Sessão 11
General Summary
Esse capítulo se inicia com Torgorax bebendo com o veterano da Companhia Mercante Escudo-Leão, até ficarem bêbados. Enquanto isso, na mesa ao lado, os 5 demais integrantes do grupo discutem possibilidades para o próximo dia, organizam planos e acabam decidindo que logo cedo iriam no Halassa's Poços & Vinhos Raros para falarem com Jean, e finalmente pagar o preço exorbitante de 150 PO que lhes foi cobrado pelo vinho que Aryan pediu, segundo as pistas encontradas escondidas no seu grimório.
Todos se recolhem para dormir em seus quanrtos, exceto Torgorax, que continua a beber, mesmo muito tempo passado. Em algum momento do início da madrugada, Lankaster o leva para o quarto, depois de uma rodada hábil de negociações e pagamentos para os incomodados. Bem cedo no dia seguinte todos descem e se reúnem às 6 da manhã no Jardim que estão utilizando devido à reserva de Aryan e Greyanna. Após um excelente e nutritivo café, caminham para se encontrarem com o Enólogo Jean. O caminho revela uma cidade agitada e cheia, mesmo à tenra hora matinal, com trabalhadores aos montes correndo de um lado para o outro, terminando de recolher o lixo e detritos do dia anterior enquanto outros montam às pressas as barracas do Pesqueiro para começarem a atender os clientes do dia. Diversos pescados são vistos sendo transportados para o mercado. As ruas de Yartar tem uma vida vibrante desde cedo.
As portas de Halassa's Poços & Vinhos Raros estão abertas e já prontas para receberem clientes desde cedo e os 6 aventureiros encontram Jean já cedo olhando alguns papéis, aparentemente registros, distraído. Ele não parece impressionado com os aventureiros, apesar de olhar mais pontualmente para o anão meio mal educado. Após mencionarem o vinho élfico raro, ele parece se lembrar do que se trata e prontamente recebe das mãos de Aryan as 150 PO divididas previamente entre o grupo, como seu pagamento e os conduz pelos salões enormes de sua adega. E que adega! Ninguém entre os aventureiros presentes pode dizer que já viu tamanha coleção como a de Jean, pois são dois salões subterrâneos de 50m X 50m lotados de vinhos, barris e garrafas distintas e das mais variadas origens.
Atrás de uma porta de ferro trancada, os companheiros são liderados por Jean para descerem uma escada de metal em espiral para o terceiro nível subterrâneo e se deparam com um longo corredor de mais de 60m de comprimento, onde existem 20 portões gradeados de ferro de ambos os lados com placas numeradas no alto. Jean os leva até o número 33, abre os portões e os leva para dentro, onde se encontra vazio, ou quase, pois apenas uma garrafa extremamente empoeirada repousa. Jean a pega e limpa o pior da poeira pra entregar aos aventureiros que pagaram o preço, mas o anão parece disposto a provocar um problema, com suas palavras malcriadas e infelizes. Jean apenas o olha com cara de nojo, antes de terminar habilmente de limpar a garrafa e entregar para Aryan. Ele informa que os esperará na porta de ferro do nível anterior, até decidirem o que irão fazer com a garrafa: guardá-la ou levá-la e que de acordo com o contrato original, o "cofre" de vinhos é deles, disponível para guardarem e utilizarem, agora que compraram o vinho élfico.
Aryan investiga a garrafa e descobre uma leve aura de conjuração, que ele estima ser de 1º ou 2º Círculo de poder. Ao abrir a garrafa um cheiro pungente e delicioso, inexplicavelmente preenche o ambiente clareando os pensamentos de todos (quase todos) e ajudando a se concentrarem e pensarem mais rápido, mas isso é só um efeito "alquímico" do vinho. Um segundo efeito é ativado com a abertura da garrafa, um efeito mágico afeta todos na sala, mas mesmo os mais preparados e de mente mais forte sucumbem ao efeito e se veem parados em um ambiente cavernoso, com ar estagnado e cheiro bolorento e abafado. Uma leve nuvem de poeira forte é deslocada com a chegada dos 6 aventureiros e após breves segundos, veem que estão em uma caverna iluminada por um musgo/líquem no teto de mais de 20m de altura que emite uma fosforescência azul turquesa do teto e parte das paredes. Isso permite que vejam parcialmente o ambiente, mas sem muitos detalhes.
Após uma investigação rápida e alguns momentos de adrenalina inicial, Aryan informa que uma versão modificada de um Círculo de Teleportação, uma magia do mais alto escalão de poder arcano os afetou, os levando para aquele ambiente. Torgorax informa que a arquitetura da porta dupla de pedra que se encontra atrás do grupo bem como das colunas e demais estruturas que podem ser vistas são anãs, mas de uma era mais antiga, pois são sem muitos adornos, mais "simples".
Investigações e conjecturas por parte do grupo aos montes, acaba os levando a concordar com um curso de ação, que os leva para a única saída viável após não conseguirem abrir as portas de pedra, mesmo com encantamentos de Aryan e a pujança física combinada de Torgorax, Duncam e Bachar, seguem o corredor após uma estrutura desmoronada, que passam a chamar de guarita. Chegam após alguma caminhada a um segundo salão, mas esse ovoide.
Nota especial para a investigação de um dos três montículos de terra rasos que tinham no primeiro salão, que após Torograx cavar e Duncam investigar, concluem que é alguma espécie de cova rasa e que o primeiro esqueleto completo que acham é de um humano.
No segundo salão o ovóide, encontram de um lado uma passagem para outro salão com uma pilastra caída que impede o caminho e na outra ponta algumas caixas de pedra empilhadas, no formato que supõe ser sarcófagos. Após Duncam e Aryan se aproximarem, são surpreendidos por uma armadilha que espeta os pés do elfo com agulhas grossas que sobem rapidamente do chão e depois liberam uma descarga elétrica por toda a sua extensão, eletrocutando e fritando o desafortunado. Aryan infelizmente é pego e sofre com a armadilha enquanto o jovem monge com seu senso de perigo e sexto-sentido afiados salta rapidamente para longe escapando do destino cruel da armadilha.
Após suplantado o perigo, descobrem que os "sarcófagos" são na verdade espécies de caixas longas que armazenam o que supões ser minérios ferrosos que viram em caixas menores no salão anterior. Dito isto, seguem apra o próximo salão. Neste Duncam demonstra toda sua proeza atlética e com saltos rápidos e usando as paredes e pilar caído como apoio para os pés, chega ao topo dos 2,5m de altura do pilar e nota que este salão é maior. Ele joga uma corda para o grupo e desce para o outro lado, usando seu corpo como contrapeso pra que escalem. Após todos chegarem do outro lado do pilar, notam que o salão é composto de algumas "docas secas" que provavelmente eram utilizados para transporte do minério através de rikshaw's puxados pelos supostos anões.
Após mais algumas considerações, seguem até serem pegos de surpresa por uma segunda armadilha da mesma natureza, mas dessa vez, todos são afetados com exceção da paladina que não estava ao alcance da armadilha quando a mesma foi acionada. Lankaster demonstra seu recém adquirido poder e emite de si pulsos azulados de energia que curam todos a 9m dele.
Quais aventuras, horrores, riquezas e surpresas aguardam os companheiros?