Sobre os aparição dos deuses Document in Guerras Infinitas | World Anvil
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Sobre os aparição dos deuses

Os deuses chegaram até nós, não para nos subjugar ou controlar, mas para nos auxiliar em nossas escolhas. Nós os adoramos e os reverenciamos por nossa vontade, nunca porque nos foi pedido. É a maneira mínima que encontramos de agradecer a todos eles por todas as bençãos derramadas. 
O primeiro deus que nos agraciou com sua presença, foi Corellon, a Luz Guia. Corellon, apareceu para iluminar a escuridão sem fim que a Umbra nos trouxe, iluminou o coração dos desesperados e estava lado a lado com nossos soldados durante o Último Cerco.
O segundo deus que nos concedeu suas bençãos, Pelor o Sol. Os dias com a Umbra se tornaram frios e Pelor se encarregou de mudar esse cenário. As manhãs voltaram a ser mais quentes e nossos campos puderam prosperar. Os agricultores criaram o hábito de acordar alguns instantes antes do levante de Pelor, para que eles possam agradecer por mais um dia de trabalho e pedir por prosperidade.
Em seguida foi Melora, a Deusa-fera quem se fez presente. Compartilhou com alguns escolhidos, o dom de se transformar em animais. Eles por sua vez criaram a sua própria vanguarda de guerreiros para compartilhar tal conhecimento, conhecidos como Guardiões do Solstício.
Avandra, o Casulo, então se fez presente mas de maneira sutil. Durante as expedições para recuperar o continente, muitas vezes as informações que tinhamos sobre os locais já não eram mais verdadeiros. Sempre que havia alguma mudança, no caminho a frente, era possível notar uma revoada de borboleta de asas azuladas próximo do local. No início, não achamos que significava nada demais, até que notamos o mesmo efeito em diversos relatos. Só então, entendemos que aquilo, na verdade, se tratava de um sinal divino. Apenas após essa constatação, Avandra oficialmente se apresentou para nós, mas isso nunca a impediu de nos ajudar mesmo sem receber o devido reconhecimento.
Os problemas que enfrentamos eram grandes e não tinhamos muitas ferramentas ao nosso dispor, foi então que Moradin, o Criador veio em nossa ajuda, sussurrando aos ouvidos de nossos ferreiros inspirações para criações de ferramentas que nos ajudariam a tomar nossa vida de volta e seguir adiante nesse novo mundo que se abria na nossa frente.
A terra que encontramos com as incursões era diferente da que havíamos deixado pra trás em nossa fuga, algumas das coisas que víamos, não sabíamos com explicar, outras coisas nos eram nova e além de tudo buscávamos por pistas sobre fraquezas de nossos inimigos. Tudo isso começou a ser relatado e passado para outras pessoas e conforme o conhecimento crescia, Ioun, o Sábio, concedeu sua benção aos estudiosos garantindo a eles uma memória longa e detalhada das coisas que viam e garantir que todo conhecimento fosse passado para o papel antes de ser esquecido pela memória.
Erathis, a Muralha, se fez presente depois que reconquistamos a capital do Sul. A deusa da civilização mostrou sua influência fortificando os muros que reparamos. As cidades eram um bem precioso para Erathis e ela estava disposta a nos ajudar a manter o povo seguro para que cuidassemos de cada uma dessas cidades. Em homenagem a deusa, durante as reconstruções dos muros, era comum ver o símbolo da deusa gravado em alguns tijolos dos muros.
Seguindo as aparições, vimos a presença de Kord, o Furioso. Em uma das batalhas que travamos, enfrentamos um grupo de criaturas que atacavam em um bando pisoteando os inimigos que ficavam no caminho deles. Um grupo de soldados decidiu agir como isca para que o restante do batalhão atacar pelos lados. Eles ficaram lado a lado, com seus escudos, atraíram a atenção do bando e correram na direção deles em formação. O choque foi grande e imediatamente o restante do batalhão atacou os inimigos, apesar do número de inimigos diminuir com a estratégia, os soldados precisavam aguentar a investida e evitar que eles fugissem. Mesmo com ossos quebrados os soldados se recusavam a tirar o pé do local e então, um série de raios atingiu cada um dos soldados daquele batalhão dando a eles uma força sobrenatural que garantiu a vitória naquela batalha.
Bahamut, o Nobre desceu sobre nós apenas depois da reconquista da capital do Leste. Agora, depois de tantas vidas empenhadas em afastar a ameaça da Umbra, a quantidade de pessoas voltou a crescer e dentro das cidades reconquistadas, líderes foram eleitos para garantir o bem de seu povo. Mesmo com tantas pessoas para tomarem conta e locais para proteger, essas pessoas nunca deixaram nada faltar para os outros e assim Bahamut soube que,mesmo com as adversidades, existiam as pessoas que realmente prezavam pelo bem dos outros. Assim, Bahamut abençoou cada líder de cada uma das cidades com sabedoria para que sempre pudessem discernir o certo do errado e sempre ajudar quem precisava.
Sehanine, a Lua, foi uma das deusas que mais demorou para se revelar, mas o culpado por isso fomos nós mesmos. Assim como Erathis, Sehanine sempre esteve conosco durante a noite, mas devido a Umbra nós nunca nos aventuramos de noite e sempre tememos os horrores que se ocultavam na escuridão. Foi apenas quando a Umbra tentou um ataque a cidade do Norte, que notamos a extensão de seu poder. Embora fosse noite, Sehanine estava no céu com seu olho voltado para nós, iluminando o campo de batalha com sua luz, lutamos como se fosse dia e tivemos nossa vitória. Similar a forma que Corellon se dirigiu ao povo na cidade primordial, Sehanine fez de forma similar se mostrando pouco antes da noite acabar e deixando sua mensagem acabar, juntamente com a noite.
A última deusa a se revelar, foi a misteriosa Rainha dos Corvos, a Morte. Apesar de corpos no campo de batalha sempre trazerem a presença de corvos, nunca entendemos o motivo, mas depois da reconquista do Norte, todos tiveram um sonho similar. As pessoas viram o sol se levantar e se escurecer, a lua levantar e se esfacelar, uma cidade se erguer e desabar em pedaços, um livro ser escrito e se tornar poeira ao vento, uma criança nascer e envelhecer e por fim, um bando de corvos apareceu cobrindo a visão das pessoas e todos acordaram com o nascer do sol. Depois desse sonho, ficou claro o porque ela não apareceu antes, pois ela sempre será a última e após a Morte, não resta mais nada.
Que nunca nos esqueçamos de que os deuses sempre estarão nos acompanhando em nossa jornada, prontos para nos ajudar quando pedirmos. Devemos a todos eles nosso respeito e eterna gratidão. E que nunca mais nos falte fé para acreditar nos deuses, pois eles tiveram fé em nós em primeiro lugar.
Tipo
Text, Religious

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