Hel

Hel

A Rosa Negra, Hel (Pronúncia: RÉL), é uma deusa fria que nos primórdios encontrou o seu conforto na Criação, pois amava como ela era reclusa e ainda assim capaz de ter seres poderosos como os deuses. Enquanto Yunne esculpia as formas de vida, Hel pensava em uma maneira de acabar com elas, não por raiva contra a deusa da vida, mas sim por querer trazer a perfeição para as criações por meio do balanço perfeito, pois dizia que elas não deveriam existir para sempre, então batizou o fim da vida de "morte". Cada raça possuia o seu tempo de vida próprio, pois assim passaria por diversas fases até encontrar o seu fim e poder descansar eternamente. Assim, a sua postura fria e desapegada rendeu a sua alcunha de Rosa Negra, pois ao mesmo tempo em que ela é bela, também guarda a frieza e escuridão da finitude, assim como a linda flor. A deusa Hel também é irmã de Yunne, que é o seu oposto completo, mas ao mesmo tempo a sua melhor amiga.

Hel surgiu ao mesmo tempo que Yunne. Reza a lenda que ambas desde o começo já eram belíssimas, por mais que fossem completamente opostas uma da outra. Por muito tempo as irmãs permaneceram reclusas dos demais, mas ambas se tornaram extremamente importantes quando a Medida de Sorkuntzaro passou a ser produzida e a Criação passava a necessitar da vida e da morte.

Os seguidores de Hel pregam que a morte eventualmente virá para todos no tempo certo. Isso significa que a chegada prematura da morte é negativa e um motivo para se rezar pela pobre alma encontrar a paz, apesar de ter sido injustiçada nesse momento tão importante. Um seguidor da Rosa Negra jamais irá apoiar ideias genocidas ou de massacres, pois isso é promover o aspecto negativo da morte. Os seus fieis realizam ritos fúnebres para aqueles que já partiram e se certificam de que nenhuma força profana tente prejudicar o ciclo da vida ao trazer a alma do falecido de volta. Os demais mortos-vivos, como zumbis, são apenas pobres criaturas presas em um meio termo entre vida e morte, portanto merecem ser libertas dessa situação deplorável por meio da morte definitiva, mas não necessariamente devem ser abatidas imediatamente. Afinal, uma das filosofias da deusa diz que alguns seres precisam voltar da morte para completar feitos grandiosos a quais estão destinados, para só então poderem de fato descansarem eternamente no futuro.

Culto

As sessões de cultos a Hel são feitas trivialmente em pequenas capelas que possuem um cemitério. Lá são realizados cânticos pelos mortos, celebrações de seus feitos em vida e preces para que a sua vida após a morte seja tranquila. As almas perturbadas são acolhidas, enquanto os parentes que ainda vivem encontram o seu porto seguro. Os fieis sempre buscam manter a sua casa de oração no melhor estado possível e usam bastante incenso e velas para deixa-la agradável a todos. Dizem que por mais que um fiel de Hel possa ser melancólico, ele jamais dará as costas para os vivos e não-vivos necessitados de seu abraço. Por sinal, os cemitérios dos cultistas de Hel sempre são adornados com belíssimas rosas negras, representando não só a deusa, mas a própria finitude.

No dia a dia, os fieis de Hel rezam para que as almas errantes encontrem o seu caminho, bem como os vivos apenas recebam o doce abraço de Hel quando a sua hora realmente chegar.

Hel

(Deusa Maior)

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Domínios

Mortos, Almas, Não-Vida e Finitude

Panteão

Dominique

Alcunha

A Rosa Negra

Morada

Terra dos Mortos

Alinhamento

Leal e Neutra

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Símbolo Divino

Uma rosa negra envolta por um aro.