Incidente do Beholder (H)
Um poderoso monstro ataca a Capital , causando grades baixas.
The Conflict
Desdobramento
Um monstro na forma de um olho gigante flutuante é avistado se aproximando lentamente da capital pelo sul.
Campo de Batalha
Em frente aos muros da capital
Condições
Um dia ensolarado, de manhã.
O Confronto
Assim que o monstro foi avistado, o exército, seguindo o procedimento padrão, se apressou em atirar uma salva de flechas contra a criatura. Isso rapidamente se tornou inefetivo, entretanto, quando o monstro vaporizou todas as flechas no ar assim que elas entraram em seu alcance de tiro, de aproximadamente cem metros.
Percebendo o grande poder de fogo do inimigo, o general Shirston, decidiu enviar um destacamento de soldados em linha para enfrentar a criatura antes que ela chegasse aos muros. Ele rapidamente organizou uma linha com 30 homens, todos carregando pesados escudos. Eles formaram uma parede de escudos, e receberam ordens de não expor nenhuma parte do corpo ao inimigo, avançando cobertos pela proteção do escudo.
Os escudos, entretanto, não foram nem de longe suficientes para conter a poder da criatura. Um único tiro era suficiente para estilhaçar um escudo, e a linha se quebrou assim que entrou na linha de fogo e foi forçada a recuar. Onze bravos soldados foram mortos nesse ataque.
Depois disso o general percebeu o quão desesperadora era a situação. Ele mandou um soldado correr para avisar a situação aos outros grande mestres, e com o resto de suas tropas, começou a evacuar as partes da cidade mais próximas ao monstro.
O grande mestres fizeram uma reunião de emergência para decidir o que fazer.
Steven, ao receber as noticias sobre as características da besta, mandou alguns de seus subordinados colocarem armadilhas no caminho pelo qual era mais provável que o monstro ia passar. Eles deviam colocar as armadilhas fora do alcance atual do olho, é claro, para que não fossem atingidos. Steven também observou que essa estratégia iria requeria permitir que o olho avançasse por pelo menos mais cem metros, até as armadilhas, o que resultaria em danos colossais para cidade, e, mesmo assim, não possuía garantia de sucesso. Por isso, ela devia ser deixada apenas como última opção.
Lara, após pensar por alguns minutos, teve a ideia de atacar o olho por trás. Mandou um mensageiro para Shirston, pedindo que reunisse uma tropa de arqueiros em algum lugar longe do alcance do monstro, e mantivesse um ataque constante de flechas contra o inimigo. Ela explicou seu plano ao mensageiro e aos outros presentes na reunião, dando ao general a tarefa de impedir que o monstro pudesse parar de olhar para a frente, por meio do ataque ininterrupto. Depois de explicar tudo ao mensageiro, ela e seus aprendizes correram para executar o plano.
Os outros mestres presentes na reunião continuaram pensando, e outros planos também foram postos em prática. Steven cogitou a possibilidade de haver materiais que fossem resistentes ao ataque do monstro, ou que existisse uma maneira de camuflar as flechas de alguma forma. Ele e seus subordinados correram pela cidade reunindo amostras de todo o tipo de material que pudessem atirar contra a criatura. Entre os projéteis atirados, se encontravam flechas com tufos de cabelo, migalhas de pão, terra, areia, lágrimas, lascas de carvão, agulhas, pequenas pedras ou pequenos pedaços de metais presos de alguma forma à suas pontas, bem como uma flecha de vidro, uma de ferro e uma de prata (essas três flechas foram rapidamente feitas pelo próprio Steven por meio de processos mágicos), e flechas pintadas de diversas cores. Nenhuma dessas tentativas obteve sucesso.
Enquanto os planos se desenrolavam, o imperador Duke decidiu ajudar com a evacuação das áreas de maior perigo. Mesmo assim, mais nove perderiam suas vidas para a destruição imediata causada pela criatura, e cinco pessoas acabariam se ferindo, das quais mais uma acabaria falecendo posteriormente em decorrência de seus ferimentos.
Lina e seu grupo correu para dar a volta no alcance do olho. Ela usou uma técnica de catapulta com sua varinha para atirar minusculas esferas na criatura com intervalos de poucos segundos, para poder marcar exatamente até onde ia o alcance da criatura. Quando uma das esferas, por fim, chegou a criatura sem ser explodida, ela apenas bateu e caiu no chão, sem causar ferimentos. Entretanto, deu à Lina a informação crucial de que ela já estava fora da visão do monstro. Ela correu mais alguns metros para frente, circulando a criatura mais um pouco, e então começou a correr em direção à ela. Lina mandou seu grupo continuar circulando, e atacar de um ângulo ainda maior caso ela falhasse. Isso não aconteceu, entretanto. Lina foi capaz de correr até seu alvo sem nenhuma resistência, materializar uma espada longa, e desferir um golpe letal contra a parte de trás do olho.
Correr toda essa distância levou alguns minutos, entretanto. Nesse tempo, a destruição chegou às muralhas, e andou dezenas de metros sobre à cidade. Shirston havia mandado que todos os soldados saíssem da parte sul da muralha, percebendo sua inefetividade lá, e temendo o que a criatura iria fazer com os muros. De fato, seus maiores temores se concretizaram quando a criatura precisou de poucos segundos para transformar toda uma seção da muralha em pedras quebradas espalhadas pelo chão. As outras construções não tiveram mais sorte, e, quando a criatura finalmente foi derrotada, uma parte da cidade, em forma de seção de círculo, havia se tornado escombros.
Resultado
Toda a batalha não demorou mais do que uma hora. Ainda sim, vinte pessoas perderam suas vidas durante a batalha, e mais uma devido aos ferimentos. Os reparos na cidade demoraram meses, e a confiança das pessoas no Império e no Exército sofreu bastante. Alguns grupos decidiram até sair do Império, julgando que ele não era seguro. Todos esses grupos acabaram voltando algum tempo depois, ou perecendo.
Consequências
Depois da batalha, ficou óbvio que, devido à natureza desse monstro, as imensas baixas poderiam ter sido evitadas caso o monstro tivesse sido morto longe da cidade. Foi evidenciado que uma defesa completamente estática não seria a melhor forma de combater os monstros, e se viu a necessidade de realizar missões de inteligencias, e, em alguns casos ofensivas, no território selvagem, para impedir que desastres como esse voltassem à acontecer no futuro. Com esse objetivo em mente, Lara criou, apenas seis dias depois, Guilda da vara(10), a primeira Guilda de aventureiros do Império
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