Sobre a Religião Una e os Arautos

Os deuses se manifestaram em sequência ao redor do mundo. Sempre surgindo após alguma necessidade dos humanos. Quando a humanidade iniciou sua luta para reconquistar os locais que haviam perdido, não conhecíamos todos os deuses. Sempre que um deus aparecia para nós, aumentávamos nossa lista de preces, assim foi criada a Religião Una. Não havia nenhum servo dedicado a nenhum deus, apenas servos dos deuses.

Até os dias de hoje as cidades possuam templos ecumênicos que foram erguidos na época em que a Religião Una era praticada. Hoje caso algum padre de algum deus em particular for realizar uma pregação, o altar é alterado para exibir símbolos sagrados específicos ao deus em questão.
Apesar dos deuses serem reverenciados desde a batalha do Último Cerco, apenas quando as pessoas começaram a cultuar os deuses de maneira individual, surgiram os clérigos e paladinos, capazes de canalizar seus poderes divinos.
Antes disso, em momentos de extrema necessidade, algumas pessoas momentaneamente canalizavam uma parte da essência dos deuses e executavam milagres, eles foram nomeados Arautos.
Nunca ficou claro qual era o critério usado pelos deuses para determinar quem seria um Arauto, mas nos momentos de necessidade era certo que alguém sempre ascendia à posição.
Sobre os Arautos, observou-se que eles apareciam em momentos de extrema necessidade, nenhuma pessoa que tenha se tornado um Arauto voltou a ser usado pelos deuses novamente como Arauto e após a transformação, eles sempre caiam exaustos e sem lembrança do que fizeram, apenas lembram de estar ligados a uma força grande que os preenchia e tirava deles toda preocupação e medo. Durante alguns dias, os Arautos portavam algum tipo de transformação física (alteração de cor de cabelo, aumento/diminuição na altura, entre outros) que se esvaia ao longo de alguns dias.
Existem registros da aparição de cinco Arautos desde o Último Cerco até o final da Era dos Purificadores.
Enquanto a Religião Una permaneceu sendo praticada, um grupo de estudiosos tementes aos deuses tentou decifrar o enigma e criar um servo perfeito para se tornar um Arauto. Embora alguns digam que o último Arauto tenha sido a pessoa que passou pelo processo, não há relatos que comprovem. O manuscrito que continha a fórmula desenvolvida pelos estudiosos também se perdeu com a extinção da Religião Una.
Com o passar do tempo, grupos de pessoas que passavam a maior parte do tempo próximas a floresta, começaram a rezar mais para Melora, do que para Moradin, uma vez que eles não utilizavam tanto do domínio daquele deus em particular nos seus afazeres diários. Assim, começaram a surgir caminhos na Religião Una, ocasionando o surgimento de religiões dedicadas a cada deus, com seus próprios rituais particulares, suas formas de compreender o mundo e como ajudar as pessoas seguindo as ensinamentos de cada deus.
Apesar de com o tempo, galhos terem sido criados na religião é de comum acordo que todos os deuses contribuíram de alguma maneira para levar a humanidade até onde chegaram hoje. Dessa forma, independente de qual deus a pessoa sirva, todos demonstram respeito pelos outros deuses e apesar de cada um contar os acontecimentos de sua própria maneira, o conhecimento a respeito da aparição dos deuses é relatado em todas as religiões.

Tipo

Manuscript, Religious