Mirr O Dilema de Eömeöni, os Elementos Sombrios e a Origem e Fim dos Allluz
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O Dilema de Eömeöni, os Elementos Sombrios e a Origem e Fim dos Allluz

Celestial

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Para que Mirr possa prover a Vida de forma exuberante como sempre foi sonhado os Deuses Elementais abdicam de parte de seu poder em prol de Eömeöni, a Deusa da Natureza. Mas Eggysk viajará o Tempo e abrirá brechas nos Planos para atacar Mirr mais uma vez. E a combinação das divindades que consumiu lhe permitirá adotar um tática cruel de dominação criando os Elementos Sombrios. E serão seres mortais, os sábios Allluz, que irão fazer frente a mais imponente das Deusas.


Os impetuosos ataques cósmicos cessam. Há paz, ao menos uma paz cósmica. Nos milênios que se seguem os Titans voltam a habitar a superfície e os Seres Elementais ressurgem. Em um Mundo pacato aos olhos dos Deuses os planos para a origem da Vida voltam a dominar o debate. E amor entre os Deuses também gera frutos. Jondar e Moulisha decidem compartilhar sua Essência e dela nascem Valka, o futuro Deus da Guerra, e Astartë, a futura Deusa da Noite, da Caça e Guardiã de Yavel. Pois Moulisha também se deita com Alberon e apesar de não amá-lo atende ao pedido do Deus para que lhe provenha filhos. E nascem Landrin, o futuro Deus Guardião de Philly agora que Azax foi reduzido, e Niö, a Deusa da Esperança e da Aurora. Num Mundo dominado por Titans os novos Deuses custam para realizar seu propósito. -Valka- Valka decide construir sua morada próxima a de seu pai em Bóre, mas o jovem Deus encontra a resistência de um antigo Iks que lá reside, Yót. O confronto diverte Valka, que não o nega. O Titan e o Deus digladiam e quando está para ser completamente congelado Valka atinge o núcleo de Yót, que cambaleia para trás, glaciais desmoronam e Valka foge do encontro mortal. Então o futuro Deus da Guerra vai até seu pai e pede Aurora Estelar emprestada. Jondar nega. Pois Valka parte até Volcohr para tentar tomar o Martelo Colisor de seu avô, o caído Òdis. Lá ele pede ajuda a um Pilars, Élik, para erguer o corpo monumental do Senhor do Caos, pois o Martelo descansa sob o seu ventre. Pois Élik e Valka fazem uma tremenda força e mais graças ao Pilar do que do jovem Deus Òdis é erguido, mas ao tocar o Martelo para arrancá-lo das entranhas da terra Aral Udon abre seus olhos gemas e proíbe Valka: O Martelo Colisor pertence a Òdis apenas, lamento jovem Valka. Pois o jovem Deus enfurece-se e tenta a todo o custo arrancar o Martelo dos alicates alicerces de Aral Udon. Terremotos surgem, rios de lava brotam, mas o Martelo permanece imóvel. É inútil. Valka agradece a Élik que afunda graciosamente repousando o corpo de Òdis uma vez mais. Então o jovem Valka tem uma ideia intrigante. O que os Titans mais amam fazer? Simples, dormir. Pois o jovem Deus parte para o Vulcão Mundo entre o Grande Continente Ocidental e o Grande Continente Central. Em sua jornada vislumbra sua mãe, Moulisha, com KrissSara e Óri, uma Genis, arquitetando algo. Valka fica curioso, mas segue nadando pelo Oceano Bravio até encontrar Foss, um Tsunami, que decidi tragar o jovem Deus. Para tanto Foss conjura um redemoinho titânico e aprisiona Valka nas profundezas. Irritado com o atrevimento do Titan o jovem Deus começa a pisotear o fundo do Oceano até racha-lo. E Valka segue pisoteando até que a água começa a aquecer e uma espessa fumaça surge e é expelida por Foss. Veja, Foss, grita Valka sorridente: É Palis, ele e Atlis persistem lutando desde o fim da Guerra Titânica. Palis é um Tecton e Atlis é um Pilars, assim como Élik. Então Foss apressa-se para esfriar a profunda fissura antes que Palis o note, pois Palis adora desafios. Aproveitando a distração de seu captor Valka foge. Rindo sozinho o jovem Deus volta a flor d'água e segue nadando para o Sul até o Vulcão Mundo Ocidental. Erguendo-se sobre o braço continental que conecta o Grande Continente Ocidental ao Central o Vulcão Mundo segue em sua eterna erupção. Valka escala o velho Vulcão e adentra sua Morada Magmática. No calor de suas entranhas o maior dos Vulcanos dorme, Krakak. Então o jovem Deus escala seu corpo e por fim sua cabeça e sobre ela começa a pisotear o rosto do adormecido Titan. Krakak desperta irritado. Ao tentar agarrar Valka bate no próprio rosto, pois o ágil Deus antecipa seu movimento e salta sobre uma ilha em meio ao mar de lava. Agora o Vulcano está irado! A Valka não resta opção a não ser correr. Instantes antes do Vulcão Mundo cuspir uma grande quantidade de lava Valka salta para o seu exterior rolando montanha abaixo. E tão logo Krakak sai do Vulcão Mundo para observar o invasor Valka grita ao Titan: Ajude-me a derrotar Yót, seu arqui-inimigo, que eu não o importunarei mais. Krakak apenas grita: Vá embora e não me aborreça mais ou vou devorá-lo! Então o Titan volta ao interior de sua morada. Pois lá vai Valka, espera Krakak adormecer e invade novamente sua morada. Na segunda vez Krakak persegue Valka pelo Oceano Bravio cuspindo lava e formando pequenas ilhas, que depois afundam. Mas Valka é um excelente nadador. Foge de Krakak e evita Foss. Por fim acha abrigo no Grande Continente Central. O jovem Deus não percebe, mas Téhr, o Colossus, o observa da mais alta montanha. Após Krakak recusar novamente o pedido de Valka ele retorna ao Vulcão Mundo. Antes de voltar a importunar Krakak Valka observa sua mãe nas profundezas perto de realizar algo e mergulha no Oceano aproximando-se sorrateiramente para entender o que sua mãe, KrissSara e Óri tramam. Há vida por todo o lado. Criaturas frágeis e mortais ocupam o leito fértil de uma grande extensão de Mar. É a vida que ressurge! E no colo de Moulisha há uma criatura que a mãe chama de Allluz. Há brilho nos olhos dessa criatura, uma profunda inteligência. É a inteligência de Óri. Capturaram a essência da Elemental e a plantaram num ser não apenas frágil, como os próprios Elementais são, mas mortal, um ser que num dado momento não terá escolha, a não ser partir para o Plano de Reórks. Valka questiona a mãe porque criar um ser mortal, porque submetê-lo ao tempo? É tão cruel! A eternidade é uma ilusão, responde Moulisha.

  • Nós talvez vivamos até o fim dos Tempos, mas não saber quanto tempo temos não nos dá um parâmetro das nossas realizações. Àqueles que desejarem mudar o Mundo, é bom que decidam fazê-lo logo. Aos que desejam apenas viver, a serenidade é uma certeza.
  • Enquanto Valka reflete os dizeres de Moulisha, KrissSara rapidamente toma o Allluz em seus braços aquosos e como se o envolvesse numa bolha, antes que Valka possa reagir, mergulha nas profundezas trevosas do Oceano Bravio. Em seguida um arpão perfura a superfície e atinge o leito do Oceano. É sua avó, a Senhora do Equilíbrio, Illi. Óri desaparece em pequenas bolhas, espalhando-se pela floresta de algas que tomam aquele fértil solo. Moulisha aguarda.
  • Vá, Valka, volte ao que estava fazendo. Pede Moulisha com um caloroso sorriso e um olhar sereno.
  • Deixe-o aí, uma voz imponente ecoa enquanto Illi descende pela sua Corrente. Percebo que perdi tempo demais observando apenas Kaal, Moulisha. Ou melhor, tentando observá-lo. O que tem feito? Porque KrissSara e Óri fugiram da minha presença?
  • Moulisha responde tranquilamente: Eu pedi ajuda a KrissSara e a Óri para criar um ser mortal dotado de livre-arbítrio. Os olhos estelares de Illi brilham ofuscando Valka.
  • Então desrespeitou o debate entre seus pares, Moulisha. Todos devem participar do surgimento da mortalidade. Já que está feito, traga este Ser a Celestia. Lá decidiremos como protegê-lo e vamos decidir se novos mortais devem surgir ou não. Seres mortais trazem implicações complexas ao Mundo, ainda mais um Mundo ainda dominado por seres imortais e titânicos - comanda Illi com um desconforto aparente.
  • Eles são os Allluz e não devem ser protegidos. Não irei levá-los a Celestia. Enquanto seres mortais não surgirem Mirr sempre será dominada por seres mortais e titânicos.
  • Sem prolongar a discussão Illi questiona onde está o Allluz. E Moulisha responde que está com Kaal até que sua inteligência lhe permita vir a superfície. Aparentemente insatisfeita Illi simplesmente parte.
  • Mãe, por que desafias Illi? Pergunta Valka.
  • Porque acredito que ela está errada. Muitos Éons já se passaram neste Mundo sem que a vida mortal surgisse. A vida mortal é a mais importante na Existência, pois ela é a mais transformadora das vidas. Por que desafias Titans, filho?
  • Porque eles dormem demais - responde Valka sorrindo e parte rumando ao Vulcão Mundo Ocidental novamente.
  • -Landrin- Desde muito jovem Landrin sempre foi muito curioso. Para que pudesse percorrer o Mundo rapidamente Alberon, seu pai, ensinou-o a voar. O Senhor da Luz condensou os gases da alta atmosfera numa estrutura achatada e com sua força titânica a aprisionou no invólucro e então amarrou o cinturão condensado com um elo da Corrente Singular que pedira a Illi. O pequeno Landrin fitou o Cinturão Gravidade estupefato. Sem poder expressar toda a gratidão ao pai Landrin partiu feliz como nunca. Determinado a compreender a complexidade da Existência o jovem Deus olhou para o firmamento e além, tanto quanto olhou para as profundezas e além. Para tanto o futuro Deus Guardião de Philly precisava vagar pelo território dos Titans por toda Mirr. E apesar do receio de ser atacado pelas primais criaturas Landrin avançou. Alguns Titans o aceitaram em suas moradas, outros não. A primeira viagem de Landrin foi pelo firmamento. Vúu Fúu o conduziu e o apresentou aos Elementais de Ar, muito receptivos, Silfos, Genis e Nimbus. Bem mais receptivos ao menos que os Titans de Ar. Pois com os Elementais, em especial uma Nimbus chamada Cumuli, Landrin aprendeu os segredos do Ar, dos gases, das atmosferas e da formação do firmamento. E com outro Nimbus chamado Halo Landrin aprendeu sobre o Cosmos, a Existência e o Espaço-Tempo. Satisfeito com o conhecimento obtido no Firmamento Landrin desceu a superfície. No entanto, naquela Era, a superfície era quase tão mutante quanto a atmosfera, pois os Colossus andavam sobre a terra e os Vórtix voavam sobre ela. Fugindo dos Titans Landrin foi ao subterrâneo e lá descobriu que seus olhos não bastavam para enxergar na escuridão. Mas Landrin seguiu tateando no escuro por muito tempo e se perdeu. Séculos depois finalmente Landrin encontrou os C'Mors. Compreendendo a dificuldade do jovem Deus uma C'Mor, Ágath, deu-lhe um cristal Photius, um minério capaz de aprisionar a Luz, mas por pouco tempo. Intrigado por aumentar a capacidade do Phobius, e fazendo uso dele para vagar pelo subterrâneo, Landrin voltou a superfície e de lá alçou vôo até Alberon. Indagando o pai de como aprimorar o Phobius foi aconselhado a procurar por Azax em Philly. Mas antes Landrin precisaria descobrir como ascender além do firmamento. Pois Landrin subiu, subiu, subiu... Mas sentia-se ancorado em Mirr, não avançando além do firmamento. Então o jovem Deus teve uma ideia ousada, usar a atração de Yavel e escalar uma das Correntes de Illi até a lua. Pois quando Yavel passou Landrin agarrou-se a ela e voou rapidamente até a lua. E após mirar em Philly preparou-se para um poderoso salto na direção do sol. Até Illi questiona-lo: - Se errar Philly levará milênios para voltar e talvez nunca volte. Use o Elo em seu Cinturão Gravidade para navegar pelo Éter, querido Landrin. Atento ao conselho da avó Landrin impulsiona-se com a ajuda do cinturão e salta em direção a Philly, mas percebe que será uma jornada mais longa do que gostaria. Em vez de séculos levará milênios. Então Landrin vê Igfîr em sua jornada pelo Setor Planar e pelos conhecimentos transmitidos por Halo o jovem Deus sabe que o cometa realiza uma órbita excêntrica vagando muito próximo a Philly. Após muito calcular Landrin enlaça Igfîr com seu Cinturão e logo está sobre ele. Após pousar sobre o cometa envolto em sua aura azul fumegante Landrin acomoda-se e aproveita a viagem. E numa fração de tempo, apenas um ano mortal, Landrin já está sobre Philly e pode presenciar Azax. Apenas a viagem de volta preocupa Landrin. Mas esta preocupação fica para um segundo momento. Simpático ao esforço de Landrin, Azax decide ajudá-lo. O Senhor da Ordem mostra que é possível ativar o gás no interior de Photius ordenando com perfeição o interior do invólucro cristalino. Pois que agora Landrin também possui a Lanterna Photoss.
  • Photoss brilhará enquanto Philly brilhar, diz Azax confiante a Landrin.
  • Após muitas aulas sobre a ciência estelar Azax impulsiona Landrin de volta a Mirr com uma explosão solar. Landrin usa o Elo para enlaçar a explosão e escapar do abraço de Philly, muito mais poderoso do que o abraço de seu Mundo, Mirr. A viagem de volta é ainda mais rápida e logo Landrin está mergulhando sobre Mirr e pousando calmamente sobre o firmamento. Mas Landrin está obstinado. Precisa retornar ao subterrâneo para explorar o que não pode em sua primeira viagem. De certo dessa vez não levará séculos.

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