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Arkum

História - Familia Arkum

 

Cidade Natal


 
A família Arkum, surgiu no condado de Turlin por volta do ano de 350, sendo uma das famílias mais antigas do continente junto da família Frekeons. Nessa época, segundo os sábios do tempo de hilar, o continente estava passando por um período de formação social e por conta disso, ainda não existia uma grande interação entre as civilizações.  

Religiosidade


  Os primeiros membros da família Arkum, rumaram de Turlin até as cidades sagradas de Cánôni em 435 para aprenderem os ensinamentos dos Deuses antigos, pôs o patriarca da família, Thanderk Arkum, acreditava que o continente passaria por um momento de trevas e só os poderes divinos poderiam trazer novamente luz a Zaipons.   Os Arkums chegaram a ser a maior força religiosa da região norte. Eles eram tão religiosos que costumavam dizer que em seu corpo corriam sangue e fé.   A ideia inicial, era que todos os Arkums seguissem um Deus apenas, porém, alguns preferiram trilhar ensinamentos distintos por acharem que a diversificação religiosa trariam mais vantagens do que seguir apenas um Deus, mas mal sabiam eles, que essa divisão traria o caos na família em um futuro não muito distante, inclusive esse caos foi profetizado por Trumam Gueiôr, líder do Templo das Benções, e que alertou Taigon Arkum a não desviar a sua fé para outros deuses, pôs a grande Boldrei mostrou a ele uma visão que parecia ser a família Arkûm caindo em desgraças caso esses desvios continuassem.   Além dos dissidentes da fé, nome dado à aqueles que preferiram glorificar outros Deuses, os Arkuns passaram a enfrentar um outro problema na tradição familiar... a tentação aventureira.   Atraídos pelos prazeres da aventura, alguns Arkuns desistiram do clericato e passaram a dedicar o seu tempo em outras atividades e profissões, diminuindo ainda mais a força religiosa da família.   Apesar de tudo, a fé única da maioria dos Arkuns na deusa Boldrei, seguiu-se firme e forte, mantendo-os no topo da força religiosa, mas isso estava prestes a mudar.  

A Guerra Dinástca e a profecia Gueiôr


  Dois meses antes da Guerra Dinástica começar, os Arkuns estruturaram a família em grupos de influência divinas, onde cada grupo empregaria os seus métodos de batalha conforme a influência do seu próprio Deus.   Ao todo, foram criados 4 grupos de influência, onde o grupo 1 foi liderado por Harkin Arkun sob a influência da deusa Boldrei que por um bom tempo, foi a divindade principal de todos os membros da família Arkun.   O grupo 2 foi liderado por Taigon Arkum que estava sob a influência do Deus Gilean.   O grupo 3 foi liderado por Tonel Arkum sob a influência do Deus Extor, e o grupo 4 foi liderado pela primeira mulher a ter destaque na família, Azana Arkun, da deusa Sune.   Essa estruturação familiar, obteve enormes resultados já nos primeiros meses de conflito, onde as fileiras de clérigos dos Arkuns, começaram a desequilibrar a guerra para o lado dos Córlens e dos Morlens, famílias essas que eles decidiram apoiar. A guerra chegou em um momento que a vitória dos Arkuns e seus aliados passou a ser certa, porém, a profecia de Trumam Gueiôr começou a se fazer verdadeira.   Devido as divergências dos métodos religiosos utilizados nas batalhas ao longo do tempo, a disciplina da família Arkuns começou a cair por terra, atrapalhando assim a organização das batalhas e fazendo com que as famílias rivais dessem uma reviravolta no conflito, gerando uma enorme desconfiança interna entre os Arkuns que passaram a questionar os deuses uns dos outros.   Após um grave desentendimento interno por conta dessas divergências, os grupos de influência montados pelos Arkuns, começaram a discutir qual Deus os guiariam na Guerra Dinástca, mas sem chegarem a um consenso, alguns Arkuns decidiram seguir o seu próprio caminho no conflito, dando início a uma série de separações na família que ficou conhecida como Apostasia Arkun.   Percebendo que a sua família estava sendo massacrada na guerra, Taigon Arkun resolveu reunir os líderes de cada grupo e contar a eles as visões de Trumam Gueiôr.   Trumam disse a Taigon, que a grande Boldrei lhe mostrou 3 visões na qual ele acreditava serem relacionadas aos Arkuns.  
  • A primeira visão, mostrava 5 exílios em tempos e ocasiões diferentes.
  • A segunda visão, mostrava o que parecia ser vários anões caídos ao chão cobertos por bandeiras dinástcas.
  • A terceira visão, mostrava o que seriam várias facções religiosas lutando entre sí.
  •   A princípio, Trumam acreditou ser alguns hereges de Cánôni que costumam lutar uns com os outros, mas algo chamou a atenção de Trumam. Ele disse ter visto o que seria Harkin Arkun enfrentando um grupo de anões corrompidos.   Assustado, Taigon Arkun perguntou o que eles poderiam fazer para evitar tudo isso e ouviu de Trumam o seguinte.  
    "A fé em Boldrei os manterá unidos".
      Taigon disse ter ignorado Trumam por acreditar que ele queria desviar a sua fé em Gilean, mas que até o momento, as duas últimas visões de Trumam estavam fazendo sentido, ele só não conseguia entender o que significava os 5 exílios.   Harkin Arkun, também assustado, sugeriu que todos os grupos lutassem unidos sob a influência da Deusa Boldrei igual como era antes, e só assim eles conseguiriam reverter essa derrota iminente, porém, mesmo os grupos aceitando a sugestão de Harkin Arkun, as investidas das famílias rivais já estavam bastante avançadas, e tanto os Córlens quanto os Morlens, já não tinham mais mercenários suficientes para reverterem a situação, o que acabou por selar a derrota dos Arkuns e seus aliados.   Com a derrota na Guerra Dinastca, algumas das poucas propriedades pertencentes aos Arkuns, tiveram que ser vendidas a Wales que segundo os sábios do templo de Hilar, se aproveitou do empobrecimento de várias famílias durante a guerra dinástica para usurpar a suas terras, fazendo os Arkuns terem que procurar um outro lugar para morar.  

    Os 5 Exílios


      A vida dos Arkuns ao longo dos últimos anos, ficou marcada por inúmeras necessidades de se exilarem devido a intermináveis perseguições onde quer que eles fossem, e isso acabou por destruir ainda mais a família.  

    Primeiro exilio

      A primeira necessidade de se exilarem, veio ao fim da Guerra Dinástca, onde os Arkuns foram pressionados pelos Wales a venderem todas as suas propriedades em Turlin.   Um representante dos Wales, leu uma carta em voz alta diante da família Arkun que ainda estava contabilizando os seus mortos.  
    “Eu. Ferdinand Moor. membro legítimo da administração Wales, trago a vocês Árcûúns, uma carta assinada por Eduard Wales, patriarca da dinastia Wales e regente da cidade de Golden Hills.   Nas escrituras, Eduard lamenta as suas perdas nessa trágica guerra sem sentido, e se oferece como única opção para que vocês se reergam através da boa vontade financeira dele.   Eduard se compromete a comprar todas as suas propriedades por um preço justo de forma que vocês possam mais uma vez levantar a bandeira dos Árcûúns e reescrever as suas histórias em um novo território”
      Após receberem com espanto e indignação a carta de Eduard, os Arkuns não concordaram com os valores propostos que eram absurdamente baixos, e solicitaram uma nova avaliação financeira, algo que Eduard não aceitou.   Por conta da recusa em vender as suas terras, os Wales passaram a ameaçar todos aqueles que fossem um Arkun, e como a família Arkun já estava falida devido a guerra dinastica, eles se viram forçados a aceitarem os termos de Eduard, abdicando assim das suas propriedades em Turlim e partindo a procura de um novo local para morarem. Mas diferente do que todos imaginavam, os Arkuns não ficaram unidos nem mesmo na derrota, tendo cada um seguindo a sua própria jornada.  

    Segundo exilio

      A segunda necessidade em se exilarem, veio depois que Harkin Arkun juntou o que restou de sua família, e os guiou até o condado de Príkêon onde eles recomeçaram a sua vida levantando um templo destinado a cuidar de pessoas que assim como eles, tiveram que se exilarem de alguma forma, porém, em um certo dia, Harkin Arkun encontrou o seu templo ardendo em chamas e todo destruído.   Sem entender o que estava acontecendo, Harkin e seus familiares ouviram uma voz vindo da sala responsável por tratar os feridos...   Era ele... Taigon. ex-membro da família Arkun, e agora líder de uma facção de fanáticos religiosos conhecidos como Snukra’s.   Sorrindo de uma forma tenebrosa, Taigon caminhou para próximo de Harkin e disse.  
    “Olá meu velho parceiro... Que situação hem... Gueiôr estava certo, e ele não só abriu os meus olhos para o que de fato aconteceria, como também me mostrou quem seria o verdadeiro responsável pela nossa desgraça... Prepare-se, pôs eu irei expurgá-lo desse plano existencial junto dessa família amaldiçoada chamada Arkuns.”
      Harkin Arkun por sua vez, lamentou o destino que Taigon trilhou, e jurou purificar o seu cadáver com as chamas sagradas de Boldrei.   Após se encararem, a família Arkun e os Snukra’s iniciaram uma sangrenta batalha que acabou na vitória de Taigon. Os Snukra’s vieram muito mais bem equipados e preparados, não dando chance para uma reação de Harkin que para não ver a sua família sendo dizimada, resolveu fugir mais uma vez e se exilar em um condado distante de Príkêon, isso no ano 875.  

    Terceiro exilio

      A terceira necessidade em se exilarem, veio por conta do movimento de humanificação que pregavam a superioridade dos humanos perante as demais raças.   Harkin conseguiu sobreviver durante a sua fuga de Prêkeon, e levou os seus familiares para um condado muito distante das ações dos Snukra’s. o condado em questão era Canon que estava sobre os domínios do Reino de Canóck, reino esse que era considerado o lar das raças por contar com uma imensa comunidade de diferentes raças que viviam por lá.   Durante a época da humanificação, uma ramificação bastante violenta conhecida como Mate um Anão, passou a perseguir e matar vários anões pelo continente, e como os membros da família Arkun eram todos anões, eles acabaram por serem perseguidos em Canon.   Zaigos o Rei de Canóck, ordenou que todos os não-humanos deixassem os domínios do reino ou seriam todos mortos. Foi então que Harkin Arkun que já havia perdido alguns membros da família para o movimento Mate um Anão, decidiu vingar essas mortes e se juntou a uma milicia de resistência conhecida como Divina Irmandade, e alistou todos os seus familiares aptos a lutarem.   Por serem habilidosos clérigos, os Arkuns passaram a ser conhecidos entre os milicianos que lutavam ao lado da resistência. Seus serviços divinos eram constantemente solicitados pelos líderes da resistência, e cada vez que os membros da família Arkun participava de uma batalha, uma derrota era registrada no lado do rei Zaigos.   Tanta habilidade rendeu à Harkin um lugar de liderança dentro da resistência, mas isso acabou custando caro para os Arkuns.   O Barão Darius 10º Meijíh, chefe da guarda real do reino de Canóck, colocou a prêmio a cabeça de todos os membros da família Arkun. Foi então que Harkin Arkun recebeu uma carta supostamente escrita por Thankeshi Zên, líder geral da resistência, onde ele solicitava sua participação numa missão na masmorra de Flokin. Harkin teria a incumbência de liderar um grupo de resgate para libertar alguns milicianos que estavam presos no interior dessa masmorra.   Harkin por ter um coração bondoso, aceitou a missão e sem se preocupar se a carta realmente tinha sido escrita por Thankeshi e convocou alguns dos seus familiares junto de alguns milicianos, e partiu para dentro da masmorra.   De fato, a masmorra estava cheia de presos, mas ao chegar no final da trilha, Harkin se deparou com o filho de Darius, o renomado Kreivêm 11º Meijíh. Kreivêm se passou por Thankeshi e simulou de forma perfeita a carta recebida por Harkin que acabou por cair em uma armadilha. Harkin foi capturado por Kreivêm e levado até Darius, que ordenou a sua decapitação e dos seus familiares capturados.   Após a decapitação, a cabeça de Harkin foi destacada na praça central do Reino de Canóc a mando de Darius. isso acabou causando um baque enorme em Eron Arkum, um dos filhos de Harkin que desolado, decidiu abandonar a luta pela resistência e fugir com o resto dos Arkuns.   Eron ainda tentou ser persuadido pelos líderes da resistência a vingar o seu pai, mas ele já estava cansado de lutar em batalhas que no final, não traziam nada de bom para a sua família, então os Arkuns decidiram mais uma vez se exilarem.  

    Quarto exilio

      A quarta necessidade em se exilarem, veio por conta de um evento que transformou o mapa político de Zaipons. a conhecida “Guerra das Raças”.   Eron Arkun conseguiu se estabelecer com o resto da sua família na cidade portuária conhecida como Porto da Junção. Eron escolheu essa cidade para viver junto da sua família justamente por ela ficar bem ao centro de Zaipons e longe de Canóck.   Por um breve período de tempo, Eron conseguiu ter tranquilidade na vida e seguiu os passos do seu pai repassando os ensinamentos da Deusa Boldrei ao seu filho Nyr Arkun, e para os membros da sua família que ele conseguiu trazer consigo durante a fuga de Canóck, porém, como uma ironia do destino dos Arkuns, a Guerra das Raças se espalhou para a região central de Záipôns fazendo Eron Árcûún ficar diante de um novo conflito.   Depois de muito tempo, o Reino de Zipono na época comandado pelo Rei Mailos Mier, acabou por se aliar com os demais reinos humanos e começou a lutar contra uma coalizão criada por Elfos e Drouks conhecida como A Grande Contenção que tinha como objetivo principal acabar com todos os condados e reinos que apoiassem o movimento de humanificação.   Mailos Mier ordenou que o seu exército atacasse o Porto da Junção, bloqueando todos os acessos ao mar através do rio da junção, deixando a família Arkun presa em um novo conflito.   Na intenção de conter os avanços dos soldados de Zipono, A Grande Contenção criou uma força de defesa composta por várias raças diferentes e as enviou para o Porto da Junção. O objetivo principal era causar o maior dano possível as tropas de Mailos Mier e iniciar um contra-ataque.   Todos os anões da Região Central estavam sendo recrutados para lutarem ao lado do exército da Grande Contenção no Porto da Junção, e mais uma vez a família Arkum se viu prestes a participar de uma outra guerra, mas foi então que Eron Arkun reuniu os seus familiares e disse a eles que ele estava cansado de lutar na guerra dos outros, e pediu para que todos se preparassem pôs eles deixariam o condado ao anoitecer, mas foi aí que o seu filho Nyr perguntou.  
    "Papai, nós iremos morrer para aquele cara mal igual o vovô morreu?"
      Depois de ouvir a pergunta do seu filho, Eron sentiu-se tomado por um sentimento de raiva, culpa e vingança e decidiu atender novamente aos chamados de Boldrei e entrou no exército da Grande Contenção.   Zipono que tinha um exército altamente treinado, organizado e numeroso, tratou logo de fechar todas as entradas e saídas do Porto da Junção, evitando que a cidade recebesse reforços. Isso enfraqueceu de mais as linhas defensivas da cidade que não demorou muito e tombou perante aos ziponicos.   Kreivêm 11º Meijíh, descobriu que um grupo remanescente da família Arkun estava lutando na batalha do Porto da Junção, e decidiu ir até o local mata-los, mas uma força armada da grande Conteção, lançou uma investida bem sucedida ao bloqueio naval na Baía das Pragas organizada por Kreivêm, dando a chance de os Arkuns serem resgatados.   Todos os Arkuns foram regatados, menos Eron que ao ficar sabendo da presença de Kreivêm, se afastou sem que ninguém o percebesse, e partiu ao encontro daquele que foi o responsável pela morte do seu pai. Os dois tiveram um longo duelo e depois desse enfrentamento, ninguém teve mais notícias de Eron Arkun.  

    Quinto exilio

      A quinta necessidade em se exilarem, veio por conta de um evento recente e que está vigente até hoje, As Invasões Rakarcks.   Após a queda de Libirti, todos os membros da família Arkun foram mortos, exceto Nyr Arkun, que conseguiu fugir com a sua esposa Edda Arkun, e os seus filhos Igran, e Ogag Arkun.  

    Chegada a Zipono

      Depois de vagarem por vários anos sem rumo certo, Nyr e sua esposa, conseguiram encontrar a cidade fortificada de Zipono, que outrora, foi o motivo da sua quarta necessidade em se exilar.   Antes de se mudarem em definitivo para Zipono, Nyr e Edda foram essenciais na organização das Caravanas de Exilio em Massa criado pelo próprio Nyr. Essas caravanas facilitaram a busca e a transferência de pessoas que estavam fugindo dos ataques Rakarcs.   Em Zipono, Nyr viu uma nova oportunidade de reescrever a história da sua família, prometendo a sí mesmo honrar o propósito do primeiro Arkun que resolveu trilhar os ensinamentos divinos da grande Boldrei, mas para isso, ele presicava garantir que o seu filho ficasse forte o suficiente e o matriculou no Centro Formação Jeneze.

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