, à patrulheira uma Bússola do Navegador e fica com um Manguito dos Disfarces capaz de disfarçar as vestes de seu usuário. Geist também encontra umas garrafas do veneno que Edgar estava usando e pega pra si, além de uma varinha mágica que contém uma magia capaz de fortalecer venenos, que eles decidem deixar com o jovem lorde. Este então pega o estranho artefato que o ladino estava protegendo, nota duas rodas cheia de engrenagem, um círculo maior dividido em 12 casas, e um menor, com 365 marcas; além disso, o meio-elfo nota que no topo, o mecanismo tem uma fivela, que facilmente se encaixa no seu cinto e ele começa leva o artefato em sua cintura.
 
A equipe deixa o cortiço, em direção a Lucarin, porém, ao saírem da construção, são alvejados com disparos de ameaça por uma dúzia de ladinos nos balcões da construção à frente, mas os meliantes mal tem tempo de intimidar a equipe quando uma grande luz dourada desse dos céus e esmaga os ladinos, com uma equipe de paladino de Ortharr entrando no beco, liderados por outra face familiar, com Kaylah carregando uma personalidade calma e receptiva, diferente das versões anteriores. Belias então se apresenta à ela como o jovem herdeiro da nobre família, enquanto diz que já a conhece de algum lugar, enquanto a agradece por ter salvo suas vidas e estar no lugar certo no momento certo. Lucarin, que estava sendo protegido por um dos guardas, se reúne ao grupo enquanto a empregada pega a enorme mochila novamente. O jovem lorde mostra então para o arqueólogo que recuperou sua posse, mas nisso a paladina oferece a todos que compareçam ao quartel da igreja para que tenham seus ferimentos restaurados. O feral não gosta muito da ideia inicialmente, mas o convocador o convence dizendo que eles iam ganhar um rango grátis, o que naquele ponto do dia já estava fazendo bastante falta. O grupo então acompanha os paladinos para um quartel da igreja naquele bairro, ao chegar, Kaylah pede que os clérigos do local recupere os feridos e alimente quem estivesse com fome. Depois de comer, Belias agradece a paladina, dizendo que a Igreja precisava de mais pessoas como ela, e eles saem em direção à relojoaria.
 
Chegando na oficina o relojoeiro, com uma terrível ansiedade, se joga na direção dos aventureiros, se expressando tão rapidamente que mal dá pra entender. O jovem lorde anuncia então que está com a relíquia, porém segura os ânimos de Aaron, dizendo que o relógio ficaria sempre com ele e que só ativariam a máquina na condição que todo mundo estivesse de acordo. Depois de concordar relutantemente, eles começam a mexer com o artefato, e assim que percebem que ele não está respondendo a nenhum estímulo, encontram um soquete de formato peculiar que provavelmente serve de encaixe para alguma pedra mágica. Assim o relojoeiro saca de uma curiosa pedra branca que encaixa perfeitamente naquele buraco. Ao, novamente, interagir com o dispositivo, o mesmo mostrava runas, conforme mexia a engrenagem maior... quando o convocador vê o símbolo ♑︎, ele percebe que usa essa mesma runa em suas "Conjurações Astromânticas", e esta representava a constelação de Capricórnio. Enquanto o círculo maior é dividido nas 12 casas do zodíaco, o círculo menor possui 365 marcações, o que o meio-elfo suspeita ser relacionado aos dias do ano. Por instinto, ele então coloca no planetário o tempo para uma semana atrás, para o dia em que a mansão foi atacada, mas quando assim o faz, as luzes no artefato não acendem mais e este para de interagir. Eles tentam data futuras e então passadas, descobrindo que nenhuma data acende a relíquia a não ser os dias 2 a 12 de Junos.
 
Enquanto Lucarin, Aaron, Belias e Gansu ficam se debatendo para desvendar o mistério, Nalippa fica observando distante, e Geist fica interagindo com o Tigre dela. Camélia então volta da cozinha, após revirar os armários de Blackwell em busca de folhas de chá e ter fervido e passado o mesmo, ela então serve os presentes e o jovem lorde decide então testar o que conseguiram até ali, pedindo ajuda a Aaron para setar o mecanismo naquele mesmo estante porém na tal linha de capricórnio que eles tinham visto no relógio. Geist então pergunta como eles iriam ter certeza que haviam viajado no tempo se iriam voltar naquele mesmo momento, então Belias quebra no chão a xícara que terminou de tomar e ativa a alavanca, na ideia de voltar no momento de seu último gole de chá.
 

- RESET -


 
6 de Junos de 864DD - Capricorn ????
 
Tomando seu último gole de chá enquanto experiencia seu déjà-vu, Belias nota que a viagem foi um sucesso, enquanto começa a se preocupar com o que mudou nesta nova linha. Então uma figura, que Belias já havia visto antes, adentra a loja e se apresenta novamente ao grupo, para a confusão do relojoeiro atual, o senhor que tem a mesma aparência de Aaron, mas com mais idade e cabelos brancos. Esta versão então diz que já teve que explicar tudo a eles dezenas de vezes e que prefere mostrar ao invés de tentar explicar o que se passa, enquanto ativa o maquinário e
 

- RESET -


 
5 de Junos de 864DD - Capricorn Omega (359)
 
Então, na mesma oficina, porém sem a presença do antigo Aaron, este Aaron Prime diz que uma calamidade está para acontecer e que ele precisa de nossa cooperação para evitar o colapso das linhas de mundo, além de que esta é a 41ª vez que estamos tentando e que todas aos outros 40 laços do loop, falharam, de uma maneira ou de outra. O Negraluna então o questiona de por que ele não conseguir voltar para a semana anterior, para o acontecimento em sua mansão, e o velho diz que ativou a máquina pela primeira vez no dia 2 deste mês e que nenhuma viagem conseguia ir antes disso. Já sobre o limite no dia 12, ele diz que é o dia da calamidade, o dia que o tempo para, e é o que justamente ele está tentando evitar, já que ele tem vivido esse ciclo de dez dias por décadas. O jovem lorde então, acompanhado de Camélia carregando seu grande machado, pressionam o engenhoqueiro sobre a origem de todo o caso, com a Eidolon levantando o relojoeiro pelo colarinho, e Aaron diz que tudo começou com a primeira vez que ele ativou a máquina no dia 2 e que o que a calamidade que ele diz está causando é a aparição dos espectros conforme eles viram anteriormente, apagando a existência de pessoas e até mesmo de inteiras linhas do tempo. Ele explica então que o eixo de 365 pontos do relógio não se refere à dias e sim a linhas do tempo, além disso, ele diz que as primeiras linhas são mais próximas da realidade original que viemos, enquanto as linhas mais distantes são mais diferentes e distantes do que conhecemos. Além disso, as linhas de borda, as mais distantes da origem, estão sendo apagadas uma a uma, e no caso, a linha atual, 359, é atualmente a borda e a próxima a ser apagada. Então ele reforça que os aventureiros deveriam ver com seus próprios olhos e dizem pra eles partirem para a Feira. Enquanto o jovem lorde pressionava Blackwell, Geist e Gansu vão para o lado de fora e se encontram no fim de uma tarde, com jovens espalhando panfletos da verdadeira Feira de Negraluna (e não à copia fajuta promovida pela Igreja) e então, quando voltam para a loja, se deparando com a cena e o bardo tenta acalmar o meio-elfo, mostrando o panfleto da feira de sua família. Antes de sair, o jovem lorde diz para o relojoeiro que já precisou entrar em contato com essa versão específica dele anteriormente, mas que não sabia como encontrá-lo, então diz que já que ele tá colocando a equipe em seu joguinho, que eles deveriam pelo menos ter um jeito de entrar em contato com ele, então o velho Aaron diz que eles sempre poderão o encontrá-lo naquela linha específica, naquele lugar onde estava.
 
O grupo então parte em direção à feira, chegando lá, um grande espetáculo, dezenas de artistas e arcanista causando uma grande festa, uma grande movimentação. O grupo decide então se dividir, Gansu se reúne com outros bardos, e acaba se deparando com Kaylah, paladina, comandando a guarda que protege o local. Geist anda pelas barraquinhas de comida e se depara com um antigo rival, o Grande Ulisses, só que este se apresenta muito mais amigável, usando trajes simples monásticos e um corte de cabelo em tonsura petri; os dois compartilham uma refeição e se divertem como velhos bons amigos. Nalippa passa pelas barracas de artesões, interessada na qualidade dos armamentos produzidos nessa capital e então tem uma visão aterradora: sua falecida esposa, feliz, forjando um armamento. A anã se aproxima mas sua cônge não a reconhece, pelo contrário, ela nunca a conheceu e assim nunca se tornou uma guerreira e nunca se deparou com o ataque de orcs que a levou à morte. A patrulheira, confusa com a situação, sai correndo do local, em lágrimas. Belias vai em direção ao pavilhão da administração, que fica bem remota da avenida principal da feira, chegando na entrada, o jovem lorde se apresenta dizendo seu nome, e quando o funcionário não o reconhece, o jovem lorde exibe o sinete que recebeu de seu pai e lhe é dada a passagem. Entrando na sala da direção, o convocador se encontra com seu pai, mas este não o reconhece, eles trocam ideia, com o jovem perguntando sobre sua mãe, Cristina e Silas responde que ela faleceu à 23 anos atrás. O meio-elfo diz então que ele é filho dele com Cristina, enquanto expões as semelhanças em suas aparências, enquanto ele, incrédulo, questiona como aquilo era possível, insistindo que ele não tinha filhos, Belias explica, aproveitando o conhecimento planar do mesmo, que existem outros planos materiais, com realidades parecidas mais diferentes, e que Belias veio de uma onde os dois se casaram e tiveram 3 filhos, além dele, Lisabete e Rucas. Belias ainda pergunta sobre seu avô, Aramias, que também está vagando pelo mundo nessa realidade, então revela a Silas que fazia tempo que o mesmo não via seu pai, e que se o confortasse, que ele soubesse que em uma realidade por aí, ele vive feliz com sua eterna amada. Então eles se abraçam e o jovem se despedem.
 
A equipe se reúne, percebendo que o convocador está cabisbaixo e que a patrulheira com olhos lacrimejantes. Mas mal dá tempo deles se atualizarem sobre os ocorridos já que os céus do anoitecer se fecham e um silêncio domina o ambiente quando eles percebem que parece que o tempo parou e que todo mundo sumiu. Então uma massa nebulosa desse dos céus, tomando a forma do velho relojoeiro, em escala enorme, e avança sobre a equipe, que enfrente de frente o espectro, porém os que ele toca, sentem sua vitalidade serem tomada, Camélia toma um golpe deste, mas Geist toma dois em seguida enquanto ela dá o golpe final na criatura. O feral então cai pálido, e dele, se levanta um novo espectro com sua forma, em meio aos combatentes, que já estão exaustos com o primeiro combate, e então, quando o espectro investe contra o jovem lorde, uma lâmina surge relampejando, se impondo entre o espectro e o meio-elfo, enquanto o grupo vê um misterioso mago bélico empunhando uma grande lâmina curva, usando golpes e posturas que parecem vindas de um monge.

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  1. Background pt I - Primeira Convocação: Camélia
    30 de Nonenius de 850 DD
  2. Background pt II - O Torneio Arcano
    24 de Junos de 851 DD
  3. Background pt III - Desafio de Inscrição
    1 de Maya de 853 DD
  4. Background pt IV - Esquadrão Chifres Gêmeos
    2 de Maya de 853 DD
  5. Background pt V - Grande Caçada na Feira da Negraluna
    31 de Orthanius de 858 DD
  6. Background pt VI - Ataque à Mansão Negraluna
    29 de Maya de 864DD
  7. Sessão I - Anomalias temporais
    5 de Junos de 864DD (- Virgo 1)
  8. Sessão II - Destinos do Zodíaco
    6 de Junos de 864 DD - Virgo 50 ? (Capricorn 1)
  9. Sessão III - Verdades sob o luar
    5 de Junos de 864 DD - Capricorn Omega (359)
  10. Sessão IV - Império de Ferro
    7 de Junos de 864 DD - Virgo 50
  11. Sessão V - Devorador do Tempo
    7 de Junos de 864 DD - Cancer 12
  12. Sessão VI - Em busca do Grande Deus Eroas
    Terça, 8 de Junos de 864
  13. Sessão VII - Negócios e Bruxarias
    Terça, 8 de Junos de 864
  14. Sessão VIII - Viagem além das muralhas
    Quinta, 10 de Junos de 864
  15. Sessão IX - A Praga do Riso
    Sexta, 11 de Junos de 864
  16. Sessão X - Bem vindo à Vienard
    Sábado, 12 de Junos de 864DD
  17. Sessão XI - Desventuras em Grandecedro
    Segunda, 14 de Junos de 864DD