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Carim (Ca-rím)

Cidade da expiação.

Um tributo a Dark Souls.
"Os oráculos lunares são frágeis como o reflexo da lua num extenso lago. É essa fragilidade que faz deles especiais. É essa falta de violência que precisa ser preenchida de alguma forma, para que cumpram os desígnios de Nora. Nós, herdeiros de Morne, somos o lado oculto desses santos."
 
Uma cidade um tanto macabra que destoa de outros burgos alessianos, Carim é um assentamento de etnia Luari e forte culto a Yuria, Santa do Pecado, aspecto menor da Mãe dos Corvos. É o lar dos Cavaleiros de Morne, ordem de paladinos e guerreiros jurados a proteger clérigos de Nora e Selune.   Coincidência ou não, a norma para os habitantes de Carim é nascer com traços comumente associados a maus presságios, como cabelos cinzentos, brancos ou prateados, pele extremamente pálida e olhos violetas ou vermelhos. A pele chega a ser tão branca que é possível ver com clareza veias e o sol a machuca com facilidade. Na cidade isto não é um problema — o Templo de Yuria magicamente influencia a pluviosidade e clima local, colocando os arredores de Carim numa chuva quase diária, o que favoreceu o desenvolvimento de pântanos e lagunas em seu entorno.   Carim é governada pela Condessa Caitha Fortier, que também é Arcebispa de Yuria. Ela é a responsável direta pelo Barão de Arebeles e o Barão de Sísifos, respondendo ao Marquês de Dorme. Na condição de Arcebispa de Yuria, é uma integrante do alto-clero da Ordem da Lua Pálida e líder dos Cavaleiros de Morne, sendo uma das mais influentes personalidades alessianas do Império de Ceres. Peregrinos de todo o Império vão confessar seus pecados em Carim, que está situada no começo da Grande Umbra.  

Religião e Arquitetura

A mais determinante característica de Carim é sua arquitetura clerical feita primariamente de Calcário-lunar e mármore. Misteriosamente, todas as estruturas feitas a partir desse material, na cidade, tornaram-se cinzentas. O Monastério é especialmente escuro por conta disso; acredita-se que os pecados confessados aos milhares na cidade seja absorvidos ou impregnem o material mágico de sua arquitetura.   No centro da cidade está o maior monumento e tempo religioso de Ceres, feito na segunda metade da 2E. O Templo de Yuria tem proporções colossais; de costas uma para a outra, duas estátuas de Yuria (chamada também de Santa das Lágrimas) seguram bacias de água que transbordam, compondo cachoeiras que formam piscinas ao redor do Templo.   O culto a Yuria beira o heretismo quando se considerando a tradição luari original, e muitos tradicionalistas consideram essa fé uma corrupção da conexão entre a Mãe dos Corvos e as Irmãs-lua, ao considerar que Selune tornou-se Yuria por uma vontade secreta de Nora, mesclando-se com a Mãe dos Corvos. Esse secto da Ordem Pálida incentiva algumas práticas associada à expiação dos pecados, em deveres de uma vida inteira de servitude, melancolia e tristeza. Na 3E o culto ganhou força exponencial com o incentivo do Pontífice de Prata ao seu desenvolvimento, principalmente o de sua ordem militar, o que também levou ao culto cada vez mais infrequente de Selune. Alguns pontos importantes para os seguidores do Culto de Yuria são:  
  • I. Punir o pecado e receber de braços abertos aqueles que desejam expiar pelos seus, indicando-os no caminho de penitência a ser seguido;
  • II. Punir-se a todo instante por sua natureza pecaminosa, pois dentro de todo homem e mulher há um pecado oculto;
  • III. Punir a heresia em suas mais variadas formas, aonde quer que vá, enquanto andar pela terra e depois, quando dela expirar;
  • IV. Proteger os clérigos das Irmãs-lua a qualquer custo e dedicar suas vidas a encontrar e proteger santos e oráculos das deusas;
  • V. Guiar para Carim e pelo caminho correto os escolhidos pelas Irmãs-lua, de forma que eles possam estudar e crescer na fé prateada, como desejado por elas.
 

Os Cavaleiros de Morne

Esta ordem de cavaleiros era a corrupção moral do que se espera de um, ainda que seguissem à risca os preceitos do Culto de Yuria. Atraídos pela violência, ambição e traição, entregavam-se completamente aos seus pecados e eram ensinados a tal em sua formação, usando seus deveres como próprio método de penitência, e o risco de morte como castigo ascético. Na prática, atacavam possíveis "hereges" e subvertiam a expectativa de sua posição, sendo identificados pelo povo como um perigo, e não como proteção. Parecem ter um propósito sombrio de honra e dever, que muitos não entendem. Aqueles que não eram violentos carregavam outros traços obscuros de personalidade, com frequência experimentando grande melancolia.   Seus membros são escolhidos de órfãos que viveram o suficiente para ver a morte de seus pais ou irmãos, vítimas de guerras, crimes terríveis e afins. Eram especialmente escolhidos aqueles que já tinham uma vocação para a violência, a crueldade ou a tristeza. Muitos desses órfãos morriam no árduo treinamento de sua Ordem. Adultos também podiam ingressar na Ordem por mérito e apontamento.   Os cavaleiros trajam armaduras negras feitas de uma liga de prata-lunar e obsidia, o que dá um aspecto rochoso ao metal. Ela é deformada em vários pontos, representando a aparência medonha de Morne, "setenta vezes punido pelos deuses em nome da humanidade"¹. Como ele, cavaleiros servem um único clérigo das Irmãs-lua por toda sua vida. Em suas andanças com seu clérigo é que os cavaleiros cometiam atrocidades em nome de sua fé². Eram treinados em armas pesadas. O elmo de um cavaleiro de morne era esculpido na forma de um monstro único, extraído de seus piores pesadelos.
Founding Date
1E
Nome(s) Alternativo(s)
Cidade dos Pecados
Tipo
City
População
9 mil
Ruling/Owning Rank
Organização Proprietária

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Cover image: Carim by Alessandro Paviolo

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