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Al'turiel

O deus trágico.

O deus apoteótico Altur Calimar, posteriormente canonizado pelos cerianos como Al'turiel, Senhor da Balança, é um humano lerionense que tornou-se Santo. Por causa de suas origens, tardou para que Altur fosse aceito como um deus em Ceres. Muitos de seus mitos de origem foram corrompidos para corroborar a ideia de que teria virado as costas para sua nação. Seu aspecto é a irônica ligação de coisas opostas, como a Guerra e a Paz.   Após ascender, Al'turiel não tomou parte na Interferência Divina da 2E. Ele posteriormente contribuiu e endossou o plano de criação do Portão Divino, que era quase uma concretização ideal de sua filosofia de não-interferência. Os acólitos de Al'turiel costumam tornar-se paladinos ou clérigos de combate, mas também atuam como juízes de toda sorte de disputa nos locais em que são aceitos, por entenderem sempre os dois lados da mesma moeda.
 

Sobre o Culto de Al'turiel

Como em Leriones não há religião do estado oficial — cada um segue o que bem entender, desde que aceite o Príncipe como senhor supremo em vida —, não há organização formal fundante de culto a Al'turiel. Os primeiros lerionenses a cultuá-lo o fizeram sem qualquer organização de sua existência num suposto panteão lerionense ou de qualquer outra sorte. Visto que em Ceres a existência de Al'turiel e reconhecimento de seus feitos (ainda que deturpados) só seriam reconhecidos séculos após sua existência, o culto a este deus é relativamente novo, o que explica tanto o seu poder de proporções humildes (se comparado a outros apoteóticos) e a resistência, mesmo na contemporaneidade, a considerar este Santo parte do Panteão Ceriano.   Em parte, o motivo pelo qual o culto a Al'turiel se infiltrou no cotidiano ceriano se dá pela dominação do Império de faixas de território próximas ao Lago Asta, cuja população considerável era humana. Estes, por sua vez, eram parte das tribos marquesianas que viajam a terra lerionense, ocasionalmente se instalando em regiões importantes para sua cultura por algumas décadas. A riqueza e unicidade cultural dos marquesianos fizeram com que fossem vítimas de inúmeras apropriações culturais. Parte das crenças marquesianas -— os contos de Al'turiel inclusos — foram absorvidos pelos cerianos da antiga Baronia de Alma, passando de geração para geração e infiltrando-se nas crenças religiosas brumianas. É nesse processo, também, que a deturpação dos interesses e mitos de origem de Al'turiel ocorrem, ilustrando-o como um humano que viu a falha de Leriones e decidiu destrui-la por dentro¹.   Tudo isso explica porque apenas no final da 2E surgiria o culto organizado a Al'turiel, uma crença ideológica, filosófica e religiosa que não foi aceita imediatamente pelo estado ceriano. Esse culto teve início com uma ordem de paladinagem, a Ordem da Balança. Dentre os muitos dogmas do grupo, destacava-se a não-recusa dos males antes feitos e a postura penosa, que abraçava tanto os erros passados como a condição de existência fadada ao erro e mesmo a maldade. Apesar da estranheza com os princípios da Ordem, Bruma usufruiu de sua capacidade militar extensivamente, visto que estes paladinos também acreditavam na honra da batalha e não tinham problemas em liderar ataques ferozes contra seus inimigos. A Ordem foi iniciada à nobreza pouco tempo após sua criação, sendo subordinada à coroa brumiana — o que obrigou Ceres a aceitar Al'turiel como parte de seu Panteão, ainda que num espaço menor.

Símbolos e Sigilos Sagrados

O primeiro símbolo de Al'turiel foi uma espada de fogo caindo num lago. Entretanto, seus acólitos passaram a adotar a pomba carregando uma adaga como marca do deus, indicando a ligação ambivalente entre paz e guerra que deu origem à conflituosa divindade. Símbolos associados à justiça ou injustiça costumam alterar essas imagens para dar ênfase ao caso em proeminência.

Princípios da Fé

Aqueles que buscam seguir Al'turiel devem se comportar segundo um credo comportamental. Quebrar algum dos princípios desse código é virar as costas para o deus e suas crenças, bem como a todos que acreditam nela.  
  • Diante do conflito, sempre tentarei entender os dois lados. Há sempre duas verdades enlaçadas.
  • Não virarei as costas para minhas falhas: o que tenho de bom não existiria sem meus males para destacá-los.
  • Devo aceitar os outros como são. Devo aceitar eu como sou.
  • Não há felicidade sem sofrimento. Se alcançar a paz, não esquecerei jamais os espinhos do caminho até aqui.
  • Serei a noite quando o dia se apresentar, e o dia quando a noite chegar. Serei a oposição daqueles que dela precisam, mas não sabem.

Mental characteristics

História Pessoal

Durante a 1E, Al'tur era um acólito de Sarenrae que assistiu a explosão da guerra entre Ceres e Leriones. Durante um grande conflito envolvendo o Lago Asta, Sarenrae veio pessoalmente ao plano material para curar as vítimas de um grande acidente arcano, o que a deixou enfraquecida e debilitada. Ainda assim, a guerra não cessou.   Irritado, o acólito fez um antigo ritual de peregrinação que concedia àqueles que o superavam o direito de inquerir uma única questão aos deuses. Bem-sucedido, Altur indagou por que os deuses não davam um fim à guerra. Como resposta, recebeu o decreto divino de encerrar a guerra ele mesmo, sendo conferido a ele a oportunidade e o poder para tal. O humano posteriormente teria sucesso nisso também, ao sabotar a guerra e a estrutura política de ambas as nações usando principalmente de manipulação e assassinato. Como resultado, a ele foi conferido uma pequena divindade, e o fardo de carregar para sempre a guerra e a paz em suas costas.   Ironicamente, a recusa dos apoteóticos em interferirem no plano material não duraria muitos séculos. Com a quebra do tratado de paz e o escalar cada vez mais violento das agressividades, os deuses começaram a tomar lados e defender os interesses daqueles que tinham jurado defender ou guiar. Esse evento seria conhecido como Interferência Divina, e Al'turiel não tomou parte dele, entendendo o perigo do que exigira quando ainda era um simples acólito.
Classificação Divina
Santo (Segundo Grau)
Espécie
Condições
Etnia
Date of Birth
1 de Cassiopéia
Year of Birth
721 CD 1640 Years old
Children
Residência Atual
Acólia, o Plano dos Fardos e da Grandeza
Gender
Masculino

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