Áureas

A Deva Dooini já tinha também formado o conceito de sua segunda raça sábia, que ela nomeou de Áuria. Menores ainda que os Sylphs e com belas e variadas asas nas costas, esses seres lembrariam muito a criação de Gallvorax, pois Dooini acabou também cedendo a admiração que a aparência humana gerava. Além das asas, a mais criativa divindade acrescentou na sua segunda raça algumas pequenas diferenças: as cores seriam mais voltadas para o verde das folhas e o castanho dos troncos, além de vários detalhes também inspirados nas árvores, de onde elas nasceriam, como ramos, espinhos e flores pelo corpo. A magia da cura, que foi guardada para a última criação de Dooini, surgiria de uma de suas mãos e garantiria desde um alívio para dor até a total regeneração de um membro pelas Áurias tocado. Bastaria alguns segundos para fechar uma ferida superficial e alguns dias para recolocar um membro amputado. Áurias receberiam, ao nascer, uma missão secreta chamada de mira, que consistia em curar alguém específico pelo mundo e que geralmente era concluída até os trinta e seis anos, idade máxima de uma Áuria. Ao sentir, após tal cura especial, que sua mira havia sido alcançada, a Áuria partia para sua matriarca, a abraçava, e seu corpo se enrijecia, se tornando parte da madeira da árvore-mãe. Em seguida, depois de um período de regestação, a Áuria brotaria novamente, sem as memórias da vida anterior, mas ainda mais poderosa.