Hanna Haager Character in Torondor | World Anvil
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Hanna Haager

Hanna Haager

Mental characteristics

História Pessoal

Hanna nasceu em algum lugar entre Thor Gorr e Fjord Alto onde se imagina também que fique uma das principais sedes da guilda em que foi criada, os Corvos de Marfim. O clã tem 3 líderes, e não se sabe sabe muito sobre eles, mas os que conhecem a guilda sabem que ela se envolve diretamente com política de diversas cidades de Torondor, incluindo capitais. Sempre existe alguém para ser corrompido, as vezes condes, as vezes Reis...
Ainda bebê, Hanna foi entregue pelos 3 líderes do clã a um dos seus soldados mais confiáveis, Sives Haager, também um tiefling.
Hanna não sabe nada sobre sua mãe, com exceção que o colar de garra de dragão que ela carregava a pertencia. (ela largou o colar na oferenda do leshen kkk) Foi criada por Sives, que a introduziu no clã “por tabela”. Nunca teve nada muito oficial sobre isso, raramente tinha contato com outros membros, mas ele a ensinou coisas básicas de um ladino, e como se aproveitar das pessoas comuns pra roubar sendo uma criança. Sives é um ladino experiente, uma das principais ferramentas da guilda, mas ele não é o chefe. Costuma atuar liderando outros ladinos do clã em missões ou sozinho.
Constantemente Hanna era deixada em alguma estalagem quando ele saia, as vezes por poucas horas, as vezes por dias. Mas ela se entediava sempre, depois de uma certa idade começou a sair por aí pra fazer arte, quando tinha alguém de olho nela raramente era uma babá muito dedicada a ir atrás de uma criança do capeta literalmente, embora fosse bem pago.
Sives era um tiefling com constante expressão de cansaço nos olhos. Cuidava bem da filha às vezes, às vezes não. De tempos em tempos, Hanna podia ouvi-lo sofrer de alguma dor, e era quando ele mais bebia e ficava agressivo. Ela não sabe se eram ferimentos que ele arrumava em batalha ou algo crônico, mas só acontecia quando ele voltava de missões, mas não todas. Era quando ele menos cuidava dela também. Sives não respondia perguntas sobre a mãe de Hanna em nenhuma circunstância.
A primeira vez que Hanna ficou sem uma “babá” fora de casa foi aos 7 anos, quando seu pai a deixou sozinha em uma estalagem em Porto Rubro e o taberneiro a expulsou pra dar o quarto dela a hóspedes com dinheiro, uma cidade movimentada como aquela recebia gente o tempo todo, era uma época de festa em toda Torondor, provavelmente o festival da cerveja, e o taverneiro não estava afim de deixar um quarto todo ocupado por uma criança que nem tinha supervisão. Hanna conheceu um humano chamado Gregor na semana em que ficou sozinha em porto rubro.
Gregor era um ladino também, ele trabalhava no transporte de suprimentos pra dentro e pra fora de Porto rubro, a maioria eram legais, mas alguns não eram. Ele tinha proteção da guarda local pois pagava a um membro que fiscalizava as embarcações mensalmente 20% do lucro obtido com os transportes ilegais, e também porque os produtos transportados em si eram apenas algumas iguarias, como alguns frutos raros ou especiarias incrementadas com algo mágico ou sei lá, no geral coisas que alguns taberneiros usavam em suas “receitas secretas” fantásticas como atrativo de suas estalagens, como costelas afrodisíacas ou cervejas que curiosamente te deixam mais disposto para uma noite acompanhado.
Gregor passou a ser o seu informante pessoal, ele contava um pouco de suas aventuras e de coisas que ele ficava sabendo por aí, ele não costumava se envolver em coisas muito sérias mas tinha muitos contatos. Gregor conheceu Hanna tentando roubar algumas frutas, logo sacou que ela não era só uma criança de rua, por mais que não fosse lá muito boa em roubar, já tinha alguma habilidade. Hanna o encontrava desde então sempre que podia, quando seu pai a deixava em Porto Rubro ou em algum lugar perto, Gregor dividia sua torta favorita que sua esposa preparava pra ele sempre que ele voltava de viagem. Hanna não contava sobre ele pra seu pai.

obs:. Gregor é um homem religioso.
obs2:. Curiosamente depois que Sives voltou da missão daquela vez o filho do taverneiro passou a assumir o lugar, o pai teve um “mau súbito”.

Conhecendo a nova família

Após um grande choque, Hanna passou alguns dias correndo e se escondeu em uma fazenda pequena, isolada próxima a uma pequena floresta. Lá ela ficou por uns dias ajudando um casal de idosos com seus poucos animais e colheitas, além de caçar uns veados para se alimentarem em troca de abrigo. Depois de um tempo, ela decidiu que precisava ficar mais forte e seguiu para porto rubro novamente, onde se escondeu até que Gregor voltasse de alguma viagem e pediu ajuda, queria saber como ela poderia ser mais forte e se defender a partir de agora. Gregor entendeu a necessidade da menina de se defender, e explicou sobre os aventureiros de Torondor. Disse que há muito pelo mundo pra se aprender e pelo que lutar, a aconselhou sobre estar sempre atenta e a escolher seus aliados muito bem, esses podem salvar a sua vida. “Esses são seus amigos, você vai saber se eles lutarem por você, e você querer lutar por eles.” Gregor disse que sabia de uma missão em Greengoose, sabia que era uma missão de busca mas nada além disso, talvez fosse um bom começo para a menina. Hanna se despediu de seu amigo, sabia que poderia contar com ele para ajudá-la em sua jornada, e então seguiu para GreenGoose para saber sobre a tal missão.

Traumas Mentais

Hanna tem dificuldade de se sentir segura e sofre com o sentimento constante de abandono e solidão no mundo. Embora tenha se acostumado com a nova família de aventureiras, entende que a qualquer momento tudo pode ser desfeito e o seu mundo será sempre apenas si mesma.

Social

Passatempos e Animais de Estimação

Oreo bb ♥

Fala

Vocabulário de periferia
Tendência
Chaotic Good
Espécie
Date of Birth
N/A
Local de Nascimento
Norte, algum lugar entre Thor Gorr e Fjord Alto
Children
Gender
Mulher
Olhos
Turquesa
Cabelo
Branco
Cor da Pele
Lilás
Altura
156 cm

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Pequena conversa com Oreo
Cazidar de 4126

É um dia claro, tão claro que chega a incomodar a vista. Olho ao meu redor e tento reconhecer o local, parece … Porto Rubro? Não, essas casas não ficavam ali, é o Castelo Vermelho? Não sei dizer, é confuso, mas familiar. Ponho a mão na altura da testa pra olhar mais longe, e vejo uma figura familiar no porto. E então o lugar inteiro se enche de pessoas passando e sons conhecidos de uma cidade movimentada, me sinto calma, acolhida... De repente estou perto da figura, de cabelo ruivo, vestida com seus trajes marrons. - “Gregor!!” - abraço o homem alto e carismático. Quando o solto ele tira das costas aquele bolo maravilhoso feito pela sua esposa, com a mesma escritura daquele dia em que nos conhecemos, o famoso bolo Oreo. Ele está sorrindo, sorrio de volta e estendo minha mão para pegar o bolo, e tudo fica cinza, e quieto… E então vermelho…
Uma mão rubi, garras afiadas, segura meu antebraço e me ergue do chão.
Então consigo ver o seu rosto.
Ele sorri com malícia...
  ― “Hanna?” - Abro os olhos e sento rápido. Com a vista embaçada, minha mão direita instintivamente se posiciona sobre minha adaga, até que consigo focar minha visão rapidamente. É noite, Avys está agachada, com sua mão no meu antebraço. Ela percebe que me assustei e tira sua mão do meu braço ― “Perdão! Não quis assustá-la” - diz com sua voz preocupada e sempre muito educada. - “ Já terminei a minha ronda, tudo tranquilo… Mas tranquilo até demais. Percebi que existem pequenas criaturas mundanas, lagartixas, alguns insetos , mas nenhuma criatura grande.. acho que pode haver um motivo para estas estarem evitando esse local .. “ - O silêncio do local era realmente ensurdecedor, não se avistava nada dali que não fossem rochas e cascalhos, e alguns galhos e árvores secas. ― “ É .. pode ser” - Lembro então que minha mão ainda está sobre a adaga, tiro rapidamente e me apoio no chão para me levantar, espero que ela não tenha notado … -”eu não estou acostumada a andar por esse tipo de ambiente então .. eu vou tomar cuidado.” - Ela acena com a cabeça e dá uma espreguiçada. -” Tudo bem então , tenha uma boa noite de vigia “- E a dragonborn vai se deitar.   É o meio da noite, a quietude do lugar me incomoda demais. Lembro-me da outra noite em que tive medo de dormir quando encontramos um corpo apodrecido pelo caminho. Lembro-me do dia seguinte, em que encontrei Oreo, o texugo acuado. Agora ele está dormindo em um princípio de um buraco que ele começou a cavar no nosso acampamento improvisado. Provavelmente ele devia estar acostumado a viver em buracos mais profundos e seguros… Deve estar com medo também. Vou até ele e me abaixo, acariciando o gigante nariz do bicho, e falo baixinho -” Ei bebê, você pode ficar acordado comigo umas horinhas? Assim a gente protege um ao outro” - O enorme texugo abre bem pouco os olhos cansados, então sacode um pouco o rabo contente. - “vamos dar uma volta pra checar nossas armadilhas, garoto :3-   Checamos em volta e tudo está certo. Vejo Oreo escavar a base de uma rocha atrás de um lagarto que se escondeu ao nos aproximarmos. - “O caralho! Deixa o bichinho quieto, você não gostaria que fizessem isso com você!” - Ele reage ao tom de reprovação vem de cabeça baixa pra mim, olhando pra cima com o rabinho nervoso, e deita com a cara apoiada nas patas da frente. Eu sento do seu lado e o acaricio, encarando a noite vazia. ― “Você estava sendo atacado quando te encontrei … e mesmo assim você confiou que a gente te ajudaria. Quer dizer, não que a gente saia por aí salvando animais de outros animais, a vida é cheia dessas merdas e tem coisa que a gente não tem que interferir… Mas obviamente as coisas não estão normais por aqui… Aquele bicho que estava te atacando, mal sei dizer se estava vivo… É por isso que estamos aqui, você sabe?” - ele apenas olhava e soltava uns bufos e barulhos irreplicáveis - “E você confia em todos nós? Eu não te julgaria por não confiar em ninguém, ou por confiar na gente assim tão fácil… Eu sou que nem você sabe? As pessoas olham pra mim, um demoniozinho cheio de armas, e já dizem que eu sei me defender. Mas eu fugi porque não soube me defender … Mas pelo menos soube fugir né? hehe. Você pode confiar em mim, eu vou proteger a sua vida com as minhas armas e garras se for preciso.” - encaro minhas mãos e unhas afiadas, e por um momento me lembro daquele sonho - “ As pessoas … são complicadas, são difíceis, e podem machucar a gente … Mas não essas aqui! Não se preocupe com elas, elas também são legais! Até aquela anãzinha que explodiu a casa de um cara … aff. Essa é meio doida! Ela não é muito fã de gastar ouro, mas o que a gente vai fazer com tanta grana que a gente consegue ajudando os outros? Eu não me meto nas tretas que a gente se envolveu pra não gastar a recompensa! Eu em … Mas ela é legal. Ela constrói uns negócios bem maneiros, já viu aquele lagartão? Não a Avys, aquele de metal. Bem legal, ela que fez. Eu sei lá o que ela tá construindo agora, deve ser outra parada maneira. Ela tá procurando pelo pai eu acho , parece que ele sumiu … então ela tá se aventurando com a gente, procurando pistas eu acho? Mas ela parece muito empolgada até com as situações perigosas. Ela não parece assustada que nem eu, e ela tem metade do meu tamanho hahaha. Talvez eu consiga aprender um pouco mais sobre coragem com ela … A Orina também, a elfa, essa é a caladona do grupo, as vezes eu acho que ela tem algum poder oculto ou talvez algum problema mesmo porque de vez em quando ela tá meio catatônica … mas acho que é só o jeito dela mesmo. Ela luta super bem, com duas espadonas, e aguenta muita porrada… Ela quase morreu no caminho pra cá … O que faria alguém tão forte se sacrificar assim? Mesmo passando por uma experiência de quase morte, e vendo a gente se meter mais na merda ainda, ela continua com a gente. O que será que ela pensa da gente? Quase morrer assim deve ser assustador … Mas a Avys salvou ela! Eu não saberia o que fazer.. Ainda bem que ela estava lá. A Avys, o lagarto grande, tem essa cara de intimidadora, mas é um doce! Chega a ser irônico, alguém com uma aparência tão imponente, ser a pessoa mais gente fina do grupo. Mas não se engane pela doçura, ela luta bem! Ela e o Eldok. Mas o Eldok engana mais ainda, ele chega com essa carinha de bonzinho mas quando você chega perto ele vira um ursão e arranca sua jugular! .. Mas só de quem ele não gosta hehe. Mas ele também tem uns lances engraçados com uns objetos que ele cata pelo caminho, só Mythra sabe o que ele faz com esse s trequinhos e ervas que ele cata no caminho … “- E então eu olho pro céu, encarando as estrelas - “ Eu achei que eu teria que me virar sozinha daqui pra frente, mas eu fiz esses amigos e, eu me importo com todos eles tanto assim … Antes eu só tinha o Greg. Então ainda é estranho pra mim. Lutar com aqueles monstros e ver a Orina quase morrer me fez me sentir vulnerável… mas ao mesmo tempo forte. Porque, eu não estou mais sozinha, e meus amigos me fazem forte :) Eu espero que você se sinta confiante com a gente do jeito que eu to aprendendo a me sentir. É algo novo pra mim, mas eu me sinto mais forte só de tê-los por perto. E eu vou sempre ser forte pra defender você.”   O texugo então aninha o enorme focinho no meu colo, e sacode o rabo na areia do chão. Eu olho em volta, vejo meus amigos dormindo. A noite está calma, deserta, e preenchida de suspense no ar, mas ainda assim, vejo que não estou sozinha ali, e me sinto em paz. Qualquer problema que aparecer ,eu irei lutar por eles, e sei que eles irão lutar por mim. Me apoio no chão e me levanto, e o texugo acompanha meu movimento. - “Bom , o papo tá ótimo, mas já que você não deve falar comum e eu ainda não aprendi a falar língua de bicho, e tu não entendeu porra nenhuma do que eu falei, vamos trabalhar um pouco a na nossa comunicação, beleza?” - Pego um paninho rasgado das tralhas que estamos levando e um pouco de comida, e vou tentar ensinar alguns truques ao Oreo. Não deu muito certo, talvez eu precise aprender mais sobre os bichos. Será que o Eldok manja disso? Bom, já deu minha hora da ronda, então outro dia eu tento de novo. Acordo Orina pra continuar a vigia, e me deito junto ao Oreo no seu buraco improvisado. A aquela altura, eu já não me lembrava mais do sonho que tive a momentos atrás, e durmo tranquilamente aos sons de roncos engraçadinhos de texugo.

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