Livro das Estrelas
O livro das estrelas traz uma coleção de relatos de servos da deusa das estrelas, compilados em um único livro.
Ao tocar o livro já é possível perceber que é um livro muito antigo. O couro da capa está bem ressecado e quebradiço em algumas partes. As páginas estão todas amareladas, com as bordas das páginas todas irregulares, gastas pela passagem do tempo. A tinta do livro em algumas partes quase desapareceu e na maior parte do mesmo está bem fraca, o ambiente onde ele foi guardado claramente fez a diferença em manter o livro conservado.
Ao manusear cuidadosamente o livro, encontra-se uma leitura difícil com uma gramática diferente dos tempos atuais. Nas passagens do livro que menciona lugares ou datas, nenhum deles lembra nenhum lugar ou data que existe atualmente, dessa forma concluindo que o livro foi escrito no período pré-Umbra.
O livro além de trazer os relatos dos autores sobre os eventos que participaram (ou criaram, em alguns casos) traz também pensamentos e teorias dos autores sobre temas envolvendo o cosmos e os deuses.
Os primeiros relatos são os que mantém a maior uniformidade de escrita, pois todos foram escritos por marinheiros. Durante essa primeira compilação de informação, descobre-se que o primeiro contato com a deusa foi feito por um marinheiro que havia naufragado em um mar aberto com sua tripulação e não tinham maneiras de se orientarem. Durante esse período de desespero, um dos marinheiros clamou aos céus por uma ajuda. Embora essa ajuda não tenha vindo de forma imediata, quando a noite chegou ele podia jurar que um conjunto de estrelas estava piscando mais forte que os demais e ouviu uma voz ao vento dizendo para seguir o caminho apontado por elas. Sem ter o que perder, o marinheiro liderou o restante de sua embarcação e conseguiram chegar em terra. Os registros seguintes mostram outros relatos de marinheiros que começaram a adotar alguns rituais (supersticiosos, segundo alguns autores) e o que antes era apenas uma manifestação leve como uma voz no vento mudou para alguns relatos de visões em sonhos de marinheiros, de estrelas que falavam com eles.
A segunda parte do livro apresenta uma mudança brusca na forma como é escrita e onde é possível acompanhar o avanço da deusa, fora do nicho marítimo. A forma como a escrita é estruturada e os termos usados são muito mais técnicos, isso porque essa segunda parte foi escrita principalmente por magos. De acordo com os relatos, os magos ouviram sobre as superstições bem como a “voz das estrelas” e foram até os portos investigar. Quando ouviram os relatos dos marinheiros sobre serem guiados pelas estrelas e por sonhos, eles imediatamente tomaram notas e extraíram o primeiro conhecimento que se tem relato de navegação usando estrelas e constelações. Os magos coletaram esse conhecimento e difundiram entre si e entre todos que tinham interesse em ouvir, sobre como se orientar usando as estrelas, descobrindo que também podiam ser usadas para se locomover em terra firme também.
Como estudiosos do mundo, é possível notar o tom cético dos escritores no que diz respeito a acreditar em figuras divinas. Apesar de reconhecerem a existência de deuses, eles estão sempre procurando formas de justificar o que os marinheiros viram e viveram com fenômenos naturais ou mágicos, mas sempre receosos (alguns até mesmo cautelosos) de admitirem influência divina em tais eventos. Uma das vertentes estudadas pelos magos, analisa o primeiro relato sobre a “voz das estrelas” e surge uma teoria sobre a vontade das pessoas ser capaz de “criar deuses”, entretanto tal vertente foi abandonada pela falta de evidências e casos similares.
Ainda nessa parte do livro, com os magos voltando sua atenção para as estrelas alguns deles conseguiram traçar paralelos entre as posições dos astros e acontecimentos do plano material, usando os recursos mágicos que tinham a seu dispor, muitos foram capazes de captar vislumbres de futuras possibilidades, surgindo assim a escola de adivinhação. Com o descobrimento de tal poder, o último mago a escrever nessa seção do livro achou importante coletar todas as informações existentes desde o primeiro registro sobre o evento que culminou no descobrimento dessa nova escola de magia, para que futuros estudiosos tivessem todas as informações concentradas em um único lugar, assim sendo criado o Livro das Estrelas. Esse livro deveria ser copiado por todos que fossem estudar mais sobre a escola de adivinhação para garantir que além da geração de outras cópias, os estudiosos também aprenderiam sobre a história de onde ela surgiu.
A terceira parte do livro é a mais extensa e também possui uma mudança na forma como é escrito. Os termos deixam de ser técnicos e são captados diferentes maneirismos de escrita, mas uma coisa que se torna contrastante com a parte anterior é a relação dos autores com a fé. Todo o ceticismo contido na parte anterior praticamente desaparece e é substituído por devoção fervorosa para com a deusa. O primeiro relato da terceira parte descreve como o livro foi descoberto em uma construção abandonada próximo ao mar. O autor, o capitão de um barco de mercadorias, fiel às tradições que aprendeu com seu pai, nunca teve medo de navegar pela noite pois sabia que sempre podia contar com a voz das estrelas para guiá-lo. O lugar onde ele aportou e encontrou o livro foi apontado pela voz das estrelas e ele não acreditava em coincidência e tomou como uma missão pessoal provar que a voz das estrelas, tão presente com os marinheiros, era na verdade a voz de uma deusa. Sua empreitada foi bem sucedida e os sonhos que tinha deixaram de ser uma voz vinda das estrelas para uma forma bela e imponente, de um ser com quatro asas, vestido branco como a lua e olhos brilhantes como estrelas. Depois que a forma da deusa foi revelada pela primeira vez, o autor foi abençoado e aprendeu a realizar milagres em nome de sua deusa. Ele abandonou sua profissão de mercador, saiu pelo continente pregando a palavra de sua deusa e aos poucos atraiu seguidores.
O restante do livro trata sobre a forma como a religião ao redor da deusa se estabeleceu e seus principais juramentos
Seja a estrela-guia.
Lidere por exemplo. Mostre o caminho a todos que te procuram.
Crie sua constelação.
Uma constelação brilha mais forte que uma estrela. Alie-se a pessoas que confie em prol de objetivos comuns.
Brilhe intensamente.
Uma estrela sem brilho está morta. Siga suas paixões com afinco e não deixe nada para-lo.
Lidere por exemplo. Mostre o caminho a todos que te procuram.
Crie sua constelação.
Uma constelação brilha mais forte que uma estrela. Alie-se a pessoas que confie em prol de objetivos comuns.
Brilhe intensamente.
Uma estrela sem brilho está morta. Siga suas paixões com afinco e não deixe nada para-lo.
Com o aumento do culto da deusa, foram criados alguns símbolos sendo o mais conhecido, um sinal feitos pelos servos da deusa, onde fecham os olhos, colocam os dedos indicador e médio em cima de cada pálpebra e depois direcionam ambos os dedos para outra pessoa. De acordo com eles, esse sinal significa “A deusa vê você”.
A parte final do livro toma um tom mais sério e um tanto sombrio, onde é relatado um ataque a um local dedicado a adoração da deusa, matando muitas pessoas em nome do demônio Glasya. Depois desse ataque, a deusa em um momento de fúria liberou uma centelha de seu poder em seus servos mais fiéis, acendendo seus olhos da mesma forma que os dela e a eles concedeu uma fúria para com Glasya que eles não conseguiam ignorar e lutavam contra eles até vencer, ou morrer tentando.
As últimas páginas do livro relatam os esforços feitos pelos servos da deusa de garantir o extermínio ao culto de Glasya e medidas de segurança que tomaram para que se algum dia voltassem a aparecer no plano, que tomassem medidas. Apesar de ser citado no livro, não é especificado o que foi feito. Nas folhas finais, o autor relata que tentou usaras magias de adivinhação juntamente com sua fé, para enxergar o que eles enfrentariam no futuro e dessa visão, resultou uma profecia escrita em infernal
A parte final do livro toma um tom mais sério e um tanto sombrio, onde é relatado um ataque a um local dedicado a adoração da deusa, matando muitas pessoas em nome do demônio Glasya. Depois desse ataque, a deusa em um momento de fúria liberou uma centelha de seu poder em seus servos mais fiéis, acendendo seus olhos da mesma forma que os dela e a eles concedeu uma fúria para com Glasya que eles não conseguiam ignorar e lutavam contra eles até vencer, ou morrer tentando.
As últimas páginas do livro relatam os esforços feitos pelos servos da deusa de garantir o extermínio ao culto de Glasya e medidas de segurança que tomaram para que se algum dia voltassem a aparecer no plano, que tomassem medidas. Apesar de ser citado no livro, não é especificado o que foi feito. Nas folhas finais, o autor relata que tentou usaras magias de adivinhação juntamente com sua fé, para enxergar o que eles enfrentariam no futuro e dessa visão, resultou uma profecia escrita em infernal
A escuridão avança no céu
Seu brilho esquecido está
A Estrela, em seu mausoléu
Se esqueceu para onde apontará
Prometida ao fogo ela nasceu
Foi capturada pela constelação
Escolhida sem saber se mereceu
E sem saber da grande revelação
Olhos brilhantes na noite
Acendem a esperança dos perdidos
Seus chifres, um açoite
Para seus inimigos um tormento maldito
O Escolhido traz a mudança
E ilumina o céu de forma intensa
Ele com sua luz alcança
A Estrela que no mausoléu descansa
Enquanto o Escolhido respirar
A Estrela existe
Se sua vida ele entregar
A Estrela se parte
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