Meijis

História da Família Meiji

Cidade natal

---

Pouco se sabe sobre a origem da família Meiji. Há quem diga que eles surgiram em Canóck durante a ascensão dos Alberichs ao trono, mas segundo os Sabios do Templo de Hilar, nem os próprios meijis sabem a sua origem, a única coisa que eles sabem, é que sempre viveram no anonimato ou trabalhando forçadamente em Grog.

Lugar na Sociedade

---

Os membros da família Meiji nunca foram da nobreza e muito menos tiveram terras ou títulos, sendo que a maioria vivia em reclusão longe das grandes civilizações. Tanto a fama, quanto o reconhecimento, era algo distante dos Meijis, pôs durante muito tempo, eles foram escravizados pela raça Drouks.
Durante o reinado da rainha Mérilyn Rens em Canock, os Meijis foram escravizados por Moldark Gorr, líder do condado de Grog que abrigava a raça Drouks. Constantemente os membros da família Meiji eram utilizados por Moldark em serviços pesados nos campos de reclusão e os mais fortes, enviados para Arena Gorr em Canóck.
Essa arena era o centro de diversão dos canókianos, e sempre que o povo estava entediado, Mérilyn Rens organizava uma exibição de batalha pata anima-los, onde na maioria das vezes, tinham um membro da família Meiji lutando.
Canóck era o reino com o maior número de escravos dentre todos os reinos da região, e todos eles viviam em péssimas condições, sendo que a maioria deles morriam de doenças, ou por exaustão. Essa situação deplorável revoltava os escravos a cada dia que passava e sempre um membro da família Meiji se rebelava por conta disso, e quando isso acontecia, alguns Meijis eram levados até a fortaleza de Gorr onde Moldark promovia uma humilhação pública com eles. Nessa exibição, tinha desde tortura até a ridicularização de um Meiji, algo que faziam os Drouks se divertirem muito. Sempre que um Drouk via um Meiji ele perguntava. E aí, não vai nos divertir hoje?
Além da escravidão e da humilhação, os Meijis eram constantemente roubados ou enganados pelos Tabaxis e pelos Tiflings que aproveitavam da fragilidade emocional deles para os aplicá-lhem um golpe.
Os Meijis eram tão humilhados que eles preferiam esconder as suas identidades para se sentirem normais, mas isso estava prestes a acabar graças a dois corajosos membros da família.

Fim da escravidão e o início do reconhecimento

---

Por mais que seja difícil de acreditar, durante uma época, dois membros da família Meiji levaram o nome da sua família aos mais altos escalões da nobreza em Zaipons mas isso só foi possível depois de muita luta e bravura.
Durante a visita de Moldark Gorr a um dos seus centros de escravidão em Grog, o seu servo lhe disse ter encontrado dois escravos bastante fortes e que lutavam muito bem. Moldark com um jeito desprezível perguntou.

Tá, e daíí?

E daí que você poderá ganhar bastante respeito com a rainha caso eles se saiam bem nas batalhas de exibição.

respondeu o servo.
Moldark não demonstrou muita animação pôs aquele centro de escravidão só abrigava os escravos mais medíocres do reino, porém, o seu servo insistiu pedindo que ele ao menos fizesse um teste com os dois nas Rínhas Imundas de Gorr, local esse utilizado para testar os escravos antes deles serem levados até as exibições de batalha na Arena Gorr
Ao chegarem no alojamento, Moldark viu que se tratava de dois Meijis, então, Moldark abriu um sorriso e disse.

"É sempre bom vêr vocês sofrerem... Venham comigo, vou testar esses seus corpos imundos em um local apropriado."

Ao amanhecer, as Rínhas Imundas de Gorr foram preparadas, e por se tratar de dois Meijis, Moldark foi ver pessoalmente esse teste, algo que dificilmente ele fazia. Nesse dia, Moldark convocou o melhor lutador da rínha e o colocou para lutar contra os dois Meijíihs. O interessante nesse teste, era que ninguém poderia usar armas.
Então, a luta começa...
O lutador de Moldark tomou a iniciativa e atacou ferozmente os dois Meijis que percebendo a lentidão do seu oponente, decidiram flanqueá-lo dividindo a sua atenção.
A batalha estava tão emocionante que os Drouks presentes não paravam de gritar entusiasmados e isso foi chamando a atenção de mais Drouks que chegavam para ver o que estava acontecendo.
O lutador de Moldark percebeu a estratégia dos Meijis e disse. Eu já lutei contra 3 oponentes muito mais astutos do que vocês e mesmo assim, eu os venci. O resultado aqui não será diferente.
Moldark a pedidos da plateia, jogou dois machados em direção ao seu lutador e disse

"Acabe com eles Torbius"

Mantendo o foco na luta, ambos os Meijis sabiam que qualquer erro seria fatal, e para vencer esse combate, precisariam desarmar o seu oponente, foi então que eles decidiram que apenas um Meiji lutaria enquanto o outro ficaria de longe esperando o momento certo para correr e derrubar o oponente.
O Meiji atacante que aparentemente era o mais ágil, ficou responsável por enfrentar Torbius que por mais incrível que parecia, não conseguia acertá-lo.
O outro Meijíih que estava apenas observando de longe, percebeu que Torbius ficava nervoso a cada erro que cometia, e isso o estava desconcentrando, foi então que o Meiji observador viu o momento certo para agir e começou a correr em direção ao seu oponente que em um breve relapso de atenção, virou-se e tentou acertar um ataque, mas o Meiji observador foi mais rápido e se jogando ao chão, conseguiu chegar até as pernas do seu oponente e o derrubou, dando a oportunidade do Meiji atacante pegar uns dos machados de Torbius e entregar ao seu parceiro.
Torbius conseguiu se levantar rapidamente, e ao perceber que um dos seus machados estava nas mãos do Meiji observador ele disse...

"Você parece ser o mais lento dos dois, e só sabe agarrar feito uma meretriz. Se não passar esse machado para o seu parceiro mais ágil, você irá perder."

Sem se desconcentrar, o Meiji que agora estava armado, posicionou-se para atacar Torbius. A luta recomeça com o Meijíih atacando de uma forma impressionante. Seus movimentos com o machado eram bastante precisos, e além de desferir potentes ataques, ele também tinha uma esquiva além do comum.
A cada ataque, uma enorme ferida era aberta no lutador de Moldark que aos poucos foi perdendo as forças e caiu inconsciente no chão. Ao ver o seu oponente caído, o Meiji que venceu a luta, levantou o seu machado e o segurando bem firme preparou para dar um último ataque mortal, porém, ele foi reprendido pelo o outro Meijíih que disse:

Não, ainda não é a hora.

Então, eles viraram-se e ficaram de frente para Moldark o observando. Moldark não estava acreditando no que viu, e ordenou que os seus soldados matassem os dois Meijis imediatamente, mas a sua ordem foi desautorizada por um representante da rainha que disse.

"Moldark, seu imbecil, não percebe que esses dois podem ser uteis nas batalhas da Arena Gorr?"

Então o representante da rainha se aproximou dos dois Meijis e os convidou a lutarem em uma batalha de exibição que aconteceria na próxima semana em Canock.
Os dois meijis olhando um para o outro, deram um longo sorriso e como se tivessem algum plano em mente, aceitaram o convite.
Após uma semana, os dois Meijis participaram da sua primeira batalha de exibição e lutaram tão bem ao ponto de impressionar todos os que estavam presentes.
Por conta do seu sucesso na primeira luta, ambos os meijis lutaram outras vezes e ganharam todas as exibições que participaram. A moral dos dois estava tão elevada que eles foram selecionados para lutarem contra o maior vencedor do evento que assim como os Meijis, estava invicto. O seu nome era Cháos Portela, o eterno.
A luta entre os Meijíihs e o Cháos Portela era tão aguardada que até a rainha Mérilyn Rens que odiava esse evento, estava presente.
Chega a hora da tão esperada luta e o apresentador trata logo da apresenta os participantes.

"De um lado, o aclamado, o invencível, o destruidor, sim, estou falando dele, Cháos Portela, o eterno."

Todos presentes começam a gritar.

"Cháos, Cháos, Cháos."

Então, o apresentador anuncia os oponentes do Cháos.
"Do outro lado, eles, os lutadores que acham que podem vencer o nosso invencível. Uma vaia para esses sonhadores."

"Uuuuuu"

vaiou a plateia
Eis então que os dois Meijíihs entram na arena. são eles. Darius 10º Meijíih, e seu filho, Crêivem 11º Meijíih.
Darius e Crêivem decidiram de última hora acrescentarem nos seus nomes uma numeração que aparentemente fazia alusão aos seus antepassados e foi por esse nome que eles ficaram conhecidos.
Uma luta emocionante começa. Cháos Portela era muito habilidoso além de forte, e golpeando com a sua "Marreta de Guerra", quase acerta a cabeça de Crêivem, que por pouco, consegue se esquivar.
Darius parte para cima de Cháos desferindo vários golpes com a sua espada, mas o seu oponente consegue bloquear todos os ataques
Darius e Crêivem se veem em uma situação complicada, eles nunca tinham enfrentado um inimigo tão habilidoso e forte igual Cháos, mas é aí que eles usam a sua melhor estratégia, a distração.
Crêivem que era bastante habilidoso com armas de arremesso, começa lançar os seus dois machados contra o seu oponente e os pegando rapidamente em seguida, fazendo com que Cháos Portela focasse as suas atenções apenas nele.
Darius aproveitando a distração do seu oponente, segura a sua espada bem firme e começa a girar em direção a Cháos que revida e consegue segurar Darius.
Crêivem percebe que Chaos está lutando com uma arma de duas mãos apenas com uma mão e pela primeira vez, fica assustado em uma batalha. Cháos então usa Darius como escudo forçando Crêivem a interromper os seus ataques, mas mal sabia Cháos que Darius era bastante habilidoso na luta de agarrão.
Darius consegue se soltar e com uma imensa dificuldade, segura Cháos dando novamente a oportunidade de Crêivem continuar com os seus ataques.
Os espectadores não estavam acreditando, o seu invencível herói estava sangrando pela primeira vês, mas em um movimento incrível, Cháos se solta de Darius e o acerta no peito. O ataque não foi fatal, mas conseguiu fazer com que Darius caísse inconsciente ao chão.
Cháos Portela fica frente a frente com Crêivem que continua com os seus ataques, mas agora sem sucesso. Cháos consegue acertar Crêivem que também caí inconsciente ao chão, fazendo a torcida ir a loucura, e quando o apresentador ia anunciar o vencedor, Darius se levanta de forma heroica e diz

"Ei... A luta ainda não terminou."

Mesmo muito feridos, Cháos e Darius iniciam uma luta feroz, e foi aí que os Canóckiânos presenciaram um habilidoso lutador com espadas, nem mesmo Kravem conhecia essa habilidade do seu pai.
Darius recomeça a luta da mesma forma que lutou contra Torbius, e quando Darius estava prestes a vencer, os torcedores a mando da rainha, invadem a arena interrompem a luta.
Mérilyn Rens disse que a luta não estava sendo justa pelo fato de Cháos estar lutando contra dois ao mesmo tempo, mesmo sabendo que ele costumava ganhar de até 4 oponentes, então, ela ordena a prisão de Darius e Crêivem sob o pretexto deles estarem quebrando as regras, dando assim a vitória a Cháos Portela.
Foi então que Crêivem olhou para o seu pai e disse.

“É pai, está tudo acabado, pelo menos nós tentamos. Foi um prazer ser o seu filho”

Mas mal sabia Crêivem que tanto ele, quanto o seu pai, estavam sob olhares de uma pessoa que mudaria não só o rumo das suas vidas, mas como de toda Zaipons.
Na prisão, Darius e Crêivem recebem a notícia de que eles foram sentenciados a morte, mas uns dos guardas da prisão entrega um lenço a Darius que estava escrito o seguinte.

“Nos momentos mais difíceis até os seus momentos de glória, eu os acompanhei e os ajudei sem vocês saberem. Se quiserem escapar com vida, basta acenar com a cabeça para o guarda que lhe entregou o lenço. Sei que vocês devem estar desconfiadas, mas não há mais ninguém que vocês possam confiar a não ser em mim. A morte de vocês ocorrerá amanhã à tarde, mas estarão livres antes do amanhecer caso aceitem trabalhar para mim. Me encontrem no Porto Nobre.”

Sem ter outra escolha, Darius e Crêivem acenam para o guarda, que sai e volta com uma chave dentro da comida de Darius junto de um lenço explicando por onde eles deveriam fugir.
Após fugirem com sucesso, Darius e Crêivem vão até o Porto Nobre sem saber quem os esperavam, até que uma pessoa se aproxima e diz.

"Oi, meu nome é Zaigos Alberiche, e estou aqui para lhe dar a oportunidade de derrubar esse reinado corrupto e que por anos vem mantendo a sua família como escravo dos Drouks. Me ajudem a derrubar Mérilyn Rens do trono e eu prometo livrar todo a sua família da escravidão."

Darius mesmo desconfiado, decide aceitar a proposta de Zaigos.

Ascensão Alberiche.

---

Depois de entrarem para o exército de Zaigos, Darius e Crêivem começaram a ganhar destaque por conta das suas imensas habilidades e bravura, e após se provarem aptos a lutarem ao lado dos Alberichs, receberam todo o plano de Zaigos.
Zaigos lançaria um ataque surpresa as forças de Mérilyn Rens no Condado de Cliver, forçando-a enviar reforços que viriam do Condado de Canôm e cruzariam as densas florestas de Canóck.
Nesse momento, um grupo de soldados onde Darius e Crêivem faziam parte, emboscariam as forças de Mérilyn forçando-a enviar um outro grupo agora partindo do Porto Nobre, onde ela não sabia que as tropas de Zaigos estavam escondidas e prontas para tomarem o porto assim que os reforços partissem.
Então, no dia 32 de Nighfall de 869, Zaigos lançou o seu ataque a cidade de Cliver e tudo aconteceu do jeito que ele planejou. Esse dia ficou conhecido como o início da Batalha de Sucessão.
O comandante do grupo de soldados onde Darius e Crêivem estavam alistados, acabou morrendo em batalhas e como Darius era o mais graduado, acabou assumindo comando. O grupo de Darius foi responsável por todas as vitórias das forças de Zaigos e por conta disso, no dia 11 de Canóck de 872, Mérilyn Rens foi morta e Zaigos Alberich assumiu o trono de Canóck, condecorando Darius como o chefe da guarda real e libertando toda a família Meiji da escravidão.

Guerra Civil de Canóck

---

Por conta da influência de Eduard Wales, o agora rei de Canóck, Zaigos Alberich, declarou que todas as raças não humanas deveriam deixar os domínios do reino ou seriam mortas. Isso provocou uma revolta generalizada nas raças não humanas que viviam no reino, o que levou Canóck a uma guerra civil.
A participação de Darius e Crêivem nessa guerra foi essencial. Graças a Crêivem, Harkin Arkun que na época era considerado o maior inimigo do reino, foi morto e decapitado, tendo a sua cabeça destacada na praça central como aviso de que a resistência deveria se render, ou todos teriam o mesmo destino.
A morte de Harkin fez com que os Arkúns deixassem o conflito, desencorajando os demais membros da resistência, dando fim à guerra civil e deixando Darius mais próximo de receber o título de Barão de Canock.
Darius e Crêivem aproveitaram essa guerra para matar todos os Drouks na cidade de Grog, principalmente Moldark Gorr, pessoa essa que durante anos escravizou e maltratou toda a família Meijíih.
Ao fim da Guerra Civil Canockiana, Darius foi convocado para lutar em uma outra guerra que transformaria Zaipons em um inferno.

Guerra das Raças

---

Esse foi o evento que tornou a família Meiji uma das mais valorosas de Zaipons porém, esse mesmo evento foi o motivo de levá-los novamente para o fundo do poço.
Darius e Crêivem nunca tiveram um apreço por raças não-humanas porque no passado, ambos sofreram muito nas mãos dos Drouks, Tieflings e Tabaxis e isso acabou por nutrir neles um ódio imenso por outras raças, e a Guerra das Raças seria a oportunidade perfeita para os Meijis externarem esse ódio.
Durante a Guerra das Raças, Darius e Crêivem provaram ser tão implacáveis principalmente contra os Drouks, que ambos acabaram ganhando o comando do Batalhão Ordros. Todos os membros da família Meijis aptos a lutarem, foram treinados e inseridos nesse batalhão que quase dizimou todas as raças não-humanas de Zaipons
A família Meijis cometeu tantas atrocidades contra os não-humanos durante a Guerra das Raças que eles ficaram conhecidos como "Os Carniceiros de Zaigos”, entretanto, os seus métodos violentos lhe renderam inúmeras vitórias, ajudando e muito os humanos a vencerem a Guerra das Raças.
Ao final da Guerra das Raças em 902, Darius e Crêivem acabaram ficando mais conhecidos e aclamados do que o próprio rei de Canóck, causando uma revolta em Zaigos.

Traídos

---

Alguns historiadores do Templo de Hilar, contam que por conta da enorme fama que Darius e Crêivem adquiriram durante a Guerra das Raças, o rei Zaigos passou a temer que os civis e os militares incentivassem Darius a tomar o trono de Canock, algo que nunca passou pela cabeça de Darius, mas Zaigos acreditava nisso cegamente e resolveu armar uma emboscada contra Darius e o seu filho Crêivem.
No dia 6 de Talindor de 903, Darius recebeu uma carta assinada pelo próprio Zaigos o instruindo a seguir para o reino de Aladaon a fim de receber o seu título de Barão. Darius a princípio estranhou do porque receber o seu título fora de Canóck, mas por ser tão fiel ao rei, acreditou que Zaigos aproveitaria a comemoração do dia da vitória que aconteceria em Aladaon, para intitulá-lo como Barão de Canóck, mas os hilarianos contam que Zaigos reuniu-se secretamente com uma perigosa guilda de assassinos conhecida como Lincy Slayers e prometeu libertar vários dos seus prisioneiros em troca da morte de Darius e Crêivem.
Durante a sua viagem de Canóck até Aladaôn, Darius percebe uma movimentação estranha vinda da Floresta Calmon, mas por conhecer a floresta e saber que ali viviam várias criaturas hostis e sem inteligência, ele decidiu apenas se afastar um pouco sem se preocupar com os perigos que poderiam vir dela, porém, o seu filho Crêivem, avistou dois corpos caídos na estrada.
Desconfiados, ambos interrompem viagem e descem da sua carruagem, e ao descerem, eles são cercados por vários Tabaxis fortemente armados.
Segundo os Sábios do Templo Hilar, Darius e Crêivem até dariam conta dos inimigos se estivessem armados e com a sua escolta, porém, Zaigos pediu para que eles fossem como civis por se tratar de um evento festivo, e por conta disso, Darius e Crêivem não resistiram a emboscada e acabaram sendo assassinados.
A notícia da morte de Darius e Crêivem logo se espalhou por toda Canóck, mas Zaigos não conseguira o resultado esperado, pois essa triste notícia fez os Meijis serem aclamados ainda mais, então Zaigos mandou matar a sua própria filha, a Princesa Zeini Alberich, armou uma falsa tentativa de assassinato contra ele mesmo, e depois de uma fraudulenta investigação, a Corte Real acusou a família Meiji de ser a responsável pela morte da princesa Zeini e pela tentiva de matar o Rei Zaigos.
Segundo as investigações repassadas pela Corte Real aos canóckianos, Darius estava planejando tomar o trono, e para isso, pediu a Cron Meiji que armasse todo o assassinato da família real, e ao descobrir a trama, Zaigos enviou um grupo de soldados para prenderem Darius e Crêivem que pretendiam agir contra o reino escondidos em Aladaôn, entretanto, eles resistiram a prisão e acabaram sendo mortos.
Os canockianos por amarem demais a princesa Zeini, acreditaram no julgamento da Justiça que sentenciou Cron, e toda família Meiji a morte.
Os hilarianos acreditam que Zaigos só usou a sua filha como bucha de canhão, porque ele teria descoberto que Zeini estava prestes a dar à luz a um bastardo depois de ter secretamente se relacionado sexualmente com um ser da raça Drouk fazendo nascer o primeiro bebê hibrido da história.

Os últimos Meijíihs e a Chegada a Zipono

---

De fato, todos os Meijis foram caçados e mortos a mando de Zaigos, exceto Cron Meiji, que conseguiu fugir de Canóck graças a Luke Wolkart e acabou por levar uma vida de forasteiro casando-se com Hilds.
Durante uma viagem, Cron e Hilds nunca mais voltaram para a sua casa na cidade de Loor, deixando para trás o seu filho Ned Meiji a que aprendeu a viver praticamente sozinho.
Em Loor, Ned Meiji conheceu Luise com quem se casou e teve um filho que em homenagem a Darius e Crêivem, foi nomeado como Aaren 13º Meiji.
Após a cidade de Lóor ser invadida pelos Rakarcs em 967, Ned e Luise encontraram as Caravanas de Exilio em Massa dos Arkum que os levaram até a cidade fortificada de Zipono.
Na intenção de livrar o mundo dos Rackarcs e honrar o legado de Darius e Crêivem, Ned matriculou o seu filho Aaren no Centro de Formação Jeneze para que ele pudesse se tornar um grande aventureiro e atingir os seus objetivos.