O Grande Deserto de Athas Geographic Location in Yaglion | World Anvil
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O Grande Deserto de Athas

Muitos pensam que Athas é apenas um deserto. Athas é uma história, uma maldição. Athas é tudo o que os shamenos menos esperavam de seu glorioso império: areia e ruínas.
— Al'Qybaba, historiador mulano.

Athas é uma extensa faixa de terra que toma conta de grande parte da área central do continente de Mardahar. Apesar de ser um grande deserto, Athas possui uma grande variedade de ambientes e paisagens. Toda a extensão do deserto se localiza em um nível abaixo no nível do mar, sendo que suas bordas formam penhascos íngremes e rochosos que separam os limites arenosos de Athas das savanas que constituem os reinos humanos à sua volta.

Geografia

Conforme se avança para o centro, as savanas dão lugar às areias quentes e cânions profundos que constituem as fronteiras de Athas. Em algumas localizações, ainda é possível ver pequenas faixas de grama e plantas, principalmente na área norte do deserto, onde os dois rios que nascem em Daleron e Thovia desaguam no grande Lago das Lágrimas. Sua passagem pelos penhascos da fronteira norte formam grandes quedas d'água que mantém a região relativamente úmida, apesar das altas temperaturas do deserto ao sul. É nesta região que está localizada a última cidade antes da imensidão dourada: Serk Tikar. Conhecida como a Nova Capital de Athas, Serk Tikar é o ponto de encontro de estudiosos e aventureiros preparando expedições para desbravar o coração do deserto.
Seguindo para o sul, passando pela Capital, existe uma grande faixa branca de sal, conhecida como a Fronteira Branca. A fim de chegar ao centro de Athas, é necessário cruzar essa última fronteira de sal e sobreviver ao processo. Em Serk Tikar, existe apenas um meio de transporte capaz de atravessar a Fronteira Branca até o ultimo posto avançado ao sul: a grande Baleia da Fronteira, um enorme navio-balão capaz de navegar pelos mares brancos expedições e aventureiros ansiosos por glória. A Baleia da Fronteira é capitaneada por Kaka Amenisenb, um shameno conhecido na Capital por suas viagens bem sucedidas através do grande mar de sal.

Muitos perigos se escondem sob o sal da Fronteira Branca

Na extremidade sul do mar de sal, o posto avançado de Takelothes se ergue sobre o grande cânion que dá nome ao posto. Com uma queda de 60 metros e largura de 70, o cânion de Takelothes separa o mar de sal das areias quentes do interior de Athas. Uma ponte entre o posto avançado e a outra extremidade do cânion une os dois lados do abismo, apesar das expedições ao deserto optarem pelo caminho mais longo para atravessar o cânion: uma grande escadaria em ziguezague que desce a parede norte do cânion até o fundo. A partir dali, é necessário seguir por um longo túnel que sobe até a superfície, do outro lado do cânion.
A partir do Cânion de Takelothes, começa o verdadeiro deserto, com suas areias escaldantes do dia e seu frio congelante da noite. Apesar das areias e dunas em constante movimento, é possível seguir um caminho feito de rochas até as primeiras ruínas do antigo império shameno. Conhecida como Pa-se-en-pthah, a antiga cidade shamena ostenta uma grande pirâmide de 30 metros de altura, servindo de abrigo para as intempéries incessantes de Athas. Ao redor da grande pirâmide é possível ver traços das antigas construções que cercam o centro destruído da cidade, lugares antes cheios de vida e de suntuosos palácios e cortes do antigo império.
A partir deste ponto, a sobrevivência se transforma em um desafio perigoso. Conhecida por tirar vidas de inúmeros exploradores descuidados, as areias de Athas abrigam também outros perigos como drakes emboscadores, carniçais da areia, escorpiões de todos os tamanhos, assim como serpentes venenosas e os perigosos basiliscos de fogo. A jornada para o centro de Athas se torna cada vez mais perigosa conforme se avança, sem comida e principalmente sem água, ninguém é capaz de sobreviver às temperaturas extremas das areias. Além das criaturas que se escondem sob a areia e a desidratação, aventureiros tem de se atentar às imprevisíveis e extremamente perigosas tempestades de areia. Com ventos de até 200 km/h, tais tempestades são conhecidas por varrer todo e qualquer um que for desafortunado de ser pego em tais ventanias. Por conta de tais tempestades, centenas e talvez milhares de antigas cidades shamenas estejam soterradas sob a areia e aguardam exploradores e descobridores encontrarem-nas.
Apesar dos meios tecnológico e mágicos à disposição, nenhuma expedição até hoje foi capaz de atravessar o limite de quinhentos quilômetros em direção ao centro de Athas. Acredita-se que no centro do grande deserto jaz a antiga capital do império shameno: Amenemhet, a Jóia de Athas. Cobiçada por suas lendárias riquezas e segredos ocultos, a capital é o maior objetivo dos grandes exploradores de Mardahar.
Ao sul de Athas está localizado o vasto território orc de Brummash. Tal território ja foi parte do grande império shameno que reinou sobre todo o deserto, mas atualmente foi dominado por hordas de criaturas e orcs selvagens que formaram seus clãs e ocuparam territórios do sul. Brummash é constituída por desertos rochosos e escarpas íngremes que formam as fronteiras dos instáveis territórios dos clãs orcs. Tais desertos são regados por rios e riachos suficientes para manter as populações crescentes de orcs, por enquanto. Nos lugares mais extremos do oeste, gêiseres de água escaldante e piscinas de ácido se formaram por conta das constantes atividades vulcânicas da região. Os clãs de tais regiões são conhecidos por sua extrema resistência aos perigos geográficos e também pela sua voracidade para com os outros clãs. Ao leste de Brummash, o clã Usla Garra-Ferro domina a antiga cidade shamena de Rar Abrigh, agora capital do "reino" de Brummash. Dominando vários territórios de pradarias relativamente férteis e, na parte norte, de vegetação cactácea e herbácea. Apesar das regiões fronteiriças de Athas serem constituídas de grandes penhascos e escarpas, em Bummash esta região é elevada, com planaltos que se estendem até o território de Athas facilitando o acesso ao deserto por nômades e exploradores corajosos o suficiente para atravessar o reino dos orcs.
Ao norte de Brummash, os planaltos rochosos dão lugar às cadeias de montanhas de Issai que separam a região sul e rochosa das dunas de areias do interior de Athas. Em tais cadeias, é possível encontrar minas a muito abandonadas da antiga Congregação Dracônica, responsável por construir as escassas vias e caminhos desta região. A Congregação explorou os minérios de ferro, cobre, platina e ouro do interior de tais montanhas assim como muitas pedras preciosas responsáveis por adornar as armas e armaduras dos antigos Lordes Dragões da Congregação. Nas montanhas de Issai, está localizada o grande Obelisco de Amenkhep, uma construção quadrada de 50 metros de altura com topo piramidal que se ergue imponente no pico da montanha mais alta da cadeia, servindo como um grande farol, tanto dos planalto ao sul quanto das areias quentes do norte. Muitos nômades da região acreditam que tal Obelisco foi construído pela Rainha Khalida de Nakh-ke da maior e mais desenvolvida região do antigo império shameno.

Montanha mais alta da cadeia de Issai

Do leste ao oeste Athas expande suas imensidões douradas escaldantes até os penhascos fronteiriços, tornando tais regiões extremamente áridas e inóspitas. Alguns oásis existem entre as dunas como bolsões de vida, dando suporte aos peregrinos e tribos nômades que atravessam as regiões ocidentais e orientais do deserto. Em tais regiões banhadas pelos mares de areias é possível encontrar muitas ruínas shamenas, com suas pirâmides e esfinges de arenito e rocha. No extremo oriente de Athas está localizado o Cemitério dos Antigos, uma extensa região cheia de ossadas de criaturas gigantescas que a muito vagaram por essa região.

No ocidente, estão localizadas as Cidadelas de Ti-nefer-hotep, um conjunto de três colossais castelos construídos na rocha das escarpas da região fronteiriça. Tais castelos possuem uma intricada rede de túneis que se conectam e formam passagens menos perigosas que a da superfície quente, mas ainda sim desafiadoras para os exploradores desavisados e descuidados. Seus salões colossais são tão formidáveis quanto os salões das cidades anãs sob as montanhas, assim como servem de abrigo tanto para os povos nômades e outros aventureiros como para monstros e criaturas perigosas do deserto. Acredita-se que estas cidadelas serviram de morada para o Grande Rei Sekhnet, comandante dos domínios ocidentais do antigo império shameno.

Recursos Naturais

Athas é rica em recursos naturais, porém tais recursos muitas vezes estão em regiões inóspitas e de difícil acesso. Nas cadeias de montanhas de Issai, minérios de ferro, bronze e platina são relativamente abundantes, apesar da grande exploração da Congregação Dracônica, assim como inúmeras pedras precisoas como jade, ametista, oricalco e malaquita. Ao sul de Serk Tikar, a Fronteira Branca fornece sal, tanto para abastecer a capital quanto pra exportação. Muitos reinos importam as especiarias da capital, tais como carnes das criaturas e animais nativos da região, assim como temperos exóticos preparados a partir das plantas que crescem ao redor do Lago das Lágrimas.

Tecnological Level
Médio
Nome(s) Alternativo(s)
Mares Dourados de Athas
Tipo
Desert
Localizado(a) sob
Related Ethnicities
Grande pirâmide de Pa-se-en-pthah
A grande pirâmide de Pa-se-en-pthah, imponente sobre as ruínas da antiga cidade.  
Planaltos do sul de Athas
Os planaltos do sul apresentam vários tipos de formações rochosas.  
Região fronteiriça
Uma das muitas quedas d'água da região fronteiriça do norte.  
Os povos nômades de Athas
Acredita-se que os povos nômades de Athas são descendentes do antigo império shameno.  
Magos de Areia de Serk Tikar
Os Magos de Areia de Serk Tikar controlam a cidade a punhos firmes.

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