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Forja-Rubra

Forja-Rubra é um vulcão localizado no continente de Mouvennia, no reino de Ashenhein. O vulcão é habitado majoritariamente por anões, desde anões vulcânicos a anões rubra, que conseguem viver por lá devido a sua natural resistência ao calor oriundo dos vulcões, mesmo assim os cidadãos de lá permanecem sempre atento, por conta das diversas violentas erupções que ocorreram através da história do vulcão.

Descrição


Forja-Rubra é o maior vulcão dentro do plano terreno, imponentemente de pé em 6.584 metros de altura e se estendendo em 143 quilômetros de largura. Em torno do corpo do vulcão, diversas casas construídas de níquel e ferro-rubra permanecem em organização ascendente, da base ao topo do vulcão. Todas as estruturas dentro da cidade em torno do vulcão são construídos desses mesmos materiais, que são fabricados na grande forja no topo do vulcão, e temperadas para resistirem ao calor para o caso de erupções, até mesmo o chão sendo fabricado dessa forma, e por ele são colocados bueiros, que não servem para desviar água da chuva, mas sim magma de vazamentos do vulcão, que escorrem por dutos e voltam para dentro do vulcão.
A terra em Forja-Rubra é em grande parte infértil para a maioria das plantas e frutos, por perto do vulcão somente é plantado sementes capazes de florescerem em cinzas. Água é também quase escassa por perto da Forja, dessa forma a cidade recebe água por grandes aquedutos elevados por torres, ligados com o reino de Wolfwind.

Geografia


Forja-Rubra é um dos muitos vulcões que se encontram pelo solo cinzento de Ashenhein, que se ligam no mapa por uma área conhecida como constelação de fogo. O solo por perto de Forja-Rubra é preenchido com muitos rios e lagos de lava, que percorrem o país contornando colinas feitas de cinzas solidificada. Não existem árvores ou vegetação comum por perto, devido a quantidade de fumaça e cinzas oriundas dos vulcões.

Defesas


A Forja-Rubra se beneficia muito de sua defesa natural, os rios e lagos preenchidos de lava rodeiam a cidade e impossibilitam marchas de se aproximarem da cidade, a fumaça forte do local faz com que estrangeiros tenham dificuldade de permanecer muito tempo por perto. Além das defesas naturais, as construções dos anões são praticamente inabaláveis, sendo feitos de um metal forte o suficiente para resistir ao calor mágico do lugar.

História

 

A guerra elemental


  A história de Forja-Rubra é antiga, se datando a diversas eras de idade, até mesmo antes do local ser habitado. O surgimento do vulcão precede qualquer registro mortal pela história, mas se sabe que ele surgiu até mesmo antes do próprio continente de Mouvennia. O vulcão era o lar do poderoso deus elemental do fogo, Erimalai, que dominava Higvennia com seu exército elemental. Os deuses da época, que ainda buscavam a criação de um ser que pudesse habitar o plano terreno, viram que para a sua criação sobreviver, os deuses elementais precisariam ser contidos, então se iniciou a guerra elemental, que levou a no fim do ano 19 da era zero, Erimalai foi derrotado e aprisionado pelos deuses em um local que viria a ser conhecido como o plano elemental do fogo. No entanto, mesmo com Erimalai preso, os deuses não puderam apagar completamente a sua influência do plano terreno, então resquícios da sua presença ficaram presos dentro do vulcão.
Desde o aprisionamento de Erimalai, o vulcão ficou instável, e a cada ano era comum diversas erupções violentas que de encontro com o mar acabavam se resfriando, resultando até mesmo na criação do palácio de vidro no fim do oceano, foi somente no começo da primeira era que o vulcão se acalmou, ficando dormente com o surgimento de Mouvennia ao seu redor. Com o surgimento do continente também vieram seus habitantes, e na segunda era, anões prata que vieram de um continente distante em uma peregrinação encontraram o vulcão dormente, esses anões acreditaram que o vulcão era um deus e então ficaram por lá, rezando para ele e abandonando o objetivo de sua peregrinação, dessa forma com o passar do tempo sua pele se transformou em prata e eles ficaram por lá como estátuas. Durante a próxima grande erupção que aconteceu, os rios fluentes de lava se encontraram com as estátuas dos anões, e dessa forma Erimalai pode se comunicar com eles e transforma-los, a prata de sua pele derreteu com o magma, que com o resfriamento se transformou em obsidiana, dando então origem aos primeiros anões obsidiana, que também foram os primeiros moradores daquele local.

A invasão da presa vermelha


  Os Anões Obsidiana fizeram de seu lar ao lado do vulcão, e com o passar do tempo foram montando as raízes de uma civilização naquele lugar, pelo meio da terceira era, surgia então a cidade da Forja-Rubra, nomeada pela grande forja que os anões obsidiana colocaram no topo do vulcão. A cidade de Forja-Rubra era uma cidade próspera, por lá os cidadãos não precisavam se preocupar com ataques, pois eram poucos que conseguiam chegar até lá, devido as condições climáticas do reino. Porém, um dia isso mudou, quando invasores vikings sobrenaturais conseguiram chegar até lá, os invasores caminhavam pelas cinzas com olhos vermelhos de farol, e lutavam de forma selvagem, ignorando até mesmo a própria morte, os anões até aquele momento achavam que eles eram lendas, mas eles estavam lá, o lendário clã da presa vermelha e seus guerreiros berserkers. O clã presa vermelha os derrotou e os rendeu, como forma de sobreviverem, os anões de Forja-Rubra concordaram com uma aliança de submissão ao clã presa vermelha, fornecendo os serviços da forja, criando armas e armaduras.
Durante os anos servindo o clã presa vermelha, os anões aprendiam os métodos dos clãs vikings do lugar, e dessa forma também aprendiam sua ambição e sua fúria. Dessa forma, furiosos, diversos anões da cidade começaram a planejar uma revolta contra o clã presa vermelha, e depois de se prepararem e se armarem, eles atacaram, com o aço e o sangue eles fizeram uma batalha inesquecível, que terminou com o os líderes do clã presa vermelha e da cidade concordando em uma paz. Com isso Forja-Rubra foi declarada como um clã oficial dentro de Mouvennia, sendo respeitados por praticamente todos os clãs.

Guerra Celestial


Na Guerra Celestial a forja foi um dos locais atacado pelo abismo, quando o príncipe abissal Briivolkhlon investiu contra a cidade, na tentativa de chegar até influência do deus elemental do fogo. O rei da forja-rubra na época, um anão obsidiana chamado Herigovv, se aliou à união celestial, e juntos eles formaram a linha de defesa contra o ataque do abismo. Herigovv junto com o líder da união celestial, Draam, lutaram contra Briivolkhlon, e conseguiram derrotar o tirano abissal, porém não mata-lo, então com correntes forjadas na própria cidade, eles aprisionaram Briivolkhlon no fundo do magma vulcânico.
Com o fim da guerra celestial, a cidade firmou uma aliança ainda mais forte com a união celestial, com o filho de Herigovv, o anão Kiirgovv se juntando a união, como um representante do continente.
 

Guerra dos Cem Anos


Com o fim da guerra celestial, o clã da Forja-Rubra acabou se tornando o segundo clã mais respeitado dentro do continente, e com ele a própria cidade. Forja-Rubra conseguiu formar acordos mercantis com todos os clãs do norte, fornecendo as armas que os vikings utilizavam em suas invasões. Pela quinta era novamente a Forja-Rubra se tornava alvo de inimigos, quando os Alto-Puristas realizaram um ataque tentando abrir uma fenda no plano elemental do fogo, Kiirgovv lutou em união com cinco aventureiros, entre eles estando o Jarl da presa gélida, Dwyn Scarth e a guerreira Akra. Eles defenderam a cidade contra os puristas, e também contra parte do exército de lúcifer que os acompanhava, depois de uma longa batalha eles obtiveram sucesso na defesa da cidade, expulsando o exército de lúcifer e matando o líder dos alto-puristas, No processo eles acabaram acordando mais uma vez Briivolkhlon, mas com sucesso o aprisionaram novamente. Mesmo tendo defendido a cidade, ainda assim os puristas conseguiram abalar a barreira do plano elemental do fogo.
No fim da guerra dos cem anos, O culto de Asmodeus marchou até a cidade, e enquanto a cidade se preparava para receber o ataque, figuras desconhecidas conseguiram chegar até o vulcão, e abalaram ainda mais a barreira do plano elemental, fazendo com que agora, a maior erupção em mais de 1000 anos atingisse a cidade, uma erupção tão grande que a cidade precisou ser evacuada para a segurança das pessoas. Com a cidade abalada, Asmodeus a atacou, com o mesmo objetivo que os puristas de Asmodeus antes deles, de quebrar de vez a barreira para o plano elemental. Muitos exércitos se juntaram com a Forja-Rubra para combater Asmodeus, e mais uma vez a cidade sobreviveu, com Asmodeus morto, e a guerra dos cem anos finalmente encontrando seu fim.

Guerra Civil


Na sexta era, depois de todos os conflitos da guerra dos cem anos, e com Mouvennia em estado mais frágil, o exército de Lúcifer tomou a capital do continente, estabelecendo uma ditadura contra os vikings. Durante essa época, mais uma vez para sobreviver a cidade teve que se adaptar, com eles concordando em servir ao exército de lúcifer, fornecendo-os metal. Ao mesmo tempo que eles precisaram servir ao exército de lúcifer, eles também romperam a maior parte dos acordos com os vikings, já que grande parte dos clãs colidiam um contra os outros na guerra civil. A Forja somente se opôs ao exército de lúcifer com a chegada do O Conselho Celestial em Mouvennia, que acabaram criando uma grande cidade chamada Dragonsbane, para resolver os conflitos da guerra civil, então a Forja-Rubra abandonou o exército de lúcifer e declarou apoio a Dragonsbane, esse apoio perdurou até o fim da guerra civil.
 

Guerra Primordial


Pouco depois da guerra civil do norte, agora com lúcifer desaparecido do continente, e seu exército nas mãos do conselho, Mouvennia mais uma vez se unia, agora com o pretexto de enfrentar o dragão primordial Nidhogg, que havia declarado guerra a todo o conselho celestial. Para unificar o norte foram declarados os três novos reis do norte. Forja-Rubra foi um dos locais que juraram lealdade aos novos reis, e sob as ordens do rei Hati Blackmouth, Forja-Rubra começou a exportar seu metal para o continente de Alphia.

Locais Notáveis


A Divina Forja- A divina forja é a fortaleza real no topo do vulcão, ela é o coração de todo o metal do país, e é a forja mais poderosa do plano terreno, sendo abastecida com fogo vindo direto do plano elemental do fogo. A fortaleza é comandada pelo conselheiro Kiirgovv, o rei da cidade.

  O Berço Rubra- O Berço rubra é um local muito protegido dentro da cidade, é uma forja utilizada para criar criaturas artificiais, devido a pouca vida animal dentro do país, dessa forma os anões utilizam de metal e magia para criar animais próprios, que conseguem sobreviver dentro do reino.

  Guarita Elemental- A Guarita elemental é uma base no topo da cidade perto da entrada para o vulcão. É um lugar resposabilizado por impedir elementais selvagens invasores e também integrar elementais visitantes para a civilização.

Represa Artificial- Foi uma represa criada no topo do vulcão para receber a água vinda dos aquedutos de wolfwind.

Casa de Banho Fjordhein- É uma famosa casa de banho e centro de fontes termais próxima da represa artificial da cidade.

Casa de Pesca- É um local integrado para receber peixes forjados no berço rubra e soltar pela represa artificial da cidade.

Colégio de Aço- É um colégio que recebe os golens e autômatos recém criados no berço rubra, eles ensinam os golens a conviverem em sociedade e também instruir aos golens animais a realizarem suas funções.

Fire-Fang Thing- É a base do clã viking de forja rubra, onde acontecem as reuniões do Jarl e dos soldados invasores.


Habitantes


A grande maioria dos habitantes de Forja-Rubra é composta por anões obsidiana, sendo uma das poucas espécies que consegue sobreviver dentro do reino das cinzas. Também pode ser encontrado por lá autômatos, que também são forjados dentro do berço rubra, e as vezes até mesmo são encontrados elementais de fogo, que conseguem atravessar a camada fina.

Sociedade

Assim como todas as cidades, Forja-Rubra também possui suas normas e crenças sociais, sendo uma das cidades com uma das crenças mais únicas dentro todas as cidades do plano terreno.

Ideais e Crenças


As crenças e ideais de Forja-Rubra foram formados desde a origem da cidade, os moradores da cidade possuem uma ideologia bem distinta, formada em torno de sua fé.
A religião mais comum da cidade, é a devoção pelo deus do fogo Erimalai, que é chamado pelos nórdicos de Surt, os anões creem na ideologia de que tudo um dia vai queimar, é pregado que que o fogo de Surt um dia vai consumir tudo que se conhece, até mesmo os próprios deuses. Dessa forma os anões da cidade não se movem somente por adoração, mas também se movimentam por ousadia, eles seguem a visão de que a condenação do mundo é um desafio direcionado a eles, e que antes que Erimalai retorne eles precisam forjar um mundo que ele não consiga destruir, por conta disso os devotos dentro da cidade são sempre vistos forjando, com o objetivo de criar as casas, armas e ferramentas mais resistentes o possível. A devoção do povo então é formada através de ações, sendo poucos os casos de rezas ou sacrifícios serem realizados, geralmente a única coisa que fará os moradores de Forja-Rubra organizarem ritos de devoção mais elaborados, são os riscos de terremotos e erupções vulcânicas, que faz com que os povos da cidade se reúnam em preces para Erimalai, e até mesmo realizem sacrifícios de animais, ou até mesmo de pessoas em seu nome.
Muito da fé da cidade também espelha o convívio dentro da cidade, onde a maioria das pessoas da cidade seguem um estilo de vida buscando atingir o melhor de si, eles gastam o dia a dia tentando atingir uma vida que sobreviva ao tempo e a destruição, seja em suas casas, seu corpo ou em suas famílias.

Hierarquia


A hierarquia não é tão dividida dentro de Forja-Rubra quanto se vê em outros países, sendo a divisão social e de trabalho bem menor do que o comum.

Rei de Forja-

O Rei de forja é o líder supremo dentro da cidade, ele é o responsável por reger a cidade e também grande parte do país, e acima de tudo ele administra a criação dentro do vulcão

 

Três grandes casas-

Forja-Rubra tem três casas nobres que governam a cidade abaixo do rei. As casas nobres são responsáveis por partes fundamentais dentro da cidade.
A Picareta: A Casa nobre da picareta é responsável pela mineração dentro da cidade, eles organizam grandes excursões pela constelação de fogo em busca de metais que são usados pelas forjas.

  O Martelo: A Casa nobre do martelo é encarregada das diversas forjas espalhadas pela cidade e pelo reino, desde o controle de qualidade do que é forjado, e até mesmo a construção das forjas.

A Espada:A Casa nobre da espada tem o trabalho de controlar a guarda pela região da forja, e em outros casos também realizam invasões em outros países, sendo eles o clã viking dentro da Forja-Rubra, por conta disso eles possuem bastante poder e contatos dentro do continente.

Família


Família em Forja-Rubra é um conceito visto com olhos mais céticos, porque diferente de outras culturas, até mesmo dos próprios nórdicos, o povo de Forja-Rubra não costuma olhar alguém com mais intimidade ou respeito somente por fazer parte de sua família. Para eles as pessoas são vistas como aquilo que é forjado, então caso uma pessoa em sua visão não seja forte para resistir a mudança e a destruição, eles não vão a ver com tanto respeito. Dessa forma em família eles sempre se esforçam para guiar seus parentes a buscarem o melhor de si, enquanto fazem o mesmo para orgulharem os seus iguais.

Educação


A Educação na forja não é um dos pontos fortes, a escrita na cidade é feita na mesma linguagem rúnica utilizada pelos nórdicos, o que a torna bem limitada em comparação com outras escritas mais complexas através do mundo. Forja-Rubra não possui muitas escolas, com as poucas existentes sendo focadas em tipos diferentes de manufatura, como entalhe, e metalurgia.
Na sociedade de Forja-Rubra eles acreditam que para alguém ter aprendizado de verdade, esse aprendizado deve ser encontrado e não fornecido, por isso muitos moradores desde pequeno são encorajados por seus pais a procurarem por ensinamentos pelo país.

Saúde


A saúde em Forja-Rubra é um quesito pouco visto pelos moradores, por conta da cultura de resiliência da Forja eles não possuem hospitais, e são poucos os que almejam seguir o caminho de curandeiro. Quando um morador de Forja-Rubra fica doente, dificilmente ele vai buscar ajuda de outra pessoa, e muitas vezes sequer vai deixar transparecer sua condição, geralmente acreditando que o seu bem estar depende somente de si próprio, e que se seu corpo for forte o suficiente ele irá resistir e melhorar.

Figuras notáveis


Desde o surgimento da cidade existiram diversas figuras que já ganharam destaque, algumas até mesmo recebendo visibilidade em reinos distantes de outros continentes.
Porvon- Porvon foi um guerreiro da cidade dos anos 498 a 592 da terceira era, ele liderou a rebelião contra os Presa-Vermelha, fazendo com que o povo fosse liberto do trabalho forçado, por conta disso Porvon foi declarado o primeiro Jarl da constelação de fogo.

Herigovv Barba-Vulcânica- Foi o Rei de Forja-Rubra durante o fim da guerra celestial, auxiliou o conselho na batalha contra o abismo, e foi uma parte essencial na derrota de Briivolkhlon.

Kiirgovv o Grande- É o atual rei de Forja-Rubra, foi o primeiro conselheiro de Mouvennia, e auxiliou o conselho na derrota dos Alto-Puristas e também na derrota do Culto de Asmodeus.


Mapa de Forja-Rubra

Símbolo de Forja-Rubra
Tipo
Volcano

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