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Kalakal

Basic Information

Anatomia

Os Kalakal foram a primeira espécie e segunda forma de vida sentiente criada no universo. Não tendo surgido naturalmente, a espécie tinha os pontos marcantes de seres criados por desígnio, capacidade de sobreviver em diversos ambientes não presentes em seu planeta e perfeição genética e morfológica.   Eles não precisavam de respiração, e sua nutrição era exclusivamente matéria de qualquer tipo, sendo equipados pelos dos Deuses Primais para poderem metabolizar qualquer tipo de matéria diretamente na energia que usavam para sobreviver.   A espécie contava com três sexos sem dismorfia alguma. Keskat e kiskat podem ser vagamente traduzidos como machos e fêmeas (Kalakal não tinham reprodução sexual, mas esses dois sexos precisavam trabalhar em conjunto para criar prógene), com lukat, o terceiro sexo, tendo um único indivíduo, Lu, capaz de criar vida sozinho.   Kalakal tinham uma pele com um tom metálico escuro, sempre em cores azuis ou vermelhas - Lu sendo o único com a pele esverdeada - produto de sua biologia baseada em boro.   Seus olhos eram grandes e podiam emitir luz, consumindo energia equivalente à que eles queimavam para correr. Eles não tinham ouvidos ou orelhas, escutando com toda a pele que transformava qualquer vibração que a atingisse em informação.

Genética e Reprodução

Keskat e kiskat se reproduziam entrando em diálogo para discutir as características da criança que pretendiam criar - esse processo não era meramente cultural, a reprodução dos Kalakal apenas podia ser iniciada uma vez que ambos pais tivessem uma imagem mental vagamente similar - um processo que as vezes podia levar décadas.   Uma vez acordados, ambos Kalakal partilhavam um vasto banquete ao fim do qual faziam um gesto similar à um beijo e um abraço ao mesmo tempo, combinando a energia que tinham dentro de si - o banquete servia para garantir que ambos teriam energia suficiente para sacrificar para o processo sem arriscar sua própria sobrevivência. Um dos dois sairia desse gesto com a energia em si, algo sempre visto como aleatório para os Kalakal - a espécie se extinguiu antes de descobrirem que o membro que tivesse a melhor ideia do que o outro desejava seria sempre o que teria a energia.   O pai que tivesse retido a energia então a dispersava pelas mãos. A energia se convertia em matéria, criando a criança.   O mecanismo de reprodução claramente demonstra a tentativa dos Gêmeos de criarem uma espécie com altos níveis de colaboração, mas uma triste realidade que se tornou cada vez mais comum em Akalto era que o criador com a melhor compreensão do que seu parceiro(a) desejava tinha, ao mesmo tempo, o melhor equipamento para ferir o(a) parceiro(a).   Enquanto os keskat e os kiskat podiam criar exclusivamente cópias próximas de si mesmos, Lu podia criar qualquer forma de vida que imaginasse, apesar de ser incapaz de criar vida sentiente.   Seu método era imaginar o melhor que pudesse a criatura que pretendia criar, e forçar energia a sair de si. Com exceção dos próprios Kalakal, toda fauna e flora em Akalto foram criadas por ele.

Ecologia e Habitats

A totalidade do ambiente onde os Kalakal viviam foi criada por Lu, e podia ser dividida em três paradigmas principais:  

Paradígma 1: Animação

Likat e dekat separavam seres incapazes e capazes de movimento autônomo, respectivamente. Nos termos que mais tarde se tornariam mais comuns no universo, esses grupos podiam ser considerados "plantas e animais."   Em doalakal as palavras significavam aproximadamente "que não se move" e "que se move."  

Paradígma 2: Reprodução

A segunda escolha que Lu tomava acerca de novos seres que criava era se eles seriam capazes ou não de se reproduzir independentemente dele.   Bem mais tarde na história dos Kalakal, Lu também começou a equipar muitas de suas criações com rudimentares sistemas de reprodução sexual, ideia que lhe foi dada pela Irmã Não Vista. Pelos primeiros onze milênios de Akalto, essa reprodução ocorria de forma similar à dos keskat e kiskat.   Em doakal os termos eram laila ("que não se reproduz") e daila ("que se reproduz").  

Paradígma 3: Escala

Muito cedo em seu processo criativo, Lu imaginou o conceito de microbiomas. Tecnicamente apenas formas de vida puramente genéticas como vírus não podiam ser vistas pelos Kalakal já que sua visão funcionava de dentro para fora em vez do natural inverso, mas como eles não viviam constantemente emitindo luz de seus olhos, os lasiketal ("que não podem ser vistos") ficavam escondidos da vista a maior parte do tempo.   Inicialmente os lasiketal funcionavam para alterar ao prazer dos Kalakal o ambiente de Akalto, os mais famosos de todos sendo os ituida lasiketal, que faziam a atmosfera do planeta mudar de verde para azul e finalmente vermelho ao longo de cada ano, além de pintarem o céu dourado quando um dos Gêmeos visitava Akalto.   Infelizmente, a existência dos lasiketal durante a Primeira Guerra rapidamente saiu de controle, sendo em grande parte responsável pela extinsão de toda a vida no planeta.  

A exceção: Lakal

Os Lakal (termo que vagamente significa "não igual aos Kalakal") eram uma espécie de anatomia idêntica à dos Kalakal que habitavam Akalto. Fruto da tentativa que Lu fez de criar um companheiro perfeito para Diaste, os Lakal foram um triste capítulo da história de Akalto, pois a regra universal que os Gêmeos impuseram sobre Lu se manteve verdadeira entre eles.   Lakal eram capazes de aprender muitos comandos e de realizar uma miríade de tarefas simples, mas eram incapazes de pensamento independente. Como Diaste se reproduziu com a criatura que Lu criou para ele, a espécie dos Lakal se tornou uma permanente parte de Akalto, sendo os escravos que propriciaram a maioria do estilo de vida do planeta em seus últimos dias.

Necessidades e Hábitos Alimentares

Kalakal não precisavam respirar ou de líquido para sobreviver. Seus corpos eram capazes de metabolizar qualquer tipo de matéria diretamente em energia para funcionar.   Apesar disso, com alterações sendo feitas a cada geração, eventualmente a espécie se tornou capaz de sentir sabor quando comiam. Assim sendo, criaram uma grande quantidade de preferências do que se alimentavam, apesar de qualquer coisa ser igualmente nutritiva para eles.   A princípio eles se limitavam a comer seres likat que Lu especificamente criava para produzirem apêndices comestíveis, e por milênios era tabú inquestionável a ideia de se alimentar de um ser laila cuja quantidade não poderia ser recuperada e para quem cada perca seria permanente.   Aproximadamente no meio dos cinquenta milênios de história de Akalto, a caça de dekat daila passou a ser aceita, quando os Kalakal perceberam a insustentabilidade do ambiente que estavam criando, onde alguns seres se reproduziam sem competição alguma - essa mudança chegou apenas poucos séculos antes da Irmã Não Vista convencer Lu a criar seres capazes de se reproduzir sexualmente, algo que por si só teria resolvido o problema.

Behaviour

Kalakal tinham uma estranha psicologia quando comparada com espécies criadas por deuses mais experientes ou evoluídas naturalmente.   Eles foram criados com uma forte vontade de criar e aprender, bem como com um absoluto desejo de trabalhar em equipe.   Porém esses atributos foram "despejados" na psique Kalakal sem nenhum tipo de contexto ou mitigação, e os efeitos foram feios.   Para começo de conversa, apesar de desejarem trabalhar em equipe, os Kalakal tendiam sempre a ver esse impulso como a vontade de que outros trabalhassem para eles. Mesmo no casal inicial, Kis e Kes, datando até a criação de Deaza, a primeira criança, ambos secretamente desejavam que sua prógene fosse alguém que lhes obedecesse, e nem como um casal, mas cada um como indivíduo.   Além disso, o desejo deles por aprender se tornou desde cedo em sua história num motivo de conflito e ganância. Kalakal sentiam um prazer próximo do que espécies subsequêntes sentem ao se reproduzir no ato de aprender algo novo, mas em vez de se juntarem como uma espécie que descobria coisas cada vez mais fascinantes, indivíduos guardavam segredos que descobrissem para si, desejando serem os mestres de seus prazeres.   Por fim, o desejo de criação dos Kalakal foi, talvez, a pior coisa que os Gêmeos podiam ter lhes dado. Enquanto espécies subsequentes apresentam, volta e meia, a triste narrativa de pais e mães que desejam forçar seus filhos e filhas a serem exatamente o que desejam, nenhuma espécie pré-arcana chegou ao nível de parentela tóxica dos Kalakal.   Muitos historiadores que investigam esse período da história vêem na parentagem de Aditus e Inane as raízes desse mal. Os Gêmeos achavam que estavam criando os Kalakal da mesma forma que eles mesmos foram criados por Scienda, mas isso tudo aconteceu milhões de anos antes deles começarem a entender que, ao contrário deles dois, seu pai os havia criado exclusivamente para destruír tudo.
EXTINCT
Origem/Linhagem
Criação divina
Expectativa de Vida
Infinita
Estado de Conservação
Um único membro sobrevivente da espécie, Lu, é o Rei Consorte da Irmã Não Vista, pai da lukat. Até hoje ele é caçado por diferentes grupos inspirados pela cruzada de Aditus e Inane contra a Irmã Não Vista, mas é mantido escondido do resto do universo por ela.
Altura Média
5 metros
Peso Médio
160kg
Geographic Distribution

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