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Carta Rosa

Uma famosa carta de amor.

A Carta de Julius de Amberse, chamada simplesmente de Carta Rosa, é uma carta pública de declaração apaixonada do famoso bardo Julius de Amberse para a Senhora de Édoras. O evento aparentemente inocente foi parte de um desastroso plano que levou a repercussões ainda mais caóticas, culminando num escândalo político que terminou com a Insurreição das Ravinas. De maneira cômica, Julius foi identificado como instigador e categorizado como "agitador perigoso" pelas autoridades cerianas, que entretanto não questionaram a resolução à qual os nortumbrianos chegaram.  

Contexto

  O bardo itinerante Julius de Amberse foi um companheiro de viagem do corvo Isaac Astrea e seu discípulo, Astor Assur. Em 227 3E, o trio fez um trabalho em Gondor onde expuseram e eliminaram uma bruxa escarlate. Esta, por sua vez, estava disfarçada como senhoria de um orfanato, cujos órfãos fugiram todos após o ocorrido. Porque existia a possibilidade de uma das crianças ter sido preparada como hospedeira da bruxa, Isaac mandou cartas para Pávica e Bruma informando que saqueadoras tinham atacado as redondezas de Gondor e assediado seu povo, o que fez ambos os assentamentos aumentarem as restrições de entrada em suas cidades.   Julius, por sua vez, considerou essa medida um tanto tímida e ineficiente. Ele sabia que um dos órfãos era na verdade filho do autoritário Eidar de Édoras, enviado para um orfanato distante no intuito de evitar confusão e instabilidade em sua corte. A família do Eidar era escassa e era comum que ele mandasse parentes próximos para longe, garantindo que ninguém teria uma mão em seu poder. A única que estava sempre com ele era a triste Senhora de Édoras, que poucos haviam inclusive visto, graças ao ciúme exacerbado do lorde. Ao que tudo indica, Julius conhecia bem a nobre¹. Tratou de mandar uma carta para o Eidar informando que seu filho havia tocado fogo no orfanato de Gondor e planejava alguma coisa perigosa. O Eidar ordenou que todos os órfãos das redondezas fossem trazidos e presos em Édoras, e mandou tropas por todos os lados. Os caçadores e o bardo estavam certos de que se houvesse um hospedeiro entre os órfãos, ele não seria pego de forma alguma - e confirmaram sua suspeita quando viram todos os órfãos perdidos serem, de fato, presos.   Com a dúvida sanada, o bardo e os caçadores precisavam agora resolver a solução mirabolante que Julius concebera. Infiltraram-se nas masmorras de Édoras e encontraram uma aliada na Senhora de Édoras, que detestava tudo aquilo que estava acontecendo e queria que os órfãos fossem soltos. Com o caminho facilitado pela dama, eles começaram a soltar todos os órfãos aprisionados; Julius repetidamente informava como eles precisavam desafiar a autoridade do Eidar, que usava de força bruta e autoritarismo para 'empurrar pra baixo do tapete' seus erros e evitar suas responsabilidades. Dito e feito, os órfãos que fugiram não levaram mais de três dias para tocar fogo em um armazém do Eidar, informando o motivo do feito. A população, inspirada, não pôde deixar crianças e adolescentes lutarem sozinhas contra a tirania do Eidar e juntaram-se aos motins.   Alarmado, Isaac 'comunicou' ao seu amigo bardo que quando famílias nobres eram tiradas do poder, geralmente seus membros eram presos ou executados, todos eles. Julius entendeu o perigo que criara para a inocente Senhora de Édoras e por isso escreveu uma carta pública na qual contava uma história de amor com a mulher de um insuportável tirano. Falou de como a Dama era uma vítima do Eidar e como doía em seu coração perder a mais bela e gentil das mulheres de Nortúmbria por causa dos pecados de seu marido, que ela nunca desejara e à qual estava presa, sem sequer poder ter um filho, como sempre quis! Antes, ele preferia 'segui-la num futuro mais brilhante'. O povo tomou a Senhora como um mártir e um símbolo de gentileza e do povo; era difícil não confiar em Julius, também, porque ele havia sido essencial no início dos motins. Rebeliões começaram a aumentar na cidade, exigindo que o Eidar fosse deposto e a Senhora governasse a cidade em seu lugar. A carta dizia inclusive que um grande orfanato seria criado na cidade, fazendo com que que a Senhora de Édoras passasse a ser conhecida como Mãe dos Órfãos. Ambas as coisas, por fim, aconteceram; após o fim da Insurreição, o Eidar de Édoras foi julgado por seus crimes pelos outros lordes da região, que nunca gostaram muito dele para começar, mas que também queriam evitar certas agitações em seus domínios.   Nunca esqueceram, entretanto, quem começou tudo isso: Julius de Amberse, o bardo apaixonado por uma nobre que queria tanto tê-la para si que instigou uma rebelião na Nortúmbria.
Tipo
Text, Letter
Mídia
Paper
Data de Criação
227 3E

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Cover image: Old Bookshop by Andreas Rocha

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