Mirr A Aliança da Tríade Primordial
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A Aliança da Tríade Primordial

Celestial

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Os Olhos de Entropos brilham discretamente. Illi percebe e compreende. Se os três Deuses Primordiais não se unirem todos acabarão derrotados e consumidos por Skygge. Sendo assim Illi parte até Òdis momentos antes da chegada de Skygge com uma proposta que Òdis não deve recusar. Entropos possui sua presença extremamente reduzida. Seu papel naquela Era está concluído. Portanto a Divindade deixa a Grande Adaga Planar em posse de Alberon e parte para o Plano Origem.


Um breve brilho toma o semblante da Existência de Entropos e quando a luz em seus olhos se apaga, Illi sabe. O Tempo salta. Então a Deusa do Equilíbrio flui pelos feixes de Azax até Mirr. Lá chegando encontra Alberon, seu filho, em posse da Grande Adaga Planar. Entropos partira para o Plano Origem, não sem antes abrir o Portão do Abismo, Plano Espírito do Caos, para VaaKlakTaBuum. Sem perder seu Tempo, Illi vai até a Morada Quartzo com uma proposta que o Senhor do Caos não poderá recusar. Òdis sorri ante a chegada de Illi: O que o Tempo aprontou, minha Senhora? Em que a Senhora da Equilíbrio responde: Skygge irá consumi-lo no fim... Eu sempre soube, interrompe Òdis. Una-se a nós contra Skygge e não será mais prisioneiro da Morada Quartzo. Com o fim da Senhora das Trevas nossa disputa será Plena. Não é isso que deseja? Òdis lança aquele mesmo sorriso marcante que nunca deixa seus lábios: O que eu desejo? O Caos não sabe o que deseja, ele apenas deseja. Dê-me um filho, Illi! Como deu a Azax e cumpra a sua promessa. Então teremos um acordo. Em um Enlace Cósmico que é testemunhado pela Morada de Quartzo, um momento íntimo, sublime e único, onde o amor é inconteste, surge Jondar, o Deus da Supremacia, um Deus filho de Illi e Òdis. O Senhor do Caos ama seu filho mais que o próprio Caos e pela primeira vez vivencia um Paradoxo. Illi ama Jondar tanto quanto Alberon e toma pela mão para levá-lo para a superfície. Não! Proíbe Òdis. Ele irá, mas não agora. Então Jondar aceita o comando do pai e fica no Submundo. Illi deve partir, pois Skygge se aproxima. Após a despedida materna Òdis clama aos Deuses Elementais: Preparem meu filho para que confronte as Trevas quando a invasão chegar a Mirr. Os Deuses Elementais aceitam e o primeiro a recebê-lo é o Senhor do Fogo, pois que Jondar adentra a Câmara Cristalina e inicia a primeira das Quatro Tarefas de Jondar. Alberon está curioso e gostaria de conhecer o Irmão, mas sabe que irá conhecê-lo ainda naquele Ciclo. Òdis ressurge na Superfície e comanda que Maly brilhe intensamente e reforce o Escudo Helis de Philly. A Senhora das Trevas finalmente chega a fronteira do Escudo Helis. Repara que Entropos não está no Tempo. Este Ciclo já obteve um desfecho, pensa Skygge, ainda que um desfecho incompleto. Sendo assim a Treva muda de estratégia. Sem hesitar convoca Oniteraton! O brilho sombrio aplaca o Escudo Helis esmagando-o e consumindo as estrelas próximas, Philly e Maly em especial. Mas Maly, mais próxima do limite do Escudo, sofre o golpe mais pesado e anã vermelha começa a diminuir. Em pouco tempo o Escudo Helis pode ser rompido. Antes, porém, Skygge comanda que Kaal e Moulisha façam o Amágama Cósmico. Seus filhos não compreendem e hesitam. Após insistir Kaal é o primeiro e passa a consumir os Kraks. Muitos aceitam passivamente, mas alguns resistem. Aqueles que resistem são derrotados por Kal, seu pai, e finalmente consumidos por Kaal. Kaal, o Deus das Sombras, ergue-se em esplendor num Manto Cósmico sem estrelas. Não é suficiente, exclama Skygge. Kal volta-se para Skygge assustado tão logo a Deusa das Sombras o abraça e imobiliza no Cosmos. Consuma Kal, Kaal! Comanda a Senhora das Trevas. Moulisha tenta impedi-lo, mas Kaal desvencilha-se da irmã e consome o pai. Um Deus Supremo agora, Kaal investe no Setor Planar. Então Skygge entrega o Cetro Vórtice e a gema Trevaestelar a Moulisha e comanda:

  • Filha, consuma-me. Moulisha se recusa.
  • Então tudo será em vão, Skygge conclui. Siga com seu irmão e falhe, a Senhora das Trevas profetiza. Eu não irei falhar, mãe, nem tão pouco consumi-la. A Senhora do Desejo parte no encalço de seu irmão. Skygge mantém o olhar fixo em Moulisha e a segue, a distância. A Tempestade Sombria de Kaal segue encobrindo o Setor. Moulisha ataca Maly, desejando-a. Aos poucos Maly é seduzida por Moulisha. - Mais uma vez os Deuses Elementais agem e reproduzem o Arco Cristalino Luz, dando-o ao Firmamento. Ao empunhar o Arco Philly o carrega. Alberon mira em Moulisha, mas a Tempestade Sombria de Kaal a encobre. Irredutível, o Senhor da Luz dispara feixe após feixe até abrir um túnel na Tempestade e vislumbrar Maly quase que completamente seduzida por Moulisha. Ao contemplar Maly quase perdida Òdis conjura o brilho vermelho daquela que ainda é sua estrela e expulsa a insignificante Moulisha. A Deusa do Desejo, ultrajada, ergue o Cajado Vórtice e conjura a gema Trevaestelar. Se não poderá ser minha, não será de ninguém, determina Moulisha. Mas a gema falha, Trevaestelar não pode destruir a si mesma, pois Oniteraton e Maly são Òdis. Impassível, Moulisha conjuta o Vórtice. Então hei de consumir sua Maly, Senhor do Caos. E segue uma gargalhada da Senhora do Desejo. Enquanto o Vórtice se forma, Kaal tenta recuperar-se dos golpes do Arco Luz. Usando a sutileza de seu consumido pai, Kal, o Senhor da Noite, Kaal adapta sua Tempestade para que ela evite os feixes, permitindo que passem e encerrando as brechas tão logo os feixes cessem. E assim a Tempestade Sombria avança já com muitos Mundos encobertos em seu ventre. Mas agora o Senhor das Sombras precisará confrontar Azax. O Senhor da Ordem faz o que todos já sabem, um novo Sacrifício. Este episódio se repete. Philly brilha intensamente e Arcos de Luz tomam o Setor açoitando a Tempestade Sombria e Kaal. O Escudo Helis se fortalece e isola os invasores em seu interior. Não há retorno. Antes que Kaal possa reagir Illi captura os Mundos em seu ventre com a Corrente Singular e os arremessa em Moulisha, um após o outro. Atordoada, a Deusa do Desejo reposiciona o Vórtice para os Mundos que a atacam. Até que que presencia o Grande Raggaroth, o Mundo Glacial Colossal prisão de Raggar. O vórtice ainda não é grande o bastante e Raggaroth a atinge em cheio. Moulisha está derrotada. O Cajado Vórtice voa pelo Éter descontrolado até ser reempunhado por Skygge. Tomando a filha em seus braços a Senhora das Trevas prepara-se para consumir a filha:
  • Obrigado, filha, por revelar os planos de nossos adversários. E as Trevas envolvem Moulisha.
  • Alberon e Vúu Fúu suportam o castigo imposto por Philly, mas isto não impede Alberon de agir. Energizado como nunca, o Arco Luz dispara feixes de Luz potentes atravessando a Tempestade Sombria de Kaal e atingindo o núcleo da Tempestade Treva de Skygge. Feixe após feixe Skygge é obrigada a largar Moulisha. Irada, a Senhora das Trevas alerta Kaal: encubra Philly, eu destruirei Alberon! O Senhor das Sombras sabe que chegar tão perto de Philly e Azax será letal e segue receoso. Skygge não hesita, realiza o Sacrifício a Oniteraton e magnifica sua Tempestade e, assim, suporta todos os disparos de Alberon. Kaal inspira-se na mãe e também realiza o Sacrifício impondo-se ao custo de sua própria Existência sobre Philly. Pois Azax reage e a investida de Kaal tornar-se mais custosa. Òdis exalta Maly e seus feixes castigam o dorso da Tempestade de Skygge. Illi captura Ignem e Fîr e os golpeia no fronte da Senhora das Trevas, atordoando-a. Oniteraton não pode destruir Òdis ou os astros que o compõe, mas pode derrotar todos os demais, pensa Skygge, tentando recompor-se. Pouco antes de mais Mundos Internos serem arremessados sobre as Trevas, Skygge sacrifica-se pela gema Trevaestelar, a própria Oniteraton, e todas as resistências são rechaçadas. E logo Skygge está sobre Yavel. Illi apenas tem tempo de tirá-la do curso da Senhora das Trevas, pois que agora resta Mirr e a frente de Mirr está o Firmamento, Alberon. O Senhor da Luz luta incansavelmente, mas quando a Tempestade da Treva o atinge, o firmamento é arremessado para o Cosmos, evaporando-se junto com Vúu Fúu, e para as profundezas, congelando-se junto com KrissSara. Alberon, Vúu Fúu e KrissSara estão derrotados. Illi dispara inúmeras correntes, milhares de milhões delas, tentando recompor Alberon em pleno desespero. Azax está para romper Kaal, mas percebe que seus feixes terminaram por matar seu filho. Philly se apaga, Kaal triunfa, a noite é longa. Pai! implora Jondar. Deixe-me lutar. Òdis teme como jamais temeu em sua Existência: Venha! VaaKlakTaBuum, Aral Udon, protegam-no! O Senhor do Caos ordena. Jondar ergue-se das profundezas congeladas de KrissSara em posse das quatro recompensas que ganhara em suas quatro tarefas: A maça-corrente Aurora Estelar, uma recompensa do Senhor do Fogo e da Senhora do Ar, o Escudo Glacial, uma recompensa de KrissSara e a Armadura Crosta, uma recompensa de Aral Udon. Ele é imponente, pensa Skygge. E já repousando suas trevas sobre Mirr Skygge fita Òdis:
  • Será que posso matá-lo com Oniteraton, Òdis?
  • Desesperado Òdis ergue-se cercado pela estrutura continental titânica de Aral Udon e investe contra Skygge. A Senhora das Trevas conjura o Vórtice sobre Aral Udon e Òdis, contendo-os. Mas os Vulcões Mundos atacam, aquecidos pelo Senhor do Fogo, e os Titans que suportaram o golpe de Oniteraton atacam, golpeando insistentemente as Trevas. Skygge suporta os ferimentos, pois deseja conjurar a energia destrutiva de Oniteraton sobre Jondar. Há um prazer especial em matar o filho do seu Mestre. Pois os feixes desintegradores de Oniteraton são disparados, disparo após disparo, precisamente contra o coração de Jondar. Mas o filho do Caos e do Equilíbrio não será facilmente derrotado. Bloqueio após bloqueio, Jondar reflete os disparos de Trevaestelar com seu Escudo Glacial. E parte para a ofensiva castigando o fronte das Trevas com a Aurora Estelar. Um Deus Primal luta como se fosse um Deus Cósmico. Jondar é inabalável. Pois Skygge percebe que precisa desarmar seu perigoso oponente e mira seus feixes destrutivos no Escudo até destruí-lo. Enfim, Skygge cerca Jondar por todos os lados com suas Trevas, suportando com dificuldade os pesados golpes incansáveis da Aurora Estelar, que gira num vórtice de Luz implacando giro após giro as Trevas por todos os lados. Skygge tenta encobrir Jondar, mas o habilidoso combatente amplia a corrente e faz com que a coração de luz rodopie mais longe mantendo-a distante. Mas ainda há Oniteraton. A Senhora das Trevas dispara. Múltiplos feixes investem contra o Deus da Supremacia. Jondar escapa de muitos. Alguns o atingem e são repelidos pela Armadura Crosta, mas o jovem Deus começa a perder seu vigor a medida que os golpes o atingem por todos todos os lados. Os feixes de Oniteraton partem de todos os cantos da Tempestade que o circunda. Quando Jondar está em seu momento mais difícil o chão sob seus pés se abrem. É Aral Udon lhe dando uma fuga. Jondar corre para o Submundo, Skygge o persegue, mas ao descer encontra VaaKlakTaBuum e seus Titans. - A Senhora das Trevas é cercada e pesadamente atingida pelos Titans, sendo obrigada a recuar. O Senhor do Fogo alerta Jondar: Não retorne ao combate. Skygge prefere cair e vê-lo morto. Percebendo que Jondar não retornará, a Senhora das Trevas realiza uma manobra ardilosa. Tendo já tomado todo o Setor Planar com Trevas, Skygge cerca Illi por todos os lados afogando-a nas Trevas. Illi, que sempre salvara a tudo e a todos, busca pelo brilho apagado de Philly, para buscar forças e resistir ao abraço de Skygge. Por fim, percebendo que não há fuga, Illi ancora-se em Yavel, sua Morada favorita, mas a Senhora das Trevas a cerca ainda assim, pois sem Philly, o brilho de Yavel também é reduzido. E neste momento não há mais Lua no céu de Mirr. A esperança de Illi reside em Alberon e as Deusas Elementais Vúu Fúu e KrissSara, pois enquanto as Trevas se concentram em Illi, o Equilíbrio em Mirr se restaura. Mas por fim Illi é contida e Skygge traz em seus tentáculos de trevas o Corpo de Illi sufocado pela sua própria Corrente Singular. E a abraça. É o Abraço Cósmico. Em breve não haverá Senhora do Equilíbrio. Enquanto suga a Existência de Illi, o Vórtice de Skygge magnifica-se e logo a Crosta de Aral Udon começa a se romper e ser consumida pelo Vórtice. O próximo é Òdis. Jondar não resiste e retorna ao combate partindo irado contra Skygge. A Senhora das Trevas regozija. Para ter certeza que dessa vez o amado filho não fugirá, Skygge sacrifica um pouco de sua essência e prepara-se para múltiplos disparos que acabarão por nocautear o irredutível Deus. Implacável, Òdis não aceita esse destino. Se não pode vencer o Vórtice, irá unir-se a ele. O Senhor do Caos arremessa-se sobre o Vórtice e golpeia-o com todo o seu Caos, sacrificando sua Existência num único golpe protagonizado pelo Martelo Colisor. O impacto implode o Vórtice e Òdis tomba em meio ao mar de lava e ao lado do corpo inerte de Aral Udon. Skygge desacredita e se volta contra Jondar em busca de vingança disparando seus múltiplos feixes contra o oponente que se aproxima incansável. De todos os lados vulcões surgem e cospem lava, cinzas e fumaça, contendo parte da energia dos feixes que ainda assim atingem Jondar. A Armadura de Crosta reflete e absorve parte do impacto, mas nem os múltiplos golpes sofridos fazem Jondar vacilar. Em sua empreitada o Deus da Supremacia salta sobre as Trevas e mergulha nas trevas que antes evitava. Pressentindo o mais recente perigo mortal que o filho enfrenta, Illi sacrifica a sua Existência e rompe o Abraço de Skygge tomando mais uma vez sua Corrente Singular e enlaçando sua inimiga. Contida, Skygge grita em socorro para Kaal, mas é tarde demais. Jondar atinge um golpe preciso na gema Trevaestelar partindo-a do Cajado Vórtice e arremessando-a no Cosmos. Kaal percebe a derrota e se prepara para o sacrifício, mas é interpelado pela irmã Moulisha, recém desperta: Não vá até Skygge, Kaal. Os olhos do irmão são um mistério para Moulisha, até que ele responde: Nós dois vamos, querida irmã. E Moulisha e Kaal partem para acudir a Senhora das Trevas. À medida que Kaal deixa Philly a estrela começa a recuperar seu brilho. Azax ainda contém Philly e observa atentamente Alberon, sentindo-se impotente por não poder ajudar Illi, pois se emitir os feixes da Estrela Mãe dará um fim definitivo a Alberon. Skygge sente a esperança da vitória quando ambos os filhos aceitam o seu pedido. E mal chegam Skygge inicia o Amálgama com Moulisha, enquanto Kaal contém Jondar. O Deus da Supremacia percebe que atingir Kaal será uma tarefa deveras árdua, pois a cada golpe de sua Aurora Estelar, Kaal desvencilha-se tangenciando os golpes, a sombra sempre foge da luz. Illi percebe que há uma oportunidade de resgatar Alberon. A Deusa Mãe abandona o combate e concentra-se em resgatar Vúu Fúu e Alberon de seu vôo insólito no Éter. Já o Senhor do Fogo reergue-se em Ira e também ataca Kaal. O Senhor das Sombras recua, mas a Senhora das Trevas implora: Não, Kaal, resista! Enquanto faz sua filha render-se ao seu desejo. Moulisha vai pouco a pouco sendo consumida por sua Mãe. Já perto do seu fim, Kaal surge em sombras sobre Skygge. A Senhora das Trevas não compreende, pois Kaal passa a realizar o Amálgama sobre Skygge. Percebendo a traição Skygge se vê obrigada a Libertar Moulisha para resistir a ofensiva de Kaal. Trevas e Sombras se contorcem. O Desejo tomba sobre Mirr para ser amparado por Jondar. Após deitar Moulisha sobre a cama de magma, que aparenta aquecer-se e irradiar-se com a presença da Deusa, Jondar fita Skygge. E momentos antes de partir ouve um sussurro proferido pelos doces lábios do Desejo: Destrua o Cajado Vórtice, mas fuja antes que ele o sugue em seu fim implosivo. Em um impulso obstinado o inabalável Jondar salta em direção ao turbilhão de Sombras, enquanto grita para VaaKlakTaBuum: Proteja Moulisha! O Senhor do Fogo envolve a Deusa nas chamas e a mergulha para as profundezas termais. A Aurora Estelar brilha mais uma vez em seu redemoinho de Luz. Illi então nota o grande perigo que seu filho corre e prepara-se para exigir da Corrente Singular seu maior esforço. Vúu Fúu respira e toma KrissSara em seus braços para protege-la. Alberon desperta! Seus olhos azuis profundos brilham e fitam Jondar. Alberon comanda e o Arco Luz surge em suas mãos. Apesar de extremamente esgotado Alberon dispara feixes de relâmpagos sobre a massa de sombras que toma toda a face de Mirr. Kaal e Skygge sentem o pesado golpe. Veja Kaal, sua traição será o meu fim, mas também será o seu! Profetiza a Deusa das Trevas. Então Jondar pula nas Sombras, Kaal esquiva-se, e o Deus da Supremacia está tão perto de Skygge quanto jamais estivera. A Sombra e a Luz coexistem, já a Treva e a Luz não. De um golpe preciso e perfeito a Aurora Estelar espatifa o Cajado Vórtice. E de seu sono o Cajado destruído desperta em meio aos seus fragmentos que espalham-se pelas Trevas de Skygge, para então transforma-se num Vórtice sem controle. Percebendo seu fim Skygge agarra Kaal para levá-lo consigo para o fim. Pois a Sombra não foge da Treva. Jondar percebe o fim de Kaal, mas lhe falta empatia para tentar salvar o Senhor das Sombras. Illi arremessa uma das inúmeras pontas da Corrente Singular em Kaal, mas a Sombra não pode ser tocada pela Corrente, apenas as Trevas. Mas Alberon tem um último artifício. Uma de suas flechas de Luz explode no coração da massa de Trevas e Sombras e apenas a Sombra foge a luz. Skygge se contorce e se encolhe. E o vórtice conclui o destino da Senhora das Trevas que parte num grito agudo e sufocante pronunciando um simples "Não" longo e abafado. - Os Deuses entreolham-se descrentes. A Guerra Vórtice finalmente se encerrou. Jondar deita-se sobre a cama de lava e descansa. Quando Illi observa o Setor Planar vê os Mundos Interiores, Exteriores e Gelados destruídos. Resta apenas o Mundo Gelado de Raggaroth e Igfîr, a junção de Ignem e Fîr, que mesclaram-se após atingir a face de Skygge repetidas vezes. No lugar dos Mundos um enorme Cemitério de Mundos Destroçados encobre todo o Setor. Azax é tão somente um Espírito que habita Philly. Seu sacrifício o reduziu a uma Entidade tão influente quanto um Deus Antigo (ver Deuses). Mas seu brilho constante e calmo permite que Mirr respire. Livre de sua Ira, FlasKlak retorna ao Submundo, a exceção dos arredores da queda de Òdis. O inerte Deus permanece cercado pelo abraço do Senhor do Fogo e por um escudo natural rochoso deixado por Aral Udon, tal qual um continente. Aos poucos Vúu Fúu reintegra-se e as tempestades ressurgem, assim como KrissSara. As Deusas Elementais parecem frágeis, mas a Senhora do Ar é Sabedoria e a Senhora da Água é Vida. Vúu Fúu parece tombar e KrissSara sempre ressurge. Todos os Elementais de Água e Ar, porém estão mortos, assim como os Titans desses elementos. Apenas aqueles que fugiram a tempo para as galerias cristalinas de Aral Udon sobrevivem. Destes muitos optam por continuar vivendo no Submundo a retornar para a caótica superfície. Nesta Era o Submundo ganha Galerias Colossais em todos os Grandes Continentes. E no Grande Submundo do Grande Continente Central surge um exuberante Mar Subterrâneo repleto de fiordes, Kamek. Ao Norte e ao Sul a erosão dos poderosos impactos da guerra criam novos mares que estreitam as conexões com o Grande Continente Central começando a desenhar o que virá a ser o Continente Nórdico, Bóre, e o Continente Sul, Kardí. Com a volta da Senhora do Ar, a Senhora da Água volta a inundar as vastidões de Mirr. E os Oceanos voltam aos seus lares. Onde Òdis caiu, porém, havia antes um Grande Oceano separando a maior das vastidões. Como Aral Udon e FlasKlak permanecem um novo continente se desenha, Vulcohr, a terra de chamas e sombras do caído Senhor do Caos. Philly brilha potente novamente, mas Azax adormece eu seu caloroso abraço. Kaal foge. Foge até atingir o lado oposto de Mirr e esconder-se na Noite. Para Alberon a guerra não acabou, pois o Senhor da Luz viaja para o lado escuro e agora há dia. Em toda Mirr é dia, pois Philly ilumina um lado e Alberon o outro. Kaal pode fugir para o Cosmos, mas Philly irá atingí-lo. E fugir para onde? Trevaestelar? Mas quando Kaal pensa em saltar na direção de Oniteraton, a Trevaestelar, Illi a captura com sua utilíssima Corrente Singular. Acuado, Kaal esconde-se em Aral Udon e KrissSara. E os Deuses não conseguem evitá-lo. E sem escolha Alberon dispara o Arco Luz para o firmamento e enquanto a Luz de suas flechas o ilumina Alberon mergulha no Submundo perseguindo as Sombras. Jondar acorda quando KrissSara choca-se contra ele. O Mundo esfriou. As costas do potentíssimo Deus mesclam-se com as profundezas do Oceano, Seu rosto fita a distante flor d'água. E então, como despertando de um sonho, Jondar lembra-se de Moulisha e não há mais nada em sua mente. Ele a deseja! Então o Deus da Supremacia comanda: FlasKlak, liberte Moulisha! Para não entregar-se novamente a sua Ira o Senhor do Fogo abre o caminho para Moulisha. Suas chamas se exaltam não querendo deixá-la, mas FlasKlak resiste. Moulisha desperta. A Senhora do Desejo caminha calmamente passando pelo Manto de Fogo, atravessando a Crosta Cristalina e finalmente a Crosta Terrestre até chegar nas Profundezas do Oceano que um dia chamarão de Oceano Bravio. Ao vê-la Jondar inunda-se de alegria, mas ao tentar abraça-la Moulisha o afasta. Jondar não compreende. Pois Moulisha exige saber de seu irmão, Kaal. Jondar emerge e caminha sobre o Grande Continente Central para alertar Alberon:
  • Pare de perseguir as sombras, irmão. Eu preciso de Kaal!
  • Descrente com a ordem do irmão Alberon persiste, mas Kaal percebe o conflito e foge até Moulisha esquivando-se dos Titans, de Aral Udon e de FlasKlak no Submundo. Até que enfim, Kaal, o incapturável, surge nas profundezas do Oceano Bravio atrás de Moulisha. Pois o Senhor da Luz vem em seu encalço e é confrontado por Jondar. Porém o confronto não se dá por Kaal, pois quando Alberon repousa seus olhos sobre Moulisha, ele também a deseja. A Aurora Estelar brilha novamente, tal qual o Arco Luz. Alberon e Jondar mal saíram de uma guerra e estão combatendo. Após atingir e destruir parte da Armadura Crosta de Jondar, que cai formando montanhas jovens, Alberon é atingido por um pesado golpe em seu fronte. O impacto é tamanho que o dia escurece. Neste instante Kaal agarra Moulisha e tenta fugir novamente com a irmã, mas Moulisha resiste. Uma âncora corta o Firmamento. É o arpão da Corrente Singular. E Illi desce ao Mundo pela sua Corrente para interromper o combate entre os irmãos. A Senhora do Equilíbrio decidi que Kaal não poderá ficar em Mirr, mas este não pode ser o destino de Moulisha, pois haverá conflito entre seus filhos. Sabendo que Moulisha conhece sua influência Illi deve ponderar. Então Illi pede a Alberon que sua Grande Adaga Planar e crie um Plano de sombras para a Sombra, mas permite que o portal entre as sombras e Mirr abra-se por completo durante a noite. E na noite Kaal poderá vagar por Mirr e Alberon não, no entanto no dia Kaal estará proibido e estará livre. E durante o dia Kaal deverá permancer em sua nova Morada no Plano das Sombras erguida pelo seu maior rival, Alberon. Enquanto Alberon jamais poderá fugir ao olhar contínuo de Philly mantendo-se no firmamento, do qual é e sempre foi guardião. Mas Jondar não aceita distanciar-se de Moulisha, seja durante o dia ou durante a noite. Pois Illi arremessa outra ponta de sua Corrente em Muton, fundida na Crosta Cristalina desde a queda de Òdis. E então após um potente solavanco Illi põe Mirr a girar sob si mesma com uma sutil inclinação. E deste giro surge o dia e a noite em todos os cantos de Mirr, alguns mais duradouros, outros menos. Então Illi diz a Jondar que deverá viver com Moulisha no extremo norte do Continente Nórdico Bóre que se forma. Jondar quase sempre terá Moulisha, mas durante metade do ano Alberon também a terá e durante a outra metade Kaal também lhes fará companhia. Ainda assim, Moulisha não está satisfeita, pois então Illi reajusta a órbita de Yavel e comanda que quando a lua cobrir Philly não será dia, nem noite e Moulisha será livre e quando Mirr cobrir Yavel Moulisha ficará com Kaal apenas. Apesar de estranharem tantas regras e suspeitarem que não funcionarão, os irmãos as aceitam. E para a surpresa dos filhos de Illi, Kaal e Moulisha também. Agora Mirr também é o lar dos filhos de Skygge. Antes de regressar a Yavel, porém, Illi alerta Jondar: seu pai caiu para salvá-lo e cego pelo desejo Jondar abandonara o pai. Após Illi partir Jondar envergonha-se e vai até Vulcohr. Òdis permanece em sono profundo. Este se torna um trajeto comum do Deus da Supremacia nos milênios por vir: do continente nórdico a Volcohr, passado pelo Grande Continente Ocidental. O que produz muitos sulcos profundos e ilhas dos pedaços jacentes da Armadura Crosta que despencam sobre o Oceano Bravio. Pois o Oceano ganha este nome por seu acidentado leito produzir muitas correntes e ondas enormes. Legado das jornadas de Jondar. E Moulisha jamais negou seu destino ao lado dos filhos de Illi, pois foi desejada por tudo e por todos, mas além de seu irmão, apenas amou Jondar. Apesar de sua admiração sempre ter pertencido a Alberon com quem também se deitou.

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