Passagem de Antares

Quando a magia mudou.

A Passagem de Antares é uma consequência do Magicae Interregnum, na história ilienense passada de geração para geração como mito. Quando, na aurora do Calendário dos Deuses, Iggwilv tentou tecer diretamente a magia da Mitária, algo deu errado; como resultado, Mistra, a Consciência da Magia despertou e corrigiu o erro criando o éter, mudando como a magia comportava-se no mundo. Iggwilv contribuiu para evitar o cataclisma arcano criando os Pilares de Mistra.
Em 231 3E, Cidália teorizou que Iggwilv teria destruído, por acidente ou não, um dos quatro alicerces de Centúria, e que os Pilares de Mistra eram uma maneira de reparar este erro.
Por si só, a Lei de Antares determina que não é possível tocar diretamente na magia (mana), mas apenas no éter, sua jaula. A Lei alinhou fluxos de mana livre ao redor de Ilienel (as chamadas Lineares), e a distribuição dessa mana só se tornou possível na forma de éter, que paira no ar como poeira. Um arcanista moderno, dessa forma, não "tira" energia de si ou de seu entorno, mas "puxa uma linha de éter" de uma Lineal, manuseando a magia através de sua capa protetora, o éter. Formas de vida que possuem em sua origem mana pura também passaram a ter éter intermediando a carne e a essência. Foi explorando esse novo fenômeno que as variações de Projeção Astral surgiram.
Na prática, a Passagem é um dos eventos fundadores do Calendário Estelar e uma parte fundamental da arquitetura do multiverso. As implicações deste evento são tamanhas que mudaram como Ilienel funcionava, incluindo parte extensiva de sua geografia. A magia moderna também é um resultado direto deste acontecimento. Finalmente, a Passagem de Antares também é responsável pelo despertar de Mistra.
Em 230 da 3E, o grupo Cidália envolveu-se diretamente com duas figuras associadas ao mito da Passagem de Antares. Ambas eram parte de um grupo importante no continente, referido com frequência como Bruxas de Izalith. Em 231 da 3E, ambos os contatos começaram a adoecer.

Resumo

Segundo o mito fundante, duas mulheres tornaram-se as bruxas originais. A primeira contratou seus poderes da própria lei do mundo, barganhando-os de uma triste mulher pálida que parecia ter o controle sobre a vida e a morte. A segunda, entretanto, buscava uma maneira de controlar toda a mana possível. Em seu descuido, ela danificou a magia que dá forma ao universo, e fez despertar sua consciência: daí nasceu Mistra. Furiosa, a recém-nascida deusa exigiu que o erro fosse reparado, obrigando a bruxa a fazê-lo: ela então criou doze pilares, que remendaram o universo. Mistra então puniu a bruxa, fazendo o grau de domínio que ela buscava ser inalcançável para todo o sempre.

Base Histórica

As duas bruxas originais são, respectivamente, a Mãe dos Corvos e A Dama de Izalith. Esta última, responsável pela Passagem de Antares, fez em seu descuido com que a magia parasse de funcionar em todo o planeta por pouco mais de dois minutos, evento conhecido como Magicae Interregnum. Como mecanismo de defesa, a própria magia desenvolveu uma consciência, despertando como Mistra.
Furiosa, ela concedeu poder suficiente apenas para que a bruxa corrigisse seu erro, o que ela fez, criando doze pilares de magia que se tornariam suas filhas. Junto com a própria Dama, as treze correspondem às Bruxas de Izalith.
Com o erro corrigido, Mistra imediatamente limitou a forma como a magia funcionava no planeta, enjaulando a mana com uma partícula chamada éter. Isto fez com que a magia se tornasse como hoje é reconhecida e ensinada.

Disseminação

O mito é bem conhecido em todo o continente centuriano, influenciado por culturas e etnias locais para gerar variações mínimas, que preservam o sentido geral do conto: uma lição sobre arrogância e uma ilustração sobre a fundação da magia, bem como o nascimento de Mistra.

Tipo
Arcano
Criado por
Mistra e Iggwilv
Status
Funcionando
Manuseabilidade
Conceitual, arcana
Importância
Relevante para o mundo conhecido

Data do Primeiro Registro

Desconhecido

Data do Episódio

Anos do Caos