Monastérios

Embora sua verdadeira origem tenha se perdido nos últimos séculos, os monastérios e seus ensinamentos já existiam antes do ataque da Umbra.

Os monastérios sempre foram locais de meditação e autoconhecimento, sempre regidos pelos grão-mestres em sua busca incessável pelo aperfeiçoamento pessoal e estudo do ki, a energia existente em todos os seres vivos.

Após o ataque da Umbra

Com a retomada do continente das garras da Umbra, os monastérios voltaram a ser construídos e os monges que sobreviveram a devastação da Umbra lideraram os monastérios como grão-mestres. Infelizmente, os monges que sobreviveram não passavam de jovens que estavam no começo de seu treinamento, o que significou uma perda enorme de conhecimento e tradição que não pode ser evitada.

Os monges que iniciaram a reconstrução dos monastérios, eventualmente viraram também grão-mestres dos mesmos. Mas eles tinha plena ciência que não estavam a altura de seus antigos mentores. Isso levou ao surgimento de uma onda de monges que se esforçavam além do que era esperado para que pudessem honrar seus mestres.

Com a reconquista dos continente, monastérios de outrora foram visitados mas pouca coisa foi recuperada. Dessa forma, os monges se viram sem opção a não ser darem continuidade com algo novo. Formou-se uma rede de cooperação entre os monastérios trocando informações entre si que pudessem servir para guiar o aperfeiçoamento de seus companheiros.

Atualidade

Monastérios

Os monastérios foram erguidos em locais remotos, assim como seus antecessores fizeram, para garantir um local calmo para seus treinos. A maioria dos monastérios são pequenos e regidos por um grão-mestre. O grão-mestre é conhecedor de todas as artes físicas que são ensinadas em seu monastério. A troca de grão-mestre pode acontecer a qualquer momento que um aluno desafie o grão-mestre atual e vença o mesmo. Essa forma de sucessão é adotada em todos os monastérios e os monges acreditam que qualquer um que esteja apto a vencer o grão-mestre, tem a força e a determinação de aprimorar ainda mais os ensinamentos do monastérios. Em casos onde a sucessão por batalha não aconteça, o monge que mais tenha acompanhado o grão-mestre toma seu lugar. Entre os monastérios da atualidade, poucas vezes esse método aconteceu.

Tradições monásticas

Cada monastério desenvolveu seus rituais, suas artes e sua forma de pensar. Cada um estuda o ki a partir de alguma observação. Monges de diferentes monastérios entendem o ki de diferentes de formas, algumas vezes até mesmo opostas. Entretanto, nenhum deles declara a sua forma como verdade absoluta. Da mesma forma, como cada pessoa utiliza o ki pode variar. Sendo assim é comum que treinos físicos sejam feitos em conjunto pelos monges mas treinos envolvendo as habilidades do ki são segregadas entre pessoas que utilizam de forma similar.

Caminho das sombras

O caminho das sombras é uma das muitas formas de utilização do ki, porém é a única que destoa das outras maneiras. O caminho das sombras foi uma forma de responder a Umbra. Sombras existem no dia a dia e não devem ser vistas com medo, temendo um ataque. Dessa forma, começaram a estudar as sombras, sua relação com o mundo e como o ki interagia com elas, resultando então no caminho das sombras.

Apesar de não haver nenhum tipo de tabu contra o caminho, esse é o único caminho que não existe de forma unânime em todos os monastérios. Todas as tradições monásticas podem ser estudadas em aprimoradas em qualquer monastério, mas para aqueles que desejam se aprofundar no caminho das sombras apenas em alguns monastérios é possível encontrar outros seguidores do caminho.

Isso acontece, pois são poucos que revelam a coragem necessária para estudar um caminho que se aproxima tanto do inimigo que quase eliminou toda a vida uma vez. Por conta disso, como a procura é baixa é comum que os que seguem tal caminho sejam concentrados em monastérios que já possuem monges desse caminho e eles possam se aprimorar.

Um outro motivo que faz com que essa tradição não seja tão desenvolvida é o fato de que é comum que os monges do caminho das sombras simplesmente desapareçam, sem deixar nenhum tipo de rastro. Até agora, nenhum dos desaparecidos foi encontrado.

Monges historiadores

Todo monastério tem um grupo de monges responsável por registrar as tradições e ensinamentos de cada monastério. Eles adotaram essa medida, para na ocasião de ocorrer um ataque similar como o de séculos atrás, existirem cópias de todo o trabalho e evitar que haja uma nova perda grande de informações, cultura e tradição.

Os monges historiadores, passam a maior parte do tempo criando livros com sua história e modo de pensar, além de também criar cópias de livros com o objetivo de deixar exemplares em outros lugares ou trocar com outras pessoas e assim difundir conhecimento sobre o monastério e suas filosofias. Essa também é a forma de atrair novos monges.

Uma outra função desse seleto grupo, envolve realizar missões no continente em busca de registros sobre antigos monastérios que possa ajudar seu monastério a se aprimorar ainda mais.