A Última Convocação
Celestial
O Senhor do Caos sente o peso da derrota, mas não aceitará tão facilmente o novo acordo. Não se sobrepujará a Azax ou mesmo Illi . Tanto o Senhor do Caos, como a Senhora do Equilíbrio se preparam para incluir novos atores ao palco e, logo, dividir seu destino.
Finalmente, após Éons (ver
Éon ) de guerras,
Òdis , estafado, já sob a clausura do
Escudo Cristalino, deita-se de bruços sobre o caloroso manto de Mirr. Suas costas mundanas agora ardem. Os feixes de
Philly arremessados por
Azax desfiguraram seu dorso transformando-o numa massa disforme de cordilheiras vulcânicas, também conhecida como
Volgorn a partir da
Era dos Arcanos.
Ao fechar os olhos o Senhor do Caos sonha com os
Rasks vindo em seu encalço para consumi-lo, pois tais criaturas não compreendem a trégua. Pois que @Òdis irá ajudá-los em sua missão.
Assim que desperta o Senhor do Caos arranca uma grande lasca do Escudo Cristalino e usando o
Martelo Colisor volta a abrir caminho em direção as profundezas. Lá chegando Òdis encontra o coração de Mirr,
Hürr, pulsando incandescentemente a imponente bola de fogo expira vida. Tão próximo, bastaria o Senhor do Caos abdicar de sua Existência e atacar o coração de fogo, e a história de Mirr estaria encerrada.
Mas seria Òdis páreo para Hürr. Nem mesmo o próprio Senhor do Caos tem mais esta certeza nesta forma decadente em que se apresenta.
Neste instante a colossal galeria que o cerca o saúda: Bem vindo, Òdis! Sou
Aral Udon , Guardião de Mirr. Não posso impedi-lo a agir como desejar, nem de ir e vir, mas posso impedi-lo de se matar. Sou criatura de Illi.
Não se preocupe, Aral Udon, calmamente Òdis responde.
Então com um gesto pacato Òdis mergulha a grande lasca de cristal na eterna chama, sua mão a acompanha. O Senhor do Caos sente uma dor lancinante. Os milhares de olhos gemas,
Torin O'Mua, de Aral Udon fitam descrentes a divindade.
Quando ergue sua mão ela é agora como um quartzo colossal, Òdis o nomeia
Muthon. Em posse do punho colossal reside um diamante embebido em energia primal. Dali o Senhor do Caos saca seu martelo e ruma para a superfície calculando para chegar ao destino durante a noite, distante dos feixes de Azax.
A medida que Òdis suspira sobre o Diamante, runas brilham em sua superfície e uma mensagem é cantada.
Sem hesitar Ódis usa do limite das capacidades de sua nova forma, calcula o movimento dos corpos celestes, muitos Mundos que não escapam ao seu olhar vigilante, e arremessa o cristal com o vigor do maior dos Titans.
Este é o
Dardo-Diamante Transdobra e ele irá vagar os Cosmos rompendo o próprio Espaço-Tempo até a
Ponte de Prata e de lá até o Aglomerado de Òdis para conjurar
Draks,
Kraks e
Rasks.
Os Rasks virão para destruí-lo e apagá-lo da Existência, mas esta é a única esperança do Senhor do Caos para conter o Equilíbrio e subjugá-lo.
O Senhor da Luz detecta o Dardo-Diamante Transdobra deixando o
Escudo Helis e alerta Illi, porém a Deusa já sabia do último ato de Òdis, pois o que Aral Udon vê, Illi sabe.
A Senhora do Equilíbrio saca a Corrente Singular, captura um dos
Mundos Sombrios do atrevido Senhor do Caos e o puxa para si para então lança-lo na Coroa de Philly. E quando o Mundo está completamente incinerado ela o rodopia num turbilhão de Luz transformando parte do Mundo Sombrio num enxame de meteoros incinerados e, finalmente, o arremessa na direção da Ponte de Prata.
Òdis não irá seguir as regras do
Judicaris, nem tão pouco Illi esperaria que ele as seguisse.