Karah Khai Geographic Location in Yaglion | World Anvil
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Karah Khai

Há muito tempo atrás, as forças do caos conseguiram entrar no Plano Material, tocando as terras do sul de Mardahar, corrompendo a vida e trazendo o inferno à terra.
— Archbald von Scheffen, arquimago da Universidade Arcana

Karah Khai é uma porção de terras no extremo sul de Mardahar, além dos reinos anões de Fava Ennore e Kighfaldur, fazendo divisa também com o reino humano de Volance. Há muitas eras atrás, antes mesmo da era dos dragões e da Congregação Dracônica, em um tempo onde acredita-se que existiram impérios poderosos humanos, uma catástrofe aconteceu e mudou, não só a região, como o mundo inteiro. Um meteoro caiu, no que acredita-se ter sido uma antiga capital, de um reino a muito esquecido, chamada Rorh Khai, destruindo a cidade e estilhaçando a península que existia na região. Estudiosos afirmam terem encontrado evidências de que o meteoro carregava um tipo de forma de vida, ou melhor dizendo, massa biológica alienígena. Pouquíssimas expedições foram feitas até a região, nenhuma delas tendo retornado "inteira". A aproximação do marco zero fica difícil e perigosa a cada passo, enlouquecendo as mentes mais sãs e enfraquecendo os corpos mais robustos. A Congregação foi grande responsável por explorar e estudar a região, quatro mil anos atrás, mantendo anotações e relatórios dos sobreviventes das expedições que foram consideradas suicidas. A corrupção caótica se espalhou por milhares de anos, destruindo e distorcendo as formas de vida da ragião, sendo finalmente "controlada" após a fundação dos reinos anões e a construção da Corrente Dourada: uma série de fortificações altamente guarnecidas, separadas por três quilômetros cada e construídas nos picos montanhosos que separam Fava Ennore e Kighfaldur das Terras Devastadas ao sul. A Corrente Dourada é a responsável por manter os horrores longe dos reinos ao norte e sua queda resultaria no avanço da corrupção do caos e a devastação causada pelo mesmo. Apesar da constante vigia, algumas criaturas foram capazes de penetrar as defesas e avançar sobre o território, causando mutações horrendas nos animais e devastando vilas e pequenas cidades pouco guarnecidas no caminho.
Com o passar dos anos, um novo tipo de mutação foi encontrada nas criaturas do caos vindas de Karah Khai: cristais azuis-claros, imbuídos em uma energia estranha e perigosa cresceram nos pântanos ao sul da Corrente Dourada, sendo vistos em muitas formas de vida nativas da região. Apesar da nova descoberta, a região se tornou inóspita demais até mesmo para os mais corajosos e fortes montarem expedições exploratórias. Nem mesmo os dragões de Noklir'Zaanfur e das regiões montanhosas fronteiriças ousam sequer sobrevoar as Terras Devastadas.

Geografia

Karah Khai é divida ao meio pelos grandes pântanos venenosos que acompanham o grande rio Khaidramys, que significa Rio Nebuloso em shameno antigo. Conforme se avança para o oeste do rio Khaidramys, seguindo em direção a Rorh Khai, os pântanos profundos dão lugar a uma floresta densa e antiga. Algumas montanhas de picos nevados se erguem sobre o mar de árvores, mas no geral a região é uma grande planície coberta de verde. Conforme se aproxima da Capital Esquecida, o ambiente se transforma de forma macabra: as árvores verdes e intocadas se distorcem em aberrações grotescas. Com a corrupção do caos que se abateu sobre a região, a madeira das árvores se fundiu com a carne apodrecida dos animais nativos da região se transformando em um amontoado de troncos contorcidos e de cor avermelhada. O cheiro relatado nesta região é insuportável e nada cresce de forma natural. As chamas parecem diminuir de brilho e as sombras envolvem toda forma de vida que ousa adentrar estas florestas.
A península que abrigava a antiga capital se transformou em um aglomerado de istmos que conectam as porções quebradas de terras que existiram antes da queda do meteoro na região. Relatos dizem que as águas que cercam a região estão em constante ebulição, talvez por causa da existência de vulcões submersos que se ativaram durante a destruição ou talvez as forças do caos e magia estejam fervendo as águas da região. Navios que velejam do oeste para o leste de Mardahar e passam pela região relatam que, apesar de manterem uma distância segura de Rorh Khai, o calor das águas é sentido como se fosse pleno verão em Athas, assim como é possível ver um tom alaranjado de chamas na distância, como se a região estivesse eternamente incendiada. Há relatos de marinheiros que ficaram loucos em tais viagens e se atiraram ao mar, nadando em direção à costa amaldiçoada encontrando seu fim de forma dolorosa.
Ao norte da península e ao sul da Corrente Dourada jaz o imenso Pântano Azul.
Mulheres Pálidas
by DARK SOULS III DESIGN WORKS
Uma imensidão plana de poças lamacentas, brejos imundos e atoleiros profundos. É nesta região próxima às fronteiras dos reinos anões que as Mutações de Cristais se encontram. Tudo que alguma vez foi vivo se transformou em versões grotescas e distorcidas com estes estranhos cristais azuis crescendo em seus corpos. As pouquíssimas árvores existentes se transformaram em pálidos troncos em forma de corpos que se erguem entre os lamaçais do pântano, ficando conhecidas como as Mulheres Pálidas.
Ao leste do rio Khaidramys, os pântanos dão lugar a uma planície árida e quente, conforme se aproxima do reino humano de Volance. Apesar de ser mais afastado do epicentro da corrupção do caos, resquícios macabros dos horrores do oeste espreitam e assombram a região. Seus lagos de enxofre, ravinas profundas e mares de plantas herbáceas são um lugar perfeito para as criaturas horrendas que preferem o calor viverem. Escondidos entre as fendas rochosas e caminhando sobre as planícies estéreis da região estão os chamados Demônios da Rocha. Criaturas enormes, meio humanoide e meio lagarto que vagueiam os montes rochosos em busca de vítimas. Estas criaturas não possuem boca e talvez nem mesmo sistema digestivo, mas caçam qualquer ser vivo apenas para matar e transformar sua carne em outras aberrações ainda mais terríveis. É nesta região onde os picos nevados escassos do oeste se aglomeram e formam a grande Cordilheira de Kharadhum, conhecida como o Abrigo dos Demônios pelos anões do norte. A cordilheira serve como barreira natural, servindo como fronteira entre Karah Khai e Kighfaldur e é nestas montanhas onde a Corrente Dourada termina.

Fauna e Flora

Apesar das florestas que cobrem a região leste do rio Khaidramys serem aparentemente intocadas pela corrupção, seus habitantes são os responsáveis por tornar a região inabitável. Criaturas horrendas fazem da sombras das árvores seus lares e matam incessavelmente tudo o que ousar adentrar a região. Nenhuma criatura destas florestas é natural, pelo menos nenhuma foi encontrada nas expedições suicidas. Os pântanos são infestados de grandes lagartos encobertos por cristais azuis. As árvores parecem estar vivas, confundindo e levando os exploradores a loucura. Suas copas são grandes e deixam o solo encoberto por sombras. Criaturas noturnas como corujas e morcegos que antes existiam nesta região sofreram mutações horríveis e se transformaram em monstruosidades vindas dos piores pesadelos. Morcegos tomaram formas gigantescas, com dentes afiados como vampiros eles vagueiam pela escuridão caçando criaturas menores e muitas vezes entrando em conflitos com os da "mesma espécie". Como dito, nenhuma criatura é natural, todas tendo sofrido algum tipo de mudança grotesca. Corujas podem ser de tamanhos de carroças ou pequenas como ratos, algumas podendo ter três olhos e outras tentáculos no lugar das orelhas. Tudo é distorcido como um experimento de um cientista louco, ou de um deus macabro desconhecido.
Nem mesmo os poderosos dragões de Noklir'Zaanfur ousam sobrevoar a região por medo de sofrerem tais mutações. Há relatos de que um dragão mutante foi observado entre as copas das árvores. Diz-se que ele era colossal e pálido como a neve. Tentáculos saíam de seu corpo como de uma lula gigante e sua barriga era aberta em uma bocarra enorme. Todos os relatos arquivados porém são vistos com descrença, pois os sobrevivente de tais expedições nunca voltam com a mente sã. É dito que os horrores e as formas grotescas das criaturas afetam profundamente a mente de quem às vê. Apesar disso a Congregação Dracônica foi capaz de capturas espécimes vivos de algumas das criaturas de cristais do Pântano Azul, corroborando muitos dos relatos de avistamentos.
Além das criaturas horrendas em terra, os mares ao redor também estão infestados de monstruosidades abissais. O caso mais conhecido é o do galeão de guerra da Congregação conhecido como Fantasma dos Mares. Ele foi encontrado à deriva na costa sul de Noklir'Zaanfur com as velas rasgadas e o casco coberto por um muco negro pegajoso desconhecido. Fora o capitão, a tripulação havia desaparecido. O capitão conhecido como Alikax Verthes, veterano nos mares foi encontrado em sua cabine fundido à sua mesa, com tentáculos negros saindo de seu corpo e encobrindo as paredes do cômodo. Ao ser encontrado, seu corpo reagiu à luz gritando com uma voz esganiçada e aterradora. Três soldados da Congregação morreram dias depois após a exposição ao corpo corrompido do capitão e o mesmo foi incinerado junto de seu navio. Esta história é conhecida por todos os capitães e marinheiros dos mares de Mardahar, levantando a dúvida sobre que tipo de criatura fez isso com um navio de guerra veterano da Congregação Dracônica e qual a probabilidade de tais monstruosidades não terem a muito se espalhado pelos oceanos.

Tecnological Level
Baixo
Nome(s) Alternativo(s)
As Terras Devastadas, As Terras Venenosas
Tipo
Region
Altar a um deus estranho do caos
by lanefenu
Altar estranho encontrado na fronteira entre Karah Khai e Volance.
Uma das criaturas relatadas
by Chase Stone
Uma das aberrações relatadas em uma das expedições mais recentes.
Estudo tamashi de uma criatura capturada
by Gregg Hartley
Espécime capturado por uma expedição tamashi

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