Karaz Bjerk
A vila do rio.
Às margens do Rio Anaf, que desce pela Bacia Ventosombrio dos Campos de Juvia para unir-se ao Inver, a vila de Bjerk liga-se pela Estrada Dandeliana para o resto do Reino Enumiano, onde escoa o estanho minerado para a Capital: Enari. A única fortificação da vila é uma torre na porção norte do rio, próxima da qual está a Casa Grande, lar do barão Cirus Esether. Com exceção do estanho, qualquer bem produzido na vila é destinado à subsistência de seus moradores.
Foi em Bjerk que o mago Arthur Abacaxi e a ladina Ília Raich se informaram do paradeiro do Culto dos Cem Olhos, que eventualmente destruiria Sargis.
Demografia
Na vila há aqueles que vivem da pesca, da plantação e, claro, da criação de animais; uma ou outra família dedica-se ao artesanato e confecção de bens. Uma parcela significativa da população trabalha nas minas, principal fonte local de lucro. Das caravanas que constantemente visitam a vila, os moradores conseguem têxteis, bens finais e cerveja.
Na casa de Oma Sus, a curandeira, é possível conseguir ervas e poções basilares. A velha tem uma antiga relação com Baba Yaga, bruxa que Ília Raich conheceu na juventude. Aventureiros e mercadores podem conseguir descanso no Retiro de Rorik, uma casa larga e comprida de madeira, bem cuidada, que serve como estalagem e taverna.
Governo
Na teoria, a administração está nas mãos de Cirus Esether, o barão, mas na prática, quem governa a vila é sua filha, Ana Esether, junto com o Mestre da Lei, Guili Lores.
Defesas
A cidade possui uma guarda local, subordinada à Companhia de Prata, que consta com cerca de 50 humanos, anões e meio-elfos armados com armaduras de couro, espadas e escudos. A única fortificação da vila é a Torre da Guarda, na porção norte de Bjerk.
Infraestrutura
A vila está nos dois lados do estreito Rio Anaf. Na ponte que liga um lado da vila ao outro está um moinho de água, grande orgulho da vila junto das minas de estanho a menos de 100m da mesma. A Torre da Guarda possui um nível subterrâneo onde estão os alojamentos da guarda local e de Iohara Nules, Mestre da Guarda. No mais, há uma estátua de Sarenrae no lado sul da vila.
Ativos
Além do estanho escoado, um excesso mínimo de grãos é utilizado como troca com as caravanas e mercadores que passam pela região. Bjerk possui pratos únicos feitos de Abacea, um peixe famoso por sua textura e sabor que periodicamente retorna ao Rio Anaf para acasalar-se. Nessas épocas, a vila costuma receber alguns visitantes curiosos.
História
Bjerk foi fundada no começo da 3E, quando o Reino Enumiano, sob sugestão imperial, decidiu explorar a mineração em paralelo à agricultura. A família Esether compreendia a pequenos nobres rurais sem jurisdição, mas com boas relações com comunidades rurais menores da região. Quando, junto à mina, fundou-se a vila com Esether como barão, estas comunidades migraram para as novas oportunidades e a chance de cidadania imperial. Desde então, a coroa de Enari tem incentivado o desenvolvimento do assentamento, que é cortado pela Estrada Dandeliana.
Ília Raich e Arthur Abacaxi passaram por Bjerk em seu caminho para Sargis em algum momento de Nymm (Junho), 230 da 3E, quando então aceitaram serviços de Iohara Nules, Mestre da Guarda da vila. Mais notadamente, foi através destes contratos que ambos se envolveram na investigação do Culto dos Cem Olhos.
Geografia
O terreno é plano, facilitando pequenas plantações e pomares. É também cortado por um rio que fornece água e peixes para a população local. Próximo à vila, a minha de estanho escava um pequeno morro mais a fundo.
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