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História da Família Wales

Capitulo 1 - Cidade Natal

  Até hoje, muitos questionam o verdadeiro local de origem da família Wales. Alguns bardos famosos da época cantavam músicas que falavam sobre como os Wales vieram de terras distantes e desconhecidas por volta do ano de 760. Enquanto outros afirmavam que os Wales eram resultado da união de duas nobres famílias. No entanto, sabe-se que a primeira pessoa a se intitular como um Wales foi Eduard, que nasceu no ano de 852 no Condado de Golden Hills, próximo ao Reino sagrado de Canoni.   Até hoje, ninguém sabe nada sobre os pais de Eduard. Quando questionado sobre quem foi o primeiro Wales, Eduard costumava responder: "Eu sou o primeiro Wales e não serei o último", dando a entender que a família Wales surgiu através dele.    

Capitulo 2 - Império Econômico

  Apesar de muitos pensarem que Eduard nasceu em berço de ouro, a família Wales não surgiu rica. Tudo foi construído ao longo do tempo pelo próprio Eduard, que começou sua jornada de vida aos 13 anos trabalhando como entregador de leite para um grupo de mineradores no Condado de Golden Hills. Eles lhe ensinaram tudo sobre minérios e pedras preciosas.   Os mineradores contavam histórias sobre pedras diferenciadas que eram consideradas inúteis pelo dono da mina e descartadas no momento da coleta. No entanto, mineradores mais experientes diziam que essas pedras poderiam ter algum valor ou utilidade no futuro. Eduard passou a coletá-las e estudá-las e descobriu um jeito de criar joias preciosas a partir delas.   Enxergando uma enorme oportunidade financeira, Eduard começou a oferecer suas joias a condes e condessas em locais frequentados pela nobreza. Suas joias, bem feitas e com um material nunca visto antes, passaram a agradar não só a nobreza local, mas também todos aqueles que vinham de fora, dando a Eduard notoriedade e recursos suficientes para comprar a mina onde trabalhava.   Agora, como dono da mina, Eduard ordenou o encerramento da extração de minérios comuns e passou a coletar exclusivamente essas pedras raras, o que fez sua produção de joias crescer exponencialmente. Eduard teve tanto sucesso nesse mercado que, aos 17 anos, já tinha comprado todas as minas da região norte, montando também uma enorme rede de joalherias que agora atendia não só os nobres, mas também toda a realeza da região.   Aos 18 anos, Eduard decidiu diversificar seu ramo de atuação, passando a emprestar dinheiro e financiar projetos de grandes reis. Isso fez com que sua riqueza triplicasse, mas o jovem visionário queria ainda mais.   Eduard não se contentou com o que tinha e partiu para a aquisição de terras. Foi nesse ramo que a família Wales alcançou um patamar de poder financeiro até então inimaginável. O poder financeiro de Eduard era tão grande que ele comprou todas as terras de Golden Hills, tornando-se o soberano da região. No entanto, seus anseios iam além de suas fronteiras.   Quando completou 19 anos, Eduard conheceu e se casou com Catríni, membro da famosa família Rókness e filha de Denérios Rókness, dono do próspero Ducado da Passagem. Nessa época, Denérios liderava os Rókness na Guerra Dinástica, conflito que envolveu várias famílias e deu a Eduard a oportunidade de ampliar seus territórios ainda mais.   Persuadida por Eduard, Catríni convenceu seu pai Denérios de que a melhor opção diante da guerra era vender boa parte de suas terras à família Wales, já que eles não estavam participando do conflito. Posteriormente, as terras poderiam voltar aos Rókness por meio de um acordo de recompra. Denérios, que estava vendo sua família ruir por causa da guerra, decidiu aceitar os conselhos de Catríni e, por meio de um acordo assinado, vendeu todas as suas terras a Eduard. Ele também convenceu os demais Rókness a fazerem o mesmo.   No acordo, havia uma cláusula prometendo aos Rókness a recompra de suas terras após o fim da Guerra Dinástica. No entanto, essa promessa nunca foi cumprida e, como os Rókness estavam falidos devido à guerra, nunca conseguiram reivindicá-las novamente.   Aproveitando que suas riquezas não estavam sendo afetadas pela Guerra Dinástica e sabendo da dificuldade financeira das outras famílias envolvidas no conflito, Eduard abordou separadamente o líder de cada uma dessas famílias e propôs o mesmo acordo proposto a Denérios. Muitos líderes inicialmente recusaram o acordo por conta dos baixos valores oferecidos, mas, devido ao alto custo da guerra e ao fato de que os Wales eram tidos como pessoas de confiança por terem inúmeros acordos com a alta nobreza, os líderes das famílias envolvidas resolveram, assim como Denérios, aceitar o acordo.   Esse acordo que ficou conhecido como Pacto dos Toulos, catapultou os Wales ao patamar de família mais rica e poderosa da região Norte, um feito invejado por muitos, mas alcançado por poucos.  

Capitulo 3 - Títulos

  Ao adquirir várias terras na região norte através do Pacto dos Tolos, Eduard Wales tornou-se conhecido como o Duque do Norte. No entanto, suas terras estavam espalhadas por vários reinos distintos, o que violava a lei que proibia a posse de terras em diferentes reinos. Para resolver esse problema, Eduard criou o Tratado de Norte Land, que consistia em dividir seus ducados e condados em sub-regiões autônomas controladas por outras famílias leais aos Wales.   Essas sub-regiões eram na prática pertencentes aos seus reinos originais, mas tinham autonomia administrativa e respondiam financeiramente a familia Wales.   Os ducados dos Wales eram os seguintes:  
  • Ducado de Fronshel;
  • Ducado da Passagem;
  • Ducado de Torsem;
  • Ducado de Camprobel.
 

Influência

  A grande concentração de poder e riquezas deu a Eduard o privilégio de influenciar as principais decisões dos reis na região norte. Foi ele quem teve a ideia de que a raça humana era superior em todos os aspectos em relação às raças não-humanas, por conta disso, todas as raças que não fossem humanas deveriam viver em regiões distantes.   Também partiu de Eduard Wales a chamada lei de segurança racial. Nela, os reinos estipulariam taxas de impostos diferenciadas com base na maioria racial de um condado, beneficiando exclusivamente os seres humanos, já que eles eram a maioria em vários condados.   As decisões, influências e ideias de Eduard Wales acabaram por criar o primeiro maior movimento racial já visto na história de Zaipons, a conhecida Humanificação.  

Humanificação

  No início do ano de 874, Eduard Wales propagou duas ideias que incentivaram a criação de diversos movimentos raciais e discriminatórios no continente. O mais importante deles foi o Movimento de Humanificação, que pregava a superioridade da raça humana sobre as demais.   Essa filosofia ganhou adeptos entre humanos proprietários de terras e negócios, que passaram a adotar suas diretrizes principais:  
  • Cobrar preços elevados ou vender produtos a preços elevados para não humanos, pois eles não possuíam habilidades suficientes para gerar recursos e, portanto, deveriam pagar mais.
 
  • Restringir direitos essenciais dos não humanos, pois eram minoria e, portanto, deveriam ter menos prioridade; Limitar o acesso dos não humanos a setores importantes da sociedade, pois, sendo diferentes, poderiam trazer doenças aos seres humanos.
 
  • Com o tempo, o Movimento de Humanificação gerou atritos não apenas no campo filosófico, econômico e moral, mas também no físico. Alguns adeptos mais radicais passaram a pregar o extermínio dos seres não humanos, causando os primeiros conflitos físicos entre humanos e seres de outras raças em 876.
  No ano de 876, alguns indivíduos radicais começaram a pregar o extermínio de seres não-humanos provocando os primeiros confrontos físicos entre humanos e outras raças. Ramificações mais violentas do movimento de humanificação começaram a surgir em vários lugares do continente, incluindo o "N'uma Ner Quessir" (que significa "Sem mais Elfos" em élfico), o movimento "Mate um Anão" e o movimento "EscravoDrouks". Isso levou à perseguição e morte de muitos elfos, anões, gnomos, drouks e halflings, provocando uma reação em cadeia nas outras raças que responderam expulsando e matando humanos em vários condados.   A situação chamou a atenção de reis e proprietários de terras que convocaram uma reunião de emergência com a participação de várias lideranças raciais e de Eduard Wales, que tinha interesse no assunto. Alguns líderes elfos como Rixir Malfur pregaram a convivência pacífica entre todas as raças, enquanto que os líderes de outras raças acusaram os seres humanos de serem os responsáveis pela desordem e exigiram que eles pagassem por suas atrocidades.   Eduard Wales, que havia se reunido secretamente com as lideranças humanas antes da reunião, acusou os elfos e os anões de terem cometido um extermínio humano no passado com o apoio de outras raças não humanas, forçando os humanos a responderem à altura e gerando uma tensão racial sem precedentes. Essas acusações causaram revolta nos líderes não-humanos, que abandonaram a reunião sem acordo, abrindo as portas para algo terrível que estava por vir.   Após o fracasso da Reunião das Trevas, o rei de Canóck, Zaigos Alberich, influenciado por Eduard Wales, tomou uma decisão que causou a maior segregação racial já vista em Zaipons. Zaigos abraçou as acusações de Eduard sobre o extermínio humano e decidiu apoiar o movimento de humanificação, dando às raças não-humanas duas luas cheias para deixarem Canock ou seriam expulsas ou mortas.   A decisão de expulsar todas as raças não-humanas dos domínios de Canóck, reino esse que abrigava a maior diversidade de raças do continente, causou um conflito interno violento no reino em 877 que ficou conhecido como A Guerra Civil de Canock. Muitas famílias que viviam lá há muito tempo se recusaram a deixar o reino, o que gerou uma grande resistência à medida adotada pelo rei Zaigos Alberich.   A ordem de Zaigos gerou uma reação em cadeia levando outros condados controlados por líderes humanos a seguir o exemplo de Canock e expulsar todas as raças não-humanas de seus domínios. Isso gerou uma revolta nos elfos e drouks que se juntaram em uma investida armada contra todos os reinos e cidades que apoiavam o movimento de humanificação no dia 16 de Nighfall de 877.   Essa Iniciativa Élfica-Drouk ficou conhecida como A Grande Contenção e contou com a participação de todas as raças existentes no continente que passaram a lutar contra os humanos culminando assim em um conflito generalizado em toda Zaipons.
 

Guerra das Raças

  As ideias de Eduard Wales, que impunham a suposta superioridade dos humanos em relação às outras raças, desencadearam um evento que ainda hoje traz consequências nefastas para Zaipons. Esse evento, conhecido como “A Guerra das Raças”, resultou na vitória dos humanos e na expulsão dos não-humanos para regiões distantes dos domínios humanos. Em decorrência da Guerra das Raças, o continente passou por uma época conhecida como a Era do Conhecimento Perdido, um período no qual as raças não mais compartilhavam conhecimento entre si, o que, segundo os Sabios do Templo de Hilar, explica o porquê dos Rakarcs terem invadido o continente com muita facilidade.  

Chegada a Zipono

  Após a invasão dos Rakarcs em 966, o condado Golden Hills foi devastado e muitos membros da família Wales foram mortos, enquanto que outros ainda permanecem desaparecidos.   Jânios e Jéssica Wales foram um dos poucos sobreviventes que conseguiram chegar às cidades fortificadas de Zipono, graças às caravanas de refugiados organizadas pela família Arkun.   Em Zipono, Jânios e Jéssica que representam a sexta geração da família Wales, tiveram um filho chamado Nilo Wales.   Hoje em dia, Nilo treina junto com outros jovens para se tornar um aventureiro e salvar Zaipons da destruição total, algo que parece estar se aproximando rapidamente.  

Árvore genealógica da Familia Wales

Tipo
Family

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